O que está por trás da (In) Decisão?

O que está por trás da (In) Decisão?

Não saber o que fazer para mudar uma situação, um comportamento, uma insatisfação ou quebrar um ciclo de sofrimento, envolve diversos aspectos. Mas eu gostaria de chamar a nossa atenção para um em especial: ESCOLHAS.

Quando nos sentimos em dúvida sobre algo a escolher, a decidir, um dos comportamentos que podem aparecer para revelar isto é o comportamento de paralisia, ou seja, a falta de atitude e de ações para mudar um estado, situação, comportamento, etc. E por que isso acontece? Porque na maioria dos casos a pessoa sente 1 ou 2 sentimentos no mínimo: tenho medo (seja de perder algo, medo do desconhecido, medo de arriscar, de causar conflitos, não ser aceito, etc.) que se revela pelo padrão mental do “e se…? ”; ou o padrão mental “será que vale a pena? ” que revela o comportamento de preso na zona de conforto.

Padrões mentais da Indecisão

O padrão de pensamento do “e se…? ” é altamente torturante para o indivíduo, já que ele deixa de tomar atitudes, ações para concretizar uma decisão por imaginar situações hipotéticas que terminam convencendo ele de que não vale a pena fazer algo por aquilo. Ou seja, a pessoa imagina infinitas possibilidades de situações, consequências que podem ou não acontecer, ficando presa numa nuvem de hipóteses sem qualquer evidência de realidade, descolando-se, distanciando-se do real a cada “e se…? ”.

Já o padrão mental de “será que vale a pena? ” revela muitas vezes um sujeito que está ponderando perdas e ganhos de uma mudança de comportamento, atitude, situação de vida ou carreira, tomando por base uma realidade que já lhe é conhecida: a sua zona de conforto. Uma realidade que ele já sabe como funciona, os padrões de comportamentos esperados, em que se encontra acostumado àquele modo operacional de vida e que passa a questionar se vale a pena mudar e partir para algo desconhecido, novo, já que “ficando aqui, eu já sei como funciona, já sei o que esperar”.

Seja qual for o seu padrão mental, o fato é que esta atitude está minando a sua energia mais importante para fazer sua vida e carreira valer a pena. Está minando o seu PODER DE AÇÃO. Se você reforça um mindset (padrão mental) de dúvida, incerteza, você provavelmente entrará e sairá ano com a sensação de “estou no mesmo lugar, nada mudou e continuo cansado das mesmas situações que vivo”. Eu tenho certeza que você não deseja sinceramente isto para você mesmo, padecer num limbo existencial enquanto a vida segue.

Decidir é…

Decidir é escolher por algo e assumir a responsabilidade da sua decisão. Mesmo que ela dure horas, 1 dia, 1 mês, 1 ano, décadas, 1 vida. Não precisamos dar um peso maior do que efetivamente é uma tomada de decisão. Você decide a todo momento, e quando se trata de situações que não te perturbam, tudo bem decidir. Mas por quando diante de outras mais conflitantes, assumir o papel de “não sei tomar decisões, tenho dificuldades”?

Será que por se tratar de situações que o seu nível de responsabilidade seja um pouco maior, ou lhe exija um pouco mais? A vida é dinâmica, isto é um consenso, uma realidade para todos. Mas por que se você se arrepender de uma decisão tomada não poderia decidir por outro caminho, decidir outra vez? Por que precisa ser deveras auto-punitivo este processo? Será que o que está pegando e te causando sofrimento não é decidir, mas sim, em quanto tempo você decide?

Decidir liberta e revela

Quando coloco neste papo de hoje a DECISÃO, o Poder de fazer ESCOLHAS, é pela minha preocupação com o nível de angústia que o ser humano tem vivido. Sim, vivemos tempo de crise, repleto de incerteza na sociedade, economia, no mundo. Mas sinceramente isso não quer dizer perda completa do seu poder de decidir e fazer a sua vida e carreira valer à pena. Você pode escolher fazer apenas 1 mudança, colocar apenas 1 ação em prática, que aparentemente pode parecer um anda, um mísero grão de areia frente ao mundo. Mas representa a sua escolha maior: o seu Poder de Ação no Microcosmo, no seu raio de ação, no seu quadrado.

Eu convido você a assistir o vídeo que está da Monja Coen sobre Indecisões. Ela traz aspectos muito importantes para reflexão, inclusive o quanto é mais fácil terceirizar nossas decisões para que o outro tome-as por nós, questionando se vale a pena seguir no “conforto” de deixar a vida / os outros te levar, decidir por você.

Tenha certeza de uma coisa: decidir tem um sabor especial de liberdade e de respeito a si mesmo, seus valores e escolhas. Sim, podemos muitas vezes tomar decisões que nos levem a caminhos que não desejávamos, porque decidimos num mundo que inclui o outro também.  Mas não esqueça de uma coisa: você sempre poderá decidir novamente. A não ser que você não queira.

Uma ótima semana para você e sua família!

E o que acontece depois da aposentadoria?

E o que acontece depois da aposentadoria?

O que acontece depois da aposentadoria? Este tema foi inspirado em notícias via WhatsApp que recebi de um grupo amigos e colegas aposentados do Banco do Brasil.  Segue o relato na íntegra que para mim foi inspirador:

Relato inspirador

Encontro de amigos Ex-BB fevereiro de 2017

O tempo foi um dia de raro prazer quando me encontrei com amigos que trabalhamos juntos no BB há mais de 20 anos. E o que que era para ser apenas um reencontro de colegas transformou-se numa festa! Com muita alegria que só quem nasceu na Bahia sabe viver!

Fui surpreendido com o talento musical de vários colegas.

O encontro aconteceu na casa do colega Delane que raramente comparecer aos nossos almoços mensais, mas que ao comparecer ao último em 26 de janeiro ficou impressionado com a presença de vários colegas com quem trabalhou e que resolveu promover um encontro com os mais chegados em sua residência.

Com ampla área de lazer com piscina, bar e um telão onde foram projetados vídeos do YouTube do colega mais talentoso entre os presentes, Boanerges de Castro, músico, compositor, trompetista, escritor, com quem tiver a honra de trabalhar durante o tempo que trabalhei na carteira de câmbio. Pois bem! Boanerges foi gerente no exterior, em Casa Blanca, no Marrocos, onde aposentou-se e hoje mora no Rio de Janeiro. Veio a Salvador de férias e participou do nosso almoço mensal quando foi convidado para o encontro na casa do Delane.

Após a apresentação dos trabalhos musicais dele em vídeo aproveitei para apresentar os trabalhos musicais da minha filha, o que foi um sucesso entre todos e, em particular com Boanerges que é compositor. Gostou muito do seu estilo e disse-me que tem algumas canções novas e que poderia passar-me para você analisar e se achar interessante gravar/incluir no seu repertório. ” (Aderbal Cunha)

Turma em trânsito

Falando sobre o envelhecer

Daí que, ao receber este relato, fiquei muito feliz de ver um grupo de amigos e colegas que trabalharam mais de 20 anos juntos no BB, mesmo cada um no pós aposentadoria ter ido para um lado, ou cidades, estados diferentes, o ponto em comum entre eles era notório: a alegria de continuar desfrutando da vida, realizando novas conquistas e descobrindo novos talentos após aposentar-se.

Este tema é muito pertinente porque nossa população brasileira e mundial está cada vez mais tendo condições de vida para além dos 80 anos. Mas percebemos o quanto o sistema de trabalho, especialmente no Brasil, não foi estruturado pensando numa carreira viva para além dos 60, 70.

Os pontos contraditórios e que revelam esta falta de preparo da sociedade está na reforma da previdência x mercado de trabalho que ainda resiste em melhor aproveitar os profissionais acima de 40 anos. Isto se tornou um verdadeiro contrassenso, pois a legislação quer que o cidadão se aposente cada vez mais tarde, enquanto o mercado não o absorve por toda a sua jornada produtiva em vida.

Um outro ponto importante a ser aqui exposto é o impacto deste contrassenso na continuidade da vida destes pós 60, 70, 80, 90 ou mais. Quando converso com colegas de área (psicólogos, coaches, psiquiatras, geriatras), e quando olho à redor (familiares, parentes de amigos e colegas, idosos nas ruas, mercados, bancos, e outros espaços sociais), é notório como a sociedade ainda não se encontra preparada para lidar no dia a dia com a melhor idade. E até este termo se torna questionável por parte de muitos, pois como se pode viver a dita melhor idade, quando mais se é excluído da sociedade, dos espaços compartilhados, das relações pessoais e profissionais, por parte das gerações mais novas que, por não terem se preparado para lidar com seus mais velhos nas suas vidas, terminam ou por ignorância, impaciência, ou por despreparo e impotência assumindo uma postura de excluí-los socialmente. O que mais ouvimos nos consultórios são relatos de morte social desta turma da faixa a partir dos 70, por dificuldade de serem ouvidos, respeitados seus limites tanto físicos, como emocionais, e também intelectuais frente às novas tecnologias.

Muitas escolhas e descobertas após a aposentadoria

Descobrindo novos talentos na 3a idade

Mas, eis que recebo este relato no início do texto e que nos faz repensar o assunto. Isso porque se trata de um grupo de amigos que evidencia o quanto se pode continuar desfrutando de novos prazeres, emoções, partilha, e manter as velhas amizades com um sabor mais que especial de estar vivo socialmente.Mas existe um ponto crucial e diferenciado na atitude destes que seguem felizes contra a maré: eles ESCOLHEM CONTINUAR A VIDA, ESCOLHEM CONTINUAR A APRENDER COISAS NOVAS, ESCOLHEM CONTINUAR TENDO DIAS ATIVOS E ESPECIAIS NA SUA VIDA.

É isso, eu fico feliz por acreditar no poder do microcosmo, no PODER DA ESCOLHA, no PODER DE AÇÃO que o indivíduo tem seja em qual for o seu momento de vida e carreira.

Sim, muitas transformações na sociedade sobre como lidar com esta turma já estão sendo colocadas em prática, mas há muito ainda a ser feito para benefício de todos.COMECE AGORA MESMO A ESCOLHER FAZER A SUA PARTE.

Um grande beijo e ótima semana!

7 aprendizados que tive ao reformar meu ap

7 aprendizados que tive ao reformar meu ap

Hoje quero compartilhar com você um tema um pouco mais descontraído, mas não menos importante que outros: aprendizados que podemos ter com a reforma de uma casa ou ap.

Desde julho de 2016 eu estava muito desejosa de reformar meu apartamento, porque já moro nele há exatos 9 anos e quando já não somos mais o mesmo queremos levar nossa transformação para nosso ambiente, relações e coisas que fazemos. A pintura do ap se tornou uma meta dentro outras estipuladas para 2017.

Cotação, avaliação, orçamentos, tudo inicialmente parecia muito distante: será que cabe no orçamento? E os envolvidos? Será que vou confiar deixar minha casa quando eu não estiver com outras pessoas? E minhas gatas? Será que elas vão sofrer muito? E o marido? Será que vai topar a empreitada? Estes foram as questões iniciais.

A iluminação

Da esquerda para a direita: Daniel, o marido sempre de prontidão. Jorge, o amigo, pintor e baixista.

Mas eis que tive uma ideia: que tal chamar o meu amigo querido Jorge, que além de pintor é um incrível baixista com quem divido meu canto nas horas vagas na nossa banda de música brasileira, o Corrupião?

Ah, este parêntese é importante para quem ainda não sabe: nas horas vagas da minha atuação como psicóloga e coach, eu canto! Sim, como dividi com a turma que esteve no meu webinário de terça, cantar e fazer faculdade de música era um sonho lá de infância e que tive o prazer de realizar. Ainda que eu não faça isso diariamente, como um plano A, meu prazer em dividir ensaios, palcos e projetos culturais nas horas vagas é ULTRA! Agora vocês podem entender porque o Jorge fez sentido nesta história.

As gatas fiscalizando a pintura e fazendo da sala um verdadeiro safari todos os dias.

Os 7 aprendizados

Pois bem, daí que partimos para negociação, compra de material, e fizemos esta obra em 3 semanas, de modo relaxado e descontraído, como amigos que se encontram para trocar ideias e por um motivo agregador e de partilha. Foram jornadas de 4h a 6hs por dia e que geraram os seguintes aprendizados:

  1. Pintar uma casa PARECE algo distante: sim, o primeiro de todos é este. Ontem, voltando para casa meu esposo Daniel, ele disse com palavras semelhantes isso para mim, de perceber como é viável fazer uma reforma, pequenos ajustes e que fazem toda a diferença na nossa vida. Parece distante porque quando a gente sai para cotar material, mão de obra e outros itens, a gente de cara se assusta e a primeira coisa que vem na cabeça, da nossa vizinha interna que grita é “ixi! Desiste dessa, não vai rolar! Caro demais! ”. Mas quando a gente tem um mindset preparado para dar soluções, para fazer o melhor com o que temos, SIM, a gente consegue PENSAR EM SAÍDAS que CAIBAM NO BOLSO!
  2. O prazer de partilhar uma meta pessoa com um amigo: pois é, gente, foi a segunda ficha que caiu. Quando me vi no dia a dia forrando chão, lixando portas e paredes diante de um AMIGO foi que me dei conta que quebrei a objeção que lá traz eu tinha “será que conseguirei deixar minha casa e minhas gatas com alguém que não conheço? ”. Definitivamente, não conseguiria, porque nossa casa é um TEMPLO. E por ser tão sagrado a gente precisa realmente selecionar quem entra dela, porque precisa de gente que tenhamos afinidade, confiança, amor, parceria, amizade e confiança. Sem dúvidas, fechar negócio com meu amigo Jorge foi incrível! Uma partilha de meta pessoal com um amigo, com confiança e acima de tudo, um ajudando o outro a prosperar. Isso não tem preço!
  3. O prazer de COMEMORAR uma meta pessoal: olha, ontem e hoje eu ainda estou no espírito da comemoração, do “ACABOUUUUUUUU”! E afirmo a você, não tem preço comemorar uma meta pessoal de grande porte com apenas 1 mês de iniciado o 2017! Eu realmente RECOMENDO A VOCÊ COMEMORAR, sejam metas pequenas, médias ou de grande porte. Porque o comemorar as realizações emitem sinais para seu cérebro lembrar o quanto é top realizar coisas para si mesmo, sua família, sua vida e carreira.
  4. No meio você vai querer desistir, mas…CONTINUE, SIGA EM FRENTE, NÃO PARE: ah, essa vai para quem acha que nós coaches somos infalíveis e com vidas perfeitas, kkk! Simmmmmmm, pensei máster em querer desistir no meio da obra, opa! Mas porque percebi que estava com muitas frentes de trabalho ao mesmo tempo e isso gerou um sentimento de “cara, não vou dar conta, vou abortar a missão. ” Mas, como logo percebi que era uma crença limitadora se aproveitando de um momento de cansaço e fraqueza meu tentando se instalar, eu simplesmente disse para minha vozinha interna “gata, sorry! Não vai rolar de desistir, primeiro porque não desisto do que me comprometo, segundo, porque já comecei agora tenho que ir até o final, porque sei que o resultado será incrível e eu quero desfrutar dele! Ah, e sem esquecer de que, MELHOR FEITO DO QUE PERFEITO, tá? ”, E dito isso, eu realmente não tive outro momento deste no decorrer da obra, de fato era um dia de cansaço e que vem tudo na cabeça, temos que estar preparado para lidar com as tentativas de “invasão de vírus” na nossa mente.
  5. O prazer de RENOVAR, COMPARTILHAR e fazer a ENERGIA CIRCULAR: olha, eu saí vendendo sofá, escrivaninha, puffs, mesa, cadeira, piano digital e outros itens, e anunciei por valores nada altos, porque queria exatamente fazer o que muito adoro: RENOVAR, COMPARTILHAR fazer a ENERGIA CIRCULAR. Ver a carinha da moça vindo buscar o sofá com o marido, com os olhos brilhando de como ia fazer diferença na casa dela e ainda poder usar esse dinheiro como 50% do novo que vai chegar, é um prazer incrível de fazer a energia circular e ajudar outras pessoas que vão usar algo que já está parado há anos na nossa casa e que todo dia chegamos e dizemos “olha, tá na hora de você partir pra vida de outra casa e outra família, topa?!”
  6. Vivenciar PAPÉIS DIFERENTES do que fazemos no dia a dia: sim, um aprendizado delicioso de sair do papel de líder, mentora, coach e psicóloga de todos os dias para o papel de assistente de mestre obras! Cara, uma delícia! Sim, porque é o prazer de fazer coisas novas, de fazer atividades que NADA TEM A VER COM O QUE VOCÊ FAZ, prazer da NOVIDADE, de fazer TRABALHOS MANUAIS e que verdadeiramente tem o PODER DE LIMPAR A MENTE, e queimar boas calorias! Foi uma experiência incrível de experienciar uma rotina de acordar 6h30 para no intervalo de 7h às 11h dar conta de responder os clientes, atender as consultas, gerar propostas comerciais, parar para ser assistente de mestre obras das 12h às 18hs e voltar a responder os clientes no final do dia das 19h às 21h. Foram 3 semanas intensas de muito aprendizado com esta alternância de papéis.
  7. NEGOCIAÇÃO: sim, muitos novos aprendizados de negociação. Porque quando se tem uma rotina e horário de trabalho de trabalho modificado, e quando você é a sua empresa, o seu cliente, parceiros e fornecedores não querem saber dos seus problemas, querem que sua entrega aconteça e com a mesma qualidade de sempre. Então saber negociar prazos e horários compatíveis com a nova rotina e mantendo o grau de satisfação foi imprescindível uma um desafio maravilhoso. Valeu master a pena. Ah! E ainda entra a negociação com o proprietário do valor dos ajustes no imóvel, participação do marido efetiva e nas horas que ele pudesse e quisesse, negociação na compra de materiais e novos itens, …ixi, uma infinidade de coisas que envolvem esta habilidade necessária em todas as nossas esferas de vida e carreira.

Permita-se!

Ufa! Vou parar por aqui. Teriam outros tantos aprendizados, mas escolhi estes 7 por achar que eles podem servir para você, sua vida e carreira. Eu estou mega feliz de ter realizado esta empreitada e tenho certeza que você se desafiar a algo assim para você e sua família, você poderá degustar destes aprendizados de vida e carreira como eu fiz.

Um grande beijo e até domingo que vem!

Você está conectado com você mesmo???

Você está conectado com você mesmo???

Você já parou para pensar como que está sua vida hoje? Ela tem sentido para você? Seu trabalho, seu relacionamento amoroso, suas amizades, relações familiares e profissionais, caminham de modo harmonioso? Você tem clareza do sentido que cada uma das pessoas e ambiente que você convive trás para a sua jornada?

Estas perguntas são de extrema importância porque revela algo ainda mais significativo: quando você tem certeza de cada 1 destas respostas, quando temos toda as esferas de vida equilibradas e com escolhas que deixam você satisfeito, realizado, a sua vida tem sentido.

Quando você tem um trabalho que aos olhos de todos é bem legal, mas para você não faz o menor sentido.

Mas…e quando a vida não está fazendo sentido?

Esta semana eu recebi algumas pessoas no consultório bem interessantes, com carreiras estruturadas, mas que tinham uma questão em comum: um vida morna, um trabalho que até remunera bem, mas sentido, sem novas possibilidades, dias demasiadamente normais e sem brilho.

Isto me fez pensar neste texto de hoje, porque, ao fazer estas perguntas para estas pessoas incríveis, eles não conseguiram chegar a respostas precisas e isso as deixou bem incomodadas. Elas perceberem que parte da vida sem sentido que estavam levando relaciona-se pelas escolhas que tem feito e que pouco ou nada se conectam com elas mesmas.

Isso é algo que realmente me preocupa porque quando não estamos conectados com quem somos, nossa essência, nossos valores, nossos sonhos de vida e carreira, a nossa vida passa a ser uma sucessão de dias sem sentido, com pouco ou nenhum sentido.

E isso gera sensações do tipo: “não sou feliz com meu trabalho, ainda que tenham pessoas legais ou me pague bem”; “eu estou com uma pessoa boa para mim, é só isso”; “não sei exatamente o que espero da minha vida”, ou também “faz tempo que não sei o que é ser eu mesmo (a) ”.

São afirmações que revelam um distanciamento com as reais necessidades de vida, carreira, emocionais e que proporcionam dias sem motivos claros para continuar caminhando e fazendo o que se faz. Será que você quer isso para sua vida?

Se você permanece com mesmo mindset, mesmas formas de pensar e agir, seus resultados serão também os mesmos.

Desafio a semana

Parecem ser muitas as perguntas que propus aqui para sua reflexão? Bem, vou ficar hoje por aqui, mas antes de fecharmos o papo de hoje eu proponho o seguinte desafio: se você não tem de imediato as respostas para ela, com clareza, convicção, aproveite esta semana para listar ao menos 1 resposta para cada 1 delas. Esta coach tarefa pode fazer toda diferença na sequência da sua caminhada!

Um grande beijo e até domingo que vem!

QUAL O IMPACTO DE SER UMA PESSOA SEM PLANEJAMENTO??? VALE A PENA INVESTIR EM SER ASSIM?

QUAL O IMPACTO DE SER UMA PESSOA SEM PLANEJAMENTO??? VALE A PENA INVESTIR EM SER ASSIM?

Hoje eu separei para dar sequência na nossa conversa a seguinte reflexão: qual o impacto de ser uma pessoa sem planejamento?  Vale a pena investir em ser assim?

Você já se fez esta pergunta em algum momento? Já conseguiu identificar impactos significativos por não ser uma pessoa planejada, organizada minimamente no seu dia a dia?

O SUFICIENTE PARA…

Para nosso papo de hoje, não vou levar em conta referencial de pessoas extremamente organizadas e planejadas, porque a ideia é termos como referência um perfil de pessoa minimamente organizada para lidar com seu trabalho, compromissos pessoais e profissionais. Ou seja, aquele perfil que, se não fazemos este “o suficiente para a sobrevivência”, entra em estado de caos.

Pois bem, quando falamos de alguém minimamente organizado, levamos em conta alguns pontos:

  • Uma pessoa que, ao receber um contato de um cliente via e-mail, telefone, ou rede social, retorna o cliente dentre de 24h a 48hs (estou sendo beeeemmmmm generosa, tá?)
  • Uma pessoa que ao fechar um compromisso profissional, coloca na sua agenda e 1 semana antes costuma confirmar o compromisso, endereço, horário, e itens necessários ao compromisso (pauta de reunião, equipamentos, ferramentas, material didático, etc.)
  • Uma pessoa que costuma ou anotar num caderno, agenda, ou mesmo salvar na sua agenda do celular, cada compromisso que feche, para não correr o risco de esquecer e deixar alguém na mão.
  • Uma pessoa que pode até não ter um plano de metas para daqui a 5, 10, ou 15 anos, mas consegue visualizar o que quer, nem que seja 1 único objetivo para cumprir no seu ano que inicia.
  • Uma pessoa que consegue saber exatamente o que precisa fazer, resolver, focar durante a próxima semana que se iniciará amanhã, e consegue listar, no mínimo 3 tarefas ou compromissos por dia para dar conta.

Eu poderia listar muitos outros critérios mínimos de uma vida organizada para sobrevivência ao dia a dia pautada na filosofia “o suficiente para”. Mas resolvi listar apenas estes como ponto de partida da nossa conversa.

IMPACTOS

Gambiarra = entregue o que precisa a qualquer custo

E quais são os impactos de não se ter uma vida minimamente organizada? Falando primeiramente de aspectos pessoais, vou listar alguns impactos que são muito significativos para quem vive sua vida plenamente sob a filosofia “deixa a vida me levar”:

  1. Vida sem sentido: se você não tem pelo menos 1 sonho, 1 única meta de vida, ou seja, se você não consegue dizer para si mesmo “cara, eu quero ser/ter… daqui a x tempo e tenho e poder levar uma vida y a partir daí”, é bem provável que você sinta que sua vida não tem um sentido específico. É como alguém que vai para o trabalho todos os dias, volta para casa e simplesmente vive nesta repetição de dias e do esquema casa x trabalho, mas quando você questiona ela “ e aí, qual seu grande sonho a partir do que tem feito hoje? ”. Ela não tem uma resposta e percebe-se no vazio da repetição dos seus dias. Daí termina com a seguinte pergunta o seu dia “para que exatamente eu faço tudo isso? ”
  2. Sua agenda não lhe pertence: se você não tem uma meta de vida, ou, como pontuei lá em cima, pelo menos 1 meta para seu ano e minimamente foco para o que realizar durante a semana que inicia, simplesmente a sua agenda não lhe pertence. O que isso quer dizer? Significa que seus compromissos passam a ser pautados nas necessidades e compromissos de outras pessoas que envolvem você porque elas sabem que precisam da sua entrega/conhecimento/competência. Elas sabem o que querem e direcionam suas agendas para realizar o que querem. Mas se você não tem noção do que pretende ou busca para si, seus compromissos serão uma sequência de atividades geradas por outras pessoas que te incluíram na agenda delas, não o contrário. O resultado: viver uma vida não exatamente sua e para você mesmo.
  3. Confiar na sua “memória RAM” e no seu “HD”: se de repente você não costuma agendar seus compromissos, colocar pelo menos lembretes ou alarmes, significa que você confia na sua “memória RAM” e no seu “HD”. E qual o risco? Esquecer. E qual o impacto? Esquecer de verificar e responder e-mails importantes, não comparecer em reuniões importantes, não pagar as contas em dia, não fechar negócios interessantes, não aproveitar oportunidades para economizar e/ou ganhar dinheiro, perder um trabalho que seria muito interessante pessoal e profissionalmente.
  4. Perder a credibilidade: se você é uma pessoa que não cuida minimamente da sua agenda, de ter suas contas em dia, em ser pontual, em comparecer efetivamente aos compromissos, não tem uma agenda com atividades e tarefas suas e não dos outros, não tem um plano para que sua vida faça sentido, qual o impacto disso? Perda de credibilidade perante outras pessoas. Ué, mas por que? É simples, pergunte-se: você compraria um produto ou serviço na mão de alguém que não tivesse uma loja ou um site bem apresentados, que se atrasa demasiadamente numa reunião de apresentação dos produtos/serviços, que não te atendesse bem ao telefone, que não respondesse aos seus e-mails e mensagens com rapidez, que esquecesse de te posicionar status da sua solicitação e que não entregasse o que você quer no prazo?

Se você responder estes itens como “Não”, parta para a segunda pergunta: “ e eu? Tenho uma apresentação legal dos meus produtos/serviços? Costumo cumprir meus compromissos pontualmente? Costumo estar devidamente preparado para atender meus clientes? Estipulo prazos viáveis para realizar meu trabalho e entregar dentro do combinado para o meu cliente? Sei tratar bem ele, me preocupo em sinalizar status das minhas entregas? Respondo ele com prontidão, agilidade e atenciosamente? ”. Enfim, estas perguntas já te ajudarão a sinalizar que você precisa fazer alguma coisa não só pelo seu cliente, mas especialmente por você mesmo e parar de dar o tiro no próprio pé

  1. Perder dinheiro: se você não planeja o que fazer, como fazer, quando fazer, por que fazer as coisas, você certamente gastará mais, não aproveitará oportunidades para economizar e ainda gastará o que não tem na ilusão de “viver o presente intensamente”

Bom, vou ficar por aqui, porque estes 5 impactos já são razoavelmente “densos” para refletir por hoje fazer você buscar dar aquela volta por cima que eu adoro ver você fazer por si mesmo! Sim, não é para mim, nem para seus familiares, amigos, parceiros. É para VOCÊ MESMO! Para que possa ter uma vida com sentido, fazendo coisas que goste, gastar sua grana com coisas que te deixem feliz, atrair clientes que adorem o que você faz e possam sempre confiar em você e nas suas entregas, para você viajar e desfrutar da sua vida com plenitude e realização. Lembre-se: FAÇA POR VOCÊ MESMO. O resto, é uma consequência.

Qual a Diferença entre quem Realiza e quem Não Realiza?

Qual a Diferença entre quem Realiza e quem Não Realiza?

Mas…qual a diferença entre quem realiza e quem não realiza???

Continuando a minha conversa com você iniciada domingo passado, hoje quero propor um exercício: a partir das informações que seguem, responda: Qual o é seu perfil? Realizador ou Procrastinador?

Pessoas Realizadoras

Pessoas realizadoras se diferem de outras que não realizam porque o seu mental está preparado para realizar e, quando não conseguem, elas não ficam se lamuriando, chorando e jogada às traças, autodetonando sua autoestima. Em hipótese alguma elas fazem isso. Ao contrário, permitem-se parar e avaliar o todo, tanto as vitórias quanto as derrotas e, acima de tudo, perguntam-se: “QUAIS APRENDIZADOS EU TENHO COM ESTES RESULTADOS?”.

Sim, quando temos clareza de tudo isso, temos condições de continuar caminhando rumo aos nossos objetivos de vida e de carreira, sem perder o foco, fazendo os ajustes em tudo o que for necessário para realizá-los: investimentos, tempo, dedicação, pessoas envolvidas, conhecimento técnico, mudanças comportamentais, criação de novas estratégias etc.

Pessoas Não Realizadoras

As pessoas não realizadoras, diante de uma derrota, paralisam seu poder de ação. Isso ocorre porque dão ouvidos àquela avalanche de pensamentos autodestrutivos aos quais se permitem dar voz e atenção, assumindo-os como verdades absolutas: “Tá vendo? Eu disse que não conseguia”; “Não falei? Pra que emagrecer se vou engordar tudo de novo?”; “Viu? Pra que planejar se não vou entregar, se não vou cumprir o prazo mesmo, se sei que não sou capaz?”. E daí seguem anos a fio adiando seus sonhos, projetos e se sentido cada vez mais frustrado e incapaz de realizar o que quer.

Beleza. Diante dessas informações, agora você consegue responder qual é o seu perfil? Realizador ou Procrastinador?

Você se lembra de que na semana passada falei que não adiantava ter uma lista gigante de metas a cumprir no ano se estiver mantendo um mindset de pessoa não realizadora, de procrastinadora? Pois bem, hoje proponho que você reflita e transforme-se para ser um realizador. Comece nem que seja uma meta por vez. COMECE, porque FEITO É MELHOR QUE PERFEITO e nunca entregue.

Amigo(a), eu quero muito que você resgate o seu PODER DE AÇÃO. Torço verdadeiramente para você esteja em transição de mindset ou já praticando seu novo modelo mental. Mas isso só é possível se você quiser muito, mas muito mesmo, ao ponto de, quando for megadifícil, perceba que é mais importante insistir porque sofre mais ficando no mesmo lugar do que mudando 1% do que ainda tem pela frente a trabalhar para melhorar seus resultados. E, como já disse a você, 1% de feito é incrivelmente melhor do que 100% de nada feito. Acredite em mim: VOCÊ CONSEGUE!

Você já se perguntou o real motivo de …?

Você já se perguntou o real motivo de …?

Francamente, Você já se perguntou alguma vez qual o real motivo de não ter alcançado uma meta, um objetivo quando não o atingiu?

Por que eu trago esse assunto hoje? Pensei neste tema porque estamos em mais um janeiro, quando as pessoas, já passada as festas, e as que não entraram em férias especialmente, partem para refletir sobre as suas metas do ano novo que se inicia.

Eu, tenho atendido muitos clientes que trazem estas questões, e venho sendo solicitada para estruturar junto com eles os seus planos de metas anual; o famigerado plano de ação!

Começando os trabalhos

Pois bem, aproveitando este cenário, eu resolvi conversar também contigo e trazer este questionamento: quais metas você pensou para este ano de 2017? Já pensou nelas? Ou está pensando em aproveitar aquelas que você não conseguiu realizar no ano anterior? Vale a pena fazer o quê?

Aqui nesta nossa conversa TUDO VALE A PENA! Falando sério, vale a pena tanto pensar em metas novas como metas antigas que você deixou para trás seja por qual motivo foi: esquecimento, perda de motivação, imprevistos, ou de repente achou que não seria capaz de realizar naquele momento e agora se sente renovado para fazer neste novo ano.

Iniciando a investigação

Mas… considerando metas novas ou recauchutadas, uma coisa sinceramente você precisa identificar: como está o seu mindset? Está programado para ser um realizador? Você está mentalmente preparado para realizar o que se propõe? Fazer o que tem de ser feito, um dia de cada vez? Ou percebe que está mantendo aquele veeeelhooooo hábito de postergar as coisas, ou seja, programado para ser um procrastinador?

Pois é, este é o ponto realmente importante neste momento de planejamento e listagem de metas. Porque,  de verdade,  você pode ter um super plano de metas, com 30 ou mais listadas, datas das suas entregas definida, tudinho escrito. Mas se você não mudar sua programação mental, seu mindset, seus comportamentos e atitudes, sinceramente consigo apostar que daqui a 1 ano você terá essa conversa comigo e dirá “putz, Lilah, você tinha razão, deixei algumas (muitas) metas para trás”.

Acredite

Mas olhe, eu de verdade não quero ver você assim. Eu não quero ver você como neste fim de 2016, como vimos uma avalanche de pessoas rezando, seja em qual for a sua fé, pedindo “pelo amor de Deus, acaba ano! Preciso de um novinho em folha!”.

Eu realmente desejo de coração que, ao final de 2017, você tenha realizado sim suas metas, mesmo que sejam apenas 2 ou 3, mas que você tenha levado elas a sério, do início ao fim, e com continuidade. Desejo que aquelas que, por ventura você não tenha alcançado, você se permita ser como as grandes pessoas realizadoras: refletir quais foram os impeditivos para concretizá-las, ajustar sua rota e prazos, e continuar sua jornada.

PERMITA-SE GANHAR COM AS PERDAS

PERMITA-SE GANHAR COM AS PERDAS

Em muitos grupos que fazemos parte, seja de familiares, de amizades, trabalho entre outros, acompanhamos em 2016 muitas perdas em diferentes esferas. Mas a que mais chamou a atenção foi o número de excelentes profissionais com longos anos de casa em diversas empresas que foram desligados.

Isso causou um espanto geral, por se tratar de uma mudança clara de paradigma. Sim, porque até então existia uma crença tão forte de que “os bons sempre permanecerão”, que as pessoas simplesmente não consideravam a hipótese de profissionais competentes e bem posicionados nas organizações viessem um dia a sair, a não ser via aposentadoria.

Mudança de Paradigma

Não, em 2016, esta verdade caiu completamente por terra. Aliás, estas 2 verdades: a 1ª, de que os competentes nunca serão demitidos, e a 2ª de que os grandes talentos só saem do mercado de trabalho quando se aposentam.

Este fato nos permitiu entrar em contato com muitas crenças relacionados ao mercado de trabalho que carregávamos a décadas, se não século, dentro de nosso mindset, como esta de quem é demitido é porque de alguma forma “vacilou” ou “deu motivos para”.

Novo Cenário

Esta lógica definitivamente não cabe mais neste 2016. Quando eu ainda estava na faculdade de psicologia, cursando matérias relacionadas ao mercado de trabalho, nos idos de 1998 e 1999, muitos autores já falavam com convicção, como uma realidade, nas mudanças na relação com o trabalho, como é o caso do Domenico Di Mais e o Nobert Elias. Mas a mim e a meus colegas tudo aquilo parecia tão distante que simplesmente cumpríamos as avaliações considerando as respostas que tais autores apresentavam como tendência para o mercado de trabalho, não necessariamente acreditando ser elas de fato reais.

Enfim, quase 20 anos depois, eis que o que antes era uma tendência virou a mais pura realidade, entrando na casa e na família de cada um de nós, dos nossos amigos, colegas de trabalho, e deixando um rastro de medo, perda, dor, insegurança, instabilidade, entre outros adjetivos.

Oportunidades

Mas, será mesmo tão ruim assim? Será que esta mudança de paradigma não nos sinaliza uma mudança positiva na relação que temos com o trabalho? Quantas pessoas ou mesmo você passou a trabalhar em sistema home-office podendo conciliar trabalho com presença em casa e desfrute dos seus familiares? Quantos de nós identificou oportunidade de abrir um negócio próprio e apropriar-se de sua própria geração de renda e oportunidades? Quantos de nós estamos tendo a oportunidade de atuar em regime flexível de horário de trabalho, respeitando e equilibrando nossas necessidades pessoas e profissionais?

Eu acredito sim que estamos frente a um cenário de muitas oportunidades. De grandes chances de alinhar nossos valores pessoais e identificar nossas reais missões neste mundo, neste planeta e nesta existência. Mas elas só são vistas por aqueles que se permitem ganhar com as perdas que acontecem na sua caminhada. Ganhar inúmeros aprendizados de vida, carreira, nas relações com amigos, familiares, colegas e consigo mesmo, pois milhares de pessoas estão tendo a oportunidade de se reinventarem para permanecerem ativos no mercado de trabalho.

Eu fui uma destas pessoas que já venho me reinventando há pelo menos 6 anos e não me arrependo nenhum pouco! Muitas mudanças radicais me permitiram hoje estar exercendo minha missão e fazendo o que mais amo: ajudar pessoas a encontrar novos caminhos em suas vidas pessoais e profissionais.

Atitude

E você? O que tem feito para se reinventar neste final de 2016? O que tem feito pela sua realização pessoal e profissional? Qual novo sentido tem dado à sua vida e carreira? Qual seu posicionamento hoje no mercado? Está alinhado aos seus valores? Consegue ter clareza da sua missão por aqui?

Pense nisso! Você tem muito a ganhar com as perdas que chegaram para você neste 2016. Identifique-as, alinhe-se, organize-se e parta para ação. Você tem muito a desfrutar neste 2017 que está batendo com 365 novas oportunidades e à sua porta!

Lilah Kuhn é entrevistada pela revista SIGA

Lilah Kuhn é entrevistada pela revista SIGA

Passando para compartilhar uma alegria imensa que tive esta semana, que foi ser entrevistada pela jornalista Cláudia Rolim para a revista SIGA.

A Cláudia me procurou desejando que eu falasse sobre como o coaching poderia contribuir efetivamente para quem está pensando em fazer um 2017 diferente. Fiquei mega feliz de poder contribuir com meu trabalho para ajudar mais pessoas.

Após agendarmos a entrevista, cheguei em casa e pensei: Como eu posso fazer esta entrevista ser útil efetivamente para o leitor, e não ser simplesmente mais uma entrevista sobre o coaching? Será que consigo que ela tenha uma proposta mais interativa para quem for ler? Será que o leitor poderá sair dessa leitura fazendo algo de imediato que possa mudar, no mínimo, seu dia?

Pois é… E não é que deu certo? Eu fiquei muito feliz com a entrevista da Cláudia porque terminou realmente permitindo que eu trabalhasse em cima de uma das ferramentas de coaching e que eu provocasse uma reflexão que ajude você e quem mais ler a implementar ajustes, ações que o levem para mais próximo do seu “Grande Dia”.

Capa da Revista SIGA

Eu espero que goste e aproveite as dicas que lá estão. Clique aqui para conferir a entrevista na íntegra.

A minha felicidade é ver você se realizar!

Um beijão!

Coach auxilia jovens na escolha da profissão

Coach auxilia jovens na escolha da profissão

Lilah Kuhn realizou entrevista ao blog “Carla & Val” sobre como os pais, familiares e o profissional de coaching podem ajudar os jovens em qual profissão seguir.

Confira abaixo destaques da matéria:

– O trabalho para ajudar na escolha de qual curso seguir deve começar com que idade e quando o aluno estiver em qual fase do ensino?
Eu diria que este trabalho começa com a observação dos pais desde os filhos novinhos, observando as preferências de brincadeiras que as crianças fazem.
As brincadeiras infantis são os primeiros papéis que os seres humanos exercitam de forma lúdica. Se ficarmos atentos, poderemos perceber os primeiros vestígios de escolhas profissionais já aí, assim como comportamento de liderança X subordinação X cooperação, entre outros aspectos. E quanto mais papéis diferentes as crianças exercerem, melhor para que ela tenha condições de perceber através das sensações (gosto, não gosto) aqueles que têm maiores afinidades. Os pais mais atentos poderão ir registrando desde cedo estas escolhas feitas pelos filhos conscientes e inconscientemente.
Espaços lúdicos para crianças exercitarem o papel, como o parque Kidzania, são excelentes formas deles experimentarem de forma lúdica as diferentes profissões.
Acho que as escolas poderiam promover propostas como estas nas atividades extracurriculares.

– Como funciona o trabalho de orientação vocacional feita por um coach?
O trabalho é mais direcionado à orientação vocacional, feito por um profissional da área de psicologia e coach é interessante que aconteça quando o adolescente se encontra ao longo do ensino fundamental, em especial no 7°, 8° e 9°, de forma mais serena e progressiva, participando de simulações e jogos de diferentes profissões, jornadas profissionais para conhecer pessoas que atuam nas diferentes profissões, saber como que funciona o dia a dia de cada uma delas.
O que percebemos é que estas jornadas muitas vezes acontecem no último ano do ensino médio ou mesmo durante a faculdade. Ou seja, fazendo com que quem está nas vésperas do vestibular se sinta pressionado a fazer uma escolha que ele(a) entende ser para toda a vida, e, para aqueles que já estão cursando uma faculdade, correm o risco de perceber que fizeram uma “escolha errada”, deparando-se com a frustração de ter de começar de novo tão cedo, por uma má condução deste processo de autodescoberta.

– Um jovem que está muito confuso com qual caminho seguir como o coaching pode ajudar?
O trabalho de coaching é uma excelente alternativa para jovens que estão neste caminho em busca de escolha de uma profissão.
É uma técnica com início meio e fim, uma jornada de autodescoberta, que convida o jovem a entrar em contato consigo mesmo e reconhecer o que gosta e não gosta de forma consistente e que permita ele tomar decisões de modo seguro e assertivo sobre o seu rumo profissional.

– Para os alunos que estão fazendo cursinho como é o trabalho para ajudá-los?
O coach trabalha utilizando ferramentas de levantamento de perfil comportamental, preferências, organização do tempo, visualização e projeção, assim como outras tantas sempre com focos específicos e direcionando o coach (cliente) para tomada de consciência e ação, de modo que ele possa perceber seu momento de vida, seus valores, reconhecer emoções e gerencia-las para lidar com provas, pressão de familiares, pressão de “ter de passar no vestibular de primeira”.
Costumo trabalhar com um encontro semanal, dentro de um processo de 12 sessões, em que em cada uma delas o jovem é convidado a realizar atividades que o auxiliem na descoberta de suas preferências e daquilo que também não deseja , de modo a já descartar de cara áreas e interesses com os quais não tenha afinidade.

As sessões duram em torno de 1h a 1h30 e sempre tem um objetivo a ser alcançado a cada sessão, que o coloque direcionado a alcançar o seu objetivo principal do processo como o todo. Normalmente eles escolhem como objetivo do processo questões como:
* Como lidar com a ansiedade e tensão pré-avaliações/provas/vestibulares?
* Como lidar com a pressão de familiares durante a escolha profissional?
* Como dividir meu tempo para dar conta de todas as tarefas / estudo e não me sentir perdido com tanta coisa a entregar?
* Vestibular chegando, quais caminhos, experiências, estágios devo procurar ter para me auxiliar na escolha profissional?

Estes são alguns exemplos de questões parte do universo do adolescente em processo de escolha de uma profissão para que, durante o processo, ele saia com caminhos, metas, direcionamento e tarefas, trabalhando, através disso, comprometimento consigo e com o outro, senso responsabilidade, gestão do seu tempo e vivenciar as delícias de ser uma pessoa realizadora.

Confira matéria em: http://bycarlaeval.blogspot.com.br/2016/10/o-que-voce-vai-ser-quando-crescer.html