COACHING ONLINE: como estruturar o processo não presencial

COACHING ONLINE: como estruturar o processo não presencial

Estamos num momento bem peculiar e crítico, em que estamos vivenciando o confinamento, o isolamento social social físico como estratégia de prevenção contra o COVID-19 (coronavírus). Isso tem feito muitas pessoas acessarem frustrações e insatisfações que há muito elas adiavam ou se distraíam para não entrar em contato. E é aí que falar de coaching online se torna importante e útil, como uma estratégia de autoconhecimento, reflexão para gerar ação e novos resultados, transformações a partir do reconhecimento do que incomoda você e o que pode ser feito com os recursos disponíveis no momento.

O que é coaching?

Já falamos anteriormente noutros artigos aqui no blog que o coaching é uma metodologia de ação e resultado, ou seja, que promove desenvolvimento e capacitação de pessoas, lideranças e grupos, com foco em gerar mais e novos resultados e/ou transformação.

Quando você vivencia um processo de coaching, você é convidado a mapear seu estado atual, quais pontos te incomodam e que gostaria de mudar/ajustar/aprimorar/transformar, seja em relação a você mesmo (life coaching), ao seu negócio (coaching empresarial ou business coaching) ou em relação à sua carreira (coaching de carreira), entre outros pontos.

Daí você é convidado a uma série de reflexões para fazer você se conectar com o objetivo e estado desejado, de forma a elencar o que precisa ser feito (ações) para alcançar o que você deseja (resultado). De forma simples e didática, esta é a essência de todo processo de coaching.

O que é o coaching online?

O coaching online nada mais é do que um processo de coaching mediado pelo uso da tecnologia de vídeo, de forma que o coach e coachee se encontram fisicamente em lugares diferentes, mas se conectam através de 1 dentre tantas plataformas e apps de videoconferência para realizarem a sessão de coaching.

A metodologia é a mesma, apenas a experiência é diferente, por esta mediação da tecnologia, que trás muitos benefícios, a dizer:

  • Você pode fazer sua sessão de qualquer lugar do mundo, e neste momento de isolamento social, se torna essencial e prático quebrar os limites físicos para viabilizar os atendimentos (sessões online);
  • Você não precisa se deslocar para estar com seu(a) coach. Apenas precisa de um dispositivo (smartphone, computador ou tablet) e uma boa conexão de internet, um ambiente privativo (sem interrupções) além de alinhar a agenda entre vocês;
  • Você desfruta do conforto e segurança de estar num ambiente que é seu;

Como se estrutura o processo

O processo de coaching online, como sinalizado, é estruturado de forma semelhante ao presencial. Mas como forma de facilitar o entendimento, resolvi sinalizar um exemplo abaixo de etapas que costumam acontecer ao longo do processo, porém lembrando que as ferramentas e estruturação das etapas variam de acordo com o objetivo a ser alcançado por acada cliente. Confira o exemplo:  Neste exemplo de processo, estamos trabalhando com um cliente que fez um processo de life coaching em 10 sessões, focando num objetivo de alinhamento e promoção de equilíbrio entre vida pessoal e carreira. Daí as ferramentas sinalizadas foram de acordo com o que ele estava colocando como pontos de incômodos e a serem trabalhados rumo ao seu objetivo de viver com maior senso de felicidade, realização, autenticidade, plenitude, qualidade de vida e bem estar.

Tudo isso pode ser feito online tranquilamente. O cuidado que o coach deve ter é orientar seu coachee a buscar um espaço privativo que ele possa falar sem ser interrompido ou com preocupação de ser ouvido, uma boa conexão de internet e vocês decidirem juntos qual melhor app para viabilizar as sessões em formato vídeo conferência. Eu particularmente e preferencialmente uso o Skype, ou o Zoom ou o Hangout, por permitirem o compartilhar de tela, o que facilita para o cliente a visualização de ferramentas, técnicas e exercícios a serem praticados em sessão. Mas é possível fazer tranquilamente pelo vídeo do Whatssapp.

A qualidade do processo de coaching online é a mesma. Estamos falando do mesmo profissional, mesmas ferramentas, mesmo tempo de sessão, mesma qualificação, preparo e experiência por parte do(a) coach. Mas é fato que algumas pessoas preferem fazer sessões presenciais, seja pelo fato de gostarem do contato presencial, humano, ter um espaço preparado para ele(a), ser uma estratégia de se auto-comprometer em estar presente e colocar na sua agenda.

Resolvi falar da importância do coaching online neste momento, como uma estratégia de você bem utilizar seu tempo, para você mesmo, um auto-investimento, ou seja, não precisar esperar todo esse contexto de isolamento social passar para começar a trabalhar nas suas mudanças e transformações desejadas. Aliás, o contexto de certa forma se mostra como uma oportunidade de você se trabalhar com calma e quebrar aquelas desculpas de “não tenho tempo para minhas sessões”.

Convido você a vivenciar esta rica experiência de autoconhecimento, ativação de poder de ação e conexão de forma criativa, acessando o potencial infinito de oportunidades existentes neste contexto atual, mas que dependerá de como enxergamos nossa realidade, abertura e disposição para abraçá-las e se propor ações rumo aos seus objetivos. Experimente, faça coaching online.

PNL como ferramenta para superar o confinamento

PNL como ferramenta para superar o confinamento

Não é novidade que estamos vivendo em meio a uma guerra biológica, onde o grande inimigo só é visto através de um microscópio. Estamos passando por um período de muitas incertezas como não ter a certeza se quem está próximo a nós contraiu o vírus, a incerteza de quando tudo isso irá terminar, se estamos seguros ao sair de casa, uma rede de insegurança que faz com que despertemos medos, ansiedades, tristezas profundas, aflições.

O domínio do nosso pensamento dita muito como somos e principalmente como seremos após a passagem dessa tormenta que envolve nosso cotidiano neste momento. Programar a nossa mente é fundamental para que ela não seja abalada pelas adversidades e digo isso com relação a todos os infortúnios da vida, todas as peças que a vida nos prega, não apenas o do momento atual. A grande pergunta é: Como eu estarei no final desta trajetória? Vou olhar para mim depois dessa situação e dizer: muito bem, consegui, venci. Ou vou ser o resto dispensável que a onda despeja na praia? Eu quero muito que sua situação seja a primeira alternativa que apresentei, então, me permita contribuir nessa caminhada te ajudando a aliviar as possíveis e/ou diversas tensões.Explicarei de forma sucinta como funciona a PNL.

Como funciona a PNL

As ferramentas de PNL (Programação Neurolinguística) como as temos hoje, tem em sua base o sentido da modelagem da excelência humana. Como assim? Ela surgiu da análise feita por John Grinder e Richard Bandler sobre o comportamento de grandes nomes da terapia, como Virginia Satir, Milton Erickson entre outros, para que tenhamos nossas ações de auto sabotagem e/ou crenças limitadoras transformadas, ou seja, reprogramadas para que sejamos muito mais do que acreditamos ser, ir além do que achamos que podemos ir e achar soluções onde não parece haver. Essa é a função básica dessa ferramenta chamada Programação Neurolinguística

Ao ser convidado a escrever essas palavras, eu decidi apresentas as técnicas que adaptei de um livro muito interessante intitulado “O Maior Vendedor do Mundo” de Og Mandino, onde o foco do enredo é o desempenho em vendas e relações comerciais, para o cenário atual, minha adaptação faz menção a estratégias de programações mentais para que possamos atravessar este período de provação de maneira serena e acarretando o mínimo de traumas possíveis. Afinal, a vida é um grande mercado, cabe a você decidir o que comprar. Mas Jorge, isso é possível? Sim! Exige muita técnica ou estudos aprofundados? Também! Mas irei dividir minhas experiências com vocês abordando dois caminhos, tanto objetivo quanto subjetivo, para que se torne mais fácil trilhar este caminho onde fomos inseridos de maneira forçosa, pois bem, vamos nessa?

Subjetivo e Objetivo

Iniciando pelo caminho subjetivo, que é aquilo que eu posso controlar na minha cabeça, como os pensamentos, minhas palavras, minha respiração ou aquilo que ouço, já o caminho objetivo é aquilo que eu posso ver, sentir fisicamente e operar. A estratégia é simples: adquirir bons hábitos e se tornar escravo deles, todos nós temos hábitos, alguns bons, outros não tão bons assim, dessa forma podemos guiar nossos hábitos ao ponto que se tornem tão comum quanto o ato de respirar e piscar os olhos.

Minha primeira dica seria que ao acordar, ARRUME A CAMA, faça algum exercício físico, tome um bom café, tome um banho e se arrume como quem vai sair para trabalhar (principalmente que está atuando em estilo Home Office), coloque em dia tudo o que vinha deixando pra depois, porque o depois chegou, desacelerou a nossa vida pra que você possa revisá-la, do seriado ao estudo.

Podemos agora organizar aquilo que estava ficando para depois, isso o que podemos controlar objetivamente e o passo mais importante, seja grato, agradeça sempre, mesmo que tudo o leve a pensar o contrário, você pode fechar os olhos para visualizar suas razões de gratidão, pois o cérebro não distingue o real do imaginário, liberando serotonina,  hormônio que produz felicidade. Seguindo nesse caminho de gratidão, agradeça por você existir, ame-se, pois só assim você poderá controlar o seu dia e influenciar de maneira positiva quem está próximo a você e na mesma intensidade ame aos demais, procurando sempre formas de reconhecer suas qualidades e nunca dirigindo julgamentos negativos, logo, se você quer ficar bem consigo, deixe outra pessoa alegre na mesma intensidade.

Não aceite palavras que possam abalar seus estímulos, que te levam a auto sabotagem, como “sem esperança” “não posso” “desistir” etc. Enfrente cada dia como novas expectativas e anseios, afinal, você é uma criatura única, criada para um propósito e se você é pai ou mãe, aproveite este período para encorajar de forma amável e serena os seus filhos pra que persistam nos estudos, nas leituras, nas atividades importantes do dia a dia, lembre-se, você é o responsável nesta zona de controle e influência.

O amanhã a Deus pertence, já diz o ditado, viva o hoje focado no hoje, o amanhã está tão enterrado quanto o ontem, é preciso sim ter um foco para quando chegarmos no fim dessa trajetória, mas com o olhar e o pensamento no foco, trabalhamos hoje afim de me direcionar bem até o amanhã.

Quando os pensamentos ansiosos ou entristecidos surgirem, primeiro lembre de o hoje e segundo, pare, feche os olhos e respire fundo calmamente, percebendo aquilo que está presente neste momento, volte e retome o controle e retomando o controle, você se torna senhor ou senhora de suas ações e se alguém se exaltar com você, seu controle emocional estará tão forte e presente a ponto de interagir de maneira serena para que o problema seja resolvido e diluído o mais rápido e pacífico possível. Afinal, nem todos tem o controle sobre suas ações, mas nós os temos e assim saberemos como mediar qualquer tipo de conflito.

Depois de resolvido os problemas, ria, pois, sorrindo, nós nos sentiremos verdadeiramente humanos, pois está em uma característica que só nós possuímos quanto criaturas da terra. A cada dia valorize muito seus objetivos, visualize as conquistas que você vai obter no final dessa caminhada que teu cérebro te ajudará enviando cargas de endorfina, hormônios geradores do prazer e persistência, assim, você opera aquilo que o fracasso não te deixaria em prol de seu objetivo. Deseje suas conquistas mais do que qualquer outra coisa. Aja agora, pois não sabemos se poderemos agir amanhã, ame seus filhos hoje, ame seus cônjuges hoje, ame seus amigos e demais familiares hoje, as grandes pequenas vitórias diárias dependem de nossas ações, dessa forma, aja. E se você crê em algo superior, que está acima do inatingível, peça, porque o fardo se tornará cada vez menos pesado.

Não se assustem se isso parecer muita coisa, mas acostumar-se a praticar uma coisa de cada vez vai fazer com que sua trajetória se torne leve e o que é melhor, suas ferramentas emocionais estarão programadas para te manter sempre no seu melhor desempenho em todas as áreas da sua vida. Estas são dicas de uso das ferramentas de programação neurolinguística para que você pratique. Minha dica: liste cada tarefa e comemore as ações realizada e no caso contrário, olhe para a cama arrumada e perceba que realizou a primeira tarefa de dia e comemore também esta pequena vitória.

                                                               “Não é o que a vida faz de você, mas sim o que você faz com o que a vida faz de você. ” (Jean-Paul Sartre 1905-1980)

 Autoria: Prof. Jorge Silva (PNL Practitioner e Coach)
SOCIALIZAÇÃO X ISOLAMENTO: entendendo como cuidar da sanidade

SOCIALIZAÇÃO X ISOLAMENTO: entendendo como cuidar da sanidade

Estamos vivendo uma experiência enquanto humanidade sem precedentes: a pandemia do Corona Vírus. E com ela uma avalanche de mudanças de rotina, inclusive a diretriz da quarentena que nos priva da socialização e nos coloca em isolamento como medida preventiva e de contenção da proliferação do vírus e também do número de casos positivos, sejam eles com ou sem sintomas.

Isto de fato tem mexido com o emocional de todos nós, seja pelo fato de nos depararmos com as incertezas do não saber como lidar com este contexto, o não saber o que estará por vir, quando passará, dimensão dos impactos, seja porque nos leva a quebrar paradigmas relativos ao planejamento, uso do tempo, formas de trabalho, relacionamento com nós mesmos, os outros e o mundo. Uma verdadeira revolução para todos nós enquanto humanidade.

IMPACTOS DO ISOLAMENTO

Pois bem, aproveitando este contexto, resolvi falar sobre o que acontece neste contexto em que temos nossa liberdade de ir e vir limitada por motivo de força maior e saúde pública. Segue abaixo alguns pontos que você pode já estar sentido na pele ou ainda não, mas pode estar percebendo em algumas pessoas à sua volta neste período de quarentena:

  1. Aumento da ansiedade: que pode ser sentido pelo aumento de ruminação mental, agitação motora, problemas de sono (insônia), e outros sintomas;
  2. Aumento de comportamentos compulsivos: muitos passam a comer mais, beber mais, jogar mais, usar mais substâncias e mesmo comprar mais, como forma de usar o tempo, gerar alívio às emoções desagradáveis, incertezas, medos, ou mesmo extravazá-las;
  3. Aumento de pensamentos e comportamentos obsessivos: como nosso contexto nos exige maior rigor com a higiene pessoal e de ambientes, muitas pessoas passam a ter comportamento exagerado de extrema preocupação com limpeza, organização, medo de contágio, medo de morte entre outros pensamentos obsessivos relacionados a danos e doenças;
  4. Elevação dos fatores de estresse: muitas pessoas percebem mais fatores estressores por conta desta restrição forçada de trânsito/liberdade e isto contribui para mudanças e oscilação de humor. Os principais fatores de estress são: tempo de isolamento indeterminado, medo de contágio, frustração, tédio, perda de rotina, redução da socialização presencial, diminuição do contato físico, medo de faltar suprimentos, perda de renda, incertezas;
  5. Negação: vemos nitidamente em pessoas que se negam a perceber a gravidade da situação, expondo-se ou expondo às pessoas em volta, sem tomar os devidos cuidados orientados pela ANVISA e Ministério da Saúde. Vemos, por exemplo, muitos casos de idosos querendo manter a rotina de antes, sair de casa, ignorando ser o grupo de risco, mais sensível ao contágio;
  6. Raiva: muitas pessoas apresentam esta emoção mais a flor da pele, evidenciando seja por comportamentos mais agressivos verbais, intelorência, impaciência, explosividade. A Raiva também revela uma não aceitação do contexto e uma luta consciente ou não para fazer algo para solucionar ou mesmo resgatar o status quo anterior a tudo isso. É uma enervia de luta, sobrevivência, proteção à flor da pele que se evidencia através da raiva de formas diversas;
  7. Tristeza: há pessoas que já se conectaram mais com esta emoção pelo sentimento de impotência, de não sentir seu poder de ação frente ao contexto, de não saber lidar com as incertezas, e por se conectarem com a dor do outro, a dor do mundo, de toda a humanidade.
  8. Oscilação de humor: muitas pessoas ao longo de um dia podem apresentar neste período de isolamento bastante oscilação de humor (alegria, tédio, raiva, tristeza, etc). Isso por conta do processo de mudança de rotina forçada, restrição de liberdade de trânsito, limitação do espaço e restrição da socialização. O fato é que o isolamento nos coloca de frente com várias porções nossas que no dia a dia por estarmos ocupados(as) não prestamos atenção e/ou nos distraímos de dores e medos que não queremos sentir, mas que agora temos tempo e espaço para acessar tudo isso;
  9. Mudanças no apetite: pela mudança de rotina, ficar em casa e muitas vezes não saber o que fazer para ocupar o tempo e seu mental, você pode sentir mais ou menos vontade de comer. É preciso ficar atento para não gerar problemas de saúde e mesmo tornar uma compulsão;
  10. Confusão mental: algumas pessoas podem apresentar este comportamento fruto da exposição demorada aos fatores estressores, mas o que vemos de mais imediato é a alta exposição a avalanche de notícias e fake News, tirando delas o senso de precisão x realidade, perda da confiança nas fontes de informação, confusão e em casos mais graves pode levar à perda de noção da realidade;
  11. Perda da noção de tempo: algumas pessoas com o passar dos dias podem se sentir perdidas em relação a dia da semana, horários, trocar turnos por conta da quebra de rotina e isolamento forçados. Isto demanda atenção para não gerar processos de desconexão mais graves e mesmo dissociativos;

ESTRATÉGIAS DE BEM ESTAR, PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE

Agora que já sabemos o que pode acontecer quando temos nossa socialização reduzida e somos submetidos a um período longo de isolamento social, como o que estamos vivendo de quarentena, podemos sim pensar em como trabalhar para manter nossa sanidade mental, nossa saúde psicoemocional. Sim é possível e devemos totalmente focar em estratégias de promoção de saúde e prevenção frente a todo este contexto incerto e estressor. Confira abaixo que podemos fazer para cuidar da sua saúde mental e psicoemocional neste contexto, para atravessar ele com menor impacto negativo possível:

  1. Pratique as estratégias de higienização pessoal e de ambientes, assim como de isolamento. FIQUE EM CASA;
  2. Resiliência: praticar a resiliência é trazer o olhar de curiosidade, do que se pode aprender com tudo isso que estamos vivendo, com todos os desafios diários físicos, psicoemocionais, materiais, etc. Ser resiliente é acolher o contexto que estamos vivendo, olhar para o que pode ser feito no momento, com os recursos disponíveis e promover a fé, a confiança de que tudo passará, aceitando o momento como eles se apresenta de forma ativa;
  3. Praticar atividade física: fazer exercícios em casa é muito importante para movimentar nosso corpo, trabalhar toda nossa química cerebral e ativar todos os processos fisiológicos. É uma atividade de alto impacto na promoção de bem estar e redução do estresse mental e físico, para combater a letargia que podemos sentir neste período de isolamento;
  4. Estruture uma nova rotina: procure manter seus horários de refeição, sono como antes, estabeleça um horário para seu trabalho remoto, estabeleça até 5 ações/tarefas para seu dia de modo a dar foco. Faça isso tanto para você como para seus familiares e filhos. Isto ajuda e muito a diminuir a sensação de incerteza, de estar perdido ou à deriva, de confusão mental com o passar dos dias de isolamento, por manter seu relógio biológico minimamente orientado;
  5. Restrinja o volume de informações: especialmente quanto ao que você assiste nos noticiários de tv, internet, redes sociais, e ao que recebe de parentes e amigos. Evite esta avalanche de noticias e escolha 1 canal oficial para informar-se apenas 1 vez ao dia. Isto ajuda a diminuir a ansiedade, a perda de confiança pela imprecisão das informações e a prevenir confusão mental e desconexão da realidade. Lembre-se que você se manter 24h ligado e informado não vai fazer você resolver ou sair da situação mais rapidamente. Só contribuirá para sua exposição a mais fatores estressores;
  6. Desligue o celular e todas as notificações de texto e sonoras: fazer isto contribui e muito para a redução de hiper vigilância, estado de alerta por esperar novas notícias, comunicações, e eleva sua presença e seu foco ao se concentrar no que você pode fazer no aqui e agora, sozinho ou com familiares;
  7. Conecte-se e consuma conteúdos positivos: leituras, vídeos, filmes, desenhos animados, músicas, podcasts, séries que nos façam desfrutar da melhor forma nosso tempo, com sentido, nos fazendo sentir que valeu a pena dedicar nosso tempo à aquela atividade e nos preencheu de sensações e informações boas, produtivas, tornando nossa experiência de isolamento mais leve. Foque em conteúdos que proporcione bem estar físico, mental, psicoemocional, espiritual;
  8. Pratique atividades manuais, artesanatos e arterapia: praticar atividades manuais é uma excelente estratégia de meditação ativa, ou seja, de fazer você direcionar seu tempo, energia e foco em algo produtivo e que faz você estar presente, com sua atenção focada, combatendo ansiedades, pensamentos negativos, pessimistas e fazendo bom uso do seu tempo de isolamento;
  9. Conecte-se!: o isolamento social forçado é apenas presencial, não total! Você pode e deve se manter conectado com familiares, amigos, utilizando plataformas e apps de vídeo (whatsapp, Skype, zoom, hangout), fazer lives nas redes sociais(instagram, facebook) para se conectar com as pessoas, compartilhar e receber algo de positivo desta experiência (boa música, orações, meditações, atividades físicas, dançar, mensagens reflexivas positivas, etc). Você pode e deve se manter conectado online para manter este senso de pertencimento e partilha com todos;
  10. Organização com sentido: se for para colocar em prática seu senso de limpeza e organização, então procure um motivo positivo para fazer, como mudar disposição de móveis e objetos de lugar, separar o que doar e o que descartar, dar novos sentidos aos objetivos ou mesmo customizá-los para novos usos. Enfim, faça isso como uma estratégia de promoção de bem estar, prazer, ressignificação, e não para potencializar seus medos e obsessões;
  11. Aprenda e desenvolva-se: aproveite este tempo para aprender novas técnicas, conhecimentos e desenvolver novas habilidades a partir de cursos onlines gratuitos ou não disponíveis pela internet. É uma estratégia também de bom uso do tempo, assim como manter seu cérebro em atividade e com foco;
  12. Peça ajuda: ao invés de se arriscar saindo para comprar o que precisa, peça ajuda a parentes e amigos; Este recado é especialmente para os idosos e grupo de risco mais sensível ao contágio. Se expor não vai resolver seu problema, só piorar. Quebre este automatismo de querer resolver tudo por conta própria e sozinho(a). Tem várias pessoas que estão aí para ajudar você, mas é preciso você querer e permitir-se se ajudado. Isto vale também para buscar ajuda profissional, por exemplo, buscar a psicoterapia online neste período como medida preventiva e de promoção de saúde mental e psicoemocional para atravessar este momento. Permita-se ser ajudado;
  13. Foque em atividades prazerosas: elas ajudam a promover maior bem estar, tornar mais leve seu período de isolamento, liberando hormônios do prazer no seus sistema;
  14. Ajude o próximo: isso você pode fazer de várias formas, seja se colocando disponível para comprar itens de necessidade pessoal e levar até sua porta, escutar o outro genuinamente, de forma empática e ativa, dar palavras de incentivo, manter-se emocionalmente e virtualmente conectado com ele(a) exercitando o apego, pertencimento, afeto, conexão de forma genuína, compartilhando de forma positiva esta temporada de quarentena. Ajudar o outro e ser ajudado gera um grande bem estar físico e psicológico;
  15. Seja criativo!: coloque sua criatividade em ação para pensar em diferentes atividades, criar brincadeiras, novos objetos, produzir artisticamente (escrever, compor, pintar, esculpir, encenar, etc) para fazer bom uso do seu tempo e promover muito bem estar físico e psicológico.

Espero que este texto possa ajudar você a atravessar de forma mais leve, presente, confiante, ativa este período de isolamento que a quarentena está nos impondo. Que você possa voltar seu olhar para o que há de positivo em tudo isso, aprendizados, oportunidades, criações, inovações, reflexões, conexões entre outros aspectos que podemos levar conosco para contar muitas histórias depois que tudo isso passar. Conte comigo e com todos à sua volta!

Para ampliar sua leitura sobre o assunto, confira os links abaixo:

https://cristianonabuco.blogosfera.uol.com.br/2020/03/24/os-impactos-psicologicos-da-quarentena-e-como-reduzi-lo/

http://www.periodicos.usp.br/reeusp/article/download/129784/126368

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-74092015000200006

https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/266

 

COACHING INDIVIDUAL X COACHING EM GRUPO

COACHING INDIVIDUAL X COACHING EM GRUPO

O coaching, como já falamos em outros artigos aqui no blog, é uma metodologia poderosa e bastante eficaz para alcance de mais e melhores resultados.  E ela pode sim ser aplicada tanto individual como em grupo, uma vez que a essência desta metodologia é promover REFLEXÃO >> AÇÃO >> RESULTADO.

COACHING INDIVIDUAL

Este é o processo mais conhecido, ou seja, que envolve uma pessoa que contrata um coach para resolver uma questão específica, melhorar performance, mudar estilo de vida, transição de carreira, alguma transformação específica (ex: emagrecimento), desenvolver alguma habilidade (ex: comunicação, relacionamento interpessoal).

No coaching individual, o processo acontece envolvendo estes 2 participantes, coach e coachee, em que o coachee estabelece qual objetivo específico deseja alcançar e o coach irá provocar sua reflexão, tomada de consciência, mudança de mentalidade(mindset) e mudança comportamental a partir de diversas ferramentas cognitivas e práticas de coaching, levando sempre em conta a necessidade específica de cada cliente.

Sempre se parte de conhecer o estado atual do coachee, identificar qual dor/incômodo que ele(a) deseja resolver/mudar/melhorar/transformar, visualizar seu estado desejado a ser alcançado e , apartir daí, estruturar sua rota de ação para seguir rumo ao seu objetivo de processo.

Pessoas que buscam o coaching individual normalmente visam:

  • Autoconhecimento: conhecer e se apropriar de suas forças pessoais, trabalhar mudança de crenças e mindset, identificar oportunidades e ameaças na sua jornada pessoal e/ou profissional;
  • Transição de carreira: de forma a estruturar com clareza plano de carreira, estruturar passos e ações necessários para seguir para um novo momento de carreira, seja uma mudança radical de área, seja ir para uma nova oportunidade noutra empresa/negócio, seja empreender, seja transição para aposentadoria, ou mesmo mudança de estilo de vida x trabalho após maternidade/paternidade.
  • Mudança de estilo de vida e hábitos: pessoas que desejam mudar hábitos, eliminar aqueles nocivos e aprender novos que promovam qualidade de vida, bem estar, melhora de autoestima, melhora na alimentação, emagrecimento, etc.

COACHING EM GRUPO

Neste formato de processo, é importante entender que o coachee será um grupo. Ou seja, o coach irá provocar a reflexão deste conjunto de pessoas, a partir de um objetivo específico do grupo, seja ele de desenvolvimento, mudança, transformação, melhoria de performance, gestão do tempo, comunicação, relacionamento, melhoria de processos, entregas, ou outras metas ligadas ao projeto e/ou negócio.

Muitas pessoas têm em mente que um processo de coaching em grupo necessariamente para acontecer precisa ser num ambiente corporativo. É possível sim fazer um processo de coaching com foco em vida, carreira, desenvolvimento de habilidades, aspectos de saúde, bem estar, não necessariamente acontecendo dentro de uma empresa, ou com foco em objetivos organizacionais.

É chamado de coaching em grupo quando se trata de desenvolvimento coletivo a partir de questões e dores individuais em comum aos participantes. Quando se trata de um grupo, num ambiente corporativo, focado em alcançar um resultado específico de um projeto, área, desenvolvimento deste time com foco em 1 único objetivo em comum, daí nomeamos de team coaching.

O fato que é fundamental que as pessoas que forem fazer parte do grupo tenham o objetivo do processo como ponto em comum, ainda que cada uma tenha sua história, experiências. É preciso que todos os participantes queiram caminhar na mesma direção, buscar a(s) mesma(s) mudança(s) e/ou transformação. Sendo assim, o coaching em grupo ou team coaching propõe a utilização de ferramentas e dinâmicas de coaching para potencializar o processo a partir de um fator principal: a troca de experiência por meio da coletividade.

É um processo de alto impacto por este fator do aprendizado a partir do partilhar de conhecimentos e experiências. Num processo de coaching em grupo, tem-se em mente a seguinte proporção:

  • 70% aprendizado a partir das experiências vivenciais e ações práticas;
  • 20% aprendizado a partir da interação e partilha entre os participantes;
  • 10% aprendizado a partir dos conteúdos teóricos, conceituais, reflexivos, ou seja, pela absorção cognitiva formal.

A principal vantagem e diferença em relação ao processo individual está exatamente neste aprendizado a partir da troca com outros integrantes do grupo. O andamento do processo individual e em grupo pode ser bem parecido, todavia o aprendizado é amplificado por conta deste espaço de partilha. O que um muitas vezes já aplicou ou experienciou pode servir para outro colega que nunca vivenciou e vice-versa.

Além disso, a ampliação de olhar frente às questões de cada participante é muito maior do que num processo individual, uma vez que todos podem contribuir para a reflexão incluindo pontos de vistas bem distintos e/ou complementares, ajudando o integrante a ver muito além do seu próprio campo de visão.

Quanto a benefícios que os 2 formatos proporcionam (individual e em grupo), estão as vantagens abaixo:

  • Autoconhecimento
  • Segurança, autoconfiança, autoestima
  • Empoderamento
  • Eliminação o que impede você de alcançar seu objetivo
  • Trabalhar nos valores, missão de vida, propósito
  • Trabalho no foco, planejamento, ação, melhoria contínua e ação
  • Crescimento pessoal e profissional
  • Mudança de mentalidade e eliminação de pensamentos negativos
  • Trabalho com sabotares e para sair da zona de conforto
COACHING EXECUTIVO

COACHING EXECUTIVO

O coaching executivo é voltado para desenvolvimento de lideranças nas empresas, com foco em melhoria de performance, gestão do tempo, resolução de problemas, tomada de decisão, desenvolvimento de competências e alinhamento estratégico.

O objetivo é gerar melhores resultados e contribuições efetivas para a organização e para as pessoas a elas relacionadas (intra e extra organização), tanto individualmente, quanto via times, implementando planos de desenvolvimento de pessoas, melhorias de processos, comunicação, motivação e estratégias de mediação de conflitos .

Historicamente, o coaching executivo é o mais antigo, juntamente com o business coaching, voltado para o negócio/empresa. Isto porque quando esta metodologia surgiu, ela despertou interesse de altas lideranças, executivos de diversas empresas, sendo eles os primeiros a experimentarem o poder desta metodologia.

Com o passar dos anos, ela foi sendo cada vez mais comentada pelo impacto dos seus resultados e pela diversificação dos nichos de coaching, chegando ao grande público.

O  coaching executivo é, por assim dizer, voltado ao mundo corporativo, das empresas, organizações, e com foco em desenvolver e preparar pessoas para posições de liderança e gestão, alinhando e desenvolvendo habilidades, competências conectados com os objetivos que a organização espera delas.

Sendo assim, o coaching executivo tem como principais impactos e benefícios:

  1. Fazer alinhamento estratégico do seu negócio para alcançar melhores resultados de forma assertiva, seja ele de 1 pessoa só (você s/a) ou seja de micro, pequeno, médio ou grande porte;
  2. Construir um plano de desenvolvimento organizacional, seja focado nas pessoas ou nos processos;
  3. Melhorar a performance tanto individual como em equipe;
  4. Desenvolver lideranças efetivas, inspiradoras e que gerem resultados e contribuições para a organização através das pessoas;
  5. Identificar e eliminar comportamentos improdutivos para otimizar a gestão do tempo;
  6. Proporcionar para líderes e executivos de alta performance definição mais claras de metas e critérios para desenvolvimento de suas equipes;
  7. Alinhar competências e fortalezas de líderes e liderados ao propósito da organização;
  8. Promover alto impacto na motivação geral de lideranças e times, conectando-os e engajando-os cada vez mais nos resultados;
  9. Propor melhorias em processo, aumento de produtividade e gestão do tempo;
  10. Desenvolver novas habilidades e competências;
  11. Desenvolver e promover métodos assertivos para mediação, gestão de conflitos e tomada de decisão;
  12. Transformar limitações e riscos em oportunidades e possibilidades de inovação.
COACHING FAMILIAR

COACHING FAMILIAR

Falamos em outro artigo aqui no blog sobre a existência do Coaching Integral Sistêmico, que é um processo de coaching holístico e que propõe ao coachee ampliar sua visão e promover mudanças, melhorias, transformações de forma integral na sua vida, entendendo que mexendo em uma esfera o impacto será no seu sistema como um todo.

Com este mesmo olhar, podemos entender o Coaching Familiar, ou seja, como uma proposta de coaching integral sistêmico, de modo a ajudar uma família a promover melhorias, mudanças e transformação de forma holística, envolvendo todos os membros como partes importantes, como agentes corresponsáveis pelo alcance das melhoras pretendidas para o grupo familiar.

O Coaching Familiar é um tipo de life coaching, ou seja, focado em melhorias com foco em bem estar, qualidade de vida, melhoria na qualidade dos relacionamentos, da comunicação entre membros da família, aprendizado de habilidades sociais em comunidade, entendendo que a família é um sistema que tem dinâmicas próprias, e que inclui as dinâmicas individuais dos participantes.

Por este motivo fica claro ser ele uma proposta de trabalho de desenvolvimento humano, através da metodologia do coaching, em grupo, com um coach ajudando este grupo familiar a alcançar algum objetivo ou resultado específico.

Para ficar mais claro, vamos trabalhar um exemplo específico: digamos que uma família esteja com dificuldades financeiras e isto impacta em menos lazer, menos diversão, maior privação de viagens e aquisição de bens, assim como não conseguem guardar uma reserva para emergência muito menos investir. Emocionalmente, todos se encontram mais estressados, desmotivados, irritadiços, sendo estas emoções servindo de gatilhos para discussões e desentendimentos, o que só pioram o quadro relacional e não resolve o ponto específico, melhor gestão das finanças para promover mais lazer, diversão, viagens, aquisição de bens e investimentos. Este é o estado atual do sistema familiar, com impacto negativo direto (incômodos) em todos os membros.

Este coach atua junto ao grupo familiar provocando os mesmos entenderem sua participação e corresponsabilidades na geração deste estado atual (dificuldade financeira, menos diversão, sem investimentos). Ele auxilia os membros a estruturarem uma meta específica em comum (ex: reduzir gastos e melhorar a gestão financeira para proporcionar mais lazer, diversão, viagens e investimentos até 31/12/20) e, a partir desta, definem papéis, uma missão para cada alinhada com o objetivo do grupo, distribuindo tarefas/ações para cada 1 em formato de rota de ação construída com eles.

A ideia é provocar todos os familiares se sentirem diretamente responsável por gerar resultados que acelerem/aproximem todos do alcance deste objetivo, cada um fazendo sua parte, sem pesar para ninguém.

Os benefícios deste tipo de coaching são:

  • Melhoria nas relações entre membros;
  • Melhoria na comunicação e expressão de necessidades, direitos, emoções, opiniões;
  • Maior cooperativismo;
  • Empatia, paciência, tolerância, compaixão;
  • Maior engajamento;
  • Aprendizado e melhoria nas habilidades de negociação e tomada de decisão;
  • Ampliação de visão e mudança de mindset dos membros: eles passam a enxergar a família como um sistema gerador de benefícios e bem estar para todos, sendo todos responsáveis por isto, e que não se trata de uma reunião de pessoas com interesses e objetivos individuais que compartilham o mesmo teto.
FELICIDADE COMO CAMINHO: conheça suas preferências e essência

FELICIDADE COMO CAMINHO: conheça suas preferências e essência

Num outro artigo que escrevi aqui no blog comentei o quanto este tema da felicidade desperta interesse de pessoas em rodas de conversas, redes sociais, livros diversos, assim como de áreas do conhecimento como filosofia, psicologia, espiritualidade. Hoje vamos falar sobre a felicidade como caminho e sobre a importância do autoconhecimento neste processo.

Quando falamos do termo felicidade, podemos encontrar diversas definições estruturadas por filósofos e autores que despertam a reflexão sobre sentido da vida, por que vivemos e fazemos o que fazemos, motivações para a existência, sobre o que realmente importa para entendermos que a vida que vivemos está valendo a pena e possui sentido.

E isso provoca emoções positivas, que nos fazem nomear alguns eventos da nossa jornada como felizes, em que nos sentimos plenos, realizados, preenchidos por sensações agradáveis como alegria, paz, plenitude, como por exemplo o nascer de uma criança, quando ela dar seus primeiros passos e palavras, quando passamos num vestibular, concurso público, quando conseguimos aquele trabalho que tanto queríamos, quando vivemos relacionamentos agradáveis com familiares amigos, quando fazemos uma viagem dos sonhos, quando realizamos um projeto, um casamento, quando encontramos alguém que amamos e que estava distante fisicamente há anos, entre outros tantos belos momentos de vida.

A verdade é que a felicidade não está nestas situações em si, mas sim no como vemos e nos relacionamos com estes momentos ao longo da nossa vida, com o que eles significam para nós. E isto fala muito mais de nós mesmos do que dos fatos que acontecem.

AUTOCONHECIMENTO X FELICIDADE

Para termos clareza do que é felicidade para nós, é preciso ter clareza do que nos faz feliz. E para isto é preciso se conhecer, percorrer a jornada do autoconhecimento para que possamos acessar nossa essência, nossos valores, interesses, gostos, preferências e experienciar situações que nos provocam alegria, realização, paz, plenitude alinhadas a estes pontos.

Mas, muitas vezes, podemos começar a entender o que é felicidade a partir de eventos e situações trágicas ou ruins, como perdas, falecimentos, separações, conflitos, enfermidades, pois elas também nos colocam em direto contato com o que nos falta, com nossas dores, nossos motivos de infelicidade e que nos provocam a mudar de rota, ajustar planos, ressignificar relações e vida como um todo, rumo a viver com mais sentido.

Por estes pontos é que dizemos que felicidade é um caminho. E que para seguir nele é preciso entrarmos em contato com nossa essência e preferências. Momentos em que nos percebemos fazendo o que gostamos, seja profissionalmente ou não, agindo coerente com valores que tomamos como referenciais da nossa existência, tomando decisões e fazendo escolhas também alinhadas a eles e as sensações agradáveis de alegria, paz, plenitude certamente nos ajudam a entender o que é felicidade para nós e servem de referenciais para buscar cada vez mais momentos como estes em nossa vida, assim como superar desafios e momentos difíceis, promover mudanças, seja no nosso jeito de ser, no nosso estilo de vida, relacionamentos, hábitos, ações sociais, trabalho, entre outros aspectos.

E com objetivo de ajudar você na sua jornada de busca da felicidade, deixo aqui algumas perguntas para que possa fazer a si mesmo sobre o assunto:

  • Quem é você? Qual a sua essência?
  • O que move você?
  • O que faz você acordar e viver seus dias?
  • Por que você vive, para que você vive? Como você vive?
  • Por que você faz o que faz? Para que você faz o que faz? Como você faz o que faz?
  • Quais seus interesses, gostos e preferências?
  • Quais seus valores?
  • Qual seu propósito?
  • Quais pessoas são referências positivas para você? Por quê?
  • Quais os momentos mais felizes que viveu até aqui? O que aconteceu que deixou você feliz nestas situações?
  • Quais piores momentos que viveu até aqui? O que aconteceu? O que faltou nestas situações?
  • O que você faz hoje que deixa você feliz, pleno, em paz e realizado?
  • Em quais situações você se sente completo? Como?
  • O que realmente importa para você?
  • Felicidade para você é… (complete a frase)

Espero que você faça este exercício e que esta pequena reflexão ajude você a ampliar sua visão sobre se mesmo, os outros e o mundo, sobre o que é felicidade para você e de modo que possa realizar ajustes e melhorias na sua jornada de autoconhecimento e realização.

Para saber mais:

https://mamtra.com.br/felicidade-o-que-te-faz-feliz/

O que é Coaching Ontológico?

AUTOCONHECIMENTO: o impacto na prática

AUTOCONHECIMENTO: o impacto na prática

Ouvimos diariamente o quanto é importante investir no autoconhecimento por diversos motivos, especialmente quanto à promoção de desenvolvimento, aprendizados e melhoria contínua. Mas qual impacto do autoconhecimento na prática? Vamos falar sobre este tema hoje.

CAMINHOS PARA O AUTOCONHECIMENTO

Podemos promover o autoconhecimento por diversos caminhos e estratégias: leituras, vídeos, podcasts, fazer terapia, retiros, meditação, coaching, alimentação, atividade física, atividades e vivências em grupo, trabalho, voluntariado, socialização, relacionamento, hobbies, espiritualidade. Todos estes caminhos permitem você ampliar sua visão e refletir sobre quem você é, o que tem feito, suas realizações, suas conquistas, qualidade de vida, realizações, sua saúde de forma integral.

Perdas e fracassos também são caminhos de autoconhecimento, ainda que muitos de nós resistamos lidar, enfrentar, acolher estes momentos como vias de aprendizados. Até porque nossa sociedade reforça muito a importância do trabalho, das conquistas materiais como caminhos para o sucesso e realizações. Mas você já parou para pensar o que é sucesso e realização para você? E que o trabalho faz parte da nossa vida? Você vive para trabalhar ou trabalha para viver ?

AUTOCONHECIMENTO NA PRÁTICA

Mas como é possível vivenciar o autoconhecimento na prática. Vamos a alguns exemplos dentro do que sinalizamos mais acima como caminhos de autoconhecimento.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA LEITURA, VÍDEOS E PODCASTS

Cada livro que lemos, cada artigo, reportagem que entramos em contato, se mostra como uma ferramenta de aprendizado e melhoria contínua. Talvez sejam os livros, assim como vídeos, podcasts as ferramentas mais acessíveis para promoção de autoconhecimento, por encontrarmos diversos destes materiais gratuitos ou mesmo a baixo custo.

Eles nos permitem ampliar nossa visão relação à nossa realidade, interna e externa, tanto em relação a nós mesmos, nosso estilo de vida, nossa prática profissional, como nos posicionamos no mundo, os grupos que fazemos parte, em relação ao mundo que fazemos parte, sociedade, o quanto estamos de fato contribuindo para melhorias e como ativamos nosso poder de ação no dia a dia com nós mesmos e com as pessoas à nossa volta para promover transformações.

São doses de reflexão que permitem você se perguntar “quem eu sou? O que eu quero ser? O que estou fazendo? Como estou fazendo? Como posso mudar, transformar a mim mesmo(a) e meu raio de ação? Como posso contribuir mais junto às pessoas da minha comunidade sendo quem sou, através do meu trabalho ou outra forma de agir no mundo?

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA PSICOTERAPIA

Fazer terapia é uma rica jornada de autoconhecimento. É fazer a escolha de conhecer a si mesmo como ferramenta de transformação. Fazer terapia é abrir-se para acolher vulnerabilidades, aprender com elas, superá-las, bem como conhecer suas forças pessoais e o que você pode fazer através de tudo isso, como você pode ativar  seu poder de ação para ser uma pessoa melhor e ajudar às outras à sua volta, assim como sua comunidade, natureza, política, economia.

Fazer terapia é um ato político e social, que parte do individual para o coletivo. Você pode fazer terapia individual ou em grupo. Seja qual for a metodologia, proporcionará muitos aprendizados a partir de sua jornada, quedas e vitórias, assim como ao se abrir para as histórias dos que estão à sua volta, ao escutar ativa e genuinamente o outro, suas dores, suas vulnerabilidades, conhecer suas fraquezas e fortalezas, assim como seus aprendizados e ressignificações de jornada.

Definitivamente, e quebrando o tabu que ainda existe em pleno 2020, TERAPIA É PARA TODOS,  e não somente para quem sofre de alguma doença, transtorno ou distúrbio psicoemocional, psiquiátrico. Permita-se este caminho de autoconhecimento e transformação.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DO COACHING

Fazer um processo de coaching é uma estratégia muito rica e prática de autoconhecimento, porque esta metodologia provoca você o tempo todo refletir para entrar em ação. Refletir de diversas formas, mas sempre tendo em mente um objetivo específico a ser alcançado de modo a direcionar seu poder de ação para realizar mais e melhor, com assertividade rumo aos resultados que está buscando.

As sessões de coaching sempre tem um caminho de reflexão, busca de sentido e motivos para entrar em ação, e alavancagem, ou seja, direcionar em forma de ações, passos estruturados o que você refletiu antes para se aproximar do que está buscando.

O coaching, assim como a psicoterapia, promove o desenvolvimento de habilidades e funções executivas, como tomada de decisão, e resolução de problemas, conduzindo você a ser, viver, realizar, alcançar, conquistar alinhado com o que você acredita, seus valores, sua visão de mundo.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO

Alimentar-se de forma saudável é também um caminho de autoconhecimento. Isto porque cada indivíduo é um sistema parte de um todo, mas com necessidades específicas.

Comer bem e saudável é um processo continuado de escolhas. Ele faz você aprimorar também seus processos de tomada de decisão, reforçando os motivos que levam você a uma alimentação saudável.

Há pessoas que escolhem comer bem e saudável para viver mais e melhor, outras por motivos estéticos, outras para se sentirem mais energizadas e terem alta performance, outras para lidarem com enfermidades crônicas e autoimunes. Não importa o seu porquê, o fato é que para você tomar a decisão de comer bem e saudável, você precisa se conectar com seus motivos, com o sentido de fazer sua escolha e transformação diária a partir da sua alimentação.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA ATIVIDADE FÍSICA

A atividade física é uma verdadeira jornada de autoconhecimento que faz você entrar em contato com seus limites, com a sua motivação ou falta dela, motivos para viver mais saudável, desenvolver resiliência física e psicoemocional ao lidar com os altos e baixos que temos ao longo de uma jornada de treinos e pausas, seja por qual motivo for.

Do mesmo modo que a alimentação, pessoas decidem praticá-las por diversos motivos: promoção de saúde e bem estar, energia para melhor performar, melhorar resistência e imunidade frente a enfermidades crônicas e autoimunes, viver mais e melhor. E de novo repito: seja qual for o seu motivo, fazer uma atividade física também envolve escolhas, tomar decisões diariamente e se conectar com seus motivos para ser, fazer, realizar e conquistar o que se propõe, alinhado aos seus valores e estilo de vida que está buscando.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DE VIVÊNCIAS EM GRUPOS E SOCIALIZAÇÃO

Participar de grupos, sejam eles terapêuticos, retiros, atividades culturais, atividades artísticas, atividades físicas, intelectuais e de aprimoramento técnico, entre outros, é uma rica jornada de autoconhecimento através do compartilhar de experiências, ideias, talentos, habilidades e conhecimentos.

É uma forma de conhecer a si e aos outros, promover conexões afetivas, vínculos, empoderamento que só o convívio social nos proporciona, a partir dos relacionamentos que estabelecemos.

É fundamental lembrarmos e termos sempre em mente que somos seres sociais, e isto quer dizer que para sermos enquanto indivíduos precisamos uns dos outros. Nos reconhecemos enquanto semelhantes e diferentes em muitos aspectos que constroem e fortalecem nossa identidade.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DO TRABALHO

O trabalho também é uma rica ferramenta de autoconhecimento. Quando fazemos uma escolha profissional, muitas pessoas buscam uma profissão conectando seus interesses pessoais com conhecimentos das disciplinas, habilidades comportamentais e técnicas, assim como outras tantas escolhem considerando o reconhecimento de determinadas áreas pelos seus familiares, amigos, pares, relevância no meio. O fato é que seja pelo caminho que for, toda escolha profissional fala de nós, de quem somos, dos nossos valores, necessidades emocionais, necessidades materiais, causas que nos conectamos entre outros motivos. E isto muda ao longo da nossa vida, das nossas transformações, vitórias, perdas, fracassos,  que nos servem como oportunidades de reflexão, reconexão com nossos valores e essência e ressignificação da nossa vida e carreira.

É importante lembrar que o trabalho também nos proporciona espaço para exercício de contribuições sociais, diretas ou indiretamente, de ajudar pessoas diretamente com nossas habilidades e talentos, ou mesmo através do próprio negócio, empregando pessoas, levado soluções, produtos, inovações, transformando a sociedade e o meio ambiente.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DO VOLUNTARIADO

O voluntariado nos permite aprender com o ajudar do outro, de quem mais precisa. Aprender com o fazer no social, com a promoção de bem estar e saúde para o outro, de inclusão social, promoção de dignidade à vida, respeito, desenvolvimento de habilidades e conhecimento por uma iniciativa, escolha, decisão de exercer sua contribuição social a partir de projetos e causas específicas.

Estas ações provocam ampliação de visão de mundo, transformações em sentidos de vida, ressignicações, desenvolvimento de empatia, escuta ativa, acolhimento, contato com o que é essencial à vida, com o que realmente importa, a partir desta jornada de colocar-se disponível para ajudar o outro.

Além disso, fazer voluntariado é um ato político e social, de colocar seu poder de ação diretamente na prática, no seu raio de ação, para superar desafios e lacunas que existem na nossa realidade sócio-político-econômica, de assumir responsabilidades e colocar-se como cidadão ativo no mundo.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA HOBBIES

Fazer uma atividade de hobby é um caminho de autoconhecimento através da criatividade, do lúdico e sem expectativas de retornos materiais. Alguns até transformam hobbies em trabalho ou mesmo empresas, mas quando falamos de praticar um hobby, falamos de decidir fazer algo diferente da sua rotina de trabalho, doméstica, e que permita você se conectar com o que gosta de fazer, interesses, desenvolver novas habilidades aprimorar sua expressão, comunicação, relacionamento, capacidade cognitiva, motora, socialização entre outros aspectos.

Você pode fazer um hobby ligada às áreas artísticas, esportivas, gastronomia, criação e inovação, natureza e meio ambiente. Não  importa qual for, você terá oportunidade de se conhecer ainda mais, reduzir o impacto do estresse e rotina na sua vida, melhorar sua regulação emocional, ampliar suas estratégias de lazer, diversão, desfrute, bem estar e qualidade de vida.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA ESPIRITUALIDADE

A espiritualidade é uma dimensão de nós seres humanos que precisamos praticar, cultivar tão quanto as outras (social, biológica, psicológica e cultural). É uma dimensão que nos faz entrar em contato com o sentido de nossas vidas, quem somos, nossos valores, construção de identidade, por que e para que fazemos o que fazemos diariamente.

Podemos praticar autoconhecimento através da espiritualidade dentro e fora de templos, participando ou não de egrégoras e religiões. Não existe um formato “standard” para se cultivar a espiritualidade. Existem caminhos diversos, tanto individuais como em grupo, que nos provocam reflexões existenciais sobre SER, EXISTÊNCIA, PROPÓSITO, FÉ, VIDA, MORTE entre outros aspectos que nos mobilizam a pensar, mudar e transformar a nós mesmos, nosso microcosmos, provocar mudanças nos outros, no mundo, ao longo da nossa jornada de vida.

Muito bem, deu para ver com é o autoconhecimento na prática? Como ele pode acontecer por inúmeros caminhos? O fato é que todo processo de autoconhecimento tem grandes impactos na mudança de vida, promoção de saúde integral, bem estar e qualidade de vida, assim como pessoas mais felizes consigo mesmas, mais realizadas com seus trabalhos, seus relacionamentos, suas escolhas e atuando como cidadãs efetivas em suas comunidades e grupos.

Então, comece agora mesmo, escolha 1 caminho que para você faça sentido neste seu momento de vida e permita-se. Tenho certeza que valerá a pena e terá muitas histórias e aprendizados para compartilhar muito em breve!

O que é COACHING CRIACIONAL?

O que é COACHING CRIACIONAL?

O Coaching Criacional é uma metodologia de coaching estruturada por Gerônimo Theml, fundador do IGT (Instituto Gerônimo Theml). É um processo que convida você despertar o seu potencial infinito, ajudando-o a quebrar e libertá-lo de crenças limitadoras que o distanciam de ser na sua melhor versão.

São utilizados referenciais teóricos da neurociências, especificamente da física quântica, programação neurolinguística, psicologia positiva, com técnicas e ferramentas direcionadas a despertar seu olhar para sentidos das experiências que vivencia. Ajuda você a se conectar com aprendizados que adquire a partir dos desafios diários, desenvolver habilidades tanto técnicas como comportamentais para entrar em ação assertivamente, utilizando seus recursos internos e externos para viver uma vida com sentido e gerar mais e melhores resultados.

É um processo que chama o você a reconhecer e colocar em prática suas potencialidades de forma criativa e com sentido. A ideia é que você se aproprie do que tem e pode fazer de melhor gerando contribuições diretas na sua vida, na das pessoas à sua volta assim como na comunidade que você faz parte, no mundo.

Neste processo, temas como sentido da vida, consciência sistêmica, autorresponsabilidade, bem como comprometimento e engajamento são abordados ajudando você entrar em contato com seu propósito e poder de criação de sua realidade, de mobilização de recursos e esforços para entrar em ação e realizar o que deseja.

Coaching Educacional e seus benefícios

Coaching Educacional e seus benefícios

Entre as diversas modalidades de coaching, encontramos o Coaching Educacional como estratégia de desenvolvimento tanto de alunos, professores e demais profissionais parte do ambiente escolar e universitário.

Para professores, gestores educacionais e outros colaboradores deste contexto educativo, o coaching educacional proporciona como benefícios o desenvolvimento de habilidades como a inteligência emocional, relacionamento interpessoal, planejamento, organização, promovendo autoconhecimento e fornecendo ferramentas para potencialização de resultados tanto individuais como em equipe, assim como uma vida com equilíbrio e maior qualidade de vida.

Além disso, estimula e auxilia estes profissionais a construírem planos de desenvolvimento continuado, buscando alinhar seus objetivos, valores e necessidades com os da organização escolar, de modo a permanecerem em ação constante por melhoria contínua na sua prática profissional, carreira e vida como um todo.

Já para os estudantes, o coaching educacional se mostra chave no reconhecimento pontos fortes e de melhoria relacionados tanto às disciplinas escolares, como a aspectos psico-emocionais, sociais, relacionais. Isto quer dizer que o coaching ajuda os alunos a criarem planos de ação para superação de dificuldades nas disciplinas, desenvolvendo as habilidades de planejamento, organização, gerenciamento de tempo, fortalecendo sua resiliência frente aos obstáculos da jornada estudantil.

Contribui ainda para que eles se tornem pessoas com melhor compreensão de seus sentimentos, emoções, comportamentos, do quanto sua forma de pensar impacta no seu sentir e agir, fortalecendo assim sua autopercepção, autoestima, inteligência emocional e social, autonomia, poder de decisão assertiva, bem como reconhecimento de interesses para escolha profissional.