ANÁLISE DE SWOT: o que é e para que serve

ANÁLISE DE SWOT: o que é e para que serve

Quando falamos de ferramentas de coaching, logo pensamos que se tratam de ferramentas que nos ajude a promover maiores e melhores resultados, já que o coaching é uma metodologia de AÇÃO X RESULTADOS, promoção de MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÃO.

Considerando estes pilares da metodologia, podemos citar como uma ferramenta poderosa de coaching a ANÁLISE DE SWOT, ou Matriz FOFA traduzida para o português. Em verdade é uma ferramenta existente desde a década de 1960, criada pelo Albert Humphrey. É uma ferramenta de análise de cenário, bastante assertiva se utilizada para tomada de consciência de estado atual e avaliação de oportunidades x tomada de decisão.

Ela é bastante simples, porém se bem utilizada, promove resultados bem assertivos. Ela permite a visualização de oportunidades, ameaças, quais recursos disponíveis no momento, quais fortalezas e fraquezas dos envolvidos no cenário, quais possíveis ações a serem tomadas bem como  quais as melhores soluções frente à situação que no momento você esteja vivenciando.

Ela pode ser utilizada em qualquer tipo de avaliação de cenário para promover tomada de decisão assertiva, seja em questões ligadas a vida, carreira, relacionamentos, negócios, projetos, estudos e aperfeiçoamento, qualidade de vida, entre outras.

Para colocar ela em prática, basta você listar os itens referentes a cada quadrante da matriz de modo que ao final você possa listar ações a partir da análise de custo benefício considerando todos os aspectos listados.

Benefícios

Como principais benefícios, a Análise de Swot ajuda você a:

• Tornar você e seu negócio mais competitivo;
• Ajustar erros, potencializar habilidades e competências, ser mais assertivo e eficaz;
• Identificar aspectos do ambiente favoráveis e desfavoráveis a você e ao seu negócio antes de tomar decisões;
• Identificar se você já colocou em prática todos os recursos que tem disponível no momento para resolver alguma situação-problema ou se há algo mais a ser feito;
• Reconhecer se você fez o seu melhor, o que está ou não ao seu alcance, e quando as situações não dependem só de você para terem um desfecho.

Experimente e pratique agora mesmo esta ferramenta pensando num incômodo que hoje você gostaria de resolver. Depois me conte como foi o seu aprendizado a partir desta potente ferramenta de coaching.

Aplicações do Coaching de Vida – Life Coaching

Aplicações do Coaching de Vida – Life Coaching

Quais aplicações do coaching com foco em vida pessoal? São inúmeras e hoje quero compartilhar com você alguns exemplos já trabalhados em consultório com clientes meus.

Essencialmente, o coaching de vida, ou life coaching, convida você a repensar sua vida como um todo e se apropriar do seu estado atual para identificar incômodos que deseja trabalhar rumo à vida que você quer viver com maior satisfação, felicidade e plenitude.

Sendo assim, quando falamos de coaching com foco na vida pessoal, normalmente trazemos à luz objetivos relacionados à mudança de estilo de vida, de mindset, de atitude, de comportamento. E aqui seguem alguns exemplos de aplicação do coaching de vida:

  1. Pessoas que buscam maior controle, organização sobre sua vida e rotina, consequentemente maior grau de independência, autonomia e produtividade;
  2. Pessoas que fazem o coaching para alinhar e conectar objetivos de diversas áreas de sua vida de forma sustentável (ex: objetivos de trabalho, estudo, financeiro, família, relacionamentos, saúde, lazer, espiritualidade, contribuição social);
  3. Pessoas que se sentem confusas e buscam o coaching para ter clareza de onde querem chegar ao final da sua jornada de vida e carreira, de forma alinhada e respeitando seus valores, propósito, talentos, interesses, escolhas;
  4. Pessoas que sentem que “não vão para frente” em algumas áreas de vida por conta da sua forma de pensar e buscam mudar sua mentalidade (mindset) para alcançar mais e melhores resultados em sua vida como um todo;
  5. Pessoas que estão cansadas de levar uma vida só “casa-trabalho-casa” e querem encontrar novos sentidos e incluir mais atividades nas suas vidas;
  6. Pessoas que estão insatisfeitas com seus hábitos de consumo e querem mudar sua relação com dinheiro e compras;
  7. Pessoas que estão insatisfeitas com algum aspecto do seu físico (ex: peso, visual) e querem promover esta mudança com ajuda profissional;
  8. Pessoas que têm dificuldades de colocar ideias, projetos e sonhos em prática e/ou dificuldade de permanecerem engajadas fazendo o que precisa ser feito para concretizar um objetivo.

Estes são 8 aplicações do coaching com foco na vida pessoal que já trabalhei com diferentes clientes em consultório. Se você se identificou com uma destas aplicações do coaching/necessidades/buscas acima listadas, entre em contato para agendar e fazer sua sessão. Será um imenso prazer ajudar você na sua jornada de transformação.

A Hierarquia das Necessidades de Maslow

A Hierarquia das Necessidades de Maslow

Abrham Maslow (1908 – 1970), psicólogo americano, estruturou a ideia de que nós humanos temos necessidades a serem supridas ao longo da nossa vida, e que elas vão se modificando e sofisticando à medida que vamos satisfazendo aquelas mais básicas até às mais complexas.

Este conceito de hierarquia das necessidades foi desde sua criação propagado e muito contribuiu no estudo da motivação e comportamento humano no que diz respeito ao grau de realização, satisfação, felicidade e plenitude do indivíduo. Sob a ótica de Maslow, nós humanos estamos na jornada de nossas vidas buscando suprir as seguintes necessidades:

Hierarquia das Necessidades

1 – Necessidades fisiológicas: relacionam-se com o nosso aspecto do ser biológico, sendo as mais importantes: sobrevivência (manter-se vivo), de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc. Quando olhadas no âmbito do trabalho, reconhecemos elas nas seguintes necessidades: necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho, alimentação, etc.

2 – Necessidades de segurança: estão vinculadas com a necessidade de nos sentirmos seguros e amparados: sem perigo, em ordem, com segurança, preservação da espécie. No trabalho, reconhecemos elas nas seguintes necessidades: de conservar o emprego, emprego estável, plano de saúde, seguro de vida, contrato formal por tempo indeterminado (CLT), concurso público, boa remuneração, infraestrutura/ambiente adequados e seguros,etc.

3 – Necessidades sociais: necessidades de relacionamento, de busca de interação e pertencimento: sentir-se parte de um grupo, de uma família, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto. No âmbito profissional, reconhecemos elas na nossa busca por:conquistar amizades, manter boas relações, relacionar-se bem com colegas e superiores, buscando atender suas expectativas etc.

4 – Necessidades de estima: a estima relacionada ao reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos (autovalidação) e o reconhecimento dos outros (validação do outro). Visualizamos estas necessidades na busca de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.No trabalho identificamos elas na busca de: reconhecimento pelos resultados, boas contribuições e pelas interações de qualidade, reconhecimento por todos do grupo, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

5 – Necessidades de auto-realização: são as necessidades de crescimento e desenvolvimento, de melhoria contínua. Isto se expressa na busca por realização, aproveitamento de todo o potencial, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Estão intrinsecamente relacionadas com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o autocontrole. No ambiente profissional, vemos pessoas buscando satisfazer estas necessidades ao buscarem novos desafios profissionais, exercer influência nas decisões relevantes, autonomia, independência, etc.

Ponderações sobre a teoria

Por terem sido estruturadas sob a ótica de necessidades mais básicas às mais subjetivas, este constructo foi estruturado em formato de pirâmide, como na imagem  abaixo:

Todavia, a partir de estudos do comportamento humano, em destaque para os dos estudiosos Wahba e Brigdwell, foi observado que nós humanos não necessariamente para ter necessidades de estima e autorrealização satisfeitas deveriam ter os níveis anteriores já resguardados.

O que cada vez mais tem sido observados em estudos sobre grau de felicidade e plenitude, especialmente na última década, é exatamente o relativizar destas conexões entre necessidades, ou seja, variando de cultura para cultura o que significa felicidades e quais aspectos materiais e subjetivos envolvidos na experiência de realização e plenitude de cada indivíduo e grupo. isto significa dizer que podemos encontrar indivíduos que tem os 3 ou 4 níveis da pirâmides satisfeitos, porém ainda vivenciando sentimento de insatisfação e infelicidade, assim como podemos encontrar outras pessoas super realizadas, satisfeitas e gratas, mas vivendo em condições mínimas ou mesmo precárias de necessidades fisiológicas, segurança atendidas.

De qualquer modo, entrar em contato com a pirâmide de Maslow nos propõe a reflexão: o quanto nos percebemos como felizes, realizados e satisfeitos? Como cultivamos estes sentimentos no nosso dia a dia? De onde alimentamos esta chama da motivação em nós? Quais necessidades percebemos serem mais chaves no nosso senso de realização e felicidade?

Fica aqui para você mais uma reflexão para ampliar seu processo de autoconhecimento, além de aprofundar conhecimento de técnicas e ferramentas de coaching.