Por que é tão importante registrar e monitorar emoções e pensamentos?

Por que é tão importante registrar e monitorar emoções e pensamentos?

Você já parou em algum momento de sua vida, por livre e espontânea vontade, para registrar emoções e pensamentos que você tem no dia a dia, sem que haja intervenção de algum psicólogo ou de um coach? Se sua resposta for sim, meus parabéns! Se for não, não entre em desespero porque você não está sozinho.

Dos anos que eu atendo como psicóloga e coach de carreira, conto nos dedos da minha mão aqueles que espontaneamente fizeram isso sem sugestão de algum terapeuta ou coach, como estratégia de enfrentar situações difíceis, ultrapassar desafios de vida, carreira, saúde, relacionamento ou qualquer outro tema. Veja este relato:

“No meu processo usei bastante o recurso de escrever, tipo, um diário (um caderno velho mesmo) para registrar os sentimentos, os motivos que eu achava que eram potenciais causas dos sentimentos – especialmente os que me incomodavam. A partir daí desenvolvi a lógica sobre o que não queria para meu futuro e qual seria o caminho que eu teria que percorrer para não cair na mesma condição que não havia gostado 😊. Meio que iniciei o caminho para entrar no prumo por exclusão, já que estava perdida, achei melhor começar pela certeza do que eu não queria para mim.” (V.B)

Este é um relato de uma pessoa que nunca tinha feito psicoterapia, mas que teve este insight  de registrar situações difíceis que viveu buscando identificar seus pensamentos, emoções, e o que ficou de aprendizado positivo daquelas situações, partindo do que não queria repetir até chegar ao que de fato deseja para sua vida. É um relato de uma pessoa com perfil de mindset de crescimento, aberto, curioso e voltado para solucionar problemas e que mostra quão assertivo este monitoramento pode ser na sua caminhada.

Benefícios e Resultados

Pois bem, a Terapia Cognitivo Comportamental, bem como a PNL e a metodologia do Coaching, propõem o registro de situações, pensamentos e emoções a elas associadas como ferramenta de trabalho junto aos pacientes e coachees. Cada uma utiliza desta técnica com objetivos bem específicos, mas com benefícios e resultados muito assertivos na identificação de:

  • Estratégias de enfrentamento
  • Mindset – programação mental (Fixo X de Crescimento)
  • Crenças Limitantes X Crenças Fortalecedoras
  • Pensamentos e comportamentos disfuncionais x funcionais
  • Fobias, transtornos de ordem emocional, psíquica, de personalidade, etc.

Esta ferramenta permite com que o paciente ou o coachee desenvolvam uma atitude ativa frente ao seu processo de transformação, responsabilizando-se diretamente pelos resultados que deseja alcançar.

Além disso, aguça sua autopercepção, desenvolve sua psicoeducação e, mais do que isso, contribui diretamente para ele modificar seu mindset de um perfil fixo para um de crescimento, procurando soluções e saídas assertivas, funcionais e positivas frente a momentos críticos e desafios de vida e carreira. Ou seja, aperfeiçoando cada vez mais sua tomada de decisão integrada, considerando aspectos racionais e emocionais, bem como perdas e ganhos envolvidos nos seus diários processos decisórios.

ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO: como funciona

ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO: como funciona

Há momentos em que nos sentimos perdidos e isto é motivo de muito sofrimento. Não conseguimos pensar em saídas, soluções, alternativas para a problemática existencial que estamos vivenciando naquele momento. É aí que entra o aconselhamento psicológico como um dos serviços prestados por psicólogos para ajudar você.

Por definição, se refere a um processo “de criar condições para que a pessoa faça, ela própria, o julgamento das alternativas e formule suas opções” (Portugal, A. 2015). Por este viés, o aconselhamento psicológico proporciona um espaço de escuta ativa de uma questão específica que esteja provocando sofrimento no paciente e o psicólogo atua de forma a provocá-lo a identificar possíveis resoluções, temporárias ou definitivas para o problema por ele vivenciado, reconhecer perdas e ganhos, vantagens e desvantagens envolvidas nas soluções possíveis identificadas para que o paciente possa tomar uma decisão.

Neste sentido, o aconselhamento psicológico visa auxiliar o paciente no seu processo de escolha. O psicólogo não indica o caminho, não se coloca na posição de dar conselhos muito menos dizer como ele faria para solucionar a questão trabalhada. O psicólogo entra para fornecer ao paciente ferramentas para que ele mesmo avalie os pontos que envolve sua problemática e encontre caminhos mais assertivos para resolver e tomar sua decisão.

Carl Roger propôs uma abordagem centrada na pessoa, conhecida como psicologia humanista existencial, e na obra Counseling and Psychotherapy gerou contribuições que ampliou o entendimento do conceito de aconselhamento, aproximando-o da psicologia clínica. Neste sentido, ele propôs :

“Ser realmente o que se é, eis o padrão da vida que lhe parece ser o mais elevado, quando é livre para seguir a direção que quiser. Não se trata simplesmente de uma opção intelectual, mas parece ser a melhor descrição do comportamento hesitante, provisório e através do qual procede à exploração daquilo que quer ser” (Rogers, 1973, p. 155).

Sendo assim, a ideia do processo de aconselhamento psicológico e auxiliar o paciente em seu crescimento, sendo o psicólogo instrumento para promover espaço de escuta ativa, desenvolvimento e fornecer ferramentas para que o indivíduo busque autonomia, faça suas escolhas com independência, liberdade e possa seguir na sua caminhada rumo ao que se propõe ser.

Como etapas de um processo de aconselhamento, temos:

  1. Identificação do problema de forma específica;
  2. Ampliação de campo de visão sobre fatores relacionados ao problema;
  3. Avaliação e tomada de consciência pelo paciente dos seus recursos que podem ser desenvolvidos rumo à resolução do seu prolema;
  4. Reconhecimento por ele do que precisa ser feito para a resolução do problema;
  5. Avaliação de vantagens e desvantagens, bem como dos seus critérios de tomada de decisão;
  6. Alavancagem das condições e atitudes para colocar em prática a resolução mais assertiva por ele identificada;
  7. Tomada de decisão.

Para saber mais, acesso:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822014000100002

https://psicologado.com.br/atuacao/aconselhamento-psicologico/sobre-o-aconselhamento-psicologico

Qual a diferença entre Coaching e Psicoterapia?

Qual a diferença entre Coaching e Psicoterapia?

Esta é uma pergunta bem frequente entre pessoas que são curiosas sobre o que é Coaching ou estão em dúvidas se o melhor para ela é contratar um Coach ou fazer psicoterapia. E hoje eu quero ajudar a melhor esclarecer esta questão.

O que é o Coaching?

O Coaching é uma metodologia de desenvolvimento e capacitação de pessoas, lideranças e grupos. É voltada a potencializar e promover o poder de ação individual e de equipes, a partir da identificação do estado atual, incômodos, insatisfações, visualização do estado desejado, objetivo, e geração de uma rota, um plano de ação a ser trilhado rumo ao resultado a ser alcançado.

Tem um foco comportamental e voltado a resultado, mas sem um caráter clínico envolvido. A depender do enfoque dado, pode promover benefícios e estratégias de como melhor lidar com as emoções, saúde e equilíbrio geral.

No Coaching, o coach (o profissional) utiliza um arsenal de ferramentas e técnicas de diversas áreas como a psicologia, a administração, neurociências, gestão de pessoas, visando maior foco, planejamento, organização, poder de ação, otimização de resultados por parte do cliente (empresa ou pessoa = coachee) e melhoria contínua.

O tempo num processo de Coaching tem início, meio e fim, seja na estrutura das sessões, seja pelo fato de se percorrer um plano, uma rota, um número de sessões previamente estabelecido para o desenvolvimento do trabalho.

O que é Psicoterapia?

A Psicoterapia propõe um trabalho com o indivíduo ou com grupos focado no caráter clínico, buscando tratar desequilíbrios de ordem emocional e/ou comportamental que impactem no saúde integral do paciente. Durante a psicoterapia, é percorrido um caminho para identificar os por quês de tais desajustes psíquicos de modo a propor um tratamento visando recuperação da saúde mental, equilíbrio, alinhamento de emoções, bem estar integral.

Na Psicoterapia, a depender da linha de referencial teórico-clínico, o terapeuta irá se utilizar de técnicas com enfoque no discurso, comportamento e/ou  manifestações de sintomas no corpo (psicossomática), com objetivo de remissão de sintomas, cura integral e progressiva, promoção de equilíbrio e bem estar físico e mental.

A relação com o tempo, na Psicoterapia, é elástica e psicológica, ou seja, o paciente interage com seu passado, presente e futuro sem uma estrutura temporal cronológica previamente definida, mas sim a partir da sua queixa e discurso. Um outro aspecto é que a duração de um trabalho de psicoterapia não estipula um número prévio de sessões a serem realizadas, pois relaciona-se com o tempo de enfrentamento, aprendizado e reestabelecimento do equilíbrio por parte do paciente.

Espero que estas respostas propostas acima possam ajudar você a melhor direcionar sua busca seja por um Coach ou seja por um Terapeuta. Desejo que você alcance os melhores resultados e o seu equilíbrio seja qual for a sua decisão. E conte comigo para direcionar as melhores estratégicas na sua jornada de autoconhecimento e alcance de melhores resultados.

PADRÃO DE VIDA X REALIDADE FINANCEIRA

PADRÃO DE VIDA X REALIDADE FINANCEIRA

Você sabe o que é padrão de vida? Sabe como anda o seu? Ele está de acordo com a sua realidade financeira? Vamos refletir um pouco a respeito destes 2 conceitos, como eles impactam na sua saúde mental e como você pode encontrar o equilíbrio.

PADRÃO DE VIDA

Padrão de vida, enquanto indicador econômico, diz respeito à quantidade de serviços e produtos disponíveis per capita numa população. Mas quando falamos do padrão de vida de uma pessoa, consideramos, em verdade, que se trata do conjunto que envolve todos os gastos e custos que ela tem relacionados às suas necessidades (objetivas e subjetivas).

Estipular e ter clareza a respeito do seu padrão de vida é importante para você saber quais são suas prioridades e gerenciar suas finanças de acordo com as necessidades. Sendo assim, entendemos que uma pessoa que tem saúde financeira, equilíbrio nas finanças, é alguém que consome produtos e serviços de acordo com o que de fato necessita, com suas prioridades, dentro da sua realidade financeira, incluindo, como parte desta gestão, uma reserva de emergência e investimentos.

De modo mais genérico, temos como referência os seguintes tipos de padrão de vida:

  • Padrão de vida baixo:é o padrão mínimo para viver de forma digna. Envolve somente atender as necessidades básicas como moradia de baixo custo, vestuário básico, saneamento, energia, internet de baixo custo ou wi-fi gratuito, acesso à educação, transporte e saúde públicas, eletrodomésticos básicos e somente os necessários, alimentação e opções de lazer (gratuitas ou de baixo custo);
  • Padrão de vida médio:é entendido como o padrão mediano. Além de atender as necessidades do padrão mínimo, já inclui outros itens de maior valor como carro popular, casa/ap próprio ou de aluguel confortável, internet e TV a cabo, acesso a escolas, cursos e universidades, plano de saúde, roupas e eletrodomésticos de qualidade, condições de pagar por serviços não prioritários, viajar periodicamente (e se possível ter reserva financeira e investimentos);
  • Padrão de vida alto:é entendido como padrão mais luxuoso e dispendioso, que inclui acesso a todos os bens e serviços da classe média em uma categoria superior, como carros e casas de alto padrão, roupas de grife, serviços exclusivos, viagens internacionais frequentes e os gastos compatíveis com uma renda bem acima da média da população

Mas e como é possível ter clareza do seu padrão de vida? Existem diversas ferramentas, apps, plataformas e consultores financeiros que podem ajudar você com isto de forma peresonalizada e detalhada. Mas de cara e de forma rápida, você precisa listar e ter clareza dos seguintes pontos:

  • Custos fixos: aqueles valores que você paga de forma recorrente sejam falores pré-fixados ou que sofram pequenas flutuações (ex: aluguel, luz, gás, condomínio, iptu, internet, telefone, etc);
  • Custos variáveis: aqueles valores que você paga de forma variável, seja porque não consome com regularidade, seja porque pode envolver variações maiores de valores (ex: transporte, alimentação, lazer, vestuário, parcelamentos, etc);
  • Custos anuais: aqui entram os impostos (ex: IRPF, IPVA, IRPJ, etc)
  • Reserva financeira: todo valor que você guarde com foco em prevenção de riscos e emergências, planos futuros, independência e tranquilidade financeira.

REALIDADE FINANCEIRA

Realidade financeira diz respeito exatamente ao que você recebe, mês a mês, de redimento, de dinheiro disponível para você, isto é, valor total do que você tem a disposição para cobrir suas necessidades.

Entende-se que uma pessoa tem equilíbrio nas finanças quando seu padrão de vida é compatível com sua realidade financeira, ou seja, o que ela recebe de salário / rendimentos é suficiente para ela cobrir todas as suas necessidades, pagar todas as suas contas fixas e variáveis e, de preferência, guardar um pouco todos os meses na sua reserva financeira.

Se alguém gasta mais do que recebe, a conta não fecha, e aí é que mora o perigo. Quando você tem um padrão de vida acima da sua realidade financeira significa que o que você ganha não custeia todas as suas necessidades (ou o que você imagina ser necessidade), sobram contas em aberto e o risco de endividamento se transformar numa bola de neve é grande.

IMPACTOS

Muitas pessoas que vivem com dívidas, contas em aberto, inadimplentes, por viverem num padrão acima da realidade de suas remunerações costumam vivenciar grandes preocupações, alto grau de ansiedade, tensão, angústia, que impacta diretamente na sua saúde integral. Muitas relatam sofrer de insônia, dores musculares, perda de ânimo, desesperança, depressão, crises de ansiedade entre outros quadros de enfermidades físicas e emocionais. Sendo assim, de cara é possível notar como o desequilíbrio financeiro impacta negativamente na sua saúde, qualidade de vida e bem-estar.

Outro ponto importante é que, quando se tem dívidas, parcelamentos a perder de vista ou que comprometam muitos meses ou anos da sua vida, você pode começar a se sentir refém, trabalhar unicamente para pagar contas e boletos, comprometendo sua liberdade de escolhas e de promover mudanças em momentos que você não esteja mais feliz com sua carreira ou que o trabalho que você faz perde o sentido. E pior se torna a situação quando se perde o trabalho, em situações de crise, como esta que vivenciamos ao longo da pandemia.

Por outro lado, se você se propõe estipular um padrão de vida de acordo com a sua remuneração, isto certamente impactará positivamente em maior tranquilidade no seu dia a dia. O fato de você saber que está com suas contas pagas e/ou programadas, de guardar uma reserva mensal, independente do valor, impacta na sensação de segurança, estabilidade, bem-estar, satisfação, conforto e poder de ação para realizar o que você necessita e deseja, no curto, médio, longo prazo. Como consequência, você simplesmente reduz ou deixa de ter estas preocupações. Ou, se em algum momento imprevistos acontecem, você consegue dar solução, superar, pelo fato de anteriormente ter se organizado, planejado e se proposto a viver de forma congruente com sua realidade financeira. Impacta positivamente na sua saúde, promoção de bem-estar, qualidade de vida, liberdade, autonomia, independência, empoderamento e senso de realização.

Esta reflexão que trago hoje tem o objetivo de provocar você a perceber como tem cuidadado da sua saúde financeira. E que este cuidado é uma ESTRATÉGIA DE AUTOCUIDADO. Se você cuida das suas finanças, faz uma reserva, paga suas contas em dia, vive de acordo com sua realidade, você dificilmente terá um sofrimento intensificado a partir destas questões.

Mas se você ignora ou nega este aspecto, não se planeja, não faz qualquer reserva, não tem ideia de como andam seus custos fixos e variáveis, e gasta como se não houvesse amanhã, certamente em algum momento esta “bomba-relógio” irá explodir, com impactos terríveis na sua saúde mental e levar você a experienciar consequências bastante desagradáveis.

EM BUSCA DO EQUILÍBRIO

Você deve ter notado até aqui que, em nenhum momento, falei de números ou fórmulas ou scripts ideias. Isto foi proposital. A ideia é que você perceba que vai muito além de números e planilhas. Provoco você a perceber que promover sua saúde financeira envolve escolhas, estratégias de enfrentamento saudáveis, pensar em vantagens x desvantagens, autorresponsabilidade, organização, planejamento e disciplina.

Você pode começar a cuidar da sua saúde financeira a qualquer momento. Proponho que você comece hoje mesmo fazendo esta reflexão. Comece pequeno, sem pressa, primeiro entrando em contato com seu estado atual, com o como anda o seu padrão de vida, suas escolhas de consumo e gastos e confrontando com sua realidade financeira. O primeiro passo é perceber o COMO você está vivendo e direcionando seus rendimentos no dia a dia.

A partir desta tomada de consciência, procure listar qual ou quais gastos hoje são desnecessários, os chamados “ralos”. Aqueles gastos que você consegue cortar e que não necessariamente impactará em viver em absoluta restrição ou sofritmento. Experimente e veja você mesmo que é possível.

Avalie o que hoje você tem de realidade financeira, qual seu rendimento individual e/ou da sua família e como andam os gastos em relação a esta realidade. Especialistas recomendam que você tenha um padrão de vida até 70% dos seus ganhos, mas se conseguir ser ainda menor, mais você conseguirá guardar e assegurar maior segurança e liberdade de escolhas.

A grande solução está na educação financeira, que infelizmente até hoje não aprendemos na escola. Mas a boa notícia é que os canais de informação se multiplicaram infinitamente pelo universo online, além de que você pode buscar ajuda profissional de consultores financeiros especializados.

Não tenha receio de buscar ajuda. É um gesto de coragem e de autocuidado que você estará fazendo para você mesmo e pela sua família. Comece hoje mesmo e evite problemas maiores futuros.

Para saber mais sobre o assunto, deixo estes links aqui para você:

https://www.instagram.com/danielfunabashi.ihub/

https://noticias.r7.com/economia/economize/veja-5-sinais-de-que-voce-mantem-um-padrao-de-vida-acima-da-renda-04082020

https://www.onze.com.br/blog/padrao-de-vida/

https://empreenderdinheiro.com.br/blog/padrao-de-vida/

https://www.foregon.com/blog/padrao-de-vida-como-se-readequar-a-sua-realidade-financeira/

TERAPIA SISTÊMICA: o que é?

TERAPIA SISTÊMICA: o que é?

A terapia sistêmica é uma abordagem que integra os campos da biologia e da psicologia com enfoque terapêutico. Ela apresenta raízes na terapia de família, mas pode ser também trabalhada individual, casal, relacionamentos e coletivos.

Esta abordagem tem como ponto de partida o conceito de sistema, proposto pelo biólogo e filósofo austríaco Ludwing Von Bertalanffy em sua Teoria Geral dos Sistemas, onde propôs que um sistema é um “complexo de elementos em interação” (BERTALANFFY, 1968). Isto significa que um sistema é composto de partes interdependentes, que se relacionam e integram este todo de forma dinâmica.

Imagem ilustrativa do conceito de sistema

Em consonância com este conceito, Bronfenbrenner (1979, 2002, 2004) contribuiu com o referencial teórico sistêmico e bioecológico de desenvolvimento humano, entendendo ser o indivíduo um ser integral, composto de diversas partes que se integram num todo, o ser, único, mas também parte de várias esferas de um sistema maior integrado.

Outras teorias que fazem parte desta abordagem envolve as contribuições da cibernética, teorias psicodramáticas, escola e Milão (Mara Selvini Palazzoli, Luigi Boscolo, Gianfranco Cecchin e Giuliana Prata), estrutural, escola de Palo Alto (Watzlawick, Weakland & Fisch, 1974; Fisch, Weakland & Segal, 1982). Aqui no Brasil, teve início na década de 1980, em Curitiba, a partir do trabalho da psicóloga Solange Maria Rosset.

Neste sentido, a pessoa é compreendida enquanto um sistema que, quando suas partes (dimensões de vida, emoções, comportamentos, pensamentos, crenças) estão “funcionando” bem, de forma integrada, consonantes, em equilíbrio, expressam saúde, vive com sentido, sendo este indivíduo capaz de viver com autonomia, independência, assumindo responsabilidade pelas suas escolhas. Por outro lado, se suas partes não se encontram integradas, em equilíbrio, a expressão deste sistema evidenciará sofrimento, adoecimento físico, psicoemocional, impactando negativamente e desiquilibrando suas relações (consigo mesmo, com outras pessoas, família, carreira, etc).

Dimensões do Ser

O sujeito também é compreendido como um subsistema, por exemplo, parte do sistema familiar, sendo que a forma que ele pensa, sente, age, se comporta impacta nos outros participantes deste sistema, seja de forma positiva, saudável, buscando apoio, parceria, reciprocidade nas relações com estes, ou o contrário, de forma negativa, gerando conflitos, desentendimentos, problemas na comunicação e relacionamentos, ou mesmo sendo expressão do adoecimento e sofrimento deste todo em desequilíbrio.

O foco da terapia sistêmica é gerar mudança, autonomia, independência, auxiliar o sujeito a construir e buscar estratégias saudáveis de enfrentamento, promoção de saúde, equilíbrio, viver com sentido, provocando-o a todo momento tornar-se consciente de sua autorresponsabilidade, pela sua vida, escolhas, promoção de bem estar e equilíbrio, ou o contrário, sofrimento, desequilíbrio e adoecimento.

Para o indivíduo buscar a mudança, o ponto de partida do trabalho terapêutico sistêmico é que ele compreenda seu funcionamento sistêmico, padrões mentais, comportamentais e emocionais automatizados, que estejam gerando desequilíbrio, sofrimento, adoecimento. A pessoa é convidada constantemente a refletir como ela está atuando contribuindo para seu sofrimento, de modo que ela possa encontrar estratégias alternativas para estabelecer um novo equilíbrio do seu sistema, consciente que cada ação (ou não ação) implica em consequências, sendo ela responsável pelas suas escolhas, tomadas de decisão, resolução de problemas, acionando seus recursos internos e externos para tanto.

A proposta é que ela coloque em prática ações que promovam saúde, bem estar, reestabelecimento de equilíbrio do seu sistema, com sentido, de forma autônoma e independente, sendo ela capaz de levar consigo as ferramentas e aprendizados do seu processo terapêutico para a vida.

Para saber mais a respeito da Terapia Sistêmica, confira os links abaixo:

https://www.vittude.com/blog/terapia-relacional-sistemica/

https://amenteemaravilhosa.com.br/terapias-sistemicas/

A Teoria dos Setênios

A Teoria dos Setênios

A Teoria dos Setênios, proposta por Rudolf Steiner, trás para nossa consciência o entendimento da divisão de nosso processo de aprendizado em blocos de 7 anos. E por trás de cada bloco de 7 anos está um processo com um momento específico de maturação e desenvolvimento humano, conforme as imagens abaixo explicam:

Resumidamente, os setênios se estruturam com os seguintes focos:

  • 1° Setênio (0 a 7 anos): primeiros aprendizados psicomotores (engatinhar, andar, comer, beber, brincar) e cognitivos (falar, pensar, imaginar, interagir)
  • 2° Setênio (7 a 14 anos): passagem de criança para adolescência, saindo do mundo estritamente familiar para o mundo social, passando ela a construir suas próprias redes independentes da família, na escola e atividades extracurriculares, ampliando suas conexões e vínculos. Tempo das primeiras intensidades afetivo-emocionais, decepções, quebras de paradigmas, como o de perceber seus pais como humanos e não mais como heróis, entre outros.
  • 3° Setênio: (14 a 21 anos): tempo de formação da identidade, a partir dos grupos que faz parte, sendo completamente esperado o eleger de tribos para fazer parte, forma de se vestir, preferências em geral, seja estéticas, alimentares, atividades físicas individuais ou em grupo, áreas de conhecimento. Ao avançar para os 21 anos, fica mais visível o período em que se inicia de forma mais evidente o processo de individuação, fazendo ele ou ela questão de diferenciar-se e demarcar suas preferências, ainda que parte de alguma tribo.
  • 4° Setênio (21 a 28 anos): período que muitos “ganham o mundo”, seja viajando, mudando-se para estudar noutros lugares, aprendem a dirigir, viver novas experiências que extrapolam a família, a escola. Início da jornada profissional e ampliação da sua percepção de vida, mundo, enxergando múltiplas possibilidades que a vida pode lhes oferecer. Sentimento de busca a todo custo por liberdade, independência, e realizações. Tempo também de crises e grandes desafios.
  • 5° Setênio (28 a 35 anos): após ter vivenciado uma primeira etapa de jornada profissional , há questionamentos de rota, se está ou não no rumo certo, se perdeu tempo, se escolheu certo ou errado, se prefere emprego fixo, empreender ou outras formas de trabalho, desde que com sentido para si, de preferência fazendo coisas que gostam. Época de estabelecimento de vínculos mais consistentes de vida (casamento, família) e carreira e de revisar o que valeu a pena até aqui.
  • 6° Setênio (35 a 42 anos): época de encontrar um propósito maior de estar no mundo, do que está por trás do que faz, das relações que estabelece, de reconhecer seu papel no mundo. Muitos vivenciam angústia, vazio ou falta de sentido para a vida nesta etapa, por não ter clareza deste propósito e de novos passos a serem dados na jornada. Muitos que duvidam das suas potencialidades, mostram-se inseguros em seguir adiante, seja no caminho que já se encontram ou mudando de rota. Época de balanço, rever sua história de vida até aqui, se mudam ou ressignificam suas profissões para algo que de fato valha a pena seguir fazendo.
  • 7° Setênio (42 a 49 anos): busca de respostas para o sentido da vida. Já vivenciou desafios de vida, saúde, carreira, relacionamentos que fazem se questionar e ter certeza se está cumprindo sua missão. Época de abraçar mais uma oportunidade de recomeçar ou dar novo rumo à caminhada.
  • 8° Setênio (49 a 56 anos): aprender a lidar com o declínio da vitalidade física, mudanças hormonais grandes, saída dos filhos de casa (síndrome do ninho vazio). Momento de também desfrutar do que colheu da vida e carreira até aqui e concentrar energias para vivenciar atividades prazerosas e promoção de qualidade de vida e bem estar.
  • 9° Setênio (56 a 63 anos em diante): vivenciar a gratidão de tudo o que viveu na sua jornada, contar histórias do que viveu, relembrar memórias. Mas também pode ser momento de amargura, se tiver entendimento que não teve uma jornada de grandes realizações, podendo causar quadros depressivos e outros de frustração.

Em paralelo a estes ciclos de 7 anos, dão-se também os Ciclos de Carreira conforme imagem abaixo:

O que todos estes ciclos no fazem pensar é que a vida é repleta de momentos para revisar nossas realizações, nossas escolhas, para tomar novas decisões de seguir por onde estamos caminhando ou de redirecionar o caminho para uma nova rota.

Fazer mudanças ao longo da jornada não deve ser encarado como fracasso, ainda que nossa sociedade insista em acreditar nisso. São efetivamente momentos de avaliação de resultados alcançados,  que devem mesmo acontecer para colher os aprendizados positivos e os que precisam ser deixados para trás de modo a realizar novas ações, implementar novos comportamentos, novos hábitos e novas escolhas. Recomeçar não ´deve ser visto como “perda de tempo”, mas sim como oportunidade de fazer melhor e seguir com mais felicidade, mais satisfação.

Agora é sua vez de responder as perguntas abaixo:

  1. E você? Onde se identificou neste momento de vida e carreira?
  2. Qual setênio você se encontra?
  3. Qual ou quais questões de vida e carreira você vivencia neste momento?
  4. É hora de seguir ou de ajustar sua rota?
  5. Qual(s) ajuste(s) de rota você gostaria de fazer?
  6. A partir de quando você colocará este ajuste em prática?
  7. O que precisará acontecer para ter certeza que conseguiu colocar ele em prática?
  8. O que acontecerá se você não colocar este ajuste de rota em prática?
O Coach vai assegurar minha Recolocação Profissional?

O Coach vai assegurar minha Recolocação Profissional?

Esta pergunta é bem oportuna porque muitas pessoas de fato procuram o coaching como estratégia, método, para alcançar novas posições no mercado, seja onde elas já estão, nas empresas e negócios, sejam olhando lá fora, no mercado de trabalho.

Outplacement – Recolocação Profissional

O fato é que o coach não é o profissional propriamente que trabalha com recolocação profissional. O Outplacement, ou trabalho de recolocação profissional, é feito por profissionais e consultorias especializadas em Recrutamento e Seleção. E existem 2 situações bem típicas em que o trabalho de outplacement pode ser solicitado: uma empresa que deseja recolocar seus profissionais em novas oportunidades no mercado, quando ela precisa superar processos de transição, fusão, processos sucessórios ou mesmo redução de contratos; ou quando profissionais procuram consultores especializados para buscar novas e melhores oportunidades no mercado, quando ainda se encontram trabalhando e desejam uma transição mais estratégica.

Headhunters

Ainda dentro deste universo de seleção e recolocação, existem os Headhunters, ou “caçadores de talentos”, que são profissionais que estão entre a empresa e os profissionais. Ele atua como mediador entre empresa e candidatos, buscando alinhar interesses das 2 partes. Ou seja, conciliar perfis de vagas do contratante com o perfil técnico e comportamental dos candidatos que ele identifica como talentos diferenciados no mercado.

O Coach

E onde fica o Coach? Ele é um profissional que atua na preparação, no desenvolvimento e autoconhecimento dos candidatos. Ou seja, trabalha apoiando eles a se tornarem aplicáveis a novas posições, seja onde estão ou no mercado. Isto é, o coach é o profissional que atua diretamente promovendo a conexão do candidato com seus pontos fortes, pontos de melhoria, reconhecimento de experiências de sucesso e de grandes aprendizados em sua jornada. Dá suporte para que ele direcione melhor sua busca de oportunidades alinhadas ao seu perfil técnico, comportamental bem como valores, propósito e missão. Faz simulações de entrevistas para que você pratique tudo isso e possa performar melhor nas entrevistas em empresas. Enfim, ele ajuda você ativar o seu melhor e estruturar estratégias para alcançar oportunidades e objetivos que você quer para sua vida e carreira.

VALORES: aquilo que você não abre mão e direciona sua caminhada

VALORES: aquilo que você não abre mão e direciona sua caminhada

Você já parou para reparar que existem alguns critérios de vida que aprendemos no início da nossa jornada, quando crianças e que levamos conosco para todas as nossas escolhas e decisões ao longo da vida e carreira?

Pois é, este critérios que levamos conosco, que não abrimos mais de forma alguma em momentos críticos e muitas vezes nos leva a abandonar trabalhos, projetos, relacionamento, exatamente por conta deles são os VALORES.

É de suma importância que você tenha consciência dos valores que norteiam a sua caminhada. E te afirmo categoricamente que ter clareza deles provoca uma série de benefícios:

  • Alinhar assertivamente suas escolhas de vida, carreira, saúde, bem estar e prosperidade
  • Estipular objetivos alinhados aos seus princípios , e não ao que os outros esperam de você
  • Reduzir o fato sofrimento frente às escolhas e momentos de tomada de decisão
  • Promove o autoconhecimento e alinhamento de ações x princípios
  • Direcionar sua visão de vida e carreira , bem como escolhas profissionais e pessoais

Estes são 5 dos muitos benefícios que o reconhecimento e clareza de seus valores trazem de impacto positivo na sua jornada.

E hoje convido você a experimentar esta ferramenta seguindo o seguinte passo a passo:

PRATICANDO A FERRAMENTA VALORES

1° Passo: marque aleatoriamente todos os valores abaixo que você reconhece como seus. Se não tiver aqui todos, pode escrever aqueles que lhe representam.

2° Passo: após marcar todos os que você se identifica, escolha 5 que você verdadeiramente não abre mão por nada nesta vida.

3° Passo: elenque estes 5 valores por ordem de prioridade (do + para o – importante) e escreva ao lado deles por que ele é um valor de vida seu, por que você não abre mão dele e qual evidência na sua trajetória revela que você de fato não abre mão dele.

É isso aí! Espero que possa ter entrado rapidamente em contato com seus valores e que eles possam ajudar você tomar novas decisões de modo mais assertivo, alinhado e com critérios.

Quer aprofundar seu conhecimento sobre seus valores, visão missão? Agende agora mesmo sua sessão e aprofunde-se no seu autoconhecimento fazendo o MAMTRA – programa de coaching de realização pessoal e profissional.

Como validar minha Escolha Profissional?

Como validar minha Escolha Profissional?

A Escolha Profissional ela envolve muitos aspectos e fatores de decisão. É muito importante fazer um trabalho de Coaching de Carreira ou Vocacional com profissionais preparados para poder fazer você se conectar com sua essência, valores, talentos, propósito de jornada, bem como cruzar estes dados com pesquisas referentes a áreas, profissões, posições no mercado, empresas, entre outros aspectos.

Mas algumas perguntas são chaves para validar sua escolha profissional e você fazer hoje mesmo no sentido de reconhecer se está no caminho que deseja ou mesmo se precisa de algum ajuste de rota. São elas:

  1. Você já fez algum curso até aqui que sinta que se identificou? Qual? Quais temáticas dele te chamou atenção?
  2. Quais atividades, tarefas, trabalhos você sente que tem atração, interesse ou mesmo se conecta de verdade? Por quais motivos?
  3. Você conhece efetivamente seu perfil? Seus talentos, competências e habilidades desenvolvidas até aqui? Quais são eles?
  4. Com quais áreas de conhecimento seus talentos, competências, habilidades, valores se conectam? E com quais não têm a menor conexão?
  5. Você já conversou com pessoas destas outras áreas / profissões / cargos / negócios que te despertaram interesse? Já procurou vê-las atuando e o que move elas a estarem fazendo o que fazem? Consegue se conectar com o que elas fazem ao vê-las em ação?
  6. Você sente que de fato conheceu todas as possibilidades de atuação da sua atual profissão e área original de formação? Está seguro de que nenhuma delas te atende ou acredita que precisa aprofundar mais antes de descarta-la?

Estas são algumas perguntas que muito podem esclarecer se hoje você se sente realizado, no caminho certo, identificado com o que faz profissionalmente ou se precisa de algum ajuste de rota, seja para ressignificar ela ou mesmo mudar total, se seguir buscando posições CLT, se empreender ou outras possibilidades.

Caso tenha interesse em fazer um trabalho de coaching de carreira ou com enfoque vocacional, o programa MAMTRA de Realização Pessoal e Profissional é uma ótima metodologia para ajudar você de modo assertivo e com ajuda técnica de um profissional devidamente qualificado para fazer você se conectar com você mesmo e apoiá-lo nas suas decisões ao longo da sua jornada de autodescoberta.

Qual a importância em trabalhar o Autoconhecimento

Qual a importância em trabalhar o Autoconhecimento

Hoje nosso artigo tem um sabor especial: a contribuição direta de alguns queridos clientes. Isso porque quando eu decidir abordar esta temática eu logo pensei que seria muito interessante falar não só do que acredito, do que vejo de transformação neles clientes, mas sim que eles mesmos trouxessem isso como pontos significativos e que possa conectar com outras pessoas que queiram investir nas suas jornadas de autoconhecimento.

Mas antes de citar o que eles contribuíram aqui para este artigo, houve um outro ponto motivador deste artigo: um texto pra professora universitária Ruth Manus escrito no Estadão e que tem rodado as redes sociais falando sobre o DETOX.

Detox

Achei interessante o ponto em que ela sinaliza: “Detox vem da ideia de desintoxicar, tirar do corpo tudo o que não lhe faz bem. Louvável, sem dúvida nenhuma. Mas o problema começa quando as pessoas resolvem achar que duas garrafas de suco verde são a milagrosa solução para melhorar suas vidas.”

Isto realmente vale muito quando pensamos em termos de pensamentos e comportamento. Uma coisa é você entender a importância de pensar positivo, seja em termos energéticos para conectar-se e atrair coisas e pessoas que de fato valham à pena para sua vida e carreira, assim como em termos cognitivos para configurar um mindset voltado a solucionar problemas, a enfrenta-los, e não a paralisar diante deles.

Sendo assim, fazer um Detox cognitivo comportamental envolve eliminar péssimos pensamentos, hábitos, atitudes, construir e consolidar pensamentos e comportamentos positivos, voltados a enfrentar e solucionar positivamente os problemas que vivenciamos no nosso dia a dia, sejam eles de vida ou carreira

Uma outra passagem que ela comenta e que muito faz sentido quando falamos de autoconhecimento é:  “é ilusão achar que a mudança vem de fora para dentro. Que a felicidade e a saúde cabem em embalagens plásticas com códigos de barra. Produtos podem ser ótimos coadjuvantes nessa busca, mas a verdadeira mudança é só o protagonista quem faz.”

Autocomprometimento

Isto me faz pensar em muitas pessoas que procuram o coach, consultores, especialistas, personal trainers, médicos, nutricionistas, e outros tantos profissionais visando concretizar suas transformações. Mas elas esquecem de um fator decisivo neste processo: autocomprometimento. Veja seguinte equação do sucesso:

15% conhecimento: envolve o aprendizado de informações sobre o que você deseja mudar/transformar

25% habilidades: prática e repetição, usando o conhecimento adquirido

60% atitude : ação, autocomprometimento e continuidade

Esta equação está exatamente sinalizando que, você pode fazer todos os cursos do mundo, investir em infinitos processos de coaching, terapia, consultorias especializadas, etc. Mas se você não tiver atitude para colocar em ação tudo o que aprendeu, vivenciou, treinou por um tempo, simplesmente você permanecerá no mesmo lugar, na sua zona de conforto.

Palavra de quem topou o desafio do autoconhecimento

E é por isso que hoje eu proponho você se conectar com 2 depoimentos de pessoas queridas que arriscaram fazer diferente. Confira:

Autoconhecimento é justamente a ferramenta que você tem para ser feliz. Para você se livrar de tudo o que é ruim e fazer coisas que você percebe que é certo e melhor para você. Para identificar quais são as suas frustrações reais e de onde exatamente eles vêm. Se você não sabe de onde vem, você não sabe o que remediar.” (E.C.S)

O autoconhecimento fez e está fazendo uma diferença em minha vida, não só no aspecto profissional, que foi o que me levou a procurar a coach, mas também no aspecto pessoal. O autoconhecimento nos motiva a querer sempre melhorar, buscar estratégias para obter mais sucesso e ver nossa própria evolução. Essa sensação que estamos evoluindo é muito gratificante, nos torna mais positivos e mais capacitados para enfrentar obstáculos.” (D.M.)

O que você ganha com o autoconhecimento

Resumindo o que elas trouxeram de contribuição para nós, o trabalho de autoconhecimento permite:

  • Identificar pontos fortes para potencializá-los e pontos de melhorias para fazer os ajustes necessários;

  • Conhecer o seu perfil e o perfil de com quem nos relacionamos para gerar resultados e relações mais assertivas, mais saudáveis e com maior satisfação;

  • Identificar pessoas que fazem e que não faz bem a você;

  • Identificar o quanto você está disposto a investir na vida e carreira que quer;

  • Encontrar motivos e sentido para o que fazemos no nosso dia a dia;

  • Reconhecer se é hora de ajustar ou mudar de rota, relações, ambientes, trabalho;

  • Traçar estrategias e colocá-las em prática para alcançar os resultados que deseja;

  • Para identificar suas preferências de trabalho, ambientes, escolhas profissionais ou mesmo se você se identifica mais com trabalhos CLT ou PJ ou freelancers.

Sendo assim,  tenho que realmente concordar com a Ruth Manus quando termina seu texto falando “E pra fazer detox na vida é preciso coragem. Coragem para mudar, para arriscar, para romper, para fechar ciclos que há muito tempo deveriam ter terminado.”

Eu complemento dizendo que fazer qualquer processo de autoconhecimento e transformação é para pessoas que percebem o quanto permanecer na sua zona de conforto, na inércia, gera um custo alto de saúde integral para sua vida e carreira.

Autoconhecimento é de fato para pessoas determinadas e corajosas, que não têm medo de pedir ajuda quando necessário , seja qual for o tipo de ajuda, e de ajustar seus comportamentos, atitudes e pensamentos quando pretender subir mais 1 degrau em seu processo evolutivo.

Não tenha medo de arriscar. Somente quando propomos ações diferentes conseguiremos resultados também diferentes. Comece já o seu Detox de vida e carreira.