COACHING E PNL

COACHING E PNL

Quando falamos de coaching, falamos de uma metodologia que propõe você entrar em ação, entendendo que a ação é o principal motor para gerar resultados, seja qual for o assunto. Mas há um ponto super importante a ser considerado: para que uma pessoa entre em ação ela precisa ter motivos.

Motivos para entrar em ação significa encontrar razões que justifiquem o investimento de tempo, energia, recursos seja qual eles forem. E os motivos de cada pessoa são estruturados a partir do sentido do que ela se propõe ser, fazer, viver. Os motivos podem ser valores, contribuições, estilo de vida, fatores de felicidade e realização, mas todos eles nascem de crenças que estão enraizadas no nosso mindset.

E a PNL (Programação Neurolinguística) entra nesta história por ser um dos referenciais teóricos e práticos do coaching que propõe que o que fazemos, realizamos em vida é diretamente determinado pelo que comunicamos a nós mesmos. Isto é, nossa capacidade de entrar em ação, fazer coisas, gerar resultados, mudanças e transformações é diretamente relacionada aos comandos que damos ao nosso sistema, especificamente ao nosso cérebro.

Anthony Robbins, um dos autores responsáveis pela propagação da PNL, em seu livro “Poder sem limites” (1986), afirma que nós temos a capacidade de mudar nosso estado mental, emocional, físico, assim como nossos resultados a partir do que imaginamos e dizemos a nós mesmos. Ou seja, que podemos reprogramar nosso sistema a partir de imagens internas e construção de crenças fortalecedoras, que potencializam nossa energia e recursos internos, gerando, assim, motivos para entrar em ação e tornar realidade aquilo que comunicamos ao nosso sistema.

Ele sinaliza que podemos mudar a qualidade dos nossos diálogos internos e visualizar antecipadamente cenários que desejamos viver como estratégia de impulsionar todo o nosso mental, emocional, fisiologia para ativar todos os recursos que estão a disposição para entrar em ação e gerar os resultados desejados, “só temos de aprender como mudar e usar nossa mente e nosso corpo de maneira mais eficiente” (Robbins, 1986 ed.24ª, p.27).

Um dos caminhos que ele sinaliza que podemos fazer esta reprogramação de sistema de crenças é através da modelagem, ou seja, a partir do aprendizado com historias de pessoas que alcançaram os resultados que desejamos alcançar, buscando entender o que elas queriam (objetivo), o que comunicavam a si mesmas (crenças fortalecedoras), quais medidas elas estruturaram para alcançar o que queriam ( o que fazer, iniciativas, plano de ação), quais resultados parciais elas geraram (se aproximando ou distanciado no objetivo), quais ajustes de rota fizeram (flexibilização) até alcançar o resultado almejado.

Sendo assim, o coaching utiliza-se desta estratégia para promover mudança de mentalidade no coachee, fazendo ele entrar em contato com suas crenças limitantes, entender o quanto elas estão limitando seu poder de ação, provocando-o a criar, fortalecer, ativar crenças fortalecedoras que potencializem seu poder de ação, fazendo ele agir rumo aos resultados que deseja tornar realidade.