SUA VIDA COMEÇA ONDE SUA ZONA DE CONFORTO TERMINA

SUA VIDA COMEÇA ONDE SUA ZONA DE CONFORTO TERMINA

Esta é uma história que meu primo Igor Cunha me contou outro dia. Achei bem oportuno dividir com você esta reflexão sobre zona de conforto que ele vivei e compartilhou comigo. Para honrar e respeitar os créditos de autoria, coloquei entre aspas o texto e sua assinatura ao final.

Insight

“Estava eu voltando para casa no carro e de repente todas as observações que faço durante o meu dia a dia – quem me conhece sabe como sou ‘analítico’, algumas análises boa outras ruins depende a quem e a que sejam, mas enfim…- A junção destas ideias me deram clareza sobre um grande mal da sociedade como um todo seja mãe, avó, adolescente ou adulto em busca de felicidade: a falta de coragem para sair da sua zona de conforto. 

Talvez seja por isso que a roubalheira não acabe, talvez seja por isso que haja tanta depressão no mundo, talvez seja por isso que há famílias que são ricas mas não são felizes, talvez seja por isso que ricos não sejam felizes, mas pobres que moram em favelas sejam imensamente mais felizes como saiu esta semana uma reportagem na Globo News. Não digo, esclarecendo logo, que não gosto de meu ar condicionado, gosto da minha casa, não abro mão de meu carro mas a zona de conforto é a grande vilã de todas estas coisas pra muitos – ‘um absurdo como não ser feliz com muito dinheiro?’.

“Chegar lá”…lá onde?

Bem, talvez, como exemplo, você seja um cara que trabalha dia e noite, finais de semana, férias, sem parar, sempre em busca de ‘sustentar’ sua família e dar aquilo que VOCÊ acha que eles precisam para ‘chegar lá’…Espera, lá onde? Onde VOCÊ acha que eles serão felizes?

Voltando, acho que sua zona de conforto começa a partir do momento em que você se volta ao trabalho, não aproveita sua mulher como deveria, pois não tem tempo, mas quando tem não as aproveita porque está estressado ou com a cabeça em outros lugares que não tem tempo também de curtir. Começa, também, quando não queremos pensar, nos desdobrar, parar de trabalhar, tirar a cabeça do lugar comum para ‘refletir’ em como EU posso mudar, alterar, conversar, dar, proporcionar a VOCÊ uma vida mais feliz ao meu lado.

Vejo as pessoas dizendo ‘ahhh, você é louco !!!! Andar de bike 30 km (o que é pouco), tomar sol o dia todo caminhando no meio do mato, viajar de qualquer forma que der para conhecer outros lugares, outra cultura, outros paraísos e não para ser no melhor hotel, na cidade mais cara onde quem tem dinheiro vai e diz que é bonito, na “Disney”.  

A gente se acostuma…

Ou sei lá… o que quero dizer é que as pessoas vivem, muitas vezes, com estes objetivos a vida toda e não acabam conhecendo tanta coisa quanto deveriam, não se descobrindo tanto quanto deveriam para seu autoconhecimento, não curtindo a vida quanto poderiam dando sempre um jeitinho…

Por esta e outras razões eu começo a viajar, a sair para lugares os mais diferente possíveis: já namorei muito; já curti a vida de casal por pouco tempo mas curti; fiz kitesurf e me apaixonei pelo mar; fiz curso de forró e me apaixonei pela dança a dois curtindo o jogo de passos que fazem da dança algo realmente gostoso; já malhei pra ficar grande; já bebi muito em festas e reg e só; já peguei muita mulher em uma noite; já sai de muita festa sem ninguém; já andei de stand up e na hora não gostei (depois me apaixonei).

Porque  não estava acostumado a sair de minha zona de conforto, só via as dificuldades o esforço, mas não apreciava o lugar, as pessoas, a paisagem como minha tia Andréa, por consideração, fazia.

Hoje faço trilha e amo de paixão andar seis dias no mato podendo chegar a 6 horas de caminhada em um dia, comendo gororoba, sendo mordido por mosquito, tomando chuva, subindo cachoeira e me tremendo todo.

A recompensa

Mas só quem já saiu da sua zona de conforto e se jogou de cabeça sabe a recompensa maravilhosa que é. E farei isto mais tantas vezes precisar, digo isto todos os dias aos meus amigos. Pego a bike num fim de semana e saio conhecendo e curtindo lugares de uma forma diferente do habito. Por sinal um presente de uma pessoa que amo de coração Andréa Mendonça, uma bike simples, porém, me tirou do conforto do controle remoto, da comida de casa na mão, do mesmo final de semana indo para as mesmas festas, com as mesmas pessoas, com as mesmas aparências e julgamentos se entupindo de cachaça achando que estão tendo a aventura mais louca da vida delas.

Pra não dizer que é loucura minha… algumas pessoas querem, por exemplo, curso de medicina, mas não saem da sua zona de conforto para estudar e alcançar experiências e novas vivências que sua vida pode ter !!!

Hoje me orgulho de no primeiro ano do ensino médio ter começado a estudar pra valer e, desde o primeiro semestre de minha faculdade, eu sei que isto irá me proporcionar o dinheiro suficiente para conhecer novos lugares, ter meu próprio paraíso, fazer o que gosto como esporte tendo uma vida simples ou rica (quem sabe ?).  Para mim tanto faz, pois não me decepciono se não acontecer. 

Talvez esse texto seja grande demais e vocês não leiam até o fim, mas descobri depois de sair da MINHA ZONA DE CONFORTO algumas vezes a felicidade !!! Posso falar isso com toda propriedade hoje em dia e continuarei saindo de minha zona de conforto inúmeras vezes para conhecer mais um pouco do mundo que a vida tem a me proporcionar.

Talvez, quem sabe, você saindo da sua zona possa ter realmente uma felicidade verdadeira e sincera e uma sensação de vida como a que eu estou tendo agora! Desejo o que isto a todos que amo e gosto.” (Igor Cunha)

E então? Que tal começar a sua vida de verdade? Lembre-se sempre que sua via começa onde sua zona de conforto termina.

O que o Coaching tem ver com o Design Thinking?

O que o Coaching tem ver com o Design Thinking?

Desing Thinking é um termo muito utilizado e ouvido no momento. Mais o que ele tem a ver com o Coaching? Como eles se conectam?

Conceitualmente, o Design Thinking é uma forma de pensar e fazer coisas, uma estratégia voltada à ação, que propõe uma experiência visual do pensamento, direta, sintética, com 3 pilares fundamentais: EMPATIA, COLABORAÇÃO, EXPERIMENTAÇÃO.

Bauhaus é o principal nome, quando falamos de pioneiro nesta abordagem, e já tratava do assunto em 1919, ainda que a metodologia só tenha se estruturado por completo e levado maior notoriedade em nos fins do século XX e início de XXI.

A ideia chave proposta por ele e outros pensadores do assunto, como Herbert A. Simon, Robert McKim (1990) , Rolf Fast (1990) Richard Buchanan (1992), aponta o desing como um modo de pensar ilustrativo, visual, mudando o conceito inicial de projetar produtos e peças, para uma forma de gerar soluções de modo criativo, com potencial evidente para gerar impacto positivo nos negócios, economia, sociedade, estruturando uma nova forma de aprendizado .

O ponto de partida deste “jeito de fazer as coisas” proposto pelo Design Thinking, seja qual for a área de conhecimento, é levar em conta os 3 pilares acima, ou seja:

  • Empatia: Entender as necessidades reais. Colocar-se antes no lugar de quem vivenciará uma experiência proposta procurando entender o que elas sentem e vivem;
  • Colaboração: Promoção de espaços inspiradores e colaborativos que estimulem a participação e contribuição dos sob óticas diferentes de cada;
  • Experimentação: Experimente antes de implementar: trabalhe com projetos pilotos, protótipos, visualização, procurando dar forma a 1 ideia antes de partir para implementá-la.

Neste sentido, qualquer ferramenta que proponha os 3 pilares, Empatia, Colaboração e Experimentação, se tratam de ferramentas alinhadas ao pensamento Design Thinking.

E por que o Coaching tem a ver com o Design Thinking?

O Coaching tem tudo a ver com esta filosofia do Desgin Thinking exatamente por propor estes pilares. O Coach antes de mais nada precisa gerar um ambiente favorável a trocas de aprendizado para o coachee, precisa entender o que de fato este cliente quer e precisa trabalhar e propor ferramentas voltadas à ação de modo criativo, inspiradoras e que direcione este cliente aos objetivos que deseja alcançar, assim como vivenciar uma experiência positiva de conhecimento e autoconhecimento, sempre focada em soluções, saídas que façam sentido para ele.

Mais especificamente, o Coaching, assim como o Design Thinking propõe:

  • Um olhar que integra fora x dentro na promoção de soluções – Autoconhecimento e troca
  • Pragmatismo – experiência prática, com atividades, ferramentas, homeworks de modo a gerar tomada de consciência a partir do que é feito e proposto de saídas para os problemas
  • Liberdade para errar – espaço de experimentação, de tentativas e erros para buscar soluções que de fato façam sentido para o coachee quebrando crenças limitadoras do erro como algo negativo, mas sim como caminho para ser assertivo e realizar mais e melhor
  • Aceleração de insights e resultados – Uma vez que se trata de um espaço colaborativo entre coach e coachee, empático, procurando entender, dar suporte e focar nas necessidades deste cliente, e experimental, de modo buscar soluções práticas, enxergar e experimentar antes de implementar, tudo isso necessariamente leva o coachee a acelerar sua tomada de consciência, de decisões e consequentemente de resultados melhores e mais assertivos.

Sendo assim,  a metodologia do Coaching propõe sim um jeito de fazer as coisas buscando saídas criativas, saídas empáticas, soluções que façam sentido para o cliente, práticas, de modo que ele passe a realizar mais e melhor o que deseja para sua vida.

Quer saber mais? Deixe seu comentário ou escreva para contato@mamtra.com.br para sinalizar que tipo de dúvida você deseja esclarecer.

Como o Coaching pode ajudar a definir objetivos?

Como o Coaching pode ajudar a definir objetivos?

O coaching é uma metodologia extremamente eficaz e impulsionadora quando falamos em definição de metas e resultado. Muitas pessoas procuram o coach quando sentem que sozinhas não conseguem estabelecer seus objetivos e direção, quando se sentem perdidas e buscam uma rota de ação a ser colocada em prática.

O caminho de trabalho dependerá de cada perfil de cliente, isto é, alguns clientes chegam mais rápidos na definição da sua rota de ação e outros levam um tempo maior. Mas o importante é a tomada de consciência no tempo de cada um deles, personalizar a jornada para um caminho que faça sentido ele seguir e com passos claros para colocar em prática.

Mas alguns pontos são comuns neste processo de definição de metas. São eles:

O que eu quero?

Saber o que se quer, seja naquele momento de vida, seja para sua vida, carreira, para superar um desafio específico, por exemplo fazer um TCC, estudar para um concurso, buscar um trabalho, mudar de estilo de vida, emagrecer, etc, é fundamental. Você precisa ter clareza do que está buscando para poder ter condições de criar objetivos específicos. Neste sentido, um trabalho com ferramentas de visualização, sentido da vida, pirâmide do sucesso e outras pode se mostrar bastante assertivo para ajudar o coachee especificar o que deseja.

Para quando eu quero isso?

Ter clareza do quando o cliente deseja alcançar sua meta é importante para perceber se seu processo de coaching terá como resultado gerar uma rota de ação ou gerar a rota de ação e já colocá-la em prática. A depender do prazo do objetivo a ser alcançado, o processo pode ser direcionado para preparar ele para seguir com continuidade e implementar suas metas, ou mesmo ele pode já sair fazendo ela acontecer durante o processo e até o final das 10 ou 12 sessões.

Um exemplo que dou aqui é, um cliente que me procurou para coaching de carreira, buscando redirecionamento, querendo sair do processo com sua área profissional e curso definidos e sua rota de ação estruturada. Ele, ao final da 6ª sessão, já tinha estes 3 itens definidos e se propôs implementar o 1° passo (pesquisar e definir curso de graduação e pós graduação ) até o final das 10 sessões, enquanto que os passos seguintes do seu programa se desenrolarão a partir de janeiro de 2018, com previsão de chegada ao estado desejado desta rota em dezembro de 2022.

Quais recursos?

Saber o que você precisa para alcançar seu objetivo e passos é fundamental para que você dimensione adequadamente sua meta, o tempo a dedicar, esforços, investimento financeiro e duração. Quando falamos de recursos, diz respeito a absolutamente tudo o que envolve a concretização desta meta. No exemplo acima dado, alguns dos recursos envolvidos identificados pelo cliente são: dinheiro para pagar os cursos de graduação, pós graduação e intercâmbio no exterior, tempo para cursar todos eles, tempo e disciplina para estudar e cumprir todas as matérias, bem como TCC, livros, home-office, material de escritório, conexão de internet, atividade física e boa alimentação para ter disposição para a jornada de trabalho e estudo.

Disponibilidade efetiva

Este item ajuda muito e pode ser até decisivo na tomada de decisão pelos objetivos.  Por exemplo, num processo de coaching de emagrecimento, o coachee pode estar muito empenhado e comprometido com seu processo, e daí gerar metas de emagrecer 1kg por semana e objetivo total de emagrecimento de 20kg em 20 semanas, totalizando 5 meses.

Por outro lado você pode ter um outro coachee que, por perceber não estar tão seguro de seguir sozinho ou mesmo ter consciência que metas agressivas podem estressá-los ainda mais do que ajudar a buscar seus resultados, se propõe meta de 5kg dentro de 90 dias, 10 kg dentro de 6 meses e, por fim os 20kg ao final de 1 ano. O resultado de ambos é o mesmo, mas o perfil e momento de vida de cada um definirá a velocidade do resultado bem como uma jornada que faça sentido para cada uma destas pessoas.

Acredito que estas dicas possam ajudar você a melhor compreender o trabalho do coach, os benefícios e transformações que o coaching pode te proporcionar.

 

9 Dicas para se tornar um profissional Autônomo

9 Dicas para se tornar um profissional Autônomo

Tempos turbulentos de economia e política no Brasil está levando muita gente a repensar sua carreira, seja por iniciativa própria, seja por força das circunstâncias. Uma ótima alternativa tem sido sair do CLT e tornar-se profissional autônomo e colocar em desenvolver seu  lado empreendedor. Confira algumas dicas pra você começar hoje mesmo sua mudança de rota:

Tempos turbulentos de economia e política no Brasil está levando muita gente a repensar sua carreira, seja por iniciativa própria, seja por força das circunstâncias. Uma ótima alternativa tem sido sair do CLT e tornar-se profissional autônomo e colocar em desenvolver seu  lado empreendedor. Além de ampliar suas possibilidades de contratação, seja por outras empresas, seja por pessoas físicas, esta forma de pensar e viver o trabalho faz você se apropriar efetivamente da sua carreira e mudar sua visão e postura frente ao mercado.

Hoje separei algumas dicas para ajudar você a se tornar um profissional autônomo de excelência e preparado para enfrentar os desafios no mercado:

Pergunte-se “Será que eu tenho perfil empreendedor?”

Comece por esta pergunta. É bem importante você ter clareza se você prefere ser funcionário de uma empresa e contribuir dentro dela para gerar resultados, ou se você prefere ser um especialista, consultor, ou qualquer outro perfil de profissional autônomo que presta diretamente seus serviços junto ao cliente final. Ter um perfil empreendedor vai além de ser autônomo, envolve identificar qual estilo de vida, formas de trabalho, configuração da sua rotina de trabalho, local, horários, divulgação, investimento a ser feito, que você esteja disposto em colocar na prática e que dependerão unicamente de você, da sua força de vontade e determinação.  Fazer esta pergunta acima proposta será decisiva para você tomar decisões seguintes se prefere fazer um vôo solo ou permanecer na busca de outras oportunidades dentro de empresas já existentes no mercado.

Ter disciplina

Disciplina é um fator essencial para se atuar como profissional autônomo. Ela será imprescindível em tudo o que você fizer, mas aqui chamo atenção especial para as seguintes atividades parte do trabalho de todo profissional individual: disciplina para estabelecer horário de trabalho x pessoal/família, para estabelecer uma rotina de trabalho, seja em casa ou em qualquer outro espaço que você entenda ser adequado ao seu trabalho acontecer. Disciplina para muitas vezes dizer não e priorizar suas entregas, para encarar a parte burocrática (tributos, notas fiscais, atividades de gestão administrativas). Disciplina para manter-se atualizado, fazendo cursos diversos para aprimorar sua técnica, mas também para aprender como gerir e promover seu negócio.

Ser persistente

Sim porque você precisará dela para tudo também. Persistência para fazer o que tem de ser feito, para vender, para divulgar, para conquistar novos clientes, para entregar o que você se propõe fazer e o que vendeu para seus clientes. Persistência para entender porque os resultados não foram tão bons num período “X” e buscar saídas para melhorar. Persistência para não desistir frente aos “nãos” dos seus clientes, pois ele pode não querer o que você vende naquele momento, mas poderá querer mais adiante, ou mesmo pode estar avaliando você antes de te contratar, com segurança de que fará a melhor escolha.

Saber dizer “Não”

Saber dizer “não” é de suma importância porque você precisará muitas vezes falar ele para pessoas diferentes. Alguns “nãos” que você certamente precisará aprender a dizer e lidar: dizer não para amigos e familiares quando estes interromperem você em sua jornada home-office, ou mesmo convidando para saidinhas e programas outros. Este não é decisivo para você se manter firme, produtivo e atinja os resultados que se propôs com seu trabalho. Saber dizer não para propostas de clientes que subvalorizam seu produto-serviço. Saber dizer não para clientes, de modo que você deixe claro que , ainda que seja um profissional autônomo, você tem seu horário de trabalho em que eles poderão acessar você e o seu horário de descanso, lazer, pessoal, em que você não irá atender ele.

Direção

Você precisa ter clareza de qual direção, foco, objetivo você deseja alcançar com seu trabalho como profissional autônomo. Vou dar o meu exemplo. Em 2008, na crise dos EUA, minha equipe e eu fomos desligados da empresa, atendíamos somente clientes americanos que de imediato extinguiram suas contratações conosco. Foi meu último trabalho como CLT. Ao sair pensei em quais serviços eu amava mais fazer e direcionei meus esforços para realizar eles. Daí em diante as propostas que me surgiram foram para atuar com foco em desenvolvimento humano, treinamento, coaching, e assim venho fazendo de 2008 para cá. Foi esta clareza que me fez enxergar que seria mais estratégico para mim seguir como autônoma e em seguida abrir minha própria empresa, por saber qual forma de trabalho, estilo de vida, horário e local flexíveis além de querer diretamente contribuir para transformação de vida e carreira dos meus clientes.

Paixão

Escolha aquilo que mais deixa feliz, que te faz levantar todos os dias convicto de que é o melhor caminho, que você tem uma missão a cumprir, que você pode ajudar pessoas a serem melhores, que você sente confiança para conduzir seu próprio volante. A paixão pelo que você faz é o que te move para continuar fazendo isso, apesar dos dias difíceis, apesar das crises, procurar incansavelmente saídas melhores para seus serviços, para ajudar mais pessoas, para fazer o seu melhor sempre. A paixão e a clareza da sua missão fazem você voltar pra casa com a certeza que valeu a pena; por pior momento de vida que você se encontre, seu dia valerá a pena.

Networking

Muitos profissionais autônomos têm receio ou acham que pode ser inoportuno falar sobre o que faz, sobre seu trabalho com outras pessoas. Mas como elas saberão o que você faz se você não falar, não comunicar, seja verbalmente, presencialmente, por telefone, email, redes sociais etc. Você precisa estar em constante interação com pessoas, e a essência do networking é saber como estão e o que fazem os outros, bem como falar como você está e o que tem feito da sua vida e carreira. Se você não exercita isso, deixará de se conectar com pessoas que possam querer seus serviços mais adiante.

 Divulgação

Ainda considerando este mito, esta crença limitadora que muitos autônomos têm sobre ser inoportuno ao falar sobre o que faz, sobre seu trabalho com outras pessoas, entra a dificuldade ou mesmo ausência de divulgação.  Se você não mostrar para o mundo que você existe, que faz o que faz, as pessoas não vão contratar você por melhor que você seja em sua área. Hoje o mínimo que se espera de um profissional é que tenha seu site, uma apresentação comercial dos seus serviços, cartão de visitas, presença profissional e atuante nas redes sociais como linkedin, facebook, instagram. As 3 primeiras ferramentas (site, apresentação e cartão) são o “abrir de janelas” para mostrar seu trabalho. As redes sociais servem para promover e conectar pessoas. Abrir mão destas ferramentas com receio de “incomodar o outro falando do que eu faço” você simplesmente estará dando um tiro no próprio pé e levantando muros entre você e outras pessoas, distanciando ainda mais elas da contratação dos seus serviços, do que você melhor sabe fazer.

Elimine o “mimimi”

Quando você está na direção do seu trabalho, ter desculpas, ficar na queixa tem um impacto desastroso. Você pode comprometer a sua credibilidade, passar para outras pessoas que não tem comprometimento com suas entregas, com seus clientes. Se você está no volante, você não tem como terceirizar a culpa. Assuma seus erros para você mesmo e busque aprender com eles. Isso fortalece e faz você perceber que sempre os dias passam, sempre novas e melhores soluções podem ser pensadas. E outra, você contrataria alguém que vivi se queixando, se lamentando e colocando a culpa nos outros e nas coisas à sua volta para que seu trabalho e vida aconteça? Pense nisso e elimine o “mimimi” da sua vida!

Para começo de uma nova jornada como autônomo, hoje eu deixo estas dicas para você refletir se esta é a sua ou não.  Espero que possa decidir com convicção e mudar sua vida e carreira para melhor e com sentido.

10 Dicas de Organização para sua semana ser mais produtiva

10 Dicas de Organização para sua semana ser mais produtiva

Hoje listei algumas dicas para você colocar em prática agora mesmo e sair desfrutando de uma rotina mais leve e com maiores resultados:

Programe a semana antes dela começar

Dedique um tempo do seu domingo ou da sua segunda-feira, se você é uma pessoa que trabalha de segunda a sexta ou a sábado. Se você tirar de 10 a 30 minutos do seu domingo, não mais que isso, para listar e distribuir suas tarefas e compromissos, você terá dias mais leves, com foco, resultados, sem atrasos, sem esquecimentos. Uma ótima ferramenta que utilizo para isso é a Produtividade Nível A.

Liste tudo o que você tem a fazer durante a sua semana

Use 10 a 30 minutos do domingo para planejar sua semana. Comece listando todas as atividades profissionais a pessoais a serem cumpridas. Você pode fazer isso num caderno, bloco de notas, em papel , seu smartphone ou com post its, desde que possa alimentar ao longo dos dias sempre que lembrar de uma nova tarefa. Recomendo super usar a agenda do Google por ela sincronizar com todos os dispositivos móveis além do seu computador.

Tenha clareza do tipo de tarefa e o tempo de execução

Saber qual o tipo de atividade e quanto tempo você levará para fazer cada 1 delas é importante para você saber qual melhor horário, melhor turno x disposição, se você precisará de maior ou menor concentração para concluir.

Faça ciclos de trabalho

É muito útil dividir seu tempo em blocos, que podem ser de 25 minutos, 45 minutos, 1 hora, 1h30 ou 2hs. Intervalos definidos são muito importantes para você fazer pausas para hidratar seu corpo, levantar e alongar (se você trabalha muitas horas sentado), permitir-se uma premiação por ter feito a tarefa listada (ex: um café, um lanche, 5 a 10 minutos nas redes sociais, ou simplesmente um relax antes de retomar). Estes ciclos fazem você ativar seu hiperfoco, completar 1 tarefa por vez, bem como permitir-se pausas para tornar sua rotina mais leve e energizada.

Identifique seu melhor turno

Quando você identifica seu melhor turno, ou seja o período do dia de maior disposição, é capaz de distribuir melhor as atividades, especialmente as tarefas mais complexas e que exigem maior disposição intelectual e física para serem realizadas. Nos períodos que maior cansaço,  insira tarefas tipo “piloto automático”.

Gerencie excesso de informações

Como recebemos inputs de informações o dia inteiro via internet, e-mail, redes sociais, e pessoalmente, é preciso gerenciar este excesso de informações. Evite ser interrompido enquanto focado nas suas tarefas prioritárias e estabeleça horários para concentrar-se na leitura e resposta de e-mails, entrar em redes sociais, atender telefones e pessoas à sua volta.

Abra mão de atividades e tarefas que não cabem no seu momento

É humanamente impossível fazer tudo o que queremos nesta existência para nossa vida e carreira, muito menos tudo ao mesmo tempo. Tenha clareza de qual momento de vida e carreira você está vivendo para direcionar seu precioso tempo às atividades que realmente são importante neste momento para você. Não tenha medo de abrir mão do que não está como prioridade, isso fará você não ficar angustiado e ter mais foco.

Conheça seus limites

Saber quais são seus limites (de tempo, dinheiro, emocional, físico, disposição, estudo, etc) permitirá você tomar decisões sobre qual o número máximo de tarefas a serem realizadas diariamente e dentro da sua semana. Ultrapassar limites só deixará você estressado, angustiado e ansioso por ter que cumprir mais compromissos do que você suporta neste momento.

Quando uma tarefa puder ser feita em 2 minutos ou menos, faça imediatamente

Não vale a pena postergar tarefas tão rápidas de serem feitas. Simplesmente faça-as imediatamente e tire elas da frente!

Torne suas tarefas prazerosas

Sim! Adicionar ao seu dia-a-dia um café, uma boa música, um ambiente agradável, estimulante, como coworking, Google Campus, home-office, ou mesmo ao ar livre torna sua rotina mais prazerosa e estimula sua produção. Vale super a pena investir nisso!

Espero que goste e experimente estas dicas para tornar sua semana mais prazerosa e mais produtiva no seu trabalho e na sua vida.

Lilah Kuhn fala sobre Empreendedorismo Materno na Nossa Rádio

Lilah Kuhn fala sobre Empreendedorismo Materno na Nossa Rádio

Olá, que maravilha compartilhar contigo!

Estou mais uma vez muito feliz porque nesta terça fui entrevistada ao vivo pela jornalista Fátima Gamero na Nossa Rádio, um bate papo bem gostoso sobre o tema Empreendedorismo Materno nesta semana que antecede o dia das Mães. Veja você mesmo um trechinho:

Este movimento tem crescido e se fortalecido bastante no Brasil inteiro se mostrando uma saída incrível e mais que inteligente para pais e mais conciliarem trabalho e criação dos filhos, encontrando novos sentidos para a vida e carreira.

Fico bem feliz de poder compartilhar com vocês um pedacinho desta entrevista e da experiência com clientes que enfrentam estes desafios fantásticos!

Fique ligado que em breve teremos mais novidades para você!

COMO VAI O SEU PODER DE AÇÃO?

COMO VAI O SEU PODER DE AÇÃO?

Esta foi mais uma semana com acontecimentos e notícias do nosso Brasil que incrivelmente contribuem para este lindo povo sentir-se ainda mais cansado, frustrado, incapaz, inerte, irado, decepcionado, angustiado.

Olha quantos adjetivos consegui listar aqui que temos visto estampado nos rostos, perfis de redes sociais, conversas nos bares, restaurantes, em casa, no trabalho dos milhões de brasileiros? Já se perguntou qual o poder destes adjetivos que você está carregando? Eles engradecem, impulsionam você a agir, a transformar, a mudar? Ou eles paralisam você, deixa você mais descrente, com vontade de ir embora no primeiro avião, com vontade de sair quebrando tudo ou coisas do tipo? Ou com aquele pensamento “fazer o que, não vale a pena, não vai mudar nada…”, ou mesmo com vontade de encerrar a vida que lhe parece não valer mais a pena, pelo menos por aqui?

Mar de Lama

Pois bem, hoje eu quero realmente chamar a sua atenção para este mar de lama que está nos nossos pés, fazendo de tudo para chamar você para um mergulho sem volta. Veja o quão destruidor de valores e identidades, o quanto é reforçador de verdades paralisantes este mar de fatos e adjetivos do nosso macrocosmo. E você? O que tem escolhido para você?

Se você parar para observar, você realmente vai encontrar uma lista de justificativas que fará você dizer mesmo “cara, não adianta fazer nada, a gente não tem poder para deter esses caras que estão lá em Brasília fazendo a festa do papelão! ”. Eu até concordo com você, mas…você já parou para pensar ONDE você tem PODER DE AÇÃO para transformar efetivamente?

Ações Transformadoras

Mudar o mundo na sua maioria das vezes não começa de cima para baixo, de modo impositivo. Se você buscar alguns fatos históricos de inventores, prêmios Nobels, de pessoas que realmente fizeram diferença na vida de outras tantas, estas pessoas passaram muitas vezes anos e mesmo uma vida inteira trabalhando no micro, no seu quadradinho em pró de ações efetivamente transformadoras.

Já parou para se perguntar: quem inventou a reciclagem e a coleta seletiva? Você realmente acredita que foi uma ordem mandatória superior que veio e disse “a partir de hoje passaremos a praticar a coleta seletiva por ser uma estratégia de reutilização de materiais e de conservação do meio ambiente”? Acredita que isso surgiu assim?

Sinceramente se acredita, eu posso lhe assegurar que se trata de um pensamento mágico, utópico, pois levaram séculos para que houvesse uma conscientização efetiva da população pela necessidade de cuidar melhor do ambiente, da saúde coletiva e de gerar menos resíduos como forma de preservar o nosso meio ambiente. Aliás, foi exatamente quando se tornou crítica a existência neste meio, com problemas da camada de ozônio, extinção de muitos animais, rios, lagos, desastres ambientais irreversíveis, que de fato a população passou a considerar a necessidade de uma mudança comportamental frente ao lixo.

Ou seja, deixou a “água bater na porta” para partir para pensar em novas soluções. Mas, sim, foi no micro que começou a se encontrar soluções que se mostraram eficientes e que foi ganhando força até se tornarem política em estabelecimentos comerciais, condomínios e mesmo política pública em países. Primeiro mudou a cabeça, a forma de pensar sobre o lixo, depois tornou-se ação efetiva e diretriz normativa.

E o inventor do microcrédito? Acha mesmo que foi nosso governo que inventou no governo de Lula esta solução incrível de ajudar a população e movimentar a economia? Não, foi não. Nosso governo aproveitou a ideia do Muhammad Yunus, um cidadão de Bangladesh, país também arrasado por crises, e que teve uma ideia de criar um banco que realizava pequenos empréstimos sem exigir garantias em papéis, para estimular cidadãos do seu país a empreenderem e encontrarem novos caminhos para suas vidas e carreiras.

Ou seja, ele fez o que podia fazer no seu raio de ação, sem a menor pretensão de levar isso para outros países, somente querendo ajudar aquelas pessoas que se encontravam à sua volta, de transformar no seu metro quadrado com as ferramentas que tinha ao seu alcance naquele momento.

Você muda o (seu) mundo

Enfim, eu poderia passar nosso domingo citando vários exemplos aqui para provar para você o quanto o seu poder de ação é de fato PODEROSO e EFICAZ de você DECIDIR COLOCAR ELE EM PRÁTICA no seu RAIO DE AÇÃO.

O 1° passo para isso é para de acreditar que você não tem poder de mudar nada, muito menos o mundo, e se concentrar nas ações que você pode fazer no seu dia a dia para transformar você, sua família, sua comunidade, sua equipe, seu trabalho. Concentre-se em fazer 1 dia de cada vez o seu melhor, até 5 realizações, 5 ações transformações por dia. E basta.

Depois você precisa COMEMORAR as PEQUENAS VITÓRIAS DO SEU DIA A DIA. Comemorar faz com que você informe o seu cérebro um comando de que “como é incrível mudar pequenas coisas! Como é sensacional fazer uma ação transformadora hoje para mim/para minha família / meus amigos/meu condomínio / minha equipe / meu bairro! ”.

Você precisa quebrar o seu antigo padrão mental de DERROTADO para passar a INCENTIVAR e FORTALECER o novo padrão de AGENTE TRANSFORMADOR e de PROMOTOR DE REALIZAÇÕES e CONQUISTAS.

Mais dicas?

Mais dicas? Então leia “A Revolução do Pouquinho” do Eduardo Zugaib; leia também “O Despertar da Consciência” e “Praticando o Poder do Agora”, ambos do Eckhart Tolle.

Lembre-se: você é exatamente do tamanho do que seus olhos conseguem enxergar no horizonte. Xiiii, que babado! E olha que eu estou com uma lesão no meu olho direito que está me impedindo de ler e escrever, mas hoje resolvi insistir, só por hoje…hum hum, imagina se eu estivesse enxergando 100%.

Se eu posso, você também pode. Você decide o que você quer para sua vida e qual o limite do seu poder de ação.  Ótimo Domingo e incrível início de semana para você e sua família!

Sombras, Automatismos e Ressignificação

Sombras, Automatismos e Ressignificação

Esta semana eu tive o prazer de assistir o vídeo da Monja Coen, da qual sou fã incondicional, a respeito de como lidar com nossas sombras. Aliás, mais abaixo coloco ele aqui para você também degustar das sábias palavras dela.

 

Luz x Sombra

O primeiro ponto que me chamou atenção é quando ela aborda que temos um lado sombrio e um lado virtuoso, de que “somos luz e sombra, somos maravilhosos e medonhos” (sic). Isto é muito bem explicado pela psicologia analítica, ou referencial junguiano, que nos traz esta ideia de que nossa mente e comportamentos se estruturam pela dualidade luz x sombra. A luz se trata da nossa melhor versão, dos nossos comportamentos positivos, agregadores, realizadores, éticos, saudáveis, seja qual for o adjetivo que você queira dar. Já sombra se trata do que está por trás das nossas virtudes, do que trazemos e escondemos dos outros, dos comportamentos que não achamos ou outros nos dão feedbacks de que não são desejáveis, corretos, negativos, paralisadores, destruidores, e outros nomes que queira dar.

No meu exercício da psicologia e do coaching diários, recebo muitos pacientes e clientes com um alto grau de sofrimento psíquico, emocional, a ponto de somatizarem no seu corpo, conteúdos seus que manifestam insatisfação com quem são, com o que fazem, mas especialmente, com o que os outros dizem que eles fazem.

Automatismos

Aqui jogo para você esta reflexão: o quão é relevante o que os outros afirmam sobre você? Sobre o seu jeito de ser? Sobre o que você faz? O quanto você norteia suas ações, comportamentos, pensamentos, decisões e gestos pautado no que os outros esperam de você? O quanto você é feliz por decidir cumprir rituais e scripts que os outros esperam de você? E, a pergunta que mais amo fazer aos meus clientes: a quem verdadeiramente você deve satisfação da sua vida?

Estas perguntas para mim podem servir de divisor de águas se você as fizer e buscar respondê-las com total sinceridade com você mesmo. Sim porque você certamente ampliará seu campo de visão e tentará encontrar fatos, evidências que justifiquem estas crenças que automatizamos por anos a fio , muitas vezes sem perceber, provocando estragos terríveis emocionais. Mas… e quando não encontramos estas evidências de que temos sim de cumprir estes rituais e dar satisfação das nossas vidas…? Tcharam! Chegou a hora da verdade! Chegou a hora da RESSIGNIFICAÇÃO!

Ressignificação

O fato é, quando não encontramos justificativas plausíveis para crenças limitadoras, automatismos negativos que carregamos anos a fio, simplesmente abre-se no nosso cérebro aquele espaço, aquele terreno fértil para adubarmos novos aprendizados. E este novo espaço, nova gavetinha que você limpou e está pronta para receber novos conteúdos, vai sim te cutucar até você acomodar novas verdades nela que façam sentido para você.

Se de repente você percebe que efetivamente que não deve satisfação da sua vida, à não ser a você mesmo, mas seu cérebro estava condicionado a pensar que sim, neste momento em que você percebe que a resposta é diferente e que os fatos evidenciam isso, seu cérebro imediatamente começa a ativar conexões que assimilem esta “nova verdade”, preenchendo este espaço com outras novas verdades que sejam coerentes com esta nova que você acabou de assumir. Qual impacto disso? Este processo de ressignificação de automatismos levará você a buscar também comportamentos, ações e atitudes compatíveis com sua nova verdade.

*Ps: Opa! Turminha até os 18 anos precisa sim respeitar papai e mamãe e dividir com eles os acontecimentos da sua vida, ok? Combinado? Depois as coisas vão mudando com o seu amadurecer e eles também vão perceber que chegou a hora de você seguir sua jornada.

Zona de Conforto

“Ah, Lilah, mas no webinário do mês de fevereiro você falou da zona de conforto e do poder dela de fazer-nos permanecer estáticos, escolhendo o que já nos é conhecido.” Opa, sim, falei sim! E o conceito Zona de Conforto já traz por si só a resposta: zona de permanência junto a preferências que me são conhecidas. Em resumo, eu escolho ficar onde estou. E se você escolhe isso, você está assumindo que não quer escolher fazer diferente, mesmo que ficar onde está provoque dor, sofrimento, insatisfação em você.

Mas o que isso tem a ver com o ressignificar? TUDOOOO! Sim porque quando temos os nossos insigths dos automatismos que não fazem mais sentido, e não encontramos justificativas plausíveis para que eles permaneçam como verdade, nosso cérebro ativará o padrão da mudança, mas…tá esquecido que seu corpo e mente estão há anos acostumado aos seus automatismos que você se propôs a quebrar? O que ele fará? Tentará a todo custo encontrar justificativas para fazer você permanecer na sua zona de conforto e “provar” que suas “novas verdades” não são tão “boas” quanto lhe parecem neste momento. E o que fazer? INSISTIR, FAZER O QUE PRECISA SER FEITO, EXERCITAR A CONTINUIDADE dos novos padrões que acabou de descobrir que fazem mais sentido para você e que deixam você mais feliz consigo mesmo, mais satisfeito, mais realizado.

Bom, acho que agora é hora de fazer as perguntas lá de cima e exercitar esta conversa toda que a acabamos de ter. Ah, e por favor me conta o que aconteceu depois ok?

O que está por trás da (In) Decisão?

O que está por trás da (In) Decisão?

Não saber o que fazer para mudar uma situação, um comportamento, uma insatisfação ou quebrar um ciclo de sofrimento, envolve diversos aspectos. Mas eu gostaria de chamar a nossa atenção para um em especial: ESCOLHAS.

Quando nos sentimos em dúvida sobre algo a escolher, a decidir, um dos comportamentos que podem aparecer para revelar isto é o comportamento de paralisia, ou seja, a falta de atitude e de ações para mudar um estado, situação, comportamento, etc. E por que isso acontece? Porque na maioria dos casos a pessoa sente 1 ou 2 sentimentos no mínimo: tenho medo (seja de perder algo, medo do desconhecido, medo de arriscar, de causar conflitos, não ser aceito, etc.) que se revela pelo padrão mental do “e se…? ”; ou o padrão mental “será que vale a pena? ” que revela o comportamento de preso na zona de conforto.

Padrões mentais da Indecisão

O padrão de pensamento do “e se…? ” é altamente torturante para o indivíduo, já que ele deixa de tomar atitudes, ações para concretizar uma decisão por imaginar situações hipotéticas que terminam convencendo ele de que não vale a pena fazer algo por aquilo. Ou seja, a pessoa imagina infinitas possibilidades de situações, consequências que podem ou não acontecer, ficando presa numa nuvem de hipóteses sem qualquer evidência de realidade, descolando-se, distanciando-se do real a cada “e se…? ”.

Já o padrão mental de “será que vale a pena? ” revela muitas vezes um sujeito que está ponderando perdas e ganhos de uma mudança de comportamento, atitude, situação de vida ou carreira, tomando por base uma realidade que já lhe é conhecida: a sua zona de conforto. Uma realidade que ele já sabe como funciona, os padrões de comportamentos esperados, em que se encontra acostumado àquele modo operacional de vida e que passa a questionar se vale a pena mudar e partir para algo desconhecido, novo, já que “ficando aqui, eu já sei como funciona, já sei o que esperar”.

Seja qual for o seu padrão mental, o fato é que esta atitude está minando a sua energia mais importante para fazer sua vida e carreira valer a pena. Está minando o seu PODER DE AÇÃO. Se você reforça um mindset (padrão mental) de dúvida, incerteza, você provavelmente entrará e sairá ano com a sensação de “estou no mesmo lugar, nada mudou e continuo cansado das mesmas situações que vivo”. Eu tenho certeza que você não deseja sinceramente isto para você mesmo, padecer num limbo existencial enquanto a vida segue.

Decidir é…

Decidir é escolher por algo e assumir a responsabilidade da sua decisão. Mesmo que ela dure horas, 1 dia, 1 mês, 1 ano, décadas, 1 vida. Não precisamos dar um peso maior do que efetivamente é uma tomada de decisão. Você decide a todo momento, e quando se trata de situações que não te perturbam, tudo bem decidir. Mas por quando diante de outras mais conflitantes, assumir o papel de “não sei tomar decisões, tenho dificuldades”?

Será que por se tratar de situações que o seu nível de responsabilidade seja um pouco maior, ou lhe exija um pouco mais? A vida é dinâmica, isto é um consenso, uma realidade para todos. Mas por que se você se arrepender de uma decisão tomada não poderia decidir por outro caminho, decidir outra vez? Por que precisa ser deveras auto-punitivo este processo? Será que o que está pegando e te causando sofrimento não é decidir, mas sim, em quanto tempo você decide?

Decidir liberta e revela

Quando coloco neste papo de hoje a DECISÃO, o Poder de fazer ESCOLHAS, é pela minha preocupação com o nível de angústia que o ser humano tem vivido. Sim, vivemos tempo de crise, repleto de incerteza na sociedade, economia, no mundo. Mas sinceramente isso não quer dizer perda completa do seu poder de decidir e fazer a sua vida e carreira valer à pena. Você pode escolher fazer apenas 1 mudança, colocar apenas 1 ação em prática, que aparentemente pode parecer um anda, um mísero grão de areia frente ao mundo. Mas representa a sua escolha maior: o seu Poder de Ação no Microcosmo, no seu raio de ação, no seu quadrado.

Eu convido você a assistir o vídeo que está da Monja Coen sobre Indecisões. Ela traz aspectos muito importantes para reflexão, inclusive o quanto é mais fácil terceirizar nossas decisões para que o outro tome-as por nós, questionando se vale a pena seguir no “conforto” de deixar a vida / os outros te levar, decidir por você.

Tenha certeza de uma coisa: decidir tem um sabor especial de liberdade e de respeito a si mesmo, seus valores e escolhas. Sim, podemos muitas vezes tomar decisões que nos levem a caminhos que não desejávamos, porque decidimos num mundo que inclui o outro também.  Mas não esqueça de uma coisa: você sempre poderá decidir novamente. A não ser que você não queira.

Uma ótima semana para você e sua família!

E o que acontece depois da aposentadoria?

E o que acontece depois da aposentadoria?

O que acontece depois da aposentadoria? Este tema foi inspirado em notícias via WhatsApp que recebi de um grupo amigos e colegas aposentados do Banco do Brasil.  Segue o relato na íntegra que para mim foi inspirador:

Relato inspirador

Encontro de amigos Ex-BB fevereiro de 2017

O tempo foi um dia de raro prazer quando me encontrei com amigos que trabalhamos juntos no BB há mais de 20 anos. E o que que era para ser apenas um reencontro de colegas transformou-se numa festa! Com muita alegria que só quem nasceu na Bahia sabe viver!

Fui surpreendido com o talento musical de vários colegas.

O encontro aconteceu na casa do colega Delane que raramente comparecer aos nossos almoços mensais, mas que ao comparecer ao último em 26 de janeiro ficou impressionado com a presença de vários colegas com quem trabalhou e que resolveu promover um encontro com os mais chegados em sua residência.

Com ampla área de lazer com piscina, bar e um telão onde foram projetados vídeos do YouTube do colega mais talentoso entre os presentes, Boanerges de Castro, músico, compositor, trompetista, escritor, com quem tiver a honra de trabalhar durante o tempo que trabalhei na carteira de câmbio. Pois bem! Boanerges foi gerente no exterior, em Casa Blanca, no Marrocos, onde aposentou-se e hoje mora no Rio de Janeiro. Veio a Salvador de férias e participou do nosso almoço mensal quando foi convidado para o encontro na casa do Delane.

Após a apresentação dos trabalhos musicais dele em vídeo aproveitei para apresentar os trabalhos musicais da minha filha, o que foi um sucesso entre todos e, em particular com Boanerges que é compositor. Gostou muito do seu estilo e disse-me que tem algumas canções novas e que poderia passar-me para você analisar e se achar interessante gravar/incluir no seu repertório. ” (Aderbal Cunha)

Turma em trânsito

Falando sobre o envelhecer

Daí que, ao receber este relato, fiquei muito feliz de ver um grupo de amigos e colegas que trabalharam mais de 20 anos juntos no BB, mesmo cada um no pós aposentadoria ter ido para um lado, ou cidades, estados diferentes, o ponto em comum entre eles era notório: a alegria de continuar desfrutando da vida, realizando novas conquistas e descobrindo novos talentos após aposentar-se.

Este tema é muito pertinente porque nossa população brasileira e mundial está cada vez mais tendo condições de vida para além dos 80 anos. Mas percebemos o quanto o sistema de trabalho, especialmente no Brasil, não foi estruturado pensando numa carreira viva para além dos 60, 70.

Os pontos contraditórios e que revelam esta falta de preparo da sociedade está na reforma da previdência x mercado de trabalho que ainda resiste em melhor aproveitar os profissionais acima de 40 anos. Isto se tornou um verdadeiro contrassenso, pois a legislação quer que o cidadão se aposente cada vez mais tarde, enquanto o mercado não o absorve por toda a sua jornada produtiva em vida.

Um outro ponto importante a ser aqui exposto é o impacto deste contrassenso na continuidade da vida destes pós 60, 70, 80, 90 ou mais. Quando converso com colegas de área (psicólogos, coaches, psiquiatras, geriatras), e quando olho à redor (familiares, parentes de amigos e colegas, idosos nas ruas, mercados, bancos, e outros espaços sociais), é notório como a sociedade ainda não se encontra preparada para lidar no dia a dia com a melhor idade. E até este termo se torna questionável por parte de muitos, pois como se pode viver a dita melhor idade, quando mais se é excluído da sociedade, dos espaços compartilhados, das relações pessoais e profissionais, por parte das gerações mais novas que, por não terem se preparado para lidar com seus mais velhos nas suas vidas, terminam ou por ignorância, impaciência, ou por despreparo e impotência assumindo uma postura de excluí-los socialmente. O que mais ouvimos nos consultórios são relatos de morte social desta turma da faixa a partir dos 70, por dificuldade de serem ouvidos, respeitados seus limites tanto físicos, como emocionais, e também intelectuais frente às novas tecnologias.

Muitas escolhas e descobertas após a aposentadoria

Descobrindo novos talentos na 3a idade

Mas, eis que recebo este relato no início do texto e que nos faz repensar o assunto. Isso porque se trata de um grupo de amigos que evidencia o quanto se pode continuar desfrutando de novos prazeres, emoções, partilha, e manter as velhas amizades com um sabor mais que especial de estar vivo socialmente.Mas existe um ponto crucial e diferenciado na atitude destes que seguem felizes contra a maré: eles ESCOLHEM CONTINUAR A VIDA, ESCOLHEM CONTINUAR A APRENDER COISAS NOVAS, ESCOLHEM CONTINUAR TENDO DIAS ATIVOS E ESPECIAIS NA SUA VIDA.

É isso, eu fico feliz por acreditar no poder do microcosmo, no PODER DA ESCOLHA, no PODER DE AÇÃO que o indivíduo tem seja em qual for o seu momento de vida e carreira.

Sim, muitas transformações na sociedade sobre como lidar com esta turma já estão sendo colocadas em prática, mas há muito ainda a ser feito para benefício de todos.COMECE AGORA MESMO A ESCOLHER FAZER A SUA PARTE.

Um grande beijo e ótima semana!