IMPREVISTOS: você tem espaço para lidar com eles?

IMPREVISTOS: você tem espaço para lidar com eles?

Vivemos neste momento um contexto com um dos maiores imprevistos da história da humanidade: a pandemia do coronavírus.  E isso no trouxe a reflexão sobre como lidamos com os imprevistos, as incertezas, aquilo que não podemos controlar no nosso dia a dia.

Estes pontos têm sido fator fortíssimo de geração de ansiedade, desconforto, medo, sofrimento para muitas pessoas: o lidar com as incertezas. Mas cada pessoa apresenta comportamentos e reações diversas frente ao contexto.

O fato é que o isolamento social, estratégia de prevenção da propagação do COVID-19, fez fechar temporariamente ou mesmo definitivamente muitas empresas, suspender contratos de trabalho de milhares de pessoas ou mesmo levou a demissão de muitas outras. Isso nos leva a refletir se de fato incluímos espaço na nossa agenda para lida com os imprevistos, se praticamos estratégias preventivas frente a riscos previsíveis ou não. A princípio, parece estranho falar disso, mas no atual contexto se tornou uma questão de sobrevivência.

IMPREVISTOS

Imprevistos são situações que normalmente consideramos como fatores de risco. Alguns podem ser visualizados, mitigados, e outros não. Mas o fato é que se temos um comportamento de tratar e gerenciar riscos previsíveis, temos sim a prática da precaução, do planejamento, da prevenção, e do incluir espaço em nossas agendas e planos financeiros para eventuais imprevistos. Certamente este comportamento contribui e muito positivamente para lidar com momentos de transição, crises, perdas, tanto no aspecto de redução de danos materiais, financeiros, quanto na gestão emocional de perceber que se tem uma reserva de emergência estruturada.

Mas é importante lembrar que os imprevistos também são janelas de oportunidades. Não precisamos ir muito longe para identificar empresas, empreendedores que aumentaram sua margem de lucro e demanda frente a este contexto (apps de delivery, aumento de vagas na área de TI, EAD, entre outros exemplos). Ou seja, o que podemos perceber diante disso é que não são os fatos em si que se mostram como ameaças, mas sim como percebemos e lidamos com eles.

E VOCÊ? TEM ESPAÇO NA SUA AGENDA PARA LIDAR COM IMPREVISTOS?

Esta é a pergunta inicial desta reflexão de hoje, provocar você a pensar em como lida com imprevistos e se você, no seu dia a dia, costuma incluir eles como parte da sua agenda ou se você vive no limite, no fio da navalha, assumindo todos os riscos sem qualquer precaução.

O fato é que a forma como você percebe os imprevistos direciona seus comportamentos em como lidar com ele. Pessoas que focam no curto prazo, em satisfação imediata de necessidades e desejos, normalmente não incluem os imprevistos em suas agendas, porque estão focadas em ser feliz no hoje e ter prazeres imediatos. Com isto, costumam não estruturar reservas financeiras, gastando tudo o que entra. Sendo assim, ficam mais vulneráveis a qualquer imprevisto que surja, também vivenciando impactos imediatos.

Já outras pessoas entendem que imprevistos podem sim gerar prejuízos materiais, financeiros, além de afetar sua saúde emocional. Por conta disso, elas estruturam e fortalecem o hábito de poupar, alimentar uma reserva financeira mínima de 3 a 12 meses de “colchão”, guardar em investimentos de médio e longo prazo, ou seja, não somente pensando no hoje, mas em sonhos que desejam realizar, bem como criar condições de sobrevivência para atravessar momentos de crise. Isto certamente contribui para lidar com eles de forma menos estressora e aberto a oportunidades.

O fato é que não se trata de julgar, avaliar o quanto é certo ou errado um destes caminhos, mas sim você refletir qual deles tem tomado, quais riscos você está disposto(a) a enfrentar, quais perdas e ganhos envolvidas e qual deles faz mais sentido para você.

Como vimos, imprevistos em si não são ruins, depende de como nos relacionamos com eles e das nossas escolhas e hábitos até aqui estruturados. Eles podem sim nos levar a crises, como também gerar oportunidades, a depender exatamente de como caminhamos e nos relacionamos com eles. Enfim, podemos aprender sempre com eles, seja desfrutando destas oportunidades, seja com os prejuízos, impactos e sofrimentos vivenciados a partir deles.

Se até aqui você não considerava nem se relacionava com os imprevistos, o que você está disposto fazer daqui para frente? Quais seus aprendizados frente a este contexto de pandemia que você já teve até aqui e quer levar consigo daqui para frente?

Como melhorar o desempenho em entrevistas de emprego e avaliações comportamentais

Como melhorar o desempenho em entrevistas de emprego e avaliações comportamentais

Participar de um processo seletivo para uma vaga de emprego, recolocação profissional ou mesmo para uma movimentação interna dentro da empresa que você já trabalha, é sempre uma oportunidade de apresentar o que você tem de melhor, tanto em termos técnicos, comportamentais, assim como ideias, soluções e contribuições. Você sabe como melhorar o desempenho em entrevistas e avaliações em processos seletivos? É disse que vamos falar hoje neste artigo.

ENTREVISTA É VENDA

Primeiro ponto importante a falar é que você deve entender e encarar que, ao participar de uma entrevista de emprego, você está realizando uma venda. “Mas como assim, Lilah?” Sim, é uma venda, ou seja, você está comparecendo a uma situação em que uma pessoa/empresa deseja contratar um profissional/serviço/solução, e você está ali se apresentando como uma das melhores opções existentes no mercado.

Se você internaliza isso, você irá dar o seu melhor, ressaltando as qualidades, benefícios e contribuições que seu serviço/você proporciona, trazendo seu histórico em outras empresas e clientes como evidências do sucesso dos seus resultados e transformações geradas.

O grande desafio está exatamente em você conectar todos estes pontos, isto é:

  • Ouvir atentamente o que o cliente/empresa está buscando e deseja do profissional/serviço a contratar;
  • Conectar a necessidade do cliente com o que você tem de melhor: técnica, conhecimentos, experiências, relacionamentos, habilidades, competências;
  • Conectar tudo isso com as evidências do seu sucesso/trajetória até aqui: resultados, ideias, contribuições, melhorias e transformações que você proporcionou e fez parte diretamente noutros clientes/empresas.

Faz sentido para você trazer esta ideia de encarar o processo seletivo como uma venda? Lembre-se: a ideia de que vender é algo chato é um julgamento, uma avaliação negativa estruturada a partir de ideias e/ou experiências anteriores que talvez para você ou alguém próximo tenha sido desagradável. Mas quando você generaliza que vender é algo ruim, você está trazendo à tona uma crença limitante, que pode muitas vezes sabotar seu processo de prospecção de novas oportunidades.

Vender em si é um comportamento, não é bom ou ruim em essência. Quando existe um cliente que deseja investir num produto/serviço/profissional, que mal existe em oferecer o que você tem de melhor, seus talentos, experiências e contribuições? Simplesmente, não existe nenhum mal nisso, ao contrário, existe alguém precisando de ajuda em algo que sozinho não está sabendo fazer/resolver e você na outra ponta com conhecimento, habilidades, técnicas, experiência e resultados que pode ajudar o outro a alcançar o que está buscando. Isto é uma relação que chamamos “ganha – ganha”, em que ambos têm interesses em comum, ajudam-se reciprocamente, e geram abundância.

COMO MELHORAR SEU DESEMPENHO

Trabalhamos acima na mudança de mindset, ou seja, na mudança de sua visão para encarar de outra maneira a sua participação em processos seletivos e sua prospecção de vagas de emprego e oportunidades no mercado. Agora vamos elencar dicas de como você pode melhorar seu desempenho para sua performance ser ainda melhor nas entrevistas e avaliações comportamentais:

  1. AUTOCONHECIMENTO: procure desenvolver uma atitude ativa no seu dia a dia de buscar se conhecer melhor, seus pontos fortes, fracos, oportunidades de melhoria, vulnerabilidades e como você supera desafios. Você pode fazer isso de diversas formas, fazendo leituras, assistindo filmes, terapia, coaching, buscando feedbacks com amigos, familiares, colegas;
  2. APRESENTAÇÃO: se você está com foco em fazer uma venda, você deve lembrar que fazer uma ótima apresentação gera um impacto positivo no seu cliente. Invista em ter um cartão de visitas, currículo e linkedin atualizados, conhecer a empresa, seu dress code ( código de vestuário), estilo de quem trabalha nela, nicho de mercado, cultura, de modo que você possa se preparar para melhor se conectar com ela a partir das pessoas que fizer contato. A ideia é que você se apresente como alguém que já faz parte da organização e torne fluida e natural sua contratação;
  3. COMUNICAÇÃO: procure estar com sua time line de carreira na ponta da língua, seus principais marcos (projetos importantes, resultados, soluções e inovações de relecância, etc), assim como estar bem consciente dos seus pontos fortes, fracassos, o que aprendeu com cada um deles e como superou desafios. Também fique atento para ser assertivo com o uso correto do português ou idioma que for solicitado a falar, assim como evitar vícios de linguagem (ex. “né…”), tudo isso sem perder sua expontaneidade;
  4. OTIMISMO: tenha uma atitude positiva, mas não utópica ou ilusória. Isto significa apresentar-se de modo energizado, autoconfiante, com honestidade, sem criar falsas expectativas para você, muito menos para o cliente. Se algo surgir ali que você não saiba, receba e encare como uma oportunidade para aprender coisas novas e superar novos desafios. Evite qualquer pensamento, emoção ou comportamento autoderrotista ou de desvalor. Fortaleça seu mental com pensamentos, emoções e comportamentos de autoconfiança, autovalor e autoestima.

Agora é você colocar em prática estas dicas e depois compartilhar com a gente como foi a sua experiência. Se precisar de mais alguma dica específica, pode mandar pelo email contato@mamtra.com.br ou pelo direct do instagram @mamtraoficial que terei o maior prazer em esclarecer.

PS: O MAMTRA ajuda você a definir metas de carreira, rota de ação para sua recolocação profissional e melhorar seu desempenho nos processos seletivos. Agende sua sessão experimental e sinta você mesmo as vantagens de fazer coaching. Invista em você.