Recomeçar – O poder de Fazer Diferente e Melhor

Recomeçar – O poder de Fazer Diferente e Melhor

Este é um tema que aflinge muiiitaaaa gente: RECOMEÇAR. Mas por que temos medo de recomeçar? Por que é tão sofrido? Por que precisa ser sofrido? Será mesmo?

Vai Continuar ou Desistir?

Pense bem, se você está num trabalho que você não se identifica, nem com as atividades que realiza, nem com as pessoas da sua equipe ou departamento, muito menos com seu chefe, ou com os valores, trajes, códigos da empresa. Será mesmo que continuar nisso é o melhor caminho?

Ou o contrário, como estamos vendo acontecer com muitos ao nosso redor. Sim, você amava seu trabalho, seus colegas, amava as tarefas e desafios que recebia e se sentia inspirado pelo seu líder. Mas eis que veio a crise e tirou todo esse castelo de princesa ou de rei de você . Você entra em parafuso porque não queria perder tudo isso que parecia perfeito.

OK. Num primeiro momento, sua primeira reação é achar que se abriu uma cratera diante dos seus pés e olhos. Que vai perder tudo, casa, carro, que vai até possar a morar embaixo da ponto (como outro dia ouvi de uma pessoa que compartilhava o Uber comigo no mesmo trajeto).

Ou mesmo de que é o momento de desistir de tudo (e mesmo tirar a própria vida, como assim fez uma outra pessoa estimada minha). Será que é fácil enfrentar tudo isso de forma mais suave?

2 passos para Recomeçar

Como uma pessoa que vivenciou todas estas questões, mas nunca quis tirar a própria vida, por amar viver e ajudar pessoas, eu falo categoricamente que É POSSÍVEL RECOMEÇAR DE FORMA MAIS SERENA.

O 1° passo é ACEITAR omamtra_recomecar_1 desafio que está diante de você. Aceitar que não é infalível, que tem defeitos como todo mundo, para aprimorar e aprender com os próprios erros.

O 2° passo é VIVER UM DIA DE CADA VEZ, aceitando e encarando toda e qualquer surpresa que surja diante de você. Você vai precisar perguntar-se todos os dias : O QUE POSSO FAZER HOJE PARA O MEU DIA SER MELHOR? QUAL O MEU MELHOR POSSÍVEL DE HOJE?

Você vai precisar aprender a ESPERAR. Sim e sabe por que? Porque NÃO TEMOS O CONTROLE sobre todos os acontecimentos, porque o universo pode e certamente enviará oportunidades e situações que só com o passar do TEMPO você perceberá que poderão ser muito melhor do que você imaginou e sempre quis pra você e sua família. Mas você não precisa esperar de forma estática, parado no mesmo lugar, aguardando que mudanças caiam do céu magicamente. Isso certamente não irá acontecer. Será muito mais útil e rico ESPERAR EM MOVIMENTO, entrando em ação, experimentando novas ideias, novas possibilidades de forma a conhecer-se mais e conhecer o que seu contexto tem a oferecer de oportunidades.

Você pode até se perguntar POR QUE TUDO ISSO ESTÁ ACONTECENDO COMIGO? Ok, mas desde que você faça esta pergunta procurando realmente conectar-se com os aprendizados que este momento irá te proporcionar. Você com você mesmo, você X trabalho, Você X família, Você X relacionamento, Você X seus sonhos, e otras cositas mas .

Pergunte-se tudo isso e muitas outras questões (posso ajudar você com muitas delas!). Mas o ponto chave é ESTAR ABERTO, ENTREGUE. Ou seja, aberto ao universo de possibilidades que a vida e o universo pode nos proporcionar. Saber entregar e liberar para o universo cada situação que você viva, cada decisão que você tome, cada proposta comercial, cada entrevista de emprego, cada currículo enviado. Isso porque você tem um certeza muito importante dentro de você: EU ESTOU FAZENDO O QUE TEM DE SER FEITO.

Se você fizer isso que aqui conversamos, tenha certeza que muita coisa já vai começar a mudar, dentro de você, à sua volta. E você passará a ter uma visão ampliada, uma intuição acurada, para captar as oportunidades e tomar as decisões que necessárias forem para seguir na sua jornada.

O Que Aprendi com as Incertezas

O Que Aprendi com as Incertezas

Você já se deu conta que a vida não nos apresenta outra certeza a não ser de que um dia morreremos? Que ela é cheia de surpresas e indefinições no trajeto? Já parou pra pensar que se todos os eventos fossem pré definidos não teria a menor graça nem emoção?

Incertezas X Vitórias

Sim, porque certamente não existiria frio no barriga, o sabor das suas vitórias, a emoção de partilhar elas com que se ama e deliciosa sensação de ter feito a coisa certa.

Pois é gente, ter certeza absoluta do que acontecerá na sua carreira é algo totalmente utópico. Especialmente porque fazemos parte de um mundo completamente dinâmico, em que pessoas, lugares, coisas e seres são conectados e cada vez mais acessíveis pelos diversos meios e ferramentas tecnológicas.

Eu sei o quanto você ou alguém ao seu lado ( um amigo, parente, namorado(a), irmão(a) )  sofre com a sensação de frustração que vivencia por dar-se conta de que não há garantias dos resultados que você busca para sua carreira.

Incertezas X Aprendizados

Mas e então? Se cada vez mais não podemos ter certeza de onde chegaremos com a nossa carreira, se tomamos as melhores decisões quanto a área de atuação, continuar ou sair do emprego, abrir um negócio, mudar de cidade, país, o que pode ser feito para que angústias, duvidas e ansiedades referente à trajetória profissional sejam cuidadas, tratadas, amenizadas e transformadas? Tem jeito?

Sim, existe jeito. Existem CAMINHOS. Sim porque cada um construirá UMA HISTÓRIA, ÚNICA, PRÓPRIA, A SUA HISTÓRIA.

Você pode sim espelhar-se na trajetória de outros que venceram e são cases de sucesso. Mas o determinante não está no quanto você “copia” estes modelos, na quantidade de livros, filmes, revistas, cursos que você faz e capacita-se. O SEU PODER ESTÁ NO QUE VOCÊ FAZ COM O QUE VIVE E APRENDE. Ou seja, na sua capacidade de transformar tudo aquilo que encontra no seu caminho. Isto é ter um caminho de sucesso no mundo de hoje.

Que tal turbinar o seu caminho agora mesmo?

LILAH KUHN – psicóloga e coach

LILAH KUHN – psicóloga e coach

Psicóloga formada pela UFBA, com MBA em Gestão de RH, curso em Gerenciamento de Projetos pela FGV, especialista em Terapia dos Esquemas e Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC, formação e Professional e Self Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) e bacharelado em Música pela Faculdade Cantareira.

Atuação em clínica nas abordagens Terapia Cognitivo Comportamental, Terapia do Esquema e também com Orientação Profissional.

Profissional com 21 anos de carreira desenvolvida nas áreas clínica, coaching, desenvolvimento humano, recursos humanos, com experiência em todos os subsistemas de RH, atuando em empresas multinacionais e nacionais de grande porte nos segmentos de consultoria, varejo, tecnologia, indústrias (farmacêutica, alimentícia, móveis, aço e química). Perfil multicultural com atuação LATAM.

Experiência sólida com atendimento clínico, coaching de carreira, orientação profissional, treinamento, cursos, palestras, desenvolvimento e aplicação de conteúdos em T&D e educação corporativa, diagnóstico organizacional, avaliações comportamentais, por competências, clima organizacional, desempenho, 360 graus, assessments e planejamento estratégico.

Outras experiências: na área artística como cantora, Produtora Executiva da GUITARCOOP, coaching de carreira para músicos e artistas, trabalhos de Direção de Voz em estúdios para bandas, proprietária da MUSIC FOR FUN (empresa de eventos) e foi premiada com o Troféu Caymmi de Melhor Intérprete em 2003/2004.

Por que é tão importante registrar e monitorar emoções e pensamentos?

Por que é tão importante registrar e monitorar emoções e pensamentos?

Você já parou em algum momento de sua vida, por livre e espontânea vontade, para registrar emoções e pensamentos que você tem no dia a dia, sem que haja intervenção de algum psicólogo ou de um coach? Se sua resposta for sim, meus parabéns! Se for não, não entre em desespero porque você não está sozinho.

Dos anos que eu atendo como psicóloga e coach de carreira, conto nos dedos da minha mão aqueles que espontaneamente fizeram isso sem sugestão de algum terapeuta ou coach, como estratégia de enfrentar situações difíceis, ultrapassar desafios de vida, carreira, saúde, relacionamento ou qualquer outro tema. Veja este relato:

“No meu processo usei bastante o recurso de escrever, tipo, um diário (um caderno velho mesmo) para registrar os sentimentos, os motivos que eu achava que eram potenciais causas dos sentimentos – especialmente os que me incomodavam. A partir daí desenvolvi a lógica sobre o que não queria para meu futuro e qual seria o caminho que eu teria que percorrer para não cair na mesma condição que não havia gostado 😊. Meio que iniciei o caminho para entrar no prumo por exclusão, já que estava perdida, achei melhor começar pela certeza do que eu não queria para mim.” (V.B)

Este é um relato de uma pessoa que nunca tinha feito psicoterapia, mas que teve este insight  de registrar situações difíceis que viveu buscando identificar seus pensamentos, emoções, e o que ficou de aprendizado positivo daquelas situações, partindo do que não queria repetir até chegar ao que de fato deseja para sua vida. É um relato de uma pessoa com perfil de mindset de crescimento, aberto, curioso e voltado para solucionar problemas e que mostra quão assertivo este monitoramento pode ser na sua caminhada.

Benefícios e Resultados

Pois bem, a Terapia Cognitivo Comportamental, bem como a PNL e a metodologia do Coaching, propõem o registro de situações, pensamentos e emoções a elas associadas como ferramenta de trabalho junto aos pacientes e coachees. Cada uma utiliza desta técnica com objetivos bem específicos, mas com benefícios e resultados muito assertivos na identificação de:

  • Estratégias de enfrentamento
  • Mindset – programação mental (Fixo X de Crescimento)
  • Crenças Limitantes X Crenças Fortalecedoras
  • Pensamentos e comportamentos disfuncionais x funcionais
  • Fobias, transtornos de ordem emocional, psíquica, de personalidade, etc.

Esta ferramenta permite com que o paciente ou o coachee desenvolvam uma atitude ativa frente ao seu processo de transformação, responsabilizando-se diretamente pelos resultados que deseja alcançar.

Além disso, aguça sua autopercepção, desenvolve sua psicoeducação e, mais do que isso, contribui diretamente para ele modificar seu mindset de um perfil fixo para um de crescimento, procurando soluções e saídas assertivas, funcionais e positivas frente a momentos críticos e desafios de vida e carreira. Ou seja, aperfeiçoando cada vez mais sua tomada de decisão integrada, considerando aspectos racionais e emocionais, bem como perdas e ganhos envolvidos nos seus diários processos decisórios.

A função da Terapia no manejo da Frustração

A função da Terapia no manejo da Frustração

Frequentemente ouço relatos de pessoas, sejam em sessão de terapia, seja em conversas familiares ou amistosas, trazendo sofrimentos relacionados à frustração. Algumas até colocam como uma inabilidade ou mesmo limitação a dificuldade em lidar com frustrações, sendo que as mais categóricas chegam a afirmar “eu não sei lidar com frustrações”. E algumas perguntas frequentemente surgem em minha mente: será que as pessoas sabem o que é frustração? Será que elas percebem quando acontecem, quando se frustram e quais fatores relacionados às suas frustrações? Daí surgiu o motivo para escrever estas linhas de hoje aqui no blog.

São diversas as definições que podemos encontrar do termo frustração, a exemplo:

  1. “estado de um indivíduo quando impedido por outrem ou por si mesmo de atingir a satisfação de uma exigência pulsional.” (dicionário Oxford Languange)
  2. “sentimento, uma emoção que ocorre quando algo que era esperado não ocorreu.” (https://www.significados.com.br/frustracao/)
  3. “sentimento desagradável que se produz quando as expectativas de uma pessoa não são satisfeitas por não poder conseguir aquilo que pretende.”(https://conceito.de/frustracao )

Só aqui temos três diferentes perspectivas a respeito do termo, porém o ponto em comum é: frustração gera insatisfação. Aprofundando um pouco mais, podemos identificar alguns tipos de frustração:

  1. Frustração por não ter necessidades atendidas: sejam elas emocionais, fisiológicas, materiais;
  2. Frustração por não alcance de um objetivo: seja qual for a meta, o objetivo, o indivíduo se sente frustrado ao não concretizar ou ser impedido por ele mesmo e/ou fatores externos de concretizar o que estabeleceu como objetivo;
  3. Frustração por elevadas e/ou distorcidas expectativas: quando o indivíduo não encontra na realidade, nas situações, nas interações, fatos congruentes com suas expectativas, termina se decepcionando consigo ou com o(s) outro(s), ou com o contexto, quando o que se apresenta é diferente do que ele esperava(expetava).
  4. Frustração por perda: seja de pessoas importantes, relacionamentos rompidos, perdas materiais, de um emprego, projeto, etc;
  5. Frustração dilemática: quando o sujeito necessita tomar decisão, fazer uma escolha e percebe que a escolha que fizer implicará em perdas e ganhos, ou seja, terá de escolher 1 entre diversas opções, o que o levará a abrir mão das outras e de alguns benefícios;
  6. Frustração por falta de reconhecimento: por falta de gratificação positiva, emocional e/ou material, ou seja, por não ser validado pelos outros em suas habilidades, talentos, resultados, desempenho ou mesmo por não ser promovido, premiado com bônus ou outro tipo de reconhecimento material.

São tantas? Pois é…O fato é que frustração é algo parte da vida, isto é, em algum momento (ou vários) nos depararemos com este sentimento, porque fatos acontecem, a maior parte deles estão fora do nosso controle, e muitos deles podem chegar de surpresa, de forma totalmente imprevisível, com menor ou maior impacto na nossa vida (ex. pandemia que nos levou ao isolamento social compulsório, perdas de familiares e amigos, perdas de emprego, crise econômica, limitação da liberdade, etc) . Daí a importância da terapia como estratégia no manejo da frustração.

A terapia é um espaço livre de qualquer julgamento. É aquele lugar que você chega e fala como quiser, rindo, chorando, com ou sem escárnio, raiva, perplexidade e outras emoções. Fala coisas que não se sentiria à vontade para falar com outras pessoas, mesmo as mais próximas e da sua confiança, seja por qual motivo for: sentir-se perdido(a), confus(a), receio de machucar, de ser mal compreendido, de não atender as expectativas, receio de perder ou alguém importante afastar-se por não gostar ou concordar com o que você disse.

Mas este falar exatamente o que você pensa e sente faz toda a diferença no manejo da frustração. É a partir do reconhecimento do que você acontece internamente a você, seus pensamentos, suas emoções, suas percepções, expectativas, fatores limitantes, tudo isso é material para a terapia. Porque é a partir deste conteúdo que você tem oportunidade de expressar suas verdades, sejam quão duras ou felizes elas sejam. E é a partir deste material que você tem, na terapia, a oportunidade de ampliar seu campo de visão sobre si  mesmo, os outros, as situações, o mundo e sobre o futuro.

Por estes princípios da ética, do não julgamento , da escuta ativa, do acolhimento, da empatia, do respeito, lugar de fala, da livre associação e expressão de ideias é que a terapia se torna importantíssimo espaço para toda e qualquer pessoa manjar e aprender a lidar com suas frustrações. É um espaço que provoca você a trabalhar a aceitação da frustração como algo parte da vida, mas que você poderá aprender e encontrar novos sentidos, ao compreender que fatores contribuíram para que se sinta frustrado(a), se eles são internos ou externos a você, se você tem ou não poder de ação para modificá-los ou modificar a realidade que se apresenta, desenvolver novas estratégias de enfrentamento para seguir e não ficar fixado na frustração, nem deixar de viver novas experiências por sentir-se frustrado(a) em algum momento.

A terapia auxilia você garimpar e levar consigo aprendizados a partir de cada momento de vida, sejam os mais felizes, sejam os mais limitantes, tristes, decepcionantes. Podemos aprender com cada situação que vivemos, a depender da nossa disposição e abertura emocional.

Por isso, deixo aqui este convite: FAÇA TERAPIA. Ao contrário do que muita gente ainda pensa, terapia não é coisa de gente louca ou com problemas mentais. Terapia é para pessoas corajosas e dispostas ao auto-enfrentamento, sejam elas com ou sem qualquer transtorno mais significativo. Qualquer pessoa pode e deve fazer terapia, exatamente por ser uma incrível estratégia de aprendizado, autoconhecimento, regulação emocional, desenvolvimento de habilidades sociais e outros muitos benefícios. Experimente e sinta você mesmo os benefícios e transformações que ela proporciona.

Qual a diferença entre Coaching e Psicoterapia?

Qual a diferença entre Coaching e Psicoterapia?

Esta é uma pergunta bem frequente entre pessoas que são curiosas sobre o que é Coaching ou estão em dúvidas se o melhor para ela é contratar um Coach ou fazer psicoterapia. E hoje eu quero ajudar a melhor esclarecer esta questão.

O que é o Coaching?

O Coaching é uma metodologia de desenvolvimento e capacitação de pessoas, lideranças e grupos. É voltada a potencializar e promover o poder de ação individual e de equipes, a partir da identificação do estado atual, incômodos, insatisfações, visualização do estado desejado, objetivo, e geração de uma rota, um plano de ação a ser trilhado rumo ao resultado a ser alcançado.

Tem um foco comportamental e voltado a resultado, mas sem um caráter clínico envolvido. A depender do enfoque dado, pode promover benefícios e estratégias de como melhor lidar com as emoções, saúde e equilíbrio geral.

No Coaching, o coach (o profissional) utiliza um arsenal de ferramentas e técnicas de diversas áreas como a psicologia, a administração, neurociências, gestão de pessoas, visando maior foco, planejamento, organização, poder de ação, otimização de resultados por parte do cliente (empresa ou pessoa = coachee) e melhoria contínua.

O tempo num processo de Coaching tem início, meio e fim, seja na estrutura das sessões, seja pelo fato de se percorrer um plano, uma rota, um número de sessões previamente estabelecido para o desenvolvimento do trabalho.

O que é Psicoterapia?

A Psicoterapia propõe um trabalho com o indivíduo ou com grupos focado no caráter clínico, buscando tratar desequilíbrios de ordem emocional e/ou comportamental que impactem no saúde integral do paciente. Durante a psicoterapia, é percorrido um caminho para identificar os por quês de tais desajustes psíquicos de modo a propor um tratamento visando recuperação da saúde mental, equilíbrio, alinhamento de emoções, bem estar integral.

Na Psicoterapia, a depender da linha de referencial teórico-clínico, o terapeuta irá se utilizar de técnicas com enfoque no discurso, comportamento e/ou  manifestações de sintomas no corpo (psicossomática), com objetivo de remissão de sintomas, cura integral e progressiva, promoção de equilíbrio e bem estar físico e mental.

A relação com o tempo, na Psicoterapia, é elástica e psicológica, ou seja, o paciente interage com seu passado, presente e futuro sem uma estrutura temporal cronológica previamente definida, mas sim a partir da sua queixa e discurso. Um outro aspecto é que a duração de um trabalho de psicoterapia não estipula um número prévio de sessões a serem realizadas, pois relaciona-se com o tempo de enfrentamento, aprendizado e reestabelecimento do equilíbrio por parte do paciente.

Espero que estas respostas propostas acima possam ajudar você a melhor direcionar sua busca seja por um Coach ou seja por um Terapeuta. Desejo que você alcance os melhores resultados e o seu equilíbrio seja qual for a sua decisão. E conte comigo para direcionar as melhores estratégicas na sua jornada de autoconhecimento e alcance de melhores resultados.

A primeira vez a gente nunca esquece

A primeira vez a gente nunca esquece

Hoje resolvi falar um poquinho sobre minha história e como iniciei meus primeiros atendimentos como coach. O primeiro desafio que me deparei era ter um espaço para realizar meus atendimentos. Isto envolvia custo e como ainda não tinha uma agenda lotada de clientes, precisava levar em conta até onde poderia dar o meu passo naquele momento, final de 2014 e início de 2015.

Ainda que eu já tivesse até ali 10 anos de experiência como psicóloga atuante no mundo corporativo, com seleção, gestão de pessoas, treinamento e desenvolvimento, atuar como autônoma foi algo que se mostrou desafiante, porque não foi algo que planejei para minha carreira. Foi algo que me deparei na jornada, lá em 2008, após ser demitida juntamente com outros colegas, em plena crise da bolha dos EUA. Na ocasião eu tinha como clientes somente empresas americanas, e elas, em virtude da crise, reduziram drasticamente os contratos com a multinacional que eu prestava serviços como consultora de RH. Resultado: caí no mercado.

Cheguei a prospectar vagas CLT, porém o que foi surgindo a partir dali, daquele momento totalmente fora do meu controle, foram oportunidades para atuar como prestadora de serviço, temporário ou não, mas como autônoma. Abracei estas oportunidades por ser com algo que sempre gostei de fazer: treinar e desenvolver pessoas.

A minha formação em coaching foi uma consequência deste momento de virada na minha carreira como psicóloga, assim como minha atuação como psicóloga clínica. Encarei e aceitei a realidade como ela se apresentava e foquei no que estava ao meu alcance para seguir. E não é que deu certo!?

Esta é uma imagem que mostra como foi o início dos meus atendimentos. Atendendo em cafés, coworkings, salas sublocadas de acordo com a demanda de novos clientes, dando um passo por vez, assim como você. Não era a melhor condição, os melhores recursos, o espaço perfeito, mas era o que eu tinha ao alcance naquele momento.

Por isso convido você a FOCAR NO QUE ESTÁ AO SEU ALCANCE, USAR OS RECURSOS DISPONÍVEIS NESTE MOMENTO E NÃO ESPERE AS CONDIÇÕES PERFEITAS PARA ENTRAR EM AÇÃO. Acredito que cada passo da nossa jornada importa e a junção de todos eles é a maior evidência de sucesso, de realização e do seu potencial em ação. BOA SEMANA e COMECE AGORA MESMO A VIABILIZAR AQUILO QUE DESEJA NA SUA JORNADA.

COACHING ASSESSMENT:  o que é?

COACHING ASSESSMENT: o que é?

Coaching Assessment uma avaliação comportamental que visa identificar qual o perfil predominante atitudinal do coachee. Além disso, é uma ferramenta que realiza um mapeamento de 21 competências  e como elas se expressam no seu atual momento de vida e carreira.

Trata-se de um software (sistema) com validação científica de mapeamento de tendências comportamentais com referencial teórico na metodologia DISC. É uma excelente ferramenta de autoconhecimento que permite verificar qual expressão predominante do coachee, se mais executor, comunicador, analítico ou planejador, ou mesmo se uma combinação de 2 ou mais destes estilos.

A partir desse mapeamento é possível detectar os pontos fortes e os pontos de desenvolvimento do cliente, bem como estilo de liderança e seu processo de adaptação às demandas do meio. Para fazer esta avaliação, o coachee é convidado a responder um questionário atitudinal, que poderá ser respondido online ou offline de uma forma prática e objetiva.

A avaliação leva em torno de 07 a 10 minutos para ser feita, sendo o ele orientado a dar respostas sinceras sobre seu comportamento e atitudes. A partir de suas respostas, o sistema fornece instantaneamente um relatório de Perfil Comportamental, com dados qualitativos e quantitativos.

Fazer o Coaching Assessment , como ferramenta parte do processo de coaching ,certamente ajuda você a potencializar  suas perspectivas de vida e carreira, ao conhecer melhor seu comportamento, seu perfil predominante, pontos fortes e de melhoria.  Ela permitirá você traçar estratégias a serem implementadas visando otimizar seu poder de ação, melhorar seus relacionamentos, lidar com demandas sob pressão, bem como seu posicionamento no meio para atingir mais e melhores resultados.

O Coaching Assessment somente é aplicado por Analistas de Perfis Comportamentais devidamente certificados pelo do Instituto Brasileiro de Coaching. Ele também pode ser feito extra processo de coaching, ao menos 1 vez por ano, como uma estratégia de autoconhecimento, desenvolvimento e monitoramento, para promover ajustes eventuais de atitudes e competências necessários em diferentes momentos da sua vida e carreira, assim como para desenvolver líderes e equipes .

Nichos de Mercado: divisões do Mercado de Trabalho

Nichos de Mercado: divisões do Mercado de Trabalho

Chamamos de mercado de trabalho o conjunto das diferentes atividades laborais, sejam elas operacionais, estratégicas, de gestão, manual, intelectual, entre outras, que de alguma forma são remunerados (salário, comissionado, por demanda ou projeto, por serviço, por hora trabalhada, com ou sem bonificações).

Historicamente, o mercado de trabalho passou por diversas transformações, desde o período das grandes navegações (entre séculos XV e XVI), movimentos de êxodo rural (migração da população rural para as cidades) e mais especialmente as 3 revoluções industriais: a 1ª (1760-1850),  a 2ª(1850-1945) e a 3ª a partir de 1950 até os dias atuais. Todos estes processos evolutivos geraram impactos na economia, política, modos, costumes e nas formas e organização do trabalho.

DIT – Divisão Internacional do Trabalho

Estes processos revolucionários, em cada um destes períodos históricos,  levaram governos de países a estabelecerem uma divisão de como a distribuição econômico-industrial seria estabelecida, ou seja, como as formas de trabalho e distribuição seriam organizadas de acordo com as necessidades econômicas, políticas e social de cada época. A este processo e política internacional nomeamos de divisão internacional do trabalho.

A imagem abaixo mostra como a DIT revela as etapas evolutivas do capitalismo e quais processos produtivos e de distribuição estavam em evidência em cada período. Estamos hoje vivendo, de 1950 para cá, a 3ª revolução industrial, caracterizada pela revolução tecno-científica-informacional e consolidação do capitalismo financeiro, sob marcos e grande impacto do surgimento da internet, telecomunicações, multinacionais bem como mercados e transações diversas em ambiente puramente online.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/divisao-internacional-trabalho-dit.htm 

Do que lá na escola estudamos para cá mudou muita coisa. Aprendemos que o mercado de trabalho era dividido em 3 setores:

  • Setor Primário: relações de trabalho relacionadas à matéria prima (agricultura, pecuária, extrativismo mineral e vegetal);
  • Setor Secundário: relações de trabalho que modificam a matéria prima (indústria, construção civil);
  • Setor Terciário: relações de trabalho interpessoais, ou seja, prestação de serviços em geral (bancos, saúde, educação, trabalhos intelectuais em geral)

Mais recentemente, a partir da década de 90, foi se estruturando e se colocando em evidência, especialmente nesta década última (2010-2020), o chamado quarto setor, que envolve relações de trabalho ligadas ao desenvolvimento socioambiental, sustentabilidade e preservação dos ecossistemas e desenvolvimento populações. Em outras palavras, são empreendedores e organizações que surgiram com objetivo de gerar lucros, fazendo o bem às pessoas, gerando contribuições e transformações positivas para o mundo.

NICHO

Este é outro conceito que também ouvimos falar sobre o mercado de trabalho. Trata-se de segmentações, recortes de um mercado específico. Podemos dizer, assim, que um nicho é uma “fatia” deste “bolo” maior chamado setor.

Para definir um nicho, é importante levar em conta algumas variáveis como as necessidades e interesses comuns de uma população, de determinada faixa etária, localizada numa determinada área. Não se resume a estes critérios, claro, mas o que se sabe é que, quanto mais específico o nicho, quanto mais delimitado, maior facilidade para estruturar um plano de negócios voltado a atender as necessidades deste nicho. E isto certamente impactará em tudo: desenvolvimento, comunicação e promoção da marca, serviços e produtos, alinhados ao máximo ao que este nicho quer, fala, se comporta, sente, age e se interessa.

Mas o que nicho tem a ver com o mercado de trabalho? Simplesmente tudo. Não esqueçamos que empresas, instituições, associações, ong’s, multinacionais, micro, pequeno, grande porte, todas elas estão neste mercado buscando profissionais qualificados para atender suas demandas para melhor atender os clientes dos seus nichos. Ou seja, para que empregos estejam disponíveis, é preciso que haja demanda por serviços, produtos, infraestrutura, matéria prima, cuidados, preservação, manutenção e sustentabilidade (itens relacionados aos 4 setores mais acima vistos). E a demanda está diretamente relacionada ao poder aquisitivo de uma população, ao seu poder de compra, que gera demanda para as empresas  produzirem e ofertarem novos postos de trabalho no mercado, nos diversos nichos, e que volta para esta mesma população em formato de produtos, serviços, soluções, transformações.

Parece confuso, mas é a roda do mercado de trabalho girando a partir dos acontecimentos que impactam na vida de todos nós e gerando movimentos econômicos de retração ou progresso, desemprego ou emprego. Quer maior evento que impactou nesta roda do que a pandemia? Quantas pessoas que perderam seus empregos, quantas empresas que fecharam, pois não suportaram os efeitos da “parada da roda” ainda que parcialmente e por alguns meses.

Por outro lado, quantos nichos de mercado que pouco se falava passaram a estar em evidência? Por acaso você costumava a usar máscara diariamente, sem ser algum profissional ligado às diversas práticas de saúde? Este é só um pequeno exemplo de como toda esta engrenagem sofre impactos de eventos de grande magnitude, como a pandemia, e que leva todos nós a repensar formas de trabalhar, viver, consumir, e, consequentemente, impacta em como moramos, comemos, nos deslocamos, compramos, trabalhamos, nos comunicamos, nos relacionamos, e, consequentemente, na queda ou ascensão de alguns nichos, bem como criação de novos postos de trabalho no mercado.

Enfim, a proposta deste artigo é não somente informar sobre o que é o mercado de trabalho, como se estruturou, as mudanças que ele sofreu ao longo do tempo, mas provocar você a perceber que nenhuma profissão ou área é melhor ou pior que outra. Simplesmente são trabalhos, simplesmente se tratam de algum tipo de atividade laboral remunerada, que gera algum tipo de transformação em formato de produto ou serviço, e pode estar em evidência ou não a depender do momento sócio-econômico-político-histórico.

Se até mesmo o mercado de trabalho passa por mudanças radicais ao longo do tempo, por que você não poderia mudar de profissão, de área ou mesmo buscar novas formas de atuar dentro de uma mesma área? Por que com você ou comigo seria diferente? Pense nisso.

Ah! E para você que quer saber mais a fundo sobre os nichos e áreas de maior destaque em 2021, confere estes 5 links abaixo. Boa leitura, ótima reflexão e aprendizado!

https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/cursos-em-alta-2021/

https://www.infomoney.com.br/carreira/mercado-de-trabalho-em-2021-26-profissoes-que-estarao-em-alta-e-os-respectivos-salarios/

https://vocesa.abril.com.br/carreira/as-30-profissoes-em-alta-para-2021/ https://exame.com/carreira/em-busca-de-emprego-veja-as-30-profissoes-em-alta-para-2021/

https://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2021/01/conheca-profissoes-que-estarao-em-alta-no-brasil-em-2021-e-os-salarios-de-cada-uma-delas.html

https://midia.com.br/nichos-lucrativos-no-marketing-digital/

Coaching Integral Sistêmico: O que é?

Coaching Integral Sistêmico: O que é?

Será que o Coaching é um processos sistêmico? Como é possível otimizar aprendizados através do coaching de forma integral? É a partir destas dúvidas que resolvi escrever este artigo.

O coaching é uma metodologia tradicionalmente focada em ação e resultado, ou seja, voltado à melhoria de performance, alcance de metas, ativação de poder de ação, realização, busca de melhoria contínua e aprimoramento. Mas existe uma abordagem de coaching que se diferencia um pouco do coaching tradicional por não ser exclusivamente voltado estes aspectos de performance, otimização de processos, geração de mais e melhores resultados e aprendizados de novas competências. Este tipo de coaching chama-se Coaching Integral Sistêmico.

Coaching Integral Sistêmico

Este processo de coaching propõe que uma pessoa bem sucedida tem todas as suas esferas de vida em equilíbrio, e que o desequilíbrio em uma delas impacta nas outras.

Referencial Teórico

Esta metodologia de coaching traz um referencial teórico sistêmico e bioecológico do desenvolvimento humano proposto por Bronfenbrenner (1979, 2002, 2004), convidando o coachee a perceber-se enquanto ser integral e parte de várias esferas de um sistema maior :

Outras teorias que fazem parte do arcabouço teórico do coaching integrado sistêmico são:

  • Psicologia Positiva: visão do humano voltado a aprendizados a partir de toda e qualquer experiência;
  • Psicologia Cognitivo Comportamental: flexibilização e ressignificação de crenças e comportamentos;
  • Sociologia: relações sociais;
  • Antropologia: comportamento humano;
  • Teoria dos Sistemas: conexão e multideterminação da realidade de forma interdependente;
  • Filosofia: compreensão crítica e racional dos princípios humanos;
  • Física Quântica: estruturação e criação da realidade pessoal;
  • Pedagogia: estruturação metodológica e processos de aprendizado;
  • Administração: otimização de processos, melhoria contínua e compreensão dos princípios de liderança;
  • Ética: compreensão de valores na construção do caráter;

Metodologia e Processo

É um processo que propõe integração e equilíbrio entre fatores de alta performance e fatores de equilíbrio emocional. Veja o quadro resumo:

Ele propõe um processo de imersão transformacional, ou seja, que a partir de técnicas e ferramentas vivenciais, o coachee possa entrar em contato com seus pontos de aprendizado e transformação e potencializar seu poder de ação para alcançar o que quer na sua vida de forma integral.

Sendo assim, este referencial traz como uma de suas principais ferramentas de avaliação e indicador de processo evolutivo a Roda da Vida, por convidar o coachee a fazer avaliação no início e final de processo avaliando 12 esferas de sua vida de modo que ele reconheça evidências de resultados e melhorias na sua caminhada de modo integral.

É uma abordagem que provoca você a todo momento refletir e encontrar sentido de modo integrado, congruente, para sua vida, para suas ações e resultados, isto é, sentido e alinhamento entre SER, FAZER, REALIZAR, VIVER, e GERAR DE CONTRIBUIÇÃO no mundo.

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