Você já se perguntou o real motivo de …?

Você já se perguntou o real motivo de …?

Francamente, Você já se perguntou alguma vez qual o real motivo de não ter alcançado uma meta, um objetivo quando não o atingiu?

Por que eu trago esse assunto hoje? Pensei neste tema porque estamos em mais um janeiro, quando as pessoas, já passada as festas, e as que não entraram em férias especialmente, partem para refletir sobre as suas metas do ano novo que se inicia.

Eu, tenho atendido muitos clientes que trazem estas questões, e venho sendo solicitada para estruturar junto com eles os seus planos de metas anual; o famigerado plano de ação!

Começando os trabalhos

Pois bem, aproveitando este cenário, eu resolvi conversar também contigo e trazer este questionamento: quais metas você pensou para este ano de 2017? Já pensou nelas? Ou está pensando em aproveitar aquelas que você não conseguiu realizar no ano anterior? Vale a pena fazer o quê?

Aqui nesta nossa conversa TUDO VALE A PENA! Falando sério, vale a pena tanto pensar em metas novas como metas antigas que você deixou para trás seja por qual motivo foi: esquecimento, perda de motivação, imprevistos, ou de repente achou que não seria capaz de realizar naquele momento e agora se sente renovado para fazer neste novo ano.

Iniciando a investigação

Mas… considerando metas novas ou recauchutadas, uma coisa sinceramente você precisa identificar: como está o seu mindset? Está programado para ser um realizador? Você está mentalmente preparado para realizar o que se propõe? Fazer o que tem de ser feito, um dia de cada vez? Ou percebe que está mantendo aquele veeeelhooooo hábito de postergar as coisas, ou seja, programado para ser um procrastinador?

Pois é, este é o ponto realmente importante neste momento de planejamento e listagem de metas. Porque,  de verdade,  você pode ter um super plano de metas, com 30 ou mais listadas, datas das suas entregas definida, tudinho escrito. Mas se você não mudar sua programação mental, seu mindset, seus comportamentos e atitudes, sinceramente consigo apostar que daqui a 1 ano você terá essa conversa comigo e dirá “putz, Lilah, você tinha razão, deixei algumas (muitas) metas para trás”.

Acredite

Mas olhe, eu de verdade não quero ver você assim. Eu não quero ver você como neste fim de 2016, como vimos uma avalanche de pessoas rezando, seja em qual for a sua fé, pedindo “pelo amor de Deus, acaba ano! Preciso de um novinho em folha!”.

Eu realmente desejo de coração que, ao final de 2017, você tenha realizado sim suas metas, mesmo que sejam apenas 2 ou 3, mas que você tenha levado elas a sério, do início ao fim, e com continuidade. Desejo que aquelas que, por ventura você não tenha alcançado, você se permita ser como as grandes pessoas realizadoras: refletir quais foram os impeditivos para concretizá-las, ajustar sua rota e prazos, e continuar sua jornada.

PERMITA-SE GANHAR COM AS PERDAS

PERMITA-SE GANHAR COM AS PERDAS

Em muitos grupos que fazemos parte, seja de familiares, de amizades, trabalho entre outros, acompanhamos em 2016 muitas perdas em diferentes esferas. Mas a que mais chamou a atenção foi o número de excelentes profissionais com longos anos de casa em diversas empresas que foram desligados.

Isso causou um espanto geral, por se tratar de uma mudança clara de paradigma. Sim, porque até então existia uma crença tão forte de que “os bons sempre permanecerão”, que as pessoas simplesmente não consideravam a hipótese de profissionais competentes e bem posicionados nas organizações viessem um dia a sair, a não ser via aposentadoria.

Mudança de Paradigma

Não, em 2016, esta verdade caiu completamente por terra. Aliás, estas 2 verdades: a 1ª, de que os competentes nunca serão demitidos, e a 2ª de que os grandes talentos só saem do mercado de trabalho quando se aposentam.

Este fato nos permitiu entrar em contato com muitas crenças relacionados ao mercado de trabalho que carregávamos a décadas, se não século, dentro de nosso mindset, como esta de quem é demitido é porque de alguma forma “vacilou” ou “deu motivos para”.

Novo Cenário

Esta lógica definitivamente não cabe mais neste 2016. Quando eu ainda estava na faculdade de psicologia, cursando matérias relacionadas ao mercado de trabalho, nos idos de 1998 e 1999, muitos autores já falavam com convicção, como uma realidade, nas mudanças na relação com o trabalho, como é o caso do Domenico Di Mais e o Nobert Elias. Mas a mim e a meus colegas tudo aquilo parecia tão distante que simplesmente cumpríamos as avaliações considerando as respostas que tais autores apresentavam como tendência para o mercado de trabalho, não necessariamente acreditando ser elas de fato reais.

Enfim, quase 20 anos depois, eis que o que antes era uma tendência virou a mais pura realidade, entrando na casa e na família de cada um de nós, dos nossos amigos, colegas de trabalho, e deixando um rastro de medo, perda, dor, insegurança, instabilidade, entre outros adjetivos.

Oportunidades

Mas, será mesmo tão ruim assim? Será que esta mudança de paradigma não nos sinaliza uma mudança positiva na relação que temos com o trabalho? Quantas pessoas ou mesmo você passou a trabalhar em sistema home-office podendo conciliar trabalho com presença em casa e desfrute dos seus familiares? Quantos de nós identificou oportunidade de abrir um negócio próprio e apropriar-se de sua própria geração de renda e oportunidades? Quantos de nós estamos tendo a oportunidade de atuar em regime flexível de horário de trabalho, respeitando e equilibrando nossas necessidades pessoas e profissionais?

Eu acredito sim que estamos frente a um cenário de muitas oportunidades. De grandes chances de alinhar nossos valores pessoais e identificar nossas reais missões neste mundo, neste planeta e nesta existência. Mas elas só são vistas por aqueles que se permitem ganhar com as perdas que acontecem na sua caminhada. Ganhar inúmeros aprendizados de vida, carreira, nas relações com amigos, familiares, colegas e consigo mesmo, pois milhares de pessoas estão tendo a oportunidade de se reinventarem para permanecerem ativos no mercado de trabalho.

Eu fui uma destas pessoas que já venho me reinventando há pelo menos 6 anos e não me arrependo nenhum pouco! Muitas mudanças radicais me permitiram hoje estar exercendo minha missão e fazendo o que mais amo: ajudar pessoas a encontrar novos caminhos em suas vidas pessoais e profissionais.

Atitude

E você? O que tem feito para se reinventar neste final de 2016? O que tem feito pela sua realização pessoal e profissional? Qual novo sentido tem dado à sua vida e carreira? Qual seu posicionamento hoje no mercado? Está alinhado aos seus valores? Consegue ter clareza da sua missão por aqui?

Pense nisso! Você tem muito a ganhar com as perdas que chegaram para você neste 2016. Identifique-as, alinhe-se, organize-se e parta para ação. Você tem muito a desfrutar neste 2017 que está batendo com 365 novas oportunidades e à sua porta!