As quatro emoções básicas e o equilíbrio integral

As quatro emoções básicas e o equilíbrio integral

As emoções nada mais são do que respostas bioquímicas do nosso organismo às situações vivenciadas. Desde que nascemos, enfrentamos desafios de vida e a forma como reagimos e damos desfechos às situações geram rotas neuronais de resolução de problemas.

Estas rotas registram estratégias de enfrentamento a serem utilizadas em situações futuras, tendo emoções a elas associadas e que nos farão repetir aquele padrão de agir, expressar, repelir, fugir ou desfrutar algo.

Nós seres humanos apresentamos 4 emoções básicas que norteiam este nosso agir, pensar, sentir e interação social, desde a nossa vida intrauterina, o início da nossa vida e ao longo de toda a nossa jornada: o Medo, a Tristeza, a Alegria e a Raiva.

Estas emoções sintetizam e registram o que sentimos ao vivenciar cada situação e terminam por servir-nos como indicadores psicoemocionais , como guias de aprendizagem, desenvolvimento e autoconhecimento.

As quatro emoções básicas

Segundo o médico e psiquiatra Eric Berne, estas 4 emoções básicas se definem expressam da seguinte forma:

Raiva

Ela se mostra como uma estratégia de enfrentamento de adversidades, uma defesa de forma enérgica em situações em que o sujeito se sente ameaçado e reage de forma ativa, buscando solucionar problemas ou mesmo por movimentos de ataque e/ou violentos.

Não se trata de uma emoção negativa por si só, em verdade seu aspecto positivo ou negativo é relacionado ao modo como expressamos ela. Se direcionamos a raiva para busca de soluções positivas e assertivas, ela se torna uma energia que potencializa o poder de ação de um sujeito. Porém se focada para apenas reconhecer problemas, erros e dificuldades, pode se mostrar negativa por potencializar no sujeito sua frustração, indignação ou expressão violenta física e/ou verbal.

Ela pode ser expressa através de comportamentos de revolta, agressividade física ou verbal, decepção, frustação, indignação, hostilidade, decepção e ciúme.

Medo

O medo é uma forma de defesa instintiva frente a situações reais ou imaginadas em que nos sentimos ameaçados. Contrário à expressão ativa da raiva, o medo muitas vezes faz com que evitemos entrar em contato com situações mais estressantes, fazendo-nos optar por fugir, esconder-se delas bem como paralisar ou não ser o centro da atenção.

Pensando em termos de carreira, se não gerenciamos bem nossos medos, podemos não conseguir apresentar bem nossos resultados, não lidar bem com situações de alta exposição, ou mesmo não conseguir promoções e novas oportunidades por medo do desconhecido.

É uma emoção importante para que possamos reconhecer nossos limites e exercitar nossa capacidade de autopreservação, ainda que por muitos seja vista um defeito ou uma emoção negativa.

Sua expressão no indivíduo se dá através de comportamentos como timidez, constrangimento, vergonha, ansiedade e desconfiança.

Tristeza

A tristeza costuma estar relacionada a situações de perda, seja de pessoas e seres importantes, de objetivos de vida e carreira ou de perda real de qualquer outro objeto significativo. Porém em essência é uma emoção que provoca reflexão e identificação de pontos de superação e melhoria, pois é a partir do descontentamento, da desconforto emocional que reconhecemos nossas necessidades de ajustes de vida e carreira e buscar por satisfação e realização.

Também se torna uma defesa, uma expressão de enfrentamento mais passivo como o medo, expressa por comportamentos de retração, inibição, nostalgia, desespero, apatia, e em estágios mais avançados, por um período longo de tristeza, como depressão.

Alegria

Ao contrário da tristeza, a alegria é uma estratégia positiva de enfrentamento e combustível energético na nossa rotina. Faz com que orientemos nossas ações para desfrutar e aproveitar a vida com prazer bem como partilhar dos momentos de bem-estar com amigos e pessoas queridas.

Estar alegre por conta das conquistas, realizações e vitórias está diretamente ligado à uma relação positiva do indivíduo consigo mesmo, com os outros e com o mundo, ou seja com sua autoestima, com sua missão e propósito.

Os impulsos gerados pela alegria fortalecem a energia e o poder de ação do sujeito. Suas formas de expressão vão desde um alívio momentâneo, animação, interesse, satisfação até a uma grande euforia.

Reconhecer Emoções X Equilíbrio Integral

Buscar reconhecer nosso padrão de expressão de cada 1 destas emoções e situações a elas relacionadas é muito importante para possibilitar ajustes na nossa forma de pensar e agir de modo cada vez mais funcional.

Promover um mindset  direcionado a criar e buscar estratégias positivas de ação e enfrentamento das situações promove indivíduos mais satisfeitos, seguros, de atitudes, que fazem melhores escolhas, melhores decisões, propiciando, assim, uma vida e carreira equilibradas, repletas de aprendizados, melhoria contínua, realizações e satisfação.

A Roda das Competências I

A Roda das Competências I

A Roda das Competências é uma ótima ferramenta de coaching para identificação o que você precisa aprimorar no seu perfil, tanto em termos comportamentais como técnicos. Pode ser usada para desenvolver profissionais, colaboradores e líderes de uma organização.

Para responder ela, você é convidado a refletir sobre quais são as 8 competências imprescindíveis a um profissional na sua área e /ou cargo que almeja. Estas competências podem ser pré-estabelecidas pela organização, a partir de um descritivo de cargo ou competências desejáveis para fazer parte dela. Ou também é possível solicitar ao coachee que ele as elenque e defina-as. A partir disso, ele é convidado fazer uma autoavaliação de como se encontra neste momento de vida, carreira e ou cargo desempenhando.

Esta ferramenta faz você ter clareza sobre quais atributos técnicos e comportamentais você precisa desenvolver para tornar-se apto a uma posição/ vaga/ oportunidade desejada e a partir dela elencar estratégias para aprimorar-se e seguir rumo ao objetivo que deseja alcançar.

É uma excelente ferramenta a ser utilizada em processos de coaching voltados à transição de carreira, seja dentro da empresa que você se encontra, por exemplo visando uma promoção ou mudança de área, ou no mercado de trabalho, seja buscando preparar-se para conquistar novas oportunidades CLT noutras empresas, seja para potencializar sua atuação como profissional autônomo / empreendedor.

Que tal experimentar na prática e verificar como anda sua qualificação e competências comportamentais? Agende agora mesmo sua sessão experimental.

Apoio: porque não se chega em lugar nenhum sozinho

Apoio: porque não se chega em lugar nenhum sozinho

A reflexão que hoje proponho a você que está lendo este artigo é sobre a importância do Apoio.

Muitas pessoas ainda acreditam que pedir ajuda é sinônimo de fraqueza, insegurança e qualquer outra coisa negativa. Mas hoje eu levo você a refletir exatamente o contrário, que pedir apoio é um grande gesto de iniciativa.

Desafios da jornada

Você já parou para observar que, na nossa vida, passamos por diversos momentos difíceis? Vou citar apenas alguns dos muitos que todo mundo normalmente vivencia:

  • Nascer, aprender a se alimentar, a andar, a falar, a socializar
  • 1ª escolha profissional, Vestibular , 1a Faculdade
  • Crise de identidade
  • Crise financeira / dívidas
  • Crise profissional, transição, mudança de carreira
  • Perda de um trabalho, conseguir de nova oportunidade,  passar num concurso público
  • Fim de relacionamento
  • Doença, acidente , violência
  • Maternidade
  • Envelhecer

Aqui listei mais de 10 desafios de vida e carreira, e certamente não são somente estes, e não necessariamente eles acontecem 1 única vez na nossa vida. Agora eu pergunto a você: será que é fácil ultrapassar estes desafios sozinho? Se não, por que continuar a acreditar que você não precisa de ajuda, de apoio para seguir na sua jornada?

Muitas vezes quando estamos vivenciando desafios como estes, seja como for que eles aconteçam, esperados ou não, nos damos contas de que não estamos preparados para enfrentar. Mas será que é possível estar preparado para todos os eventos que nos acontecem? Podemos até tentar, mas muitas das vezes não será possível.

Mas isso não significa ser incompetente ou que você não fez nada para superar estes desafios. Simplesmente se trata de um momento / situação em que sozinho não conseguirá ultrapassá-los. E tudo bem.

Vulnerabilidade

Não estar preparado para uma situação difícil significa entrar em contato com a nossa vulnerabilidade. Conectar-se com a porção frágil que carregamos e condição de que, até aquele ponto, sabíamos o que fazer.

Esta é a hora em que o 1º desafio a ser vencido é a ideia de que podemos dar conta de tudo sozinho. De acolher este nosso lado vulnerável. E neste momento seu maior gesto de iniciativa para ultrapassar uma grande dificuldade é pedir ajuda, seja ela de sua rede e apoio (familiares, amigos) ou profissional (médico, psicólogo, terapeuta, coach, mentor, professor, ou outros, a depender do assunto).

Faz parte da condição humana acolher e ser acolhido. Nascemos dependendo de cuidados dos nossos pais para progressivamente aprender a sermos independentes. Mas isso não quer dizer negar ajuda nos momentos mais complicados. Somos seres sociais e temos muito a aprender em coletivo. Isto faz parte da nossa condição de existência.

Como reconhecer se preciso de apoio?

E como fazemos para reconhecer que precisamos de ajuda? E para pedir ajuda? Bem, aqui deixarei algumas perguntas e dicas que você pode se fazer hoje mesmo ou a cada situação difícil que vivenciar para reconhecer se é uma ótima hora de buscar ajuda:

  1. Como estou neste momento? Quais as minhas emoções e comportamentos? (AUTO PERCEPÇÃO): registre e observe se há mudanças no seu humor e atitudes no seu dia a dia;
  2. O que as pessoas à minha volta me dão de feedback de como estou? As opiniões são recorrentes? Vêm de diferentes fontes? (PERCEPÇÃO DO EXTERIOR) : peça feedbacks às pessoas da sua confiança à sua volta. Seja receptivo e procure verificar se está conectado ou não com a suas próprias impressões ou se há distorções significativas de percepção;
  3. Será que o que tenho feito /vivido/ trabalhado tem me deixado realizado? Eu me sinto bem onde estou? (PERCEPÇÃO EU X AMBIENTE) : estas perguntas servem de monitoramento do nível de felicidade, satisfação e alinhamento das suas escolhas com seus valores, objetivos, missão, propósito;
  4. Houve algum evento relevante que tenha impactado (+ ou -) em mim? Qual? O que senti / vivi / registrei / fiz / reagi a partir dele? (IDENTIFICAÇÃO DE SITUAÇÕES RELEVANTES X IMPACTOS): procure verificar se suas reações são condizentes às situações / eventos vividos;
  5. Será que consigo dar conta desta situação sozinho? O que fiz de estratégia para resolver ela? Será que preciso acionar outros recursos / estratégias / pessoas / profissionais pra superar isto? (RECONHECENDO SUA VULNERABILIDADE).

Responder francamente estas perguntas trarão à tona para você estas 5 esferas importantes de necessidade de apoio. Reconhecer é um passo essencial e que sinalizará o que você precisa de fato fazer / buscar para superar seus desafios.

Estas perguntas são decisivas caso você ainda esteja relutando em pedir ajuda. Não tenha medo, permita-se ser ajudado, acolhido e enxergar outras / novas saídas para seus problemas através dos olhos e experiência daqueles à sua volta. Pense nisso: você não está sozinho nem precisa ser invencível. Superar-se é muito bom. Mas superar-se COM os outros é ainda mais gratificante.

SUA VIDA COMEÇA ONDE SUA ZONA DE CONFORTO TERMINA

SUA VIDA COMEÇA ONDE SUA ZONA DE CONFORTO TERMINA

Esta é uma história que meu primo Igor Cunha me contou outro dia. Achei bem oportuno dividir com você esta reflexão sobre zona de conforto que ele vivei e compartilhou comigo. Para honrar e respeitar os créditos de autoria, coloquei entre aspas o texto e sua assinatura ao final.

Insight

“Estava eu voltando para casa no carro e de repente todas as observações que faço durante o meu dia a dia – quem me conhece sabe como sou ‘analítico’, algumas análises boa outras ruins depende a quem e a que sejam, mas enfim…- A junção destas ideias me deram clareza sobre um grande mal da sociedade como um todo seja mãe, avó, adolescente ou adulto em busca de felicidade: a falta de coragem para sair da sua zona de conforto. 

Talvez seja por isso que a roubalheira não acabe, talvez seja por isso que haja tanta depressão no mundo, talvez seja por isso que há famílias que são ricas mas não são felizes, talvez seja por isso que ricos não sejam felizes, mas pobres que moram em favelas sejam imensamente mais felizes como saiu esta semana uma reportagem na Globo News. Não digo, esclarecendo logo, que não gosto de meu ar condicionado, gosto da minha casa, não abro mão de meu carro mas a zona de conforto é a grande vilã de todas estas coisas pra muitos – ‘um absurdo como não ser feliz com muito dinheiro?’.

“Chegar lá”…lá onde?

Bem, talvez, como exemplo, você seja um cara que trabalha dia e noite, finais de semana, férias, sem parar, sempre em busca de ‘sustentar’ sua família e dar aquilo que VOCÊ acha que eles precisam para ‘chegar lá’…Espera, lá onde? Onde VOCÊ acha que eles serão felizes?

Voltando, acho que sua zona de conforto começa a partir do momento em que você se volta ao trabalho, não aproveita sua mulher como deveria, pois não tem tempo, mas quando tem não as aproveita porque está estressado ou com a cabeça em outros lugares que não tem tempo também de curtir. Começa, também, quando não queremos pensar, nos desdobrar, parar de trabalhar, tirar a cabeça do lugar comum para ‘refletir’ em como EU posso mudar, alterar, conversar, dar, proporcionar a VOCÊ uma vida mais feliz ao meu lado.

Vejo as pessoas dizendo ‘ahhh, você é louco !!!! Andar de bike 30 km (o que é pouco), tomar sol o dia todo caminhando no meio do mato, viajar de qualquer forma que der para conhecer outros lugares, outra cultura, outros paraísos e não para ser no melhor hotel, na cidade mais cara onde quem tem dinheiro vai e diz que é bonito, na “Disney”.  

A gente se acostuma…

Ou sei lá… o que quero dizer é que as pessoas vivem, muitas vezes, com estes objetivos a vida toda e não acabam conhecendo tanta coisa quanto deveriam, não se descobrindo tanto quanto deveriam para seu autoconhecimento, não curtindo a vida quanto poderiam dando sempre um jeitinho…

Por esta e outras razões eu começo a viajar, a sair para lugares os mais diferente possíveis: já namorei muito; já curti a vida de casal por pouco tempo mas curti; fiz kitesurf e me apaixonei pelo mar; fiz curso de forró e me apaixonei pela dança a dois curtindo o jogo de passos que fazem da dança algo realmente gostoso; já malhei pra ficar grande; já bebi muito em festas e reg e só; já peguei muita mulher em uma noite; já sai de muita festa sem ninguém; já andei de stand up e na hora não gostei (depois me apaixonei).

Porque  não estava acostumado a sair de minha zona de conforto, só via as dificuldades o esforço, mas não apreciava o lugar, as pessoas, a paisagem como minha tia Andréa, por consideração, fazia.

Hoje faço trilha e amo de paixão andar seis dias no mato podendo chegar a 6 horas de caminhada em um dia, comendo gororoba, sendo mordido por mosquito, tomando chuva, subindo cachoeira e me tremendo todo.

A recompensa

Mas só quem já saiu da sua zona de conforto e se jogou de cabeça sabe a recompensa maravilhosa que é. E farei isto mais tantas vezes precisar, digo isto todos os dias aos meus amigos. Pego a bike num fim de semana e saio conhecendo e curtindo lugares de uma forma diferente do habito. Por sinal um presente de uma pessoa que amo de coração Andréa Mendonça, uma bike simples, porém, me tirou do conforto do controle remoto, da comida de casa na mão, do mesmo final de semana indo para as mesmas festas, com as mesmas pessoas, com as mesmas aparências e julgamentos se entupindo de cachaça achando que estão tendo a aventura mais louca da vida delas.

Pra não dizer que é loucura minha… algumas pessoas querem, por exemplo, curso de medicina, mas não saem da sua zona de conforto para estudar e alcançar experiências e novas vivências que sua vida pode ter !!!

Hoje me orgulho de no primeiro ano do ensino médio ter começado a estudar pra valer e, desde o primeiro semestre de minha faculdade, eu sei que isto irá me proporcionar o dinheiro suficiente para conhecer novos lugares, ter meu próprio paraíso, fazer o que gosto como esporte tendo uma vida simples ou rica (quem sabe ?).  Para mim tanto faz, pois não me decepciono se não acontecer. 

Talvez esse texto seja grande demais e vocês não leiam até o fim, mas descobri depois de sair da MINHA ZONA DE CONFORTO algumas vezes a felicidade !!! Posso falar isso com toda propriedade hoje em dia e continuarei saindo de minha zona de conforto inúmeras vezes para conhecer mais um pouco do mundo que a vida tem a me proporcionar.

Talvez, quem sabe, você saindo da sua zona possa ter realmente uma felicidade verdadeira e sincera e uma sensação de vida como a que eu estou tendo agora! Desejo o que isto a todos que amo e gosto.” (Igor Cunha)

E então? Que tal começar a sua vida de verdade? Lembre-se sempre que sua via começa onde sua zona de conforto termina.

Coaching X Mentoria  – Qual a Diferença?

Coaching X Mentoria – Qual a Diferença?

Recebo muitas pessoas no consutório que chegam com dúvidas sobre o trabalho e as diferenças entre Coaching e Mentoria. Como eu trabalho com as duas metodologias, resolvi hoje fazer um texto direcionado para você tirar suas dúvidas. Veja a diferença entre o que cada um destes profissionais faz e entregam:

O Coach

  • Foca em pessoas em qualquer momento de carreira / vida
  • Provoca Transformação positiva, direcionamento, mudança de hábitos e comportamentos
  • Trabalha num prazo de tempo determinado
  • Faz um trabalho personalizado com você
  • Usa Metodologia de Maximização de Resultados em qualquer área
  • Gera Rota de Ação
  • Promove no cliente insights e ações sobre sentido do que faz e vive, maior foco, organização, empenho, comprometimento com sua jornada de transformação
  • Não precisa dominar a área de atuação do cliente, mas sim as técnicas para o coachee entrar em ação e chegar aos resultados desejados

O Mentor

  • Foca em pessoas em início ou transição de carreira / negócio / profissão
  • Faz Aconselhamento Profissional
  • Partilha de conhecimentos e experiências de área específica
  • Trabalha sem prazo determinado
  • Usa Metodologia de Modelagem – implementar passos assertivos já vivenciados pelo mentor
  • Prepara o cliente para melhor atuar numa área específica
  • Precisa necessariamente ser da mesma área e com repertório de conhecimento técnico e experiências sólido e vasto para sugerir as melhores práticas ao cliente.

Espero que tenha ajudado a esclarecer mais suas dúvidas e se desejar pode sinalizar qual outro tema gostaria de ter respostas.

Benefícios das atividades culturais

Benefícios das atividades culturais

Final de julho escrevi aqui no blog a respeito de algumas estratégias para fazer networking assertivo. E aproveitando este gancho, resolvi falar sobre a importância de desfrutar e exercitar atividades culturais, seja qual for o estilo de expressão artística.

QUALIDADE DE VIDA

Um primeiro ponto a ser abordado é como atividades artísticas em geral, assim como esportes e atividades ao ar livre, propiciam ganhos significativos de qualidade de vida para quem pratica.

DIMINUIÇÃO DO ESTRESS

Quando nos envolvemos com atividades culturais, além da oportunidade que temos de conhecer mais sobre a cultura de um lugar, história, forma de expressão de diferentes povos, olhares ímpares de artistas de diferentes lugares, a interação com a arte faz com que você quebre seu padrão mental de fluxo contínuo de ideias voltado ao trabalho ou alguma outra ansiedade que martela a sua mente.

AMPLIAR REPERTÓRIO DE EXPRESSÃO EMOCIONAL

Quando pintamos uma tela, aprendemos a tocar um instrumento, dançar, ou mesmo fazer aula de teatro, temos a oportunidade de ampliar nossa expressão emocional, vivenciando emoções positivas, extravasando ou dando novos sentidos A mágoas, raiva, angústias, ou mesmo exercitar papéis e personalidades diferentes do que somos.  Além disso é uma estratégia incrível de exercitar o contato com sua criança interior, com aspectos lúdicos bem como.

LIMPEZA MENTAL X PRODUTIVIDADE

Interagir com atividades culturais ou mesmo ter como hobby é uma estratégia muito além de diversão. Impacta no seu aumento de produtividade e bem estar , pois afeta você diretamente transformando positivamente seu humor, seu processamento cognitivo e limpeza mental.

POTENCIALIZA CAPACIDADE DE RESOLVER PROBLEMAS

Segundo pesquisa em 2012 publicada no Journal Neuroscience, aprender um instrumento aumenta o corpo caloso, ou seja, a parte que liga os dois hemisférios do seu cérebro. Este fato impacta diretamente impulsionando sua memória e potencializa sua capacidade de resolver problemas. Isto também vale para outras práticas artísticas.

EXPERIENCIAR A ATEMPORALIDADE

Observar um quadro, assistir um concerto de uma sinfonia ou ouvir uma peça de jazz é algo que faz você sentir o poder de uma obra de arte conectar você com outros momentos históricos e ainda estar muito presente e fazendo sentido na contemporaneidade. Isso faz você se conectar com a atemporalidade da obra de arte e experienciar uma outra relação com o tempo.

 

Você não tem idade para se sentir fracassado.

Você não tem idade para se sentir fracassado.

Este texto eu escrevi para compartilhar com alguns clientes atuais em suas jornadas e vi o quanto reverberou neles. Daí resolvi compartilhar com você aqui que está seguindo o MAMTRA e nossos conteúdos sobre vida e carreira.

Sim, começo assim mesmo nosso papo de hoje, afirmando: você não tem idade para se sentir fracassado. E por quê? Simplesmente por alguns motivos importantes que vou chamar sua atenção.

Em primeiro lugar, você deve estar numa caminhada profissional em torno de não mais que 15 anos de trajetória . Se você parar para pensar que, na escola ficamos em torno de 11 anos estudando para depois ainda ingressar no ensino superior, por mais de 2 a 5 anos, a depender do curso, e ainda optar por uma especialização por mais 2 a 4 anos, ter 15 anos de experiência profissional de modo algum é o fim,  se você ainda não chegou onde deseja.

No máximo você deve encarar como “estou na metade do caminho. Será que é hora de ajustar as velas do meu barco?”

Aí sim, ajustar as velas para ver o quanto já navegou até aqui, o quanto saiu da rota ou se permanece nela. Verificar se ainda deseja continuar nela, se enjôou dela ou se ela perdeu sentido para você, ou se precisa de uma nova rota.

Não há problema algum em deparar-se com este momento, ainda que muitos encarem como o fim de tudo. Se de repente você estiver cansado dela, quer dar um descanso, recarregar baterias para depois continuar. Aliás pode ser muito saudável e servir de momento para transição de carreira e amadurecimento pessoal e profissional.

Assim é a nossa vida e carreira. Se nós, que somos humanos, podemos mudar e nos transformar a cada acontecimento que vivemos, a cada instante novo, por que nossa jornada profissional não, já que ela faz parte da nossa vida? Por que ela precisa ser unidirecional sempre, a vida toda? Não faz o menor sentido exigir isso dela, uma vez que ela é uma parte de você mesmo, uma vez que mudamos e ampliamos nossa consciência diariamente.

E então? Está convencido que você de fato é muito jovem para se sentir frustrado???

E o que acontece depois da aposentaria?

E o que acontece depois da aposentaria?

O tema desta semana foi inspirado em notícias via WhatsApp que recebi de um grupo amigos e colegas aposentados do Banco do Brasil.  Segue o relato na íntegra que para mim foi inspirador:

O tempo foi um dia de raro prazer quando me encontrei com amigos que trabalhamos juntos no BB há mais de 20 anos. E o que que era para ser apenas um reencontro de colegas transformou-se numa festa! Com muita alegria que só quem nasceu na Bahia sabe viver!

Fui surpreendido com o talento musical de vários colegas.

O encontro aconteceu na casa do colega Delane que raramente comparecer aos nossos almoços mensais, mas que ao comparecer ao último em 26 de janeiro ficou impressionado com a presença de vários colegas com quem trabalhou e que resolveu promover um encontro com os mais chegados em sua residência.

Com ampla área de lazer com piscina, bar e um telão onde foram projetados vídeos do YouTube do colega mais talentoso entre os presentes, Boanerges de Castro, músico, compositor, trompetista, escritor, com quem tiver a honra de trabalhar durante o tempo que trabalhei na carteira de câmbio. Pois bem! Boanerges foi gerente no exterior, em Casa Blanca, no Marrocos, onde aposentou-se e hoje mora no Rio de Janeiro. Veio a Salvador de férias e participou do nosso almoço mensal quando foi convidado para o encontro na casa do Delane.

Após a apresentação dos trabalhos musicais dele em vídeo aproveitei para apresentar os trabalhos musicais da minha filha, o que foi um sucesso entre todos e, em particular com Boanerges que é compositor. Gostou muito do seu estilo e disse-me que tem algumas canções novas e que poderia passar-me para você analisar e se achar interessante gravar/incluir no seu repertório. ” (A.C.)

Daí que, ao receber este relato, fiquei muito feliz de ver um grupo de amigos e colegas que trabalharam mais de 20 anos juntos no BB, mesmo cada um no pós aposentadoria ter ido para um lado, ou cidades, estados diferentes, o ponto em comum entre eles era notório: a alegria de continuar desfrutando da vida, realizando novas conquistas e descobrindo novos talentos após aposentar-se.

  

Estamos envelhecendo…e daí?

Este tema é muito pertinente porque nossa população brasileira e mundial está cada vez mais tendo condições de vida para além dos 80 anos. Mas percebemos o quanto o sistema de trabalho, especialmente no Brasil, não foi estruturado pensando numa carreira viva para além dos 60, 70.

Os pontos contraditórios e que revelam esta falta de preparo da sociedade está na reforma da previdência x mercado de trabalho que ainda resiste em melhor aproveitar os profissionais acima de 40 anos. Isto se tornou um verdadeiro contrassenso, pois a legislação quer que o cidadão se aposente cada vez mais tarde, enquanto o mercado não o absorve por toda a sua jornada produtiva em vida.

Um outro ponto importante a ser aqui exposto é o impacto deste contrassenso na continuidade da vida destes pós 60, 70, 80, 90 ou mais. Quando converso com colegas de área (psicólogos, coaches, psiquiatras, geriatras), e quando olho à redor (familiares, parentes de amigos e colegas, idosos nas ruas, mercados, bancos, e outros espaços sociais), é notório como a sociedade ainda não se encontra preparada para lidar no dia a dia com a melhor idade. E até este termo se torna questionável por parte de muitos, pois como se pode viver a dita melhor idade, quando mais se é excluído da sociedade, dos espaços compartilhados, das relações pessoais e profissionais, por parte das gerações mais novas que, por não terem se preparado para lidar com seus mais velhos nas suas vidas, terminam ou por ignorância, impaciência, ou por despreparo e impotência assumindo uma postura de excluí-los socialmente. O que mais ouvimos nos consultórios são relatos de morte social desta turma da faixa a partir dos 70, por dificuldade de serem ouvidos, respeitados seus limites tanto físicos, como emocionais, e também intelectuais frente às novas tecnologias.

Melhor idade, novas escolhas

Mas, eis que recebo este relato no início do texto e que nos faz repensar o assunto. Isso porque se trata de um grupo de amigos que evidencia o quanto se pode continuar desfrutando de novos prazeres, emoções, partilha, e manter as velhas amizades com um sabor mais que especial de estar vivo socialmente.

Mas existe um ponto crucial e diferenciado na atitude destes que seguem felizes contra a maré: eles ESCOLHEM CONTINUAR A VIDA, ESCOLHEM CONTINUAR A APRENDER COISAS NOVAS, ESCOLHEM CONTINUAR TENDO DIAS ATIVOS E ESPECIAIS NA SUA VIDA.

É isso, eu fico feliz por acreditar no poder do microcosmo, no PODER DA ESCOLHA, no PODER DE AÇÃO que o indivíduo tem seja em qual for o seu momento de vida e carreira.

Sim, muitas transformações na sociedade sobre como lidar com esta turma já estão sendo colocadas em prática, mas há muito ainda a ser feito para benefício de todos.COMECE AGORA MESMO A ESCOLHER FAZER A SUA PARTE.

Qual a importância do Foco na minha vida e carreira?

Qual a importância do Foco na minha vida e carreira?

Você deve ouvir todos os dias pessoas falarem que é importante ter foco e que pessoas com foco vão mais longe. Mas por que exatamente?

Segundo o dicionário, foco significa a nitidez de uma imagem, a visão de um objetivo bem definido, o centro e o ponto de convergência. Sendo assim, podemos levar este conceito como estratégia de concretização de sonhos e objetivos, isso faz muito sentido para nosso tema em questão.

Se você parar para observar-se em momentos de pleno foco, ou mesmo um amigo, colega de trabalho, parente, seja quem for neste estado, vai perceber no mínimo que ter foco impacta diretamente numa maior produtividade e entrega de resultados. E se falarmos de benefícios, este é um dos mais rápidos de serem notados.

Vá mais longe

Mas ter foco vai além de produzir no dia a dia mais e melhor. Tem a ver como pensar e querer ir mais longe, tem a ver com direcionar seu rumo de vida e carreira, saber fazer escolhas melhores e ter um norte direcionador, especialmente útil naqueles momentos em que nos perdemos na jornada, quando surpresas (nem sempre agradáveis) acontecem e nos traz à tona aquela pergunta mais que angustiante: “e agora? O que eu faço? Por onde vou?”. Se pensarmos por aí, podemos entender o foco como uma estratégia para traçar um caminho, um norte que nos permitirá uma rota para atingi-la.

Uma definição que muito me agrada é: “ Foco é sonhar de olhos abertos, ver nitidamente a concretização do seu sonho, mesmo quando o mundo teima em dizer ser impossível” (Posich, 2016). Isso porque nos chama atenção para algo importante e muito relevante: as distrações.

Impacto das distrações

As distrações podem ser dos mais diversos tipos, mas elas normalmente vêm das seguintes fontes: você mesmo, pessoas à sua volta, mundo digital. Elas simplesmente nos fazem sair da rota, perder tempo, minar nossa autoestima e, pior, contribuir para deixarmos de enxergar o nosso sonho, perder o nosso rumo e a certeza do que de fato queremos realizar.

Pare para pensar nas vezes em que você deu ouvidos para outras pessoas que não acreditavam nas mesmas coisas que você ao longo da sua jornada até hoje. O que aconteceu com você? E das quantas vezes que você se rendeu às distrações das redes sociais, do mundo virtual e caiu muitas vezes na procrastinação? Consegue visualizar o impacto destas distrações? Se não aconteceu com você, consegue identificar alguém próximo que você ama muito ou admira e que acabou perdendo o rumo, tempo ou mesmo seu entusiasmo? Pois é, isso é só para você perceber o quanto pode ser devastador conectar-se com múltiplas distrações.

Por isso afirmo, sem medo de errar, que a disciplina é algo que realmente  diferencia pessoas que conseguem realizar seus sonhos de outras que simplesmente passam pela vida. Saber esperar, traçar metas, não ter medo de errar, e lembrar sempre do seu norte, do seu estado desejado, faz parte do cotidiano destas pessoas que estão focados na realização dos seus sonhos.

Conecte-se com seus sonhos

Enfim, a resposta que melhor esclarece a pergunta do início desta conversa é: foco faz você conectar-se com seus sonhos e leva você a concretizá-los.

Pessoas que têm foco procuram blindar-se de distrações e desenvolvem um mindset voltado à realização. Quanto maior o seu nível de atenção, de foco, maior seu bloqueio mental frente a elas. Mas como eu posso desenvolver isso?

O coach ajuda você

Contar com o trabalho de um Coach certamente ajudará você a manter-se focado no que deseja concretizar, seja uma mudança comportamental, de ajuste de carreira, emagrecimento, ou desenvolvimento do seu negócio. Ele é uma peça chave para que desenvolva em você uma filosofia voltada a resultados, primeiramente exercendo o papel de cobrar você a ter um foco e manter-se nele para chegar onde deseja e concretizar suas metas. O mais legal de fazer um trabalho com um coach é desenvolver esta habilidade e levar ela com você para o resto da sua jornada, para que você não dependa de um elemento exterior a você para manter-se sempre alinhado ao que deseja realizar.

E falando no trabalho do coach, ele vai ajudar você a:

  • Reconhecer qual direcionamento de carreira, estilo de vida você deseja viver
  • Ajudar você estruturar seu negócio
  • Identificar pontos de ajustes em diferentes momentos de vida e carreira
  • Estruturar rotinas de trabalho
  • Planejamento antes de colocar em ação
  • Gerenciar seu tempo para produzir mais e ser assertivo em suas ações
  • Gerenciar sua carreira como um todo

Que tal experimentar agora mesmo desenvolver o seu foco? Contrate um coach e comece já.

O que o Coaching tem ver com o Design Thinking?

O que o Coaching tem ver com o Design Thinking?

Desing Thinking é um termo muito utilizado e ouvido no momento. Mais o que ele tem a ver com o Coaching? Como eles se conectam?

Conceitualmente, o Design Thinking é uma forma de pensar e fazer coisas, uma estratégia voltada à ação, que propõe uma experiência visual do pensamento, direta, sintética, com 3 pilares fundamentais: EMPATIA, COLABORAÇÃO, EXPERIMENTAÇÃO.

Bauhaus é o principal nome, quando falamos de pioneiro nesta abordagem, e já tratava do assunto em 1919, ainda que a metodologia só tenha se estruturado por completo e levado maior notoriedade em nos fins do século XX e início de XXI.

A ideia chave proposta por ele e outros pensadores do assunto, como Herbert A. Simon, Robert McKim (1990) , Rolf Fast (1990) Richard Buchanan (1992), aponta o desing como um modo de pensar ilustrativo, visual, mudando o conceito inicial de projetar produtos e peças, para uma forma de gerar soluções de modo criativo, com potencial evidente para gerar impacto positivo nos negócios, economia, sociedade, estruturando uma nova forma de aprendizado .

O ponto de partida deste “jeito de fazer as coisas” proposto pelo Design Thinking, seja qual for a área de conhecimento, é levar em conta os 3 pilares acima, ou seja:

  • Empatia: Entender as necessidades reais. Colocar-se antes no lugar de quem vivenciará uma experiência proposta procurando entender o que elas sentem e vivem;
  • Colaboração: Promoção de espaços inspiradores e colaborativos que estimulem a participação e contribuição dos sob óticas diferentes de cada;
  • Experimentação: Experimente antes de implementar: trabalhe com projetos pilotos, protótipos, visualização, procurando dar forma a 1 ideia antes de partir para implementá-la.

Neste sentido, qualquer ferramenta que proponha os 3 pilares, Empatia, Colaboração e Experimentação, se tratam de ferramentas alinhadas ao pensamento Design Thinking.

E por que o Coaching tem a ver com o Design Thinking?

O Coaching tem tudo a ver com esta filosofia do Desgin Thinking exatamente por propor estes pilares. O Coach antes de mais nada precisa gerar um ambiente favorável a trocas de aprendizado para o coachee, precisa entender o que de fato este cliente quer e precisa trabalhar e propor ferramentas voltadas à ação de modo criativo, inspiradoras e que direcione este cliente aos objetivos que deseja alcançar, assim como vivenciar uma experiência positiva de conhecimento e autoconhecimento, sempre focada em soluções, saídas que façam sentido para ele.

Mais especificamente, o Coaching, assim como o Design Thinking propõe:

  • Um olhar que integra fora x dentro na promoção de soluções – Autoconhecimento e troca
  • Pragmatismo – experiência prática, com atividades, ferramentas, homeworks de modo a gerar tomada de consciência a partir do que é feito e proposto de saídas para os problemas
  • Liberdade para errar – espaço de experimentação, de tentativas e erros para buscar soluções que de fato façam sentido para o coachee quebrando crenças limitadoras do erro como algo negativo, mas sim como caminho para ser assertivo e realizar mais e melhor
  • Aceleração de insights e resultados – Uma vez que se trata de um espaço colaborativo entre coach e coachee, empático, procurando entender, dar suporte e focar nas necessidades deste cliente, e experimental, de modo buscar soluções práticas, enxergar e experimentar antes de implementar, tudo isso necessariamente leva o coachee a acelerar sua tomada de consciência, de decisões e consequentemente de resultados melhores e mais assertivos.

Sendo assim,  a metodologia do Coaching propõe sim um jeito de fazer as coisas buscando saídas criativas, saídas empáticas, soluções que façam sentido para o cliente, práticas, de modo que ele passe a realizar mais e melhor o que deseja para sua vida.

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