Qual a importância em trabalhar o Autoconhecimento

Qual a importância em trabalhar o Autoconhecimento

Hoje nosso artigo tem um sabor especial: a contribuição direta de alguns queridos clientes. Isso porque quando eu decidir abordar esta temática eu logo pensei que seria muito interessante falar não só do que acredito, do que vejo de transformação neles clientes, mas sim que eles mesmos trouxessem isso como pontos significativos e que possa conectar com outras pessoas que queiram investir nas suas jornadas de autoconhecimento.

Mas antes de citar o que eles contribuíram aqui para este artigo, houve um outro ponto motivador deste artigo: um texto pra professora universitária Ruth Manus escrito no Estadão e que tem rodado as redes sociais falando sobre o DETOX.

Detox

Achei interessante o ponto em que ela sinaliza: “Detox vem da ideia de desintoxicar, tirar do corpo tudo o que não lhe faz bem. Louvável, sem dúvida nenhuma. Mas o problema começa quando as pessoas resolvem achar que duas garrafas de suco verde são a milagrosa solução para melhorar suas vidas.”

Isto realmente vale muito quando pensamos em termos de pensamentos e comportamento. Uma coisa é você entender a importância de pensar positivo, seja em termos energéticos para conectar-se e atrair coisas e pessoas que de fato valham à pena para sua vida e carreira, assim como em termos cognitivos para configurar um mindset voltado a solucionar problemas, a enfrenta-los, e não a paralisar diante deles.

Sendo assim, fazer um Detox cognitivo comportamental envolve eliminar péssimos pensamentos, hábitos, atitudes, construir e consolidar pensamentos e comportamentos positivos, voltados a enfrentar e solucionar positivamente os problemas que vivenciamos no nosso dia a dia, sejam eles de vida ou carreira

Uma outra passagem que ela comenta e que muito faz sentido quando falamos de autoconhecimento é:  “é ilusão achar que a mudança vem de fora para dentro. Que a felicidade e a saúde cabem em embalagens plásticas com códigos de barra. Produtos podem ser ótimos coadjuvantes nessa busca, mas a verdadeira mudança é só o protagonista quem faz.”

Autocomprometimento

Isto me faz pensar em muitas pessoas que procuram o coach, consultores, especialistas, personal trainers, médicos, nutricionistas, e outros tantos profissionais visando concretizar suas transformações. Mas elas esquecem de um fator decisivo neste processo: autocomprometimento. Veja seguinte equação do sucesso:

15% conhecimento: envolve o aprendizado de informações sobre o que você deseja mudar/transformar

25% habilidades: prática e repetição, usando o conhecimento adquirido

60% atitude : ação, autocomprometimento e continuidade

Esta equação está exatamente sinalizando que, você pode fazer todos os cursos do mundo, investir em infinitos processos de coaching, terapia, consultorias especializadas, etc. Mas se você não tiver atitude para colocar em ação tudo o que aprendeu, vivenciou, treinou por um tempo, simplesmente você permanecerá no mesmo lugar, na sua zona de conforto.

Palavra de quem topou o desafio do autoconhecimento

E é por isso que hoje eu proponho você se conectar com 2 depoimentos de pessoas queridas que arriscaram fazer diferente. Confira:

Autoconhecimento é justamente a ferramenta que você tem para ser feliz. Para você se livrar de tudo o que é ruim e fazer coisas que você percebe que é certo e melhor para você. Para identificar quais são as suas frustrações reais e de onde exatamente eles vêm. Se você não sabe de onde vem, você não sabe o que remediar.” (E.C.S)

O autoconhecimento fez e está fazendo uma diferença em minha vida, não só no aspecto profissional, que foi o que me levou a procurar a coach, mas também no aspecto pessoal. O autoconhecimento nos motiva a querer sempre melhorar, buscar estratégias para obter mais sucesso e ver nossa própria evolução. Essa sensação que estamos evoluindo é muito gratificante, nos torna mais positivos e mais capacitados para enfrentar obstáculos.” (D.M.)

O que você ganha com o autoconhecimento

Resumindo o que elas trouxeram de contribuição para nós, o trabalho de autoconhecimento permite:

  • Identificar pontos fortes para potencializá-los e pontos de melhorias para fazer os ajustes necessários;

  • Conhecer o seu perfil e o perfil de com quem nos relacionamos para gerar resultados e relações mais assertivas, mais saudáveis e com maior satisfação;

  • Identificar pessoas que fazem e que não faz bem a você;

  • Identificar o quanto você está disposto a investir na vida e carreira que quer;

  • Encontrar motivos e sentido para o que fazemos no nosso dia a dia;

  • Reconhecer se é hora de ajustar ou mudar de rota, relações, ambientes, trabalho;

  • Traçar estrategias e colocá-las em prática para alcançar os resultados que deseja;

  • Para identificar suas preferências de trabalho, ambientes, escolhas profissionais ou mesmo se você se identifica mais com trabalhos CLT ou PJ ou freelancers.

Sendo assim,  tenho que realmente concordar com a Ruth Manus quando termina seu texto falando “E pra fazer detox na vida é preciso coragem. Coragem para mudar, para arriscar, para romper, para fechar ciclos que há muito tempo deveriam ter terminado.”

Eu complemento dizendo que fazer qualquer processo de autoconhecimento e transformação é para pessoas que percebem o quanto permanecer na sua zona de conforto, na inércia, gera um custo alto de saúde integral para sua vida e carreira.

Autoconhecimento é de fato para pessoas determinadas e corajosas, que não têm medo de pedir ajuda quando necessário , seja qual for o tipo de ajuda, e de ajustar seus comportamentos, atitudes e pensamentos quando pretender subir mais 1 degrau em seu processo evolutivo.

Não tenha medo de arriscar. Somente quando propomos ações diferentes conseguiremos resultados também diferentes. Comece já o seu Detox de vida e carreira.

TOLERÂNCIA: Consigo mesmo e com os outros.

TOLERÂNCIA: Consigo mesmo e com os outros.

Hoje definitivamente é um ótimo dia para falar sobre este tema. Isso porque ontem tive, e também 2 dias atrás, a oportunidade de conversar com 2 ex-clientes de coaching que me procuraram para falar sobre este tema: como gera estranheza em nós mesmos e nos outros nossas mudanças de vida e carreira.

Um deles chegou em casa, após logo papo comigo e enxergar a necessidade atual de focar em seu autoconhecimento e trabalhar em psicoterapia, comentou com 1 dos familiares “vou fazer terapia” e recebeu de resposta uma risada.

O outro tinha algumas insatisfações por perceber o quanto seus parceiros de trabalho simplesmente não têm objetivos com o trampo que fazem juntos e que isso o distancia dos mesmos. Daí ele percebeu que tinha que tomar um posicionamento: fico ou saio? Em qual data?

O que você vai fazer para seguir em frente?

Muito bem, estas situações revelam o quanto pessoas que de fato querem uma vida de mais realização, de mais resultados e de, especialmente, alinhamento com seus valores, vivenciam ao compartilhar suas experiências. Muitas me procuram exatamente com a seguinte frase: “quem eu mais espero que vá me apoiar nas minhas escolhas, vejo que não acreditam em mim ou nada farão para me apoiar”. Pode ser triste, mas eu sempre sinalizo para elas “e como você vai fazer para seguir em frente com ou sem o apoio delas rumo ao que você quer e acredita ser o melhor para você e sua vida? ”

Você já deve ter ouvido muitas vezes que existem pessoas que vem para passar rapidamente, ou por um tempo ou que conseguem seguir conosco na nossa jornada. Sim, a vida é repleta de cada uma destas. Mas isso não quer dizer que todas elas concordem ou acreditem nas mesmas coisas que você. Já reparou nisso? E quando percebemos que amamos elas, que elas nos amam e são importantes para nós, às vezes isso entra em choque.

Expectativas…

Mas em verdade o choque se dá pelas expectativas não atendidas, ou seja, aquele apoio, aquela forma de expressar amor, carinho, torcida, etc. que você deseja, espera do outro X o que ele (a) de fato expressa. E o que fazer com isso? Alinhar e de preferência quebrar as expectativas e aproveitar sempre o que há de positivo de cada momento, situação e pessoas que você se depara na sua jornada.

Quando proponho “tolerância consigo mesmo e com os outros à sua volta, pois vocês podem estranhar seu processo de transformação” é exatamente deste alinhar de expectativas, deste lidar com nem sempre ter pessoas ao lado que torcerão por você, ou melhor que torcerão (como você gostaria que fosse) por você. Sim, vamos encarar os fatos, mas vamos sempre seguir em frente com o melhor, o de positivo a aprender.

Resiliência e Tolerância

A verdade é que na história dos grandes ícones que nos deparamos, seja em livros, filmes, revistas, palestras, etc., este ponto sempre surge em algum momento da caminhada deles: ou são pessoas que tiveram vida bastante adversas, com dificuldades extremas, sejam elas materiais, de relações e suporte parentais ou familiares, seja de dificuldades para lidar com perdas, doenças, etc. Mas há um ponto em comum em todas estas histórias: RESILIÊNCIA, ou seja, a capacidade delas SEMPRE seguirem em frente, APESAR de todos os desafios da jornada.

Quando estamos em transformação, buscando nos conhecer por dentro, buscando melhorar nossos pontos fracos, buscando melhores resultados sejam estes fazer melhores escolhas, melhores decisões, sejam eles melhores resultados materiais, conquistas e financeiros, você mesmo muitas vezes irá estranhar seus novos pensamentos e comportamentos adquiridos, colocados em práticas. Imagine quem está à sua volta! Então, o que fazer? TOLERÂNCIA.

Sim, seja tolerante com você mesmo quando percebe que ainda não está tão fortalecido, mas reconheça os passos e ações positivas implementadas até aqui. Seja tolerante com os outros À volta que simplesmente ignorarem ou mesmo não enxergarem o seu movimento ou o que já construiu até aqui. Lembre-se sempre: os seus “óculos” são diferentes do deles. Não se deixe abater por isso. É só visões de mundo diferentes. Simplesmente isso. Simplesmente continue, siga em frente.

As quatro emoções básicas e o equilíbrio integral

As quatro emoções básicas e o equilíbrio integral

As emoções nada mais são do que respostas bioquímicas do nosso organismo às situações vivenciadas. Desde que nascemos, enfrentamos desafios de vida e a forma como reagimos e damos desfechos às situações geram rotas neuronais de resolução de problemas.

Estas rotas registram estratégias de enfrentamento a serem utilizadas em situações futuras, tendo emoções a elas associadas e que nos farão repetir aquele padrão de agir, expressar, repelir, fugir ou desfrutar algo.

Nós seres humanos apresentamos 4 emoções básicas que norteiam este nosso agir, pensar, sentir e interação social, desde a nossa vida intrauterina, o início da nossa vida e ao longo de toda a nossa jornada: o Medo, a Tristeza, a Alegria e a Raiva.

Estas emoções sintetizam e registram o que sentimos ao vivenciar cada situação e terminam por servir-nos como indicadores psicoemocionais , como guias de aprendizagem, desenvolvimento e autoconhecimento.

As quatro emoções básicas

Segundo o médico e psiquiatra Eric Berne, estas 4 emoções básicas se definem expressam da seguinte forma:

Raiva

Ela se mostra como uma estratégia de enfrentamento de adversidades, uma defesa de forma enérgica em situações em que o sujeito se sente ameaçado e reage de forma ativa, buscando solucionar problemas ou mesmo por movimentos de ataque e/ou violentos.

Não se trata de uma emoção negativa por si só, em verdade seu aspecto positivo ou negativo é relacionado ao modo como expressamos ela. Se direcionamos a raiva para busca de soluções positivas e assertivas, ela se torna uma energia que potencializa o poder de ação de um sujeito. Porém se focada para apenas reconhecer problemas, erros e dificuldades, pode se mostrar negativa por potencializar no sujeito sua frustração, indignação ou expressão violenta física e/ou verbal.

Ela pode ser expressa através de comportamentos de revolta, agressividade física ou verbal, decepção, frustação, indignação, hostilidade, decepção e ciúme.

Medo

O medo é uma forma de defesa instintiva frente a situações reais ou imaginadas em que nos sentimos ameaçados. Contrário à expressão ativa da raiva, o medo muitas vezes faz com que evitemos entrar em contato com situações mais estressantes, fazendo-nos optar por fugir, esconder-se delas bem como paralisar ou não ser o centro da atenção.

Pensando em termos de carreira, se não gerenciamos bem nossos medos, podemos não conseguir apresentar bem nossos resultados, não lidar bem com situações de alta exposição, ou mesmo não conseguir promoções e novas oportunidades por medo do desconhecido.

É uma emoção importante para que possamos reconhecer nossos limites e exercitar nossa capacidade de autopreservação, ainda que por muitos seja vista um defeito ou uma emoção negativa.

Sua expressão no indivíduo se dá através de comportamentos como timidez, constrangimento, vergonha, ansiedade e desconfiança.

Tristeza

A tristeza costuma estar relacionada a situações de perda, seja de pessoas e seres importantes, de objetivos de vida e carreira ou de perda real de qualquer outro objeto significativo. Porém em essência é uma emoção que provoca reflexão e identificação de pontos de superação e melhoria, pois é a partir do descontentamento, da desconforto emocional que reconhecemos nossas necessidades de ajustes de vida e carreira e buscar por satisfação e realização.

Também se torna uma defesa, uma expressão de enfrentamento mais passivo como o medo, expressa por comportamentos de retração, inibição, nostalgia, desespero, apatia, e em estágios mais avançados, por um período longo de tristeza, como depressão.

Alegria

Ao contrário da tristeza, a alegria é uma estratégia positiva de enfrentamento e combustível energético na nossa rotina. Faz com que orientemos nossas ações para desfrutar e aproveitar a vida com prazer bem como partilhar dos momentos de bem-estar com amigos e pessoas queridas.

Estar alegre por conta das conquistas, realizações e vitórias está diretamente ligado à uma relação positiva do indivíduo consigo mesmo, com os outros e com o mundo, ou seja com sua autoestima, com sua missão e propósito.

Os impulsos gerados pela alegria fortalecem a energia e o poder de ação do sujeito. Suas formas de expressão vão desde um alívio momentâneo, animação, interesse, satisfação até a uma grande euforia.

Reconhecer Emoções X Equilíbrio Integral

Buscar reconhecer nosso padrão de expressão de cada 1 destas emoções e situações a elas relacionadas é muito importante para possibilitar ajustes na nossa forma de pensar e agir de modo cada vez mais funcional.

Promover um mindset  direcionado a criar e buscar estratégias positivas de ação e enfrentamento das situações promove indivíduos mais satisfeitos, seguros, de atitudes, que fazem melhores escolhas, melhores decisões, propiciando, assim, uma vida e carreira equilibradas, repletas de aprendizados, melhoria contínua, realizações e satisfação.

A Roda das Competências I

A Roda das Competências I

A Roda das Competências é uma ótima ferramenta de coaching para identificação o que você precisa aprimorar no seu perfil, tanto em termos comportamentais como técnicos. Pode ser usada para desenvolver profissionais, colaboradores e líderes de uma organização.

Para responder ela, você é convidado a refletir sobre quais são as 8 competências imprescindíveis a um profissional na sua área e /ou cargo que almeja. Estas competências podem ser pré-estabelecidas pela organização, a partir de um descritivo de cargo ou competências desejáveis para fazer parte dela. Ou também é possível solicitar ao coachee que ele as elenque e defina-as. A partir disso, ele é convidado fazer uma autoavaliação de como se encontra neste momento de vida, carreira e ou cargo desempenhando.

Esta ferramenta faz você ter clareza sobre quais atributos técnicos e comportamentais você precisa desenvolver para tornar-se apto a uma posição/ vaga/ oportunidade desejada e a partir dela elencar estratégias para aprimorar-se e seguir rumo ao objetivo que deseja alcançar.

É uma excelente ferramenta a ser utilizada em processos de coaching voltados à transição de carreira, seja dentro da empresa que você se encontra, por exemplo visando uma promoção ou mudança de área, ou no mercado de trabalho, seja buscando preparar-se para conquistar novas oportunidades CLT noutras empresas, seja para potencializar sua atuação como profissional autônomo / empreendedor.

Que tal experimentar na prática e verificar como anda sua qualificação e competências comportamentais? Agende agora mesmo sua sessão experimental.

Apoio: porque não se chega em lugar nenhum sozinho

Apoio: porque não se chega em lugar nenhum sozinho

A reflexão que hoje proponho a você que está lendo este artigo é sobre a importância do Apoio.

Muitas pessoas ainda acreditam que pedir ajuda é sinônimo de fraqueza, insegurança e qualquer outra coisa negativa. Mas hoje eu levo você a refletir exatamente o contrário, que pedir apoio é um grande gesto de iniciativa.

Desafios da jornada

Você já parou para observar que, na nossa vida, passamos por diversos momentos difíceis? Vou citar apenas alguns dos muitos que todo mundo normalmente vivencia:

  • Nascer, aprender a se alimentar, a andar, a falar, a socializar
  • 1ª escolha profissional, Vestibular , 1a Faculdade
  • Crise de identidade
  • Crise financeira / dívidas
  • Crise profissional, transição, mudança de carreira
  • Perda de um trabalho, conseguir de nova oportunidade,  passar num concurso público
  • Fim de relacionamento
  • Doença, acidente , violência
  • Maternidade
  • Envelhecer

Aqui listei mais de 10 desafios de vida e carreira, e certamente não são somente estes, e não necessariamente eles acontecem 1 única vez na nossa vida. Agora eu pergunto a você: será que é fácil ultrapassar estes desafios sozinho? Se não, por que continuar a acreditar que você não precisa de ajuda, de apoio para seguir na sua jornada?

Muitas vezes quando estamos vivenciando desafios como estes, seja como for que eles aconteçam, esperados ou não, nos damos contas de que não estamos preparados para enfrentar. Mas será que é possível estar preparado para todos os eventos que nos acontecem? Podemos até tentar, mas muitas das vezes não será possível.

Mas isso não significa ser incompetente ou que você não fez nada para superar estes desafios. Simplesmente se trata de um momento / situação em que sozinho não conseguirá ultrapassá-los. E tudo bem.

Vulnerabilidade

Não estar preparado para uma situação difícil significa entrar em contato com a nossa vulnerabilidade. Conectar-se com a porção frágil que carregamos e condição de que, até aquele ponto, sabíamos o que fazer.

Esta é a hora em que o 1º desafio a ser vencido é a ideia de que podemos dar conta de tudo sozinho. De acolher este nosso lado vulnerável. E neste momento seu maior gesto de iniciativa para ultrapassar uma grande dificuldade é pedir ajuda, seja ela de sua rede e apoio (familiares, amigos) ou profissional (médico, psicólogo, terapeuta, coach, mentor, professor, ou outros, a depender do assunto).

Faz parte da condição humana acolher e ser acolhido. Nascemos dependendo de cuidados dos nossos pais para progressivamente aprender a sermos independentes. Mas isso não quer dizer negar ajuda nos momentos mais complicados. Somos seres sociais e temos muito a aprender em coletivo. Isto faz parte da nossa condição de existência.

Como reconhecer se preciso de apoio?

E como fazemos para reconhecer que precisamos de ajuda? E para pedir ajuda? Bem, aqui deixarei algumas perguntas e dicas que você pode se fazer hoje mesmo ou a cada situação difícil que vivenciar para reconhecer se é uma ótima hora de buscar ajuda:

  1. Como estou neste momento? Quais as minhas emoções e comportamentos? (AUTO PERCEPÇÃO): registre e observe se há mudanças no seu humor e atitudes no seu dia a dia;
  2. O que as pessoas à minha volta me dão de feedback de como estou? As opiniões são recorrentes? Vêm de diferentes fontes? (PERCEPÇÃO DO EXTERIOR) : peça feedbacks às pessoas da sua confiança à sua volta. Seja receptivo e procure verificar se está conectado ou não com a suas próprias impressões ou se há distorções significativas de percepção;
  3. Será que o que tenho feito /vivido/ trabalhado tem me deixado realizado? Eu me sinto bem onde estou? (PERCEPÇÃO EU X AMBIENTE) : estas perguntas servem de monitoramento do nível de felicidade, satisfação e alinhamento das suas escolhas com seus valores, objetivos, missão, propósito;
  4. Houve algum evento relevante que tenha impactado (+ ou -) em mim? Qual? O que senti / vivi / registrei / fiz / reagi a partir dele? (IDENTIFICAÇÃO DE SITUAÇÕES RELEVANTES X IMPACTOS): procure verificar se suas reações são condizentes às situações / eventos vividos;
  5. Será que consigo dar conta desta situação sozinho? O que fiz de estratégia para resolver ela? Será que preciso acionar outros recursos / estratégias / pessoas / profissionais pra superar isto? (RECONHECENDO SUA VULNERABILIDADE).

Responder francamente estas perguntas trarão à tona para você estas 5 esferas importantes de necessidade de apoio. Reconhecer é um passo essencial e que sinalizará o que você precisa de fato fazer / buscar para superar seus desafios.

Estas perguntas são decisivas caso você ainda esteja relutando em pedir ajuda. Não tenha medo, permita-se ser ajudado, acolhido e enxergar outras / novas saídas para seus problemas através dos olhos e experiência daqueles à sua volta. Pense nisso: você não está sozinho nem precisa ser invencível. Superar-se é muito bom. Mas superar-se COM os outros é ainda mais gratificante.

SUA VIDA COMEÇA ONDE SUA ZONA DE CONFORTO TERMINA

SUA VIDA COMEÇA ONDE SUA ZONA DE CONFORTO TERMINA

Esta é uma história que meu primo Igor Cunha me contou outro dia. Achei bem oportuno dividir com você esta reflexão sobre zona de conforto que ele vivei e compartilhou comigo. Para honrar e respeitar os créditos de autoria, coloquei entre aspas o texto e sua assinatura ao final.

Insight

“Estava eu voltando para casa no carro e de repente todas as observações que faço durante o meu dia a dia – quem me conhece sabe como sou ‘analítico’, algumas análises boa outras ruins depende a quem e a que sejam, mas enfim…- A junção destas ideias me deram clareza sobre um grande mal da sociedade como um todo seja mãe, avó, adolescente ou adulto em busca de felicidade: a falta de coragem para sair da sua zona de conforto. 

Talvez seja por isso que a roubalheira não acabe, talvez seja por isso que haja tanta depressão no mundo, talvez seja por isso que há famílias que são ricas mas não são felizes, talvez seja por isso que ricos não sejam felizes, mas pobres que moram em favelas sejam imensamente mais felizes como saiu esta semana uma reportagem na Globo News. Não digo, esclarecendo logo, que não gosto de meu ar condicionado, gosto da minha casa, não abro mão de meu carro mas a zona de conforto é a grande vilã de todas estas coisas pra muitos – ‘um absurdo como não ser feliz com muito dinheiro?’.

“Chegar lá”…lá onde?

Bem, talvez, como exemplo, você seja um cara que trabalha dia e noite, finais de semana, férias, sem parar, sempre em busca de ‘sustentar’ sua família e dar aquilo que VOCÊ acha que eles precisam para ‘chegar lá’…Espera, lá onde? Onde VOCÊ acha que eles serão felizes?

Voltando, acho que sua zona de conforto começa a partir do momento em que você se volta ao trabalho, não aproveita sua mulher como deveria, pois não tem tempo, mas quando tem não as aproveita porque está estressado ou com a cabeça em outros lugares que não tem tempo também de curtir. Começa, também, quando não queremos pensar, nos desdobrar, parar de trabalhar, tirar a cabeça do lugar comum para ‘refletir’ em como EU posso mudar, alterar, conversar, dar, proporcionar a VOCÊ uma vida mais feliz ao meu lado.

Vejo as pessoas dizendo ‘ahhh, você é louco !!!! Andar de bike 30 km (o que é pouco), tomar sol o dia todo caminhando no meio do mato, viajar de qualquer forma que der para conhecer outros lugares, outra cultura, outros paraísos e não para ser no melhor hotel, na cidade mais cara onde quem tem dinheiro vai e diz que é bonito, na “Disney”.  

A gente se acostuma…

Ou sei lá… o que quero dizer é que as pessoas vivem, muitas vezes, com estes objetivos a vida toda e não acabam conhecendo tanta coisa quanto deveriam, não se descobrindo tanto quanto deveriam para seu autoconhecimento, não curtindo a vida quanto poderiam dando sempre um jeitinho…

Por esta e outras razões eu começo a viajar, a sair para lugares os mais diferente possíveis: já namorei muito; já curti a vida de casal por pouco tempo mas curti; fiz kitesurf e me apaixonei pelo mar; fiz curso de forró e me apaixonei pela dança a dois curtindo o jogo de passos que fazem da dança algo realmente gostoso; já malhei pra ficar grande; já bebi muito em festas e reg e só; já peguei muita mulher em uma noite; já sai de muita festa sem ninguém; já andei de stand up e na hora não gostei (depois me apaixonei).

Porque  não estava acostumado a sair de minha zona de conforto, só via as dificuldades o esforço, mas não apreciava o lugar, as pessoas, a paisagem como minha tia Andréa, por consideração, fazia.

Hoje faço trilha e amo de paixão andar seis dias no mato podendo chegar a 6 horas de caminhada em um dia, comendo gororoba, sendo mordido por mosquito, tomando chuva, subindo cachoeira e me tremendo todo.

A recompensa

Mas só quem já saiu da sua zona de conforto e se jogou de cabeça sabe a recompensa maravilhosa que é. E farei isto mais tantas vezes precisar, digo isto todos os dias aos meus amigos. Pego a bike num fim de semana e saio conhecendo e curtindo lugares de uma forma diferente do habito. Por sinal um presente de uma pessoa que amo de coração Andréa Mendonça, uma bike simples, porém, me tirou do conforto do controle remoto, da comida de casa na mão, do mesmo final de semana indo para as mesmas festas, com as mesmas pessoas, com as mesmas aparências e julgamentos se entupindo de cachaça achando que estão tendo a aventura mais louca da vida delas.

Pra não dizer que é loucura minha… algumas pessoas querem, por exemplo, curso de medicina, mas não saem da sua zona de conforto para estudar e alcançar experiências e novas vivências que sua vida pode ter !!!

Hoje me orgulho de no primeiro ano do ensino médio ter começado a estudar pra valer e, desde o primeiro semestre de minha faculdade, eu sei que isto irá me proporcionar o dinheiro suficiente para conhecer novos lugares, ter meu próprio paraíso, fazer o que gosto como esporte tendo uma vida simples ou rica (quem sabe ?).  Para mim tanto faz, pois não me decepciono se não acontecer. 

Talvez esse texto seja grande demais e vocês não leiam até o fim, mas descobri depois de sair da MINHA ZONA DE CONFORTO algumas vezes a felicidade !!! Posso falar isso com toda propriedade hoje em dia e continuarei saindo de minha zona de conforto inúmeras vezes para conhecer mais um pouco do mundo que a vida tem a me proporcionar.

Talvez, quem sabe, você saindo da sua zona possa ter realmente uma felicidade verdadeira e sincera e uma sensação de vida como a que eu estou tendo agora! Desejo o que isto a todos que amo e gosto.” (Igor Cunha)

E então? Que tal começar a sua vida de verdade? Lembre-se sempre que sua via começa onde sua zona de conforto termina.

Coaching X Mentoria  – Qual a Diferença?

Coaching X Mentoria – Qual a Diferença?

Recebo muitas pessoas no consutório que chegam com dúvidas sobre o trabalho e as diferenças entre Coaching e Mentoria. Como eu trabalho com as duas metodologias, resolvi hoje fazer um texto direcionado para você tirar suas dúvidas. Veja a diferença entre o que cada um destes profissionais faz e entregam:

O Coach

  • Foca em pessoas em qualquer momento de carreira / vida
  • Provoca Transformação positiva, direcionamento, mudança de hábitos e comportamentos
  • Trabalha num prazo de tempo determinado
  • Faz um trabalho personalizado com você
  • Usa Metodologia de Maximização de Resultados em qualquer área
  • Gera Rota de Ação
  • Promove no cliente insights e ações sobre sentido do que faz e vive, maior foco, organização, empenho, comprometimento com sua jornada de transformação
  • Não precisa dominar a área de atuação do cliente, mas sim as técnicas para o coachee entrar em ação e chegar aos resultados desejados

O Mentor

  • Foca em pessoas em início ou transição de carreira / negócio / profissão
  • Faz Aconselhamento Profissional
  • Partilha de conhecimentos e experiências de área específica
  • Trabalha sem prazo determinado
  • Usa Metodologia de Modelagem – implementar passos assertivos já vivenciados pelo mentor
  • Prepara o cliente para melhor atuar numa área específica
  • Precisa necessariamente ser da mesma área e com repertório de conhecimento técnico e experiências sólido e vasto para sugerir as melhores práticas ao cliente.

Espero que tenha ajudado a esclarecer mais suas dúvidas e se desejar pode sinalizar qual outro tema gostaria de ter respostas.

Benefícios das atividades culturais

Benefícios das atividades culturais

Final de julho escrevi aqui no blog a respeito de algumas estratégias para fazer networking assertivo. E aproveitando este gancho, resolvi falar sobre a importância de desfrutar e exercitar atividades culturais, seja qual for o estilo de expressão artística.

QUALIDADE DE VIDA

Um primeiro ponto a ser abordado é como atividades artísticas em geral, assim como esportes e atividades ao ar livre, propiciam ganhos significativos de qualidade de vida para quem pratica.

DIMINUIÇÃO DO ESTRESS

Quando nos envolvemos com atividades culturais, além da oportunidade que temos de conhecer mais sobre a cultura de um lugar, história, forma de expressão de diferentes povos, olhares ímpares de artistas de diferentes lugares, a interação com a arte faz com que você quebre seu padrão mental de fluxo contínuo de ideias voltado ao trabalho ou alguma outra ansiedade que martela a sua mente.

AMPLIAR REPERTÓRIO DE EXPRESSÃO EMOCIONAL

Quando pintamos uma tela, aprendemos a tocar um instrumento, dançar, ou mesmo fazer aula de teatro, temos a oportunidade de ampliar nossa expressão emocional, vivenciando emoções positivas, extravasando ou dando novos sentidos A mágoas, raiva, angústias, ou mesmo exercitar papéis e personalidades diferentes do que somos.  Além disso é uma estratégia incrível de exercitar o contato com sua criança interior, com aspectos lúdicos bem como.

LIMPEZA MENTAL X PRODUTIVIDADE

Interagir com atividades culturais ou mesmo ter como hobby é uma estratégia muito além de diversão. Impacta no seu aumento de produtividade e bem estar , pois afeta você diretamente transformando positivamente seu humor, seu processamento cognitivo e limpeza mental.

POTENCIALIZA CAPACIDADE DE RESOLVER PROBLEMAS

Segundo pesquisa em 2012 publicada no Journal Neuroscience, aprender um instrumento aumenta o corpo caloso, ou seja, a parte que liga os dois hemisférios do seu cérebro. Este fato impacta diretamente impulsionando sua memória e potencializa sua capacidade de resolver problemas. Isto também vale para outras práticas artísticas.

EXPERIENCIAR A ATEMPORALIDADE

Observar um quadro, assistir um concerto de uma sinfonia ou ouvir uma peça de jazz é algo que faz você sentir o poder de uma obra de arte conectar você com outros momentos históricos e ainda estar muito presente e fazendo sentido na contemporaneidade. Isso faz você se conectar com a atemporalidade da obra de arte e experienciar uma outra relação com o tempo.

 

Você não tem idade para se sentir fracassado.

Você não tem idade para se sentir fracassado.

Este texto eu escrevi para compartilhar com alguns clientes atuais em suas jornadas e vi o quanto reverberou neles. Daí resolvi compartilhar com você aqui que está seguindo o MAMTRA e nossos conteúdos sobre vida e carreira.

Sim, começo assim mesmo nosso papo de hoje, afirmando: você não tem idade para se sentir fracassado. E por quê? Simplesmente por alguns motivos importantes que vou chamar sua atenção.

Em primeiro lugar, você deve estar numa caminhada profissional em torno de não mais que 15 anos de trajetória . Se você parar para pensar que, na escola ficamos em torno de 11 anos estudando para depois ainda ingressar no ensino superior, por mais de 2 a 5 anos, a depender do curso, e ainda optar por uma especialização por mais 2 a 4 anos, ter 15 anos de experiência profissional de modo algum é o fim,  se você ainda não chegou onde deseja.

No máximo você deve encarar como “estou na metade do caminho. Será que é hora de ajustar as velas do meu barco?”

Aí sim, ajustar as velas para ver o quanto já navegou até aqui, o quanto saiu da rota ou se permanece nela. Verificar se ainda deseja continuar nela, se enjôou dela ou se ela perdeu sentido para você, ou se precisa de uma nova rota.

Não há problema algum em deparar-se com este momento, ainda que muitos encarem como o fim de tudo. Se de repente você estiver cansado dela, quer dar um descanso, recarregar baterias para depois continuar. Aliás pode ser muito saudável e servir de momento para transição de carreira e amadurecimento pessoal e profissional.

Assim é a nossa vida e carreira. Se nós, que somos humanos, podemos mudar e nos transformar a cada acontecimento que vivemos, a cada instante novo, por que nossa jornada profissional não, já que ela faz parte da nossa vida? Por que ela precisa ser unidirecional sempre, a vida toda? Não faz o menor sentido exigir isso dela, uma vez que ela é uma parte de você mesmo, uma vez que mudamos e ampliamos nossa consciência diariamente.

E então? Está convencido que você de fato é muito jovem para se sentir frustrado???

E o que acontece depois da aposentaria?

E o que acontece depois da aposentaria?

O tema desta semana foi inspirado em notícias via WhatsApp que recebi de um grupo amigos e colegas aposentados do Banco do Brasil.  Segue o relato na íntegra que para mim foi inspirador:

O tempo foi um dia de raro prazer quando me encontrei com amigos que trabalhamos juntos no BB há mais de 20 anos. E o que que era para ser apenas um reencontro de colegas transformou-se numa festa! Com muita alegria que só quem nasceu na Bahia sabe viver!

Fui surpreendido com o talento musical de vários colegas.

O encontro aconteceu na casa do colega Delane que raramente comparecer aos nossos almoços mensais, mas que ao comparecer ao último em 26 de janeiro ficou impressionado com a presença de vários colegas com quem trabalhou e que resolveu promover um encontro com os mais chegados em sua residência.

Com ampla área de lazer com piscina, bar e um telão onde foram projetados vídeos do YouTube do colega mais talentoso entre os presentes, Boanerges de Castro, músico, compositor, trompetista, escritor, com quem tiver a honra de trabalhar durante o tempo que trabalhei na carteira de câmbio. Pois bem! Boanerges foi gerente no exterior, em Casa Blanca, no Marrocos, onde aposentou-se e hoje mora no Rio de Janeiro. Veio a Salvador de férias e participou do nosso almoço mensal quando foi convidado para o encontro na casa do Delane.

Após a apresentação dos trabalhos musicais dele em vídeo aproveitei para apresentar os trabalhos musicais da minha filha, o que foi um sucesso entre todos e, em particular com Boanerges que é compositor. Gostou muito do seu estilo e disse-me que tem algumas canções novas e que poderia passar-me para você analisar e se achar interessante gravar/incluir no seu repertório. ” (A.C.)

Daí que, ao receber este relato, fiquei muito feliz de ver um grupo de amigos e colegas que trabalharam mais de 20 anos juntos no BB, mesmo cada um no pós aposentadoria ter ido para um lado, ou cidades, estados diferentes, o ponto em comum entre eles era notório: a alegria de continuar desfrutando da vida, realizando novas conquistas e descobrindo novos talentos após aposentar-se.

  

Estamos envelhecendo…e daí?

Este tema é muito pertinente porque nossa população brasileira e mundial está cada vez mais tendo condições de vida para além dos 80 anos. Mas percebemos o quanto o sistema de trabalho, especialmente no Brasil, não foi estruturado pensando numa carreira viva para além dos 60, 70.

Os pontos contraditórios e que revelam esta falta de preparo da sociedade está na reforma da previdência x mercado de trabalho que ainda resiste em melhor aproveitar os profissionais acima de 40 anos. Isto se tornou um verdadeiro contrassenso, pois a legislação quer que o cidadão se aposente cada vez mais tarde, enquanto o mercado não o absorve por toda a sua jornada produtiva em vida.

Um outro ponto importante a ser aqui exposto é o impacto deste contrassenso na continuidade da vida destes pós 60, 70, 80, 90 ou mais. Quando converso com colegas de área (psicólogos, coaches, psiquiatras, geriatras), e quando olho à redor (familiares, parentes de amigos e colegas, idosos nas ruas, mercados, bancos, e outros espaços sociais), é notório como a sociedade ainda não se encontra preparada para lidar no dia a dia com a melhor idade. E até este termo se torna questionável por parte de muitos, pois como se pode viver a dita melhor idade, quando mais se é excluído da sociedade, dos espaços compartilhados, das relações pessoais e profissionais, por parte das gerações mais novas que, por não terem se preparado para lidar com seus mais velhos nas suas vidas, terminam ou por ignorância, impaciência, ou por despreparo e impotência assumindo uma postura de excluí-los socialmente. O que mais ouvimos nos consultórios são relatos de morte social desta turma da faixa a partir dos 70, por dificuldade de serem ouvidos, respeitados seus limites tanto físicos, como emocionais, e também intelectuais frente às novas tecnologias.

Melhor idade, novas escolhas

Mas, eis que recebo este relato no início do texto e que nos faz repensar o assunto. Isso porque se trata de um grupo de amigos que evidencia o quanto se pode continuar desfrutando de novos prazeres, emoções, partilha, e manter as velhas amizades com um sabor mais que especial de estar vivo socialmente.

Mas existe um ponto crucial e diferenciado na atitude destes que seguem felizes contra a maré: eles ESCOLHEM CONTINUAR A VIDA, ESCOLHEM CONTINUAR A APRENDER COISAS NOVAS, ESCOLHEM CONTINUAR TENDO DIAS ATIVOS E ESPECIAIS NA SUA VIDA.

É isso, eu fico feliz por acreditar no poder do microcosmo, no PODER DA ESCOLHA, no PODER DE AÇÃO que o indivíduo tem seja em qual for o seu momento de vida e carreira.

Sim, muitas transformações na sociedade sobre como lidar com esta turma já estão sendo colocadas em prática, mas há muito ainda a ser feito para benefício de todos.COMECE AGORA MESMO A ESCOLHER FAZER A SUA PARTE.