Virei mãe…e agora? Maternidade e Carreira

Virei mãe…e agora? Maternidade e Carreira

Virei mãe…e agora? Será que consigo resgatar minha carreira profissional? Sim, é possível, mas certamente envolverá uma série de novos desafios. Mas você já parou para pensar no quanto está disposta a enxergar as infinitas possibilidades a partir da maternidade?

Vamos aproveitar que o mês de maio começou e ampliar esta reflexão sobre desafios de Maternidade x Carreira. Hoje separei para você que está pensando em tornar-se mãe, ou já está vivendo este momento a todo vapor, 5 estratégias que mulheres adotam para resgatarem e/ou ressignificarem suas carreiras a partir da maternidade:

  1. Organização e Planejamento: organizar e planejar, considerando seu momento atual, tempo a ser dedicado com qualidade, seja para o trabalho, seja para estar plenamente com seus filhos e em família. No início, a dedicação à criança é integral, mas vai mudando com o passar dos meses e anos, de modo que você possa incluir tarefas suas profissionais nos momentos em que a criança esteja dormindo, na escola, em atividades extras, ou com familiares.
  2. Gerenciamento Emocional: talvez seja um dos maiores desafios, pois não se pode excluir que a avalanche hormonal é grande durante e após a gestação. Mas perceber qual o seu momento, suas variações de humor e entender que isso vai passar, leva você a uma atitude mais positiva para ultrapassar esta fase. E se precisar de uma ajuda a mais (fazer terapia ou acompanhamento médico), não hesite em buscar profissionais que possam ajudar você a ultrapassar e lidar melhor com os altos e baixos desta etapa, resgatar seu poder de ação e auto-estima.
  3. Rede de apoio: Construir ou encontrar uma rede de apoio saudável é fundamental para que possa focar naquilo que só você possa fazer, seja pelo seu bebê, seja pelo seu trabalho. Não tenha receio de terceirizar tarefas que outras pessoas à sua volta (parceiro(a), familiares, amigos) possam fazer no seu lugar, porque é fato que não se pode dar conta de tudo sozinha. Além disso, ter pessoas à sua volta que você possa compartilhar sua experiência (ex: outras mães com mesmos desafios e dilemas) é muito importante para ter um espaço de escuta, apoio emocional e mesmo para pensar em estratégias de enfrentamento e resolução de problemas que sozinha você não esteja conseguindo visualizar e colocar em prática.
  4. Flexibilidade: esta estratégia vale para tudo, seja para ampliar seu horizonte e pensar em novos formatos de trabalho (home-office, meio período, freelancer, autônomo, empreendedorismo), seja para pensar em várias alternativas para enfrentar e solucionar problemas da sua jornada enquanto mãe, mulher, esposa e profissional. Sua rotina inclui mais responsabilidades e mais pessoas envolvidas, e a flexibilidade se torna mister para pensar vantagens e desvantagens antes de tomar decisões em qualquer esfera de vida.
  5. Tempo: é importante ressignificar sua relação com o tempo. Seja o seu tempo de agenda, rotina, seja de vivenciar experiências. Antes de ser mãe, muitas decisões suas poderia impactar somente em você mesma ou num número de pessoas mais reduzido ao seu redor. Ao ter um filho, você começa nesta nova jornada com um bebê que vai exigir no começo sua atenção integral e, com isso, tempo para fazer outras coisas se tornará escasso.

Focar na urgência, no não conseguir dar conta de tudo, no que está abrindo mão de fazer por ser mãe e cuidar de um bebê alimenta uma avalanche negativa de pensamentos, atitudes e emoções que só deixarão você muito mal e limitarão seu poder de ação.

Incluir a tolerância, autocompaixão, aceitar que existe um tempo para as coisas, fases temporais da maternidade, assim como perceber que você pode retomar  progressivamente ao seu trabalho, seja o antigo ou um novo a ser construído, leva você a fortalecer um mindset mais saudável, respeitando seu tempo de aprendizado, focando no que você pode fazer a cada etapa da sua jornada, dividindo melhor seu tempo (agenda, rotina) a partir dos desafios que você tem a ser superado em cada momento.

Realização Profissional: Como saber se sua carreira está no caminho certo?

Realização Profissional: Como saber se sua carreira está no caminho certo?

Este tema é bem significativo neste momento em que o mercado volta a dar sinais de reação à crise econômica, levando pessoas que permaneceram trabalhando ou foram desligadas e precisaram repensar suas carreiras, sendo elas convidadas a refletir sobre o quanto estão realizadas profissionalmente.

Realização Profissional, assim como Sucesso são conceitos bem subjetivos e idiossincráticos. Ou seja, o entendimento deles perpassa pelo que faz sentido e gera significado para cada pessoa, variando assim seu leque de entendimento e conceituação.

Mas é possível gerar critérios para avaliar seu grau de realização profissional. E aqui estão algumas perguntas que ajudam na reflexão e busca de evidências na sua realidade:

  1. A área e profissão que hoje eu atuo se conecta com o meu perfil comportamental?
  2. Quando estou trabalhando percebo que é algo que me proporciona emoções positivas, me faz fluir, esquecer do tempo, ou me gera sofrimento e fico contando as horas e minutos para ir embora?
  3. Gosto de ter uma rotina mais estruturada ou mais flexível? Como é minha rotina na área / profissão que hoje exerço?
  4. A área / profissão / espaço de trabalho que hoje estou se alinham como meus valores? Tenho algum conflito neste sentido?
  5. Sinto que coloco em prática meu propósito quando estou fazendo meu trabalho, exercendo minha profissão?
  6. A remuneração que hoje tenho atende às minhas necessidades pessoais? Consigo cobrar o que entendo ser justo para mim e para o meu cliente numa relação ganha x ganha?
  7. Sinto que estou numa jornada profissional que me proporciona mais motivos para continuar nela ou para repensá-la ou mudar de rota?

Assim como em outras esferas de vida, é preciso ter MOTIVOS para ter adesão e seguir fazendo o que precisa ser feito na carreira. Achar que alguém tem uma carreira somente de vitórias e coisas boas é ingenuidade. Todo caminho tem suas dificuldades e desafios a serem superados. Mas o que te leva a superá-los? Seus motivos, o sentido que que você quer para sua vida e carreira.

GRATIDÃO: motivos para exercitar

GRATIDÃO: motivos para exercitar

Muito tem-se falado sobre a importância de exercitar a Gratidão no dia a dia. Mas afinal, para que exatamente?

Significado

Semanticamente, entendemos que gratidão significa ser grato por algo que recebemos, vivemos, reconhecimento a alguém por um feito que nos beneficiou, agradecimento a Deus ou ser, entidade superior de luz, energia, no sentido de devolver ao universo a energia/benção que nos foi doada de forma a retroalimentar o sistema de abundância e prosperidade. Mas existe uma importância no exercício da gratidão  que se soma e ultrapassa este significado.

Mindset e Ciclo da Realidade

Quando decidimos agradecer, no exato momento que intencionamos nossa gratidão, fazemos uma escolha muito importante: optamos por enxergar o que de bom recebemos e aprendemos com nosso dia, a partir de nossas experiências.

Ao tomar esta decisão, enviamos um comando para o nosso cérebro enxergar os aprendizados a partir de cada situação em que vivemos e, como consequência, deixamos para trás um padrão reativo mental para assumir um mindset ativo e focado no aprendizado. Informamos também ao nosso “hardware” quais conexões desejamos fazer a partir do que vivemos e recebemos, e qual realidade decidimos ver e estruturar.

Tomada esta decisão, todo o nosso ciclo de realidade é estruturado. Ou seja, dos 400 bilhões de bites que recebemos e processamos por segundo, segundo os cientistas Joe Dispenza e John Hagelin, selecionamos 2.000 bites para processar de forma consciente e configurar nossa realidade, e, como consequência, o que decidimos ver faz com que direcionemos esforços e energias para criar o mundo que visualizamos, ser quem nele nos enxergamos, fazer o que precisa ser feito para ter e realizar o que vemos e estruturamos como realidade. Esta analise sintetiza as contribuições da Psicologia Positiva, Neurociência, Neuropsicologia, Medicina e Física Quântica para entendermos mais o que acontece conosco ao exercitar a gratidão, como enxergamos e estruturamos nossa realidade.

Motivos

Como este texto surgiu a partir do “para que devemos exercitar a gratidão?”, nada melhor, após entender o mecanismo, do que deixar os motivos para praticar. Confira:

  • Fortalecer o Mindset Ativo e voltado a aprendizados positivos.
  • Direcionar seu olhar para as coisas, situações e pessoas que surgem e que lhe proporcionam experiências de alegria, bem estar, felicidade, aprendizados positivos, exercício da compaixão.
  • Quebrar o padrão do vitimismo, deixando de se colocar como vítima de tudo que acontece à sua volta e conectado com o que há de ruim e negativo nas situações.
  • Quebrar o padrão persecutório e o julgamento dos outros e do mundo como vilões que o tempo todo dedicam tempo e energia para prejudicar você.
  • Potencializar seu poder de ação, de forma que você concentre seu olhar, esforços, tempo e energia naquilo que de fato está ao seu alcance para fazer, mudar e transformar.
  • Gerar conexões neuronais e ativação de bombas de neurotransmissores que proporcionam sensação de bem estar, equilibram o sistema imunológico, combatem e previnem a depressão, ansiedade crônica, assim como outros quadros de enfermidade física e mental.

E para concluir, deixo este vídeo com uma estratégia fácil de colocar em prática diariamente para exercitar a gratidão e você mesmo desfrutar dos benefícios por trás desta ferramenta de auto-cuidado:

Ferramentas de Coaching: o que são?

Ferramentas de Coaching: o que são?

Você deve ouvir muito falar por aí o quanto os coaches se utilizam, nos processos de coaching, de ferramentas para aprimorar resultados, performance, alcançar objetivos entre outros quesitos desejados pelos clientes. Mas afinal, o que são as ferramentas de coaching?

Como o nome em si já sugere, ferramentas de coaching tem por objetivo auxiliar o cliente a ajustar, alinhar, consertar ou superar alguma dificuldade/obstáculo que ele esteja encontrando na sua caminhada, seja pessoal, de negócio, de carreira, entre outros enfoques, mas que sozinho ele não está conseguindo resolver aquele problema / incômodo.

Falando mais tecnicamente, as ferramentas de coaching são um conjunto de estratégias, métodos, técnicas que os coaches se utilizam para ajudar seus coachees (clientes) na:

  • Tomada de Consciência: reconhecimento de seu estado atual, pontos críticos , de incômodos, fraquezas e ajuste.
  • Estruturação e visualização: para que o coachee possa se conectar com o que quer ser, qual realidade deseja viver e criar para si, de modo que o fazer, ter e realizar surjam como consequência e fluidez.
  • Geração de evidências: de modo que o coachee encare a realidade de frente, tanto aspectos positivos dela, como pontos a serem superados
  • Construção de Metas e Objetivos: para que o cliente consiga construir metas alcançáveis, estimulantes, para que ele tenha motivos para se colocar em ação.
  • Identificação de Habilidades e Competências: como estratégia de autoconhecimento, apropriação de suas capacidades e potencialidades.
  • Aprendizados de novas habilidades: com intuito de aprender novas formas de pensar, agir e comportar-se alinhado aos seus objetivos de vida, carreira e negócios.
  • Gestão e monitoramento: fundamental para que possa melhor usufruir do seu tempo com qualidade, gerar melhoria de processos, comunicar-se e agir com assertividade, bem como lidar com suas emoções e não deixar que as mesmas comprometam à qualidade das suas entregas.

São inúmeras as ferramentas e elas são estruturadas de acordo com as necessidades específicas dos clientes, ainda que existam muitas bastante conhecidas no mercado, como a Roda da Vida, o Road Map, entre outras.

A ideia não é simplesmente respondê-las e colocá-las em prática, mas sim ajudar o coachee na tomada de consciência do que precisa ser feito/ajustado, assim como direcionar ele na sua conexão com seus pontos de aprendizados, busca de sentido e propósito, melhoria de performance e produtividade, reestruturação e ressignificação de mindset, crenças, atitudes e comportamentos, e prática da continuidade.

Mas é muito importante ressaltar que elas não são feitas aleatoriamente pelos coaches. São estruturadas com base em referenciais teóricos da administração, engenharia, psicologia, neurociência, entre outros campos científicos, sempre objetivando levar para o coachee as melhores práticas e técnicas dentro do que ele tem como objetivo de processo e desenvolvimento.

 

O que é Coaching Vocacional?

O que é Coaching Vocacional?

O Coaching Vocacional é um estilo / modalidade de coaching que tem foco em auxiliar pessoas com dúvidas e questões referente à escolha profissional, que pode acontecer em diferentes momentos de vida e carreira.

Tradicionalmente, quando falamos em trabalho voltado à parte vocacional, sempre lembramos dos adolescentes e dos anseios e conflitos que vivenciam em tenra idade pela 1a escolha profissional. Sim, eles são parte deste universo vocacional, mas não são os únicos que podem vivenciar a experiência do coaching vocacional, já que ao longo da nossa vida é possível fazermos novas escolhas, seja no sentido de mudar totalmente de rota, seja no sentido de ressignificar para seguir em frente na mesma em que se encontra.

O que faz o coach vocacional

O trabalho do coach vocacional é servir de facilitador no processo do coachee que busca ter maior clareza sobre seus objetivos de carreira, entendimento de pontos de insatisfação x momento de vida e carreira, clareza dos seus interesses, habilidades, competências, de modo que o coachee venha a decidir por novos caminhos, seja para ingressar numa nova área / ocupação profissional, seja realizar uma transição e encontrar novos motivos e sentidos para seguir em frente na escolha que aqui já vinha exercitando até aqui.

Etapas do processo

Para que este trabalho aconteça, é importante levar o coachee a passar por algumas etapas norteadoras:

  • Autoconhecimento: conhecer suas características, pontos fortes, fraquezas, interesses, habilidades, motivações, potencialidades reconhecimento e alinhamento de percepções eu x outro x mundo.
  • Valores: entrar em contato com valores que são realmente importantes na sua vida e carreira e o quanto ele tem honrado ou colocado eles em cheque. Isto certamente impacta nas suas escolhas e tomadas de decisão.
  • Missão, Propósito: para que este coachee se conecte com o sentido da sua vida como um todo e o que busca de sentido para sua jornada profissional. Qual papel no mundo, na sua vida e comunidade deseja / se reconhece para que possa identificar motivos para entrar em ação em busca de tornar isso realidade.
  • Conhecimento do mercado: provocá-lo a informar-se sobre as diversas profissões, formas de trabalho / ocupação,  conhecer e entrar em contato com as diversas áreas, atividades, modos de fazer, objetos, ambientes profissionais e formas de contratação, quebrando alguns mitos e alinhando sua percepção sobre o mercado de trabalho.
  • Critérios de Escolha: fazer o coachee reconhecer “o quê, para quê, onde, fazendo o quê, e com quem” ele deseja atuar, para que possa aos poucos filtrar e gerar critérios alinhados com seus interesses, perfil, valores e propósito.

Para vivenciar estas etapas, o coachee ao longo das sessões realizará uma série de ferramentas com foco em avaliar seu perfil comportamental, reconhecimento de fazeres de seu interesse, identificação de habilidades, potencialidades mais fortes, médias ou fracas, reconhecimento de valores, missão, propósito, critérios de tomada de decisão, pesquisa de profissões, ocupações, instituições de ensino, ambientes de trabalho, bem como vivenciar entrevistas sempre com foco reflexivo para conectar todos os pontos que lhe permitam decidir e entrar em ação rumo às escolhas que se tornaram claras ao longo do processo.

Em resumo, o processo de coaching de carreira tem como entregas principais:

  • Auxiliar o coachee a Identificar carreira / área / ocupação profissional que mais se identifica
  • Direcionar o coachee a ter maior clareza sobre seus objetivos profissionais de curto, médio e longo prazo, estruturando sua Rota de Ação
  • Construir de um Plano de Carreira a partir de suas habilidades, competências, talentos, interesses, valores, missão, propósito.

 

Coaching para Crianças: é possível fazer?

Coaching para Crianças: é possível fazer?

Como hoje vemos no mercado se multiplicar diversos formatos de atuação do coach junto a diferentes nichos de mercado, resolvi trazer um pequeno debate sobre o Coaching para Crianças: será que é possível fazer?

Motivos

Alguns motivos e benefícios que o Coaching para Crianças proporciona:

  • Estruturar melhor divisão e gestão do tempo, ajudando a criança a reconhecer tempo que gasta no cumprimento de tarefas importantes da sua rotina: estudar, ir à escola, fazer as tarefas de casa, estudar para provas, descansar, higiene, alimentação
  • Estimular a criança a criar uma rotina, como uma rota de ação a ser vivenciada rumo ao seu objetivo (ex: estruturar uma rotina com foco em passar de ano sem ficar de recuperação, deixando claro o que ela precisará para concretizar este objetivo)
  • Desenvolver um mindset voltado a aprendizados, entendendo o erro como parte do acertar, como teste hipóteses/possibilidades de caminhos até alcançar melhores resultados
  • Provocar ela a refletir sobre consequências de suas escolhas, ações, de modo a contribuir para que ela encontre melhores soluções para situações do seu dia a dia
  • Desenvolver maior autonomia, independência, resiliência e senso de responsabilidade na resolução de problemas e alcance de seus resultados.

Coach x Psicólogo x Pedagogo

É muito importante falarmos que o trabalho do coach em nenhuma hipótese substitui o trabalho do psicólogo e pedagogo infantil. É fundamental entender que o trabalho do coach deve caminhar em parceria com o destes outros profissionais, uma vez que cada um tem foco num diferente aspecto do desenvolvimento da criança.

Psicólogos infantis atuam auxiliando a criança e suas famílias com os seguintes objetivos:

  • Promover redução de sofrimento emocional frente a eventos traumáticos de vida pessoal ou na sua trajetória escolar
  • Reconhecer e tratar quadros de enfermidade psicopatológicos de ordem emocional, cognitivo, comportamental (ex. transtornos de ansiedade, depressão, transtornos de personalidade, transtornos de espectro autista, déficits cognitivos, etc)
  • Promover orientação dos pais para realização de práticas parentais positivas e que estimulem o desenvolvimento da criança, sua autonomia, aprendizado positivo, monitoramento positivo.
  • Investigar padrões e conexões entre situações, pensamentos, emoções e comportamento da criança e propor trabalho terapêutico de forma a reduzir o sofrimento dela, melhor adaptação a novas situações desafiantes, melhor inserção social e treinamento de habilidades sociais.
  • Trabalhar orientação vocacional com crianças (conhecer as ocupações e profissões) e adolescentes em idade de 1a escolha vocacional.

Já o trabalho do pedagogo envolve as seguintes ações na escola e junto a professores e alunos:

  • Desenvolver projetos educacionais para promover profissionalização e desenvolvimento dos educadores.
  • Atuar como Coordenador, supervisor, liderando sistemas educacionais
  • Implementar, planejar, e acompanhar a qualidade e o desenvolvimento do ensino.
  • Auxiliar o corpo docente estimulando maior criatividade na aplicação das disciplinas, implementar técnicas de estudo, buscar a integração da escola com a comunidade.
  • Organizar os métodos de ensino, estimulando inovação, formação de grupos de professores competentes e motivados e promoção de ensino moderno e referencial.
  • Construir e qualificar equipes de ensino.
  • Orientar estudantes em processo de aprendizagem, utilizando-se de métodos psicológicos (não restritos à psicólogos) e pedagógicos.
  • Promover Orientação vocacional e auxiliar de modo instrutivo e reflexivo jovens na 1a escolha profissional.

Considerações Finais

A partir do que foi pontuado acima, fica melhor entendido o escopo de atuação de cada profissional junto à criança, família e escola. Coaches, psicólogos e psicopedagogos devem cada vez mais conhecer e ter clareza do escopo de atuação de cada profissional de modo a respeitar reciprocamente suas práticas e promover ações conjuntas para potencializar os benefícios, aprendizados e transformações na criança durante seu desenvolvimento.

Coaches podem ser ótimos parceiros dos psicólogos no fortalecer de estratégias e continuidade de treinamento de habilidades sociais, autonomia, independência, atuando no nível mais específico. É importante entender que o Coach deve atuar para potencializar os resultados, promover o poder de ação da criança, mas cabe ao psicólogo cuidar do sofrimento emocional, de questões atitudinais, comportamentais, no sentido de promover saúde psíquica, emocional e melhor inserção/interação social.

Por outro lado, coaches podem ser ótimos parceiros de pedagogos que propõem estratégias de otimização de ensino/aprendizados. O coach atuará no nível específico, gerando metas a partir dos objetivos de aprendizados proposto pela escola e pedagogo, estimulando a criança a realizar pequenas porções diárias de tarefas e comprometimento com seu processo de aprendizado, auxiliando na estruturação de rotina de estudos e incentivando a comemorar cada meta alcançada para promoção de uma criança motivada, resiliente aos desafios da sua jornada de desenvolvimento e escolar

EMPOWERMENT: o que é?

EMPOWERMENT: o que é?

Muito ouvimos falar sobre empowerment no mercado de trabalho e da importância de trabalhar isso nos colaboradores e candidatos a oportunidades no mercado. Mas afinal, o que é?

Significados

Empowerment é um conceito bem interessante porque sua definição envolve um olhar multifacetário sobre o mesmo fenômeno. No ambiente corporativo, empowerment significa descentralização de poderes, de forma a otimizar processos, entregas e combater e lentidão de sistemas burocráticos, o que implica numa estrutura menos rígida, menos centralizada e com maior participação dos envolvidos.

Porém no nível do indivíduo, podemos entender o empowerment como empoderamento, ou seja, como uma estratégia de tornar consciente e ativar o poder de ação do sujeito. Isto impacta diretamente no nível de motivação, envolvimento, interesse e participação efetiva da pessoa nas causas, trabalhos e temas que mais a mobilizam, seja na sua vida, seja no ambiente corporativo.

E pensando por um viés mais social, falar de empowerment em contexto de grupos sociais significa reconhecer características identitárias comuns a diferentes sujeitos, mas que, por se reconhecerem pertencentes àquele grupamento, validam-se a si mesmos e aos outros participantes reciprocamente, o que impacta diretamente na potencialização de força política, representativa e social do indivíduo e grupo.

Por que falar de Empowermet?

Hoje, cada vez mais, observamos empresas e organizações as mais diversas buscando profissionais no mercado que se conectem com seus valores, cultura, e, mais do que isso, que tenham clareza dos seus pontos fortes e fracos de modo a promover um melhor processo adaptativo no ingresso destes, mas especialmente, uma maior contribuição deles ao se sentirem pertencentes à esta organização, responsabilizarem-se por entregas e melhorias de processo, assim como fazer parte de processos decisórios de modo efetivo.

Para a empresa, selecionar profissionais que se alinhem ao negócio quanto à valores, propósito, ética, missão, significa colocar em prática duplamente o empowerment. Ou seja, dar maior agilidade aos processos, incentiva colaboradores a contribuírem com melhores e mais assertivas soluções, e ao mesmo tempo ativa nestes indivíduos um senso de pertencimento, de contribuição, de independência e autonomia para atuar, gerar soluções, utilizar seus talentos, o que certamente impacta positivamente na motivação dos mesmos.

Solidão, Isolamento x empregabilidade

Solidão, Isolamento x empregabilidade

Falamos no último artigo sobre como o Autoconhecimento é chave no processo de tomada de decisão profissional. E seguindo por este caminho, hoje proponho uma reflexão sobre como a solidão, o isolamento afetam sua empregabilidade.

Comprometimento x Contexto

Recebo muitas pessoas no consultório aflitas e desejosas de mudanças nas suas carreiras e que, quando lanço a pergunta “o quanto você esta comprometido com o seu processo de coaching e transformação?”, elas imediatamente respondem “Lilah, 100%! Estou 100% comprometido com a minha mudança.”

As sessões começam a caminhar e é muito comum ouvir “Lilah, não tenho saco para fazer ‘social’, para fazer ‘política’. Esse negócio de networking não é para mim.” Aparentemente, ao ouvir esta frase, muitas vezes o coach desavisado pode superficialmente pensar “opa, estou diante de uma crença limitadora, vamos trabalhar!”. Mas na real, é preciso acolher as verdades do cliente, escutar ativamente não somente esta frase como outras tantas, observar comportamentos, alterações de rotina, saúde, etc. É preciso entender o contexto interno e externo deste cliente para daí propor o trabalho a ser feito.

A jornada é longa e traz impactos…

E por que falar de tudo isso? Usei este exemplo específico sobre relação cliente x networking para chamar a atenção de como muitas pessoas, num processo de busca profissional, muitas das vezes envolvendo demissão, busca por novo trabalho, perda de sentido do que faz, entre outras questões,  entram num processo progressivo de desmotivação, isolamento, perda da capacidade produtiva que pode levar ela a quadros depressivos e/ou altamente ansiógenos.

Como consequência, muitos sabotadores e crenças mais profundos que elas trazem consigo, consciente ou inconscientemente terminam sendo ativadas. Um destes sabotadores é o da esquiva, que faz com que a pessoa evite o enfrentar das situações e desafios de forma a buscar aprendizados positivos. E a solidão, o isolamento, surgem como um comportamento recorrente, uma vez que a pessoa, muitas vezes, entra num ciclo de descrença sobre sua capacidade produtiva, competências, talentos, que faz ela distanciar-se do que precisa ser feito, melhorado, ajustado, conhecido para viabilizar sua mudança de rota ou ressignificação de carreira.

Ciclo de Sabotagem x Isolamento

Neste caminho, muitas outras “certezas” ela vai encontrando no meio do caminho para convencer a ela mesma que não é capaz ou que não vale a pena sair, conectar-se com outras pessoas, fazer um movimento de sinalizar às suas redes que está em busca de novas oportunidades. Ou seja, um ciclo autossabotador é ativado e potencializado, fazendo a pessoa isolar-se cada vez mais, sentir-se solitária na sua busca de reestruturação de carreira, comprometendo seu poder de ação, dificultando ainda mais sua alteração de rota profissional e empregabilidade.

E este ciclo se retroalimenta com cadeias de pensamentos automáticos disfuncionais, limitadores, a exemplo deste relato:

“Eu acredito que networking é fazer ‘social’, ´política’, humilhar-me frente a outras pessoas para pedir um trabalho ou indicação. Por que eu deveria sair pra fazer um happy hour, encontrar pessoas, conversar com elas e falar que estou em busca de trabalho? Vou perder meu tempo, dinheiro e ainda sinto que estarei me humilhando por isso. Sendo assim, não vale a pena sair, interagir com elas para desfrutar de bons momento e falar de outros assunto, ou mesmo comentar que estou sem trabalho.”

Percebeu o poder de como nosso pensar interfere nas nossas atitudes, comportamentos, sentimentos, emoções e poder de ação? Pois bem, se você se identificou com este exemplo, ou conhece alguém ao seu lado neste movimento, é sinal que precisa fazer algo, para quebrar este ciclo de autossabotagem e seguir rumo ao seu objetivo. Lembre-se: pedir ajudar é uma grande iniciativa, um gesto de coragem, o primeiro passo para buscar sua autossuperação.

Músicos

Músicos

Autoconhecimento e Escolhas Profissionais

Autoconhecimento e Escolhas Profissionais

No último artigo, falamos sobre os principais questionamentos de carreira que muitas pessoas vivenciam e trazem para o consultório, em busca de orientação de carreira. Hoje vamos falar sobre a importância do Autoconhecimento como etapa muito importante em toda e qualquer escolha profissional.

CICLO DA REALIDADE

Mais lá atrás, escrevi um artigo sobre o CICLO DA REALIDADE. Lá comentei o quanto o TER que tanto buscamos em nossas vidas (ter uma carreira de sucesso, ter o trabalho dos sonhos, ter uma família incrível, ter prosperidade financeira, etc.) é a etapa final de um ciclo que começa muito antes, quando você primeiro reconhece o que você VÊ para sua vida sobre o que você quer SER. Veja a imagem abaixo:

CICLOS DE CARREIRA

Assim também acontece com nossas escolhas profissionais. Seja a primeira escolha quando ainda estamos no colégio (decisão vocacional), sejam outras, quando entramos numa faculdade e não nos identificamos ou não gostamos do curso (decisão vocacional). Ou quando estamos terminando a faculdade e não sabemos como ingressar no mercado de trabalho (crise de carreira do “como começar”). Ou quando já trilhamos uma jornada por ele e de repente pensamos em mudar de rota, descobrir outros caminhos (crise de carreira do “como continuar”). Ou ainda quando entendemos que nosso ciclo produtivo profissional chegou ao final (aposentadoria) e desejamos concentrar nossos esforços noutros projetos.

Dei todos estes exemplos em momentos de vida para lembrar que:

  • A visão de carreira como algo uma reta linear ascendente e sempre crescente é uma metáfora no contexto do mundo do trabalho atual. Foi uma realidade para a geração dos baby-boomers, que tinham carreiras iniciadas muito cedo (a partir dos 14, 16 anos) e que seguiam ascendendo durante décadas fiéis a uma única corporação. Hoje são casos raríssimos, uma exceção.
  • A nossa carreira é repleta de momentos de altos e baixos, conquistas e perdas, inícios, desfechos e recomeços. Ela faz parte da nossa vida e assim segue a mesma dinâmica.
  •  Em momentos de crise de carreira, você pode se sentir perdido, angustiado e outras muitas emoções e pensamentos podem vir para você, como visto no último artigo Principais Questionamentos de Carreira. Pedir ajuda é um grande gesto de iniciativa.

AUTOCONHECIMENTO

O trabalho de autoconhecimento é parte fundamental no processo de orientação profissional. Porque, como você viu mais acima, o nosso TER é a última etapa do nosso Ciclo da Realidade. Primeiramente você deve trabalhar o conhecer a si mesmo, para que possa:

  • Conhecer e apropriar-se dos seus TALENTOS, suas habilidades e competências , seus pontos fortes e o que você “manda bem”.
  • Conhecer e ter clareza de quais são seus INTERESSES, o que você gosta de fazer, que utiliza os seus talentos
  • Entender o quanto você tem de DISPOSIÇÃO, COMPROMETIMENTO com seus talentos e interesses. Isto é, o quanto você costuma dedicar tempo e energia para TREINAR e APRIMORAR suas habilidades, e o quanto estaria disposto a investir para APRENDER novas.
  • Reconhecer que estilo de vida você gostaria de viver, de levar ao longo da sua jornada.
  • Ter clareza do quanto você se sente seguro ou não para tomar novas decisões, o quanto a opinião de outras interfere e influencia nas suas decisões.
  • Gerar critérios de tomada de decisão profissional.

Trabalhar todos estes níveis de autoconhecimento é fundamental para que você consiga entrar em contato com o que você quer SER, visualizar o que você quer para sua vida. O impacto deste trabalho de autoconhecimento é tornar fluida o reconhecimento do que você precisa FAZER, pesquisar, reconhecer no âmbito exterior a você (ambiente, campos de trabalho, áreas, profissões, cargos, etc), cruzar com o que você se apropriou de si mesmo e viabilizar às suas DECISÕES pelo que mais faz SENTIDO para você, seja no início, meio ou reta final de sua jornada profissional.