Espiritualidade X Religião

Espiritualidade X Religião

Falar de espiritualidade é muito importante tanto num processo de coaching como de psicoterapia. Isto porque a espiritualidade é uma esfera de vida tão importante quanto outras na jornada de cada pessoa.

Muitos ainda acreditam que espiritualidade e religião são a mesma coisa, mas em verdade não são, ainda que se proponham falar e exercitar temas relacionados à transcendência e conexão como o divino ou algo maior do que o indivíduo.

Espiritualidade

Falar de espiritualidade é falar de uma busca incessante por aprimoramento constante enquanto ser no mundo, ponto de luz, energia, padrão vibratório, seja qual nome você queira dar, através do autoconhecimento e do exercício da vida em coletividade. Inclui o entendimento do nosso papel no mundo, junto às pessoas, pertencentes a um grande sistema, e como podemos contribuir para fazer da nossa existência individual e em coletivo um caminho de vasto aprendizado, melhoria contínua e contribuições para as próximas gerações.

Vivenciar a espiritualidade é uma jornada única para cada pessoa, mas que inclui experiências e temas (amor, compaixão, merecimento, ética, respeito, etc) que as religiões compartilham e promovem cada uma à sua maneira, mas não necessariamente é preciso estar inserido numa delas para exercitar sua espiritualidade.

Religião

Falar de religião é considerar um modo de viver a partir de padrões de conduta para um indivíduo e para uma coletividade que ele faz parte. As religiões, em geral, fornecem um caminho para vivenciar a espiritualidade, mas com regras, crenças e ritualística definidas por instituições, para nortear um grupo de pessoas e sua relação com o que ela entende ser divino, transcendente.

O fato é que cultivar a espiritualidade, através ou não de uma religião, é uma parte importante da vida. Permite o indivíduo nutrir-se de aprendizados existenciais e experienciais, valores, atitudes, comportamentos, buscando ser uma presença melhor no mundo. Amplia sua consciência sistêmica, enquanto ser parte de um universo, de quais papéis ele pode exercitar energética e ativamente para esta coletividade, gerar transformações e contribuições para o mundo ser um lugar melhor para se viver.

Quando este tema é debatido e incluído num processo de coaching e/ou psicoterapia, abre-se um importante espaço para entender como o sujeito estabelece sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Como ele estrutura seu pensamento, seus comportamentos, atitudes, sistema de crenças e valores, sendo uma oportunidade para reconhecer o quanto estes geram impactos positivos e/ou negativos na sua expressão, relações, auto-estima, poder de ação, posicionamento e enfrentamento dele no mundo e frente às diversas situações / conflitos.