Como melhorar o desempenho em entrevistas de emprego e avaliações comportamentais

Como melhorar o desempenho em entrevistas de emprego e avaliações comportamentais

Participar de um processo seletivo para uma vaga de emprego, recolocação profissional ou mesmo para uma movimentação interna dentro da empresa que você já trabalha, é sempre uma oportunidade de apresentar o que você tem de melhor, tanto em termos técnicos, comportamentais, assim como ideias, soluções e contribuições. Você sabe como melhorar o desempenho em entrevistas e avaliações em processos seletivos? É disse que vamos falar hoje neste artigo.

ENTREVISTA É VENDA

Primeiro ponto importante a falar é que você deve entender e encarar que, ao participar de uma entrevista de emprego, você está realizando uma venda. “Mas como assim, Lilah?” Sim, é uma venda, ou seja, você está comparecendo a uma situação em que uma pessoa/empresa deseja contratar um profissional/serviço/solução, e você está ali se apresentando como uma das melhores opções existentes no mercado.

Se você internaliza isso, você irá dar o seu melhor, ressaltando as qualidades, benefícios e contribuições que seu serviço/você proporciona, trazendo seu histórico em outras empresas e clientes como evidências do sucesso dos seus resultados e transformações geradas.

O grande desafio está exatamente em você conectar todos estes pontos, isto é:

  • Ouvir atentamente o que o cliente/empresa está buscando e deseja do profissional/serviço a contratar;
  • Conectar a necessidade do cliente com o que você tem de melhor: técnica, conhecimentos, experiências, relacionamentos, habilidades, competências;
  • Conectar tudo isso com as evidências do seu sucesso/trajetória até aqui: resultados, ideias, contribuições, melhorias e transformações que você proporcionou e fez parte diretamente noutros clientes/empresas.

Faz sentido para você trazer esta ideia de encarar o processo seletivo como uma venda? Lembre-se: a ideia de que vender é algo chato é um julgamento, uma avaliação negativa estruturada a partir de ideias e/ou experiências anteriores que talvez para você ou alguém próximo tenha sido desagradável. Mas quando você generaliza que vender é algo ruim, você está trazendo à tona uma crença limitante, que pode muitas vezes sabotar seu processo de prospecção de novas oportunidades.

Vender em si é um comportamento, não é bom ou ruim em essência. Quando existe um cliente que deseja investir num produto/serviço/profissional, que mal existe em oferecer o que você tem de melhor, seus talentos, experiências e contribuições? Simplesmente, não existe nenhum mal nisso, ao contrário, existe alguém precisando de ajuda em algo que sozinho não está sabendo fazer/resolver e você na outra ponta com conhecimento, habilidades, técnicas, experiência e resultados que pode ajudar o outro a alcançar o que está buscando. Isto é uma relação que chamamos “ganha – ganha”, em que ambos têm interesses em comum, ajudam-se reciprocamente, e geram abundância.

COMO MELHORAR SEU DESEMPENHO

Trabalhamos acima na mudança de mindset, ou seja, na mudança de sua visão para encarar de outra maneira a sua participação em processos seletivos e sua prospecção de vagas de emprego e oportunidades no mercado. Agora vamos elencar dicas de como você pode melhorar seu desempenho para sua performance ser ainda melhor nas entrevistas e avaliações comportamentais:

  1. AUTOCONHECIMENTO: procure desenvolver uma atitude ativa no seu dia a dia de buscar se conhecer melhor, seus pontos fortes, fracos, oportunidades de melhoria, vulnerabilidades e como você supera desafios. Você pode fazer isso de diversas formas, fazendo leituras, assistindo filmes, terapia, coaching, buscando feedbacks com amigos, familiares, colegas;
  2. APRESENTAÇÃO: se você está com foco em fazer uma venda, você deve lembrar que fazer uma ótima apresentação gera um impacto positivo no seu cliente. Invista em ter um cartão de visitas, currículo e linkedin atualizados, conhecer a empresa, seu dress code ( código de vestuário), estilo de quem trabalha nela, nicho de mercado, cultura, de modo que você possa se preparar para melhor se conectar com ela a partir das pessoas que fizer contato. A ideia é que você se apresente como alguém que já faz parte da organização e torne fluida e natural sua contratação;
  3. COMUNICAÇÃO: procure estar com sua time line de carreira na ponta da língua, seus principais marcos (projetos importantes, resultados, soluções e inovações de relecância, etc), assim como estar bem consciente dos seus pontos fortes, fracassos, o que aprendeu com cada um deles e como superou desafios. Também fique atento para ser assertivo com o uso correto do português ou idioma que for solicitado a falar, assim como evitar vícios de linguagem (ex. “né…”), tudo isso sem perder sua expontaneidade;
  4. OTIMISMO: tenha uma atitude positiva, mas não utópica ou ilusória. Isto significa apresentar-se de modo energizado, autoconfiante, com honestidade, sem criar falsas expectativas para você, muito menos para o cliente. Se algo surgir ali que você não saiba, receba e encare como uma oportunidade para aprender coisas novas e superar novos desafios. Evite qualquer pensamento, emoção ou comportamento autoderrotista ou de desvalor. Fortaleça seu mental com pensamentos, emoções e comportamentos de autoconfiança, autovalor e autoestima.

Agora é você colocar em prática estas dicas e depois compartilhar com a gente como foi a sua experiência. Se precisar de mais alguma dica específica, pode mandar pelo email contato@mamtra.com.br ou pelo direct do instagram @mamtraoficial que terei o maior prazer em esclarecer.

PS: O MAMTRA ajuda você a definir metas de carreira, rota de ação para sua recolocação profissional e melhorar seu desempenho nos processos seletivos. Agende sua sessão experimental e sinta você mesmo as vantagens de fazer coaching. Invista em você.

Lilah Kuhn fala sobre Empreendedorismo Materno na Nossa Rádio

Lilah Kuhn fala sobre Empreendedorismo Materno na Nossa Rádio

Olá, que maravilha compartilhar contigo!

Estou mais uma vez muito feliz porque nesta terça fui entrevistada ao vivo pela jornalista Fátima Gamero na Nossa Rádio, um bate papo bem gostoso sobre o tema Empreendedorismo Materno nesta semana que antecede o dia das Mães. Veja você mesmo um trechinho:

Este movimento tem crescido e se fortalecido bastante no Brasil inteiro se mostrando uma saída incrível e mais que inteligente para pais e mais conciliarem trabalho e criação dos filhos, encontrando novos sentidos para a vida e carreira.

Fico bem feliz de poder compartilhar com vocês um pedacinho desta entrevista e da experiência com clientes que enfrentam estes desafios fantásticos!

Fique ligado que em breve teremos mais novidades para você!

Coach auxilia jovens na escolha da profissão

Coach auxilia jovens na escolha da profissão

Lilah Kuhn realizou entrevista ao blog “Carla & Val” sobre como os pais, familiares e o profissional de coaching podem ajudar os jovens em qual profissão seguir.

Confira abaixo destaques da matéria:

– O trabalho para ajudar na escolha de qual curso seguir deve começar com que idade e quando o aluno estiver em qual fase do ensino?
Eu diria que este trabalho começa com a observação dos pais desde os filhos novinhos, observando as preferências de brincadeiras que as crianças fazem.
As brincadeiras infantis são os primeiros papéis que os seres humanos exercitam de forma lúdica. Se ficarmos atentos, poderemos perceber os primeiros vestígios de escolhas profissionais já aí, assim como comportamento de liderança X subordinação X cooperação, entre outros aspectos. E quanto mais papéis diferentes as crianças exercerem, melhor para que ela tenha condições de perceber através das sensações (gosto, não gosto) aqueles que têm maiores afinidades. Os pais mais atentos poderão ir registrando desde cedo estas escolhas feitas pelos filhos conscientes e inconscientemente.
Espaços lúdicos para crianças exercitarem o papel, como o parque Kidzania, são excelentes formas deles experimentarem de forma lúdica as diferentes profissões.
Acho que as escolas poderiam promover propostas como estas nas atividades extracurriculares.

– Como funciona o trabalho de orientação vocacional feita por um coach?
O trabalho é mais direcionado à orientação vocacional, feito por um profissional da área de psicologia e coach é interessante que aconteça quando o adolescente se encontra ao longo do ensino fundamental, em especial no 7°, 8° e 9°, de forma mais serena e progressiva, participando de simulações e jogos de diferentes profissões, jornadas profissionais para conhecer pessoas que atuam nas diferentes profissões, saber como que funciona o dia a dia de cada uma delas.
O que percebemos é que estas jornadas muitas vezes acontecem no último ano do ensino médio ou mesmo durante a faculdade. Ou seja, fazendo com que quem está nas vésperas do vestibular se sinta pressionado a fazer uma escolha que ele(a) entende ser para toda a vida, e, para aqueles que já estão cursando uma faculdade, correm o risco de perceber que fizeram uma “escolha errada”, deparando-se com a frustração de ter de começar de novo tão cedo, por uma má condução deste processo de autodescoberta.

– Um jovem que está muito confuso com qual caminho seguir como o coaching pode ajudar?
O trabalho de coaching é uma excelente alternativa para jovens que estão neste caminho em busca de escolha de uma profissão.
É uma técnica com início meio e fim, uma jornada de autodescoberta, que convida o jovem a entrar em contato consigo mesmo e reconhecer o que gosta e não gosta de forma consistente e que permita ele tomar decisões de modo seguro e assertivo sobre o seu rumo profissional.

– Para os alunos que estão fazendo cursinho como é o trabalho para ajudá-los?
O coach trabalha utilizando ferramentas de levantamento de perfil comportamental, preferências, organização do tempo, visualização e projeção, assim como outras tantas sempre com focos específicos e direcionando o coach (cliente) para tomada de consciência e ação, de modo que ele possa perceber seu momento de vida, seus valores, reconhecer emoções e gerencia-las para lidar com provas, pressão de familiares, pressão de “ter de passar no vestibular de primeira”.
Costumo trabalhar com um encontro semanal, dentro de um processo de 12 sessões, em que em cada uma delas o jovem é convidado a realizar atividades que o auxiliem na descoberta de suas preferências e daquilo que também não deseja , de modo a já descartar de cara áreas e interesses com os quais não tenha afinidade.

As sessões duram em torno de 1h a 1h30 e sempre tem um objetivo a ser alcançado a cada sessão, que o coloque direcionado a alcançar o seu objetivo principal do processo como o todo. Normalmente eles escolhem como objetivo do processo questões como:
* Como lidar com a ansiedade e tensão pré-avaliações/provas/vestibulares?
* Como lidar com a pressão de familiares durante a escolha profissional?
* Como dividir meu tempo para dar conta de todas as tarefas / estudo e não me sentir perdido com tanta coisa a entregar?
* Vestibular chegando, quais caminhos, experiências, estágios devo procurar ter para me auxiliar na escolha profissional?

Estes são alguns exemplos de questões parte do universo do adolescente em processo de escolha de uma profissão para que, durante o processo, ele saia com caminhos, metas, direcionamento e tarefas, trabalhando, através disso, comprometimento consigo e com o outro, senso responsabilidade, gestão do seu tempo e vivenciar as delícias de ser uma pessoa realizadora.

Confira matéria em: http://bycarlaeval.blogspot.com.br/2016/10/o-que-voce-vai-ser-quando-crescer.html