O que o Coaching tem ver com o Design Thinking?

O que o Coaching tem ver com o Design Thinking?

Desing Thinking é um termo muito utilizado e ouvido no momento. Mais o que ele tem a ver com o Coaching? Como eles se conectam?

Conceitualmente, o Design Thinking é uma forma de pensar e fazer coisas, uma estratégia voltada à ação, que propõe uma experiência visual do pensamento, direta, sintética, com 3 pilares fundamentais: EMPATIA, COLABORAÇÃO, EXPERIMENTAÇÃO.

Bauhaus é o principal nome, quando falamos de pioneiro nesta abordagem, e já tratava do assunto em 1919, ainda que a metodologia só tenha se estruturado por completo e levado maior notoriedade em nos fins do século XX e início de XXI.

A ideia chave proposta por ele e outros pensadores do assunto, como Herbert A. Simon, Robert McKim (1990) , Rolf Fast (1990) Richard Buchanan (1992), aponta o desing como um modo de pensar ilustrativo, visual, mudando o conceito inicial de projetar produtos e peças, para uma forma de gerar soluções de modo criativo, com potencial evidente para gerar impacto positivo nos negócios, economia, sociedade, estruturando uma nova forma de aprendizado .

O ponto de partida deste “jeito de fazer as coisas” proposto pelo Design Thinking, seja qual for a área de conhecimento, é levar em conta os 3 pilares acima, ou seja:

  • Empatia: Entender as necessidades reais. Colocar-se antes no lugar de quem vivenciará uma experiência proposta procurando entender o que elas sentem e vivem;
  • Colaboração: Promoção de espaços inspiradores e colaborativos que estimulem a participação e contribuição dos sob óticas diferentes de cada;
  • Experimentação: Experimente antes de implementar: trabalhe com projetos pilotos, protótipos, visualização, procurando dar forma a 1 ideia antes de partir para implementá-la.

Neste sentido, qualquer ferramenta que proponha os 3 pilares, Empatia, Colaboração e Experimentação, se tratam de ferramentas alinhadas ao pensamento Design Thinking.

E por que o Coaching tem a ver com o Design Thinking?

O Coaching tem tudo a ver com esta filosofia do Desgin Thinking exatamente por propor estes pilares. O Coach antes de mais nada precisa gerar um ambiente favorável a trocas de aprendizado para o coachee, precisa entender o que de fato este cliente quer e precisa trabalhar e propor ferramentas voltadas à ação de modo criativo, inspiradoras e que direcione este cliente aos objetivos que deseja alcançar, assim como vivenciar uma experiência positiva de conhecimento e autoconhecimento, sempre focada em soluções, saídas que façam sentido para ele.

Mais especificamente, o Coaching, assim como o Design Thinking propõe:

  • Um olhar que integra fora x dentro na promoção de soluções – Autoconhecimento e troca
  • Pragmatismo – experiência prática, com atividades, ferramentas, homeworks de modo a gerar tomada de consciência a partir do que é feito e proposto de saídas para os problemas
  • Liberdade para errar – espaço de experimentação, de tentativas e erros para buscar soluções que de fato façam sentido para o coachee quebrando crenças limitadoras do erro como algo negativo, mas sim como caminho para ser assertivo e realizar mais e melhor
  • Aceleração de insights e resultados – Uma vez que se trata de um espaço colaborativo entre coach e coachee, empático, procurando entender, dar suporte e focar nas necessidades deste cliente, e experimental, de modo buscar soluções práticas, enxergar e experimentar antes de implementar, tudo isso necessariamente leva o coachee a acelerar sua tomada de consciência, de decisões e consequentemente de resultados melhores e mais assertivos.

Sendo assim,  a metodologia do Coaching propõe sim um jeito de fazer as coisas buscando saídas criativas, saídas empáticas, soluções que façam sentido para o cliente, práticas, de modo que ele passe a realizar mais e melhor o que deseja para sua vida.

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