COACHING E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

COACHING E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Se você já esteve aqui neste blog anteriormente, certamente já deve ter visto outros artigos falando como o coaching é uma metodologia de ação e resultado. Ou seja, que provoca você tomar consciência dos seus incômodos no seu estado atual, elencar seus motivos para alcançar um resultado específico, estruturar um plano de ação com os recursos e o que precisa ser feito para alcançá-lo e, por fim, entrar em ação. Hoje vamos falar como podemos utilizar esta metodologia com foco em desenvolver sua inteligência emocional e como colocar em prática ferramentas para melhor lidar com suas emoções.

Inteligência Emocional: o que é

Daniel Goleman, psicólogo e jornalista, cunhou pela primeira vez o termo inteligência emocional ao lançar seu livro de mesmo nome em 1995, após anos de pesquisas sobre o comportamento humano. Ele define inteligência emocional como a “capacidade que um indivíduo tem de identificar os seus próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e gerir os impulsos dentro de nós e em nossos relacionamentos” (GOLEMAN, 1995).

Diz respeito ao modo como lidamos com as nossas emoções e com as das pessoas próximas e como direcionamos ações e decisões ao lidar com elas.

As habilidades que envolvem a Inteligência Emocional são aprendidas, ou seja, não nascemos com estas habilidades inatas, mas sim com o potencial para desenvolvê-las a partir das relações que estabelecemos com nós mesmos (eu x eu) com os outros (eu x outro) e como percebemos e nos posicionamos no mundo (eu x mundo). Aprendemos e treinamos com a prática da auto-observação e a cada interação com outras pessoas.

Saber como agir em momentos de dificuldade e melhorar os relacionamentos interpessoais depende de como os pensamentos, os sentimentos e as atitudes são gerenciados.

A IE impacta diretamente e de forma positiva na nossa saúde física e mental, na expressão de todas as nossas dimensões de vida (biológica, psicológica, social, cultural, espiritual), na qualidade dos nossos relacionamentos, bem como no nosso sucesso profissional.

Pilares da IE:

São 5 pilares da inteligência emocional. Para que você consiga colocar em prática, é fundamental desenvolver e contemplar todos os 5:

AUTOCONSCIÊNCIA: conhecer seu perfil comportamental (temperamento, traços de personalidade, atitudes, comportamentos, habilidades), nomear suas emoções (o quê?), compreender como as emoções acontecem em você (como?), motivos, situações ou gatilhos que contribuem para a sua experiência emocional (por quê?), entender suas necessidades emocionais (para que? o que necessito?), como expressar de forma assertiva, estratégias de enfrentamento e tomada de decisão

AUTOCONTROLE: autorregulação emocional, controle de impulsos e expressão, adaptação, resiliência

IE não se trata de anular, abafar, reprimir suas emoções, mas sim permitir-se sentir e buscar entender o que você está sentindo, ou seja, qual o papel, qual a função que esta emoção está exercendo por você e qual ou quais necessidades emocionais e direitos estão envolvidos nesta experiência emocional.

Quanto falamos de autocontrole, estamos sinalizando a importância de não agir dominado pela emoção. A IE propõe entender as emoções para gerenciar sua expressão e experiência emocional, incluindo aceitar as próprias emoções, compreender porque elas estão acontecendo no momento, aceitar os próprios limites e buscar a melhor estratégia de enfrentamento e de resolução de problema.

Um ponto importante é que, do mesmo modo que é possível sentir, nomear e entender emoções desagradáveis ou difíceis como a raiva, tristeza, nojo, é possível estimular o sentir, nomear e promover as emoções agradáveis ou positivas, de modo que elas auxiliem você a perceber o que faz bem, o que proporciona felicidade, plenitude, realização e direcionar seu poder de ação para escolhas saudáveis, assertivas viver uma vida com sentido.

Outro ponto fundamental é perceber que não é possível deixar se sentir ou mudar as suas emoções, mas sim mudar a reação que você tem a partir delas. Permitir-se sentir é o primeiro passo para a tomada de consciência e compreensão do que motivou aquela emoção e porque ela está acontecendo. E é a partir do entendimento da sua experiência emocional que você terá condições de escolher como agir de forma mais assertiva.

Quando você não se permite sentir, normalmente você coloca em prática alguma estratégia evitativa, que somente negará o que está acontecendo, tanto emocionalmente como o problema em questão, postergando a tomada de consciência, não focando na resolução. Isto pode acarretar em impactos nos seus relacionamentos, nos seus resultados, nos seus negócios.

MOTIVAÇÃO: motivação intrínseca(seus motivos para entrar em ação) ou aptidão mestra, motivação extrínseca (motivação a partir do contexto e interações, que vem dos outros), orientação para realização, solução de problemas e resultados

Ao analisar sua trajetória de realizações e fracassos, pessoas que tem IE alta identificam que erros, falhas e fracassos se deram por algum fator interno seu e por este motivo podem modificar, ajustar, aprimorar, supera. Estas pessoas apresentam autorresponsabilidade, isto é, responsabilizam-se por seus erros, não terceirizam problemas, não culpabilizam outras pessoas, perguntam-se o que podem fazer a partir desta falha, focam na solução, buscam aprimorar praticando a melhoria contínua e superação.

Outro fator importante é o flow ou estado de fluxo. Ele acontece quando você está envolvido em alguma atividade estimulante, que motive você, utilizando seus talentos e interesses,  gerando uma experiência emocional agradável, com foco, energia, presença, de modo que você perde a noção do tempo por estar fluindo, sem se conectar com eventuais distrações. Pessoas com alto IE costumam entrar em flow de forma frequente e isto impacta diretamente e de forma positiva no seu humor, energia, disposição, satisfação e realização.

EMPATIA: é a habilidade de reconhecer a experiência emocional do outro, a partir da escuta ativa e presença. É a compreensão das emoções do outro, entendimento de suas necessidades emocionais e como ele expressa. É buscar compreender as motivações do outro, como ele deseja ser ajudado, orientado, apoiado, considerar o lugar e ponto de vista do outro, quais suas expectativas x realidade, consciência do todo e da melhor solução para melhor atender com os recursos disponíveis no momento.

HABILIDADES SOCIAIS: diz respeito à qualidade das relações, e como você executa habilidades sociais como influenciar, persuadir, mediar conflitos, trabalhar em equipe, liderar, desenvolver, treinar, aprimorar.

Para que serve a IE:

Mais do que controlar emoções, o objetivo da IE é agir com inteligência no entendimento, regulação e canalização das emoções.

Ela ajuda você a acolher suas vulnerabilidades, compreender suas emoções, o que as motivam, qual função e/ou papel elas estão exercendo para você naquele momento.

Ajuda você reconhecer e compreender seus medos e inseguranças, de modo a estruturar estratégias para lidar com eles e superá-los progressivamente.

Viabiliza a tomada de consciência de hábitos nocivos e crenças limitantes, provoca reflexão e ativa seu poder de ação para eliminá-los, construir e fortalecer novos hábitos saudáveis e crenças fortalecedoras.

Permite você ativar e colocar em prática seu potencial, a partir do continuado processo de autoconhecimento e melhoria contínua.

Ajuda você acolher, respeitar e compreender as vulnerabilidades, emoções e necessidades dos outros, praticar a empatia, escuta ativa, melhorando a qualidade dos seus relacionamentos.

Auxilia no aprimoramento da sua comunicação, expressão de emoções e ideias, posicionamento, influenciar positivamente as pessoas, persuadir, vender e entregar o seu melhor alinhado com o que os outros necessitam e solicitam a você.

Faz você ser um líder melhor, desenvolver sua capacidade de gerir pessoas atento às necessidades e perfis de todos do time, incentivando, inspirando, orientando e dando os imputs e recursos necessários de acordo com o que cada pessoa necessita. Isto aumenta o envolvimento, participação ativa, engajamento, comprometimento e responsabilidade de todos nas entregas de resultados, melhoria contínua e alcance de objetivos do time colocando o que cada pessoa tem de melhor em ação.

Ferramentas para lidar com as emoções

Nesta sessão, listo abaixo algumas ferramentas que auxiliam você a lidar com as emoções para aprimorar sua inteligência emocional:

  • RESPIRAÇÃO: pratique a respiração diafragmática de forma lenta, mas sem sufocar, na necessidade do seu organismo, concentrando todo o seu foco apenas em acompanhar e observar o inspirar e expirar. É um excelente exercício de atenção plena, desconexão de preocupações e emoções desagradáveis, bem como de auto-observação e autoconhecimento.
  • MEDITAÇÃO e MINDFULLNESS: existem vários tipos de meditação e exercícios de mindfullness (atenção plena) disponíveis em diversos canais (youtube) e apps. As meditações guiadas e meditações ativa (em forma de movimentos) são excelentes exercícios para colocar-se no presente, treinar a respiração, bem como trabalhar autoconhecimento, respeito ao tempo do seu organismo e superação.
  • DIÁLOGO INTERNO SAUDÁVEL: buscando compreender suas emoções, quais funções e papéis elas estão exercendo, o que necessita no momento, quais soluções possíveis, quais estratégias mais assertivas e saudáveis.
  • ATIVIDADE FÍSICA: para eliminar tensões, estresse, faça caminhada ou outras práticas esportivas que ajudem você extravasar emoções desagradáveis e tensões, assim como proporcionar liberação de hormônios de prazer, sentir sensação de bem estar e equilíbrio.
  • HOBBIE: pratique atividades que estimulem sua criatividade, colocar em prática interesses e habilidades de forma prazerosa e que levem você a vivenciar o estado de flow.
  • NADISMO: permitir-se momentos “offline”, momentos de relaxamento, descanso, de nada fazer, de vazio. Eles são excelentes estratégias para desconectar da rotina, gerar espaço mental para novas ideias assim como recarregar o corpo energeticamente.
  • QUEBRE A ROTINA: mude de postura após longos períodos numa posição, alongue o corpo,  troque de tarefa, crie distrações saudáveis, pausas ao longo do dia,  promova lazer, descanso, de forma a desconectar para reconectar. São estratégias que otimizam sua recuperação energética e mudança de padrão emocional.
  • ORGANIZAÇÃO: procure limpar, organizar seu ambiente, tanto em casa como no trabalho. Isso proporciona também organização mental de ideias, sensação de bem estar, acolhimento, equilíbrio, ordem que facilitará sua produtividade com leveza.
  • LINGUAGEM CORPORAL: preste atenção na linguagem do seu corpo assim como das pessoas à sua volta. Escute atentamente e com interesse, valorizando a opinião dos outros assim como a própria. Escute genuinamente e sem respostas prévias já pensadas. Coloque-se aberto e não na defensiva. Responda somente no seu momento de fala, sem interromper o outro. Esteja de mente limpa e aberta para exercitar a observação e escuta plenas.

Quer saber mais sobre Inteligência Emocional? Então deixo para você estas dicas de leituras para seu aprofundamento:

  1. Brown, Bené. A coragem de ser imperfeito. Sextante. 2016.
  2. David, Susan Phd. Florescer. Agilidade emocional. Cultrix, 2018.
  3. Goleman, D. Inteligência Emocional. A teoria revolucionária que define o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, Tradução revista em 2001 do original  1995.
  4. Santos, Alexandre H. O poder de uma boa conversa. São Paulo- SP.Editora Vozes. 2017.
  5. SiamarPalestra Inteligência Emocional. Daniel Goleman. DVD 70 min. 2011.
  6. Weisinger, Hendrie. Inteligência Emocional no Trabalho. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
  7. Marshal, Rosenberg. Comunicação não-violenta. Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais.  Ágora; São Paulo, SP. 2006.
  8. Miranda, Roberto Lira. Comunicação não-violenta. Além da Inteligência Emocional.  Campus; São Paulo, SP. 1997.
  1. Sellingan, Martin E. P. Florescer. Uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e do bem-estar. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2012.
TIPOS DE COACHING

TIPOS DE COACHING

Hoje vamos falar sobre os tipos de coaching. Pensei neste tema por ser um momento muito sensível e ao mesmo tempo repleto de oportunidades, ainda que sob uma névoa bem difícil do coronavírus. O fato é que muitas pessoas estão buscando novas formas de aprender, trabalhar e se desenvolver online como forma de lidar, enfrentar, atravessar e superar este contexto pandêmico.

Os tipos de coaching se diferenciam e são categorizados a partir dos objetivos a serem alcançados, bem como os nichos de mercados, ou seja, público alvo a ser direcionado. A ideia com este artigo de hoje é convidar você a conhecer a abrangência do coaching e suas múltiplas possibilidades.

TIPOS DE COACHING

Abaixo seguem os tipos de coaching que são mais conhecidos no mercado. Procurei sinalizar qual demanda de processo cada um costuma trabalhar.

LIFE COACHING

Em português chama-se coaching de vida. É um tipo de coaching que trabalha mudanças, transformações e alinhamentos relacionados à vida e suas diversas dimensões, com um olhar holístico, integral. O coach ajuda o coachee a se conhecer, tomar consciência de suas potencialidades, desenvolver inteligência emocional, consciência do que deseja mudar e da vida que quer viver. A partir disto, o coachee é convidado a ativar seu poder de ação para concretizar a mudança que busca para viver com sentido, propósito, felicidade, plenitude e senso de realização.

Dentro deste tipo, existem nichos específicos como coaching de bem estar, coaching de transformação, coaching de emagrecimento, coaching de relacionamentos, coaching financeiro, coaching de família, kids coaching, coaching para adolescentes,  coaching ontológico, coaching integral sistêmico, coaching criacional.

HEALTH COACHING

Bastante conhecido como coaching de bem estar. É um nicho do life coaching, onde o cliente é convidado a promover mudança em seu estilo de vida, para viver de forma mais saudável, com qualidade de vida, bem estar e saúde integral.

COACHING DE CARREIRA

Neste tipo de coaching, são trabalhadas questões relacionadas à vida profissional, plano de carreira, mudança e transição. O coach ajuda o coachee a tomar consciência de seu estado atual, sua zona de conforto e insatisfações, reconhecer o que precisa ser aprimorado para chegar onde ele visualiza como seu estado desejado de carreira.

Podem ser trabalhadas questões de desenvolvimento de habilidades de comunicação, liderança, vocacional para 1ª, 2ª, 3ª, 4ª escolha profissional, estruturação de plano de carreira, preparação para aposentadoria, mudança de atuação CLT para tornar-se empreendedor / PJ.

EXECUTIVE COACHING

Neste tipo de coaching, o foco é desenvolvimento de CEO’s, CFO’s, diretores, presidentes de empresas, ou seja, focado no desenvolvimento de habilidades comportamentais, liderança e gestão destes executivos.

Contribui para o executivo tomar consciência do seu papel, responsabilidade e impacto sobre a organização como um todo, entendendo que ele aprimorando seu autoconhecimento e habilidades comportamentais e técnicas contribuirá diretamente na transmissão de conhecimento, alinhamento entre liderança e equipe, bem como construção legado com propósito.

COACHING EMPRESARIAL/ DE NEGÓCIO

Neste tipo de coaching, o foco é desenvolvimento de empresas, seus colaboradores, lideranças, processos, melhorias de performance, melhorias de processos entre outros objetivos relacionados ao mundo corporativo.

O coach normalmente é contratado pela empresa para trabalhar um destes focos, promovendo alinhamento entre pessoas, valores individuais x valores da organização, desenvolvimento de habilidades, preparação para movimentações internas e processos sucessórios, alinhamento entre pessoas x objetivos da organização.

O foco principal é trabalhar a melhoria de performance do negócio, plano de negócios com sentido, propósito, gerando clareza de estratégia e atuação com maior assertividade no alcance dos objetivos organizacionais.

COACHING EM GRUPO

Neste tipo de coaching, o trabalho é feito em grupo, sendo 1 tema/resultado chave para a formação do grupo e engajamento dos participantes. Por exemplo, podemos estruturar um processo de coaching de vendas em grupo, focado em melhoria de performance de vendas, aprimoramento de estratégias, desenvolvimento de habilidade de comunicação com o cliente, sendo que os participantes tem este ponto de interesse em comum para fazer parte do processo, mas podem vir de diferentes realidades de negócio ou mesmo buscando este aprimoramento enquanto profissional autônomo.

É um processo muito rico por trazer as dimensões do aprendizado e desenvolvimento individual e coletivo simultaneamente, ou seja, cada participante experimenta na prática aprendizados a partir do compartilhar com o coach e com os participantes do grupo, assim como contribui com seus colegas trazendo e dividindo suas experiências e aprendizados de jornada.

Além disso, o fato de trabalhar em grupo é um fator bastante positivo quanto a motivação, validação e empoderamento. O coaching em grupo fortalece os participantes tanto individualmente quanto em coletivo, uns ajudando os outros quando caem, compartilhando vulnerabilidades, motivos para permanecer na caminhada e validação de pensamentos, emoções, estratégias.

COACHING DE PERFORMANCE

Como o próprio nome já sinaliza, este tipo de coaching tem um foco em melhorar o desempenho, produtividade, performance, seja individualmente, seja em coletivo. Como exemplo temos: coaching esportivo, coaching de negócios, coaching de vendas, coaching de liderança, entre outros.

Caso tenha interesse em conhecer mais sobre o coaching e seus nichos, deixarei abaixo links de outros artigos para rápido acesso e leitura:

https://mamtra.com.br/o-que-e-coaching/

https://mamtra.com.br/quanto-tempo-dura-o-processo-de-coaching/

https://mamtra.com.br/coaching-de-vida-seja-protagonista-da-sua-vida/

https://mamtra.com.br/aplicacoes-do-coaching-de-vida-life-coaching/

https://mamtra.com.br/coaching-online-como-estruturar-o-processo-nao-presencial/

https://mamtra.com.br/o-que-e-coaching-criacional/

https://mamtra.com.br/o-que-e-coaching-ontologico/

https://mamtra.com.br/coaching-individual-x-coaching-em-grupo/

https://mamtra.com.br/coaching-de-carreira-o-que-e/

https://mamtra.com.br/o-que-e-coaching-vocacional/

https://mamtra.com.br/coaching-de-emagrecimento/

https://mamtra.com.br/coaching-para-empresas/

https://mamtra.com.br/coaching-executivo/

https://mamtra.com.br/coaching-empresarial-avaliacao-de-desempenho/

https://mamtra.com.br/coaching-educacional-e-seus-beneficios/

https://mamtra.com.br/coaching-integral-sistemico-o-que-e/

https://mamtra.com.br/o-que-e-coaching-holistico/

https://mamtra.com.br/coaching-ericksoniano-o-que-e/

https://mamtra.com.br/coaching-familiar/

https://mamtra.com.br/coaching-para-criancas-e-possivel-fazer/

https://mamtra.com.br/coaching-x-desenvolvimento-humano/

https://mamtra.com.br/coaching-e-mindfulness-quais-beneficios/

https://mamtra.com.br/coaching-e-psicoterapia-juntos-mudam-sua-vida/

https://mamtra.com.br/coaching-x-aconselhamento/

COACHING FAMILIAR

COACHING FAMILIAR

Falamos em outro artigo aqui no blog sobre a existência do Coaching Integral Sistêmico, que é um processo de coaching holístico e que propõe ao coachee ampliar sua visão e promover mudanças, melhorias, transformações de forma integral na sua vida, entendendo que mexendo em uma esfera o impacto será no seu sistema como um todo.

Com este mesmo olhar, podemos entender o Coaching Familiar, ou seja, como uma proposta de coaching integral sistêmico, de modo a ajudar uma família a promover melhorias, mudanças e transformação de forma holística, envolvendo todos os membros como partes importantes, como agentes corresponsáveis pelo alcance das melhoras pretendidas para o grupo familiar.

O Coaching Familiar é um tipo de life coaching, ou seja, focado em melhorias com foco em bem estar, qualidade de vida, melhoria na qualidade dos relacionamentos, da comunicação entre membros da família, aprendizado de habilidades sociais em comunidade, entendendo que a família é um sistema que tem dinâmicas próprias, e que inclui as dinâmicas individuais dos participantes.

Por este motivo fica claro ser ele uma proposta de trabalho de desenvolvimento humano, através da metodologia do coaching, em grupo, com um coach ajudando este grupo familiar a alcançar algum objetivo ou resultado específico.

Para ficar mais claro, vamos trabalhar um exemplo específico: digamos que uma família esteja com dificuldades financeiras e isto impacta em menos lazer, menos diversão, maior privação de viagens e aquisição de bens, assim como não conseguem guardar uma reserva para emergência muito menos investir. Emocionalmente, todos se encontram mais estressados, desmotivados, irritadiços, sendo estas emoções servindo de gatilhos para discussões e desentendimentos, o que só pioram o quadro relacional e não resolve o ponto específico, melhor gestão das finanças para promover mais lazer, diversão, viagens, aquisição de bens e investimentos. Este é o estado atual do sistema familiar, com impacto negativo direto (incômodos) em todos os membros.

Este coach atua junto ao grupo familiar provocando os mesmos entenderem sua participação e corresponsabilidades na geração deste estado atual (dificuldade financeira, menos diversão, sem investimentos). Ele auxilia os membros a estruturarem uma meta específica em comum (ex: reduzir gastos e melhorar a gestão financeira para proporcionar mais lazer, diversão, viagens e investimentos até 31/12/20) e, a partir desta, definem papéis, uma missão para cada alinhada com o objetivo do grupo, distribuindo tarefas/ações para cada 1 em formato de rota de ação construída com eles.

A ideia é provocar todos os familiares se sentirem diretamente responsável por gerar resultados que acelerem/aproximem todos do alcance deste objetivo, cada um fazendo sua parte, sem pesar para ninguém.

Os benefícios deste tipo de coaching são:

  • Melhoria nas relações entre membros;
  • Melhoria na comunicação e expressão de necessidades, direitos, emoções, opiniões;
  • Maior cooperativismo;
  • Empatia, paciência, tolerância, compaixão;
  • Maior engajamento;
  • Aprendizado e melhoria nas habilidades de negociação e tomada de decisão;
  • Ampliação de visão e mudança de mindset dos membros: eles passam a enxergar a família como um sistema gerador de benefícios e bem estar para todos, sendo todos responsáveis por isto, e que não se trata de uma reunião de pessoas com interesses e objetivos individuais que compartilham o mesmo teto.
FELICIDADE COMO CAMINHO: conheça suas preferências e essência

FELICIDADE COMO CAMINHO: conheça suas preferências e essência

Num outro artigo que escrevi aqui no blog comentei o quanto este tema da felicidade desperta interesse de pessoas em rodas de conversas, redes sociais, livros diversos, assim como de áreas do conhecimento como filosofia, psicologia, espiritualidade. Hoje vamos falar sobre a felicidade como caminho e sobre a importância do autoconhecimento neste processo.

Quando falamos do termo felicidade, podemos encontrar diversas definições estruturadas por filósofos e autores que despertam a reflexão sobre sentido da vida, por que vivemos e fazemos o que fazemos, motivações para a existência, sobre o que realmente importa para entendermos que a vida que vivemos está valendo a pena e possui sentido.

E isso provoca emoções positivas, que nos fazem nomear alguns eventos da nossa jornada como felizes, em que nos sentimos plenos, realizados, preenchidos por sensações agradáveis como alegria, paz, plenitude, como por exemplo o nascer de uma criança, quando ela dar seus primeiros passos e palavras, quando passamos num vestibular, concurso público, quando conseguimos aquele trabalho que tanto queríamos, quando vivemos relacionamentos agradáveis com familiares amigos, quando fazemos uma viagem dos sonhos, quando realizamos um projeto, um casamento, quando encontramos alguém que amamos e que estava distante fisicamente há anos, entre outros tantos belos momentos de vida.

A verdade é que a felicidade não está nestas situações em si, mas sim no como vemos e nos relacionamos com estes momentos ao longo da nossa vida, com o que eles significam para nós. E isto fala muito mais de nós mesmos do que dos fatos que acontecem.

AUTOCONHECIMENTO X FELICIDADE

Para termos clareza do que é felicidade para nós, é preciso ter clareza do que nos faz feliz. E para isto é preciso se conhecer, percorrer a jornada do autoconhecimento para que possamos acessar nossa essência, nossos valores, interesses, gostos, preferências e experienciar situações que nos provocam alegria, realização, paz, plenitude alinhadas a estes pontos.

Mas, muitas vezes, podemos começar a entender o que é felicidade a partir de eventos e situações trágicas ou ruins, como perdas, falecimentos, separações, conflitos, enfermidades, pois elas também nos colocam em direto contato com o que nos falta, com nossas dores, nossos motivos de infelicidade e que nos provocam a mudar de rota, ajustar planos, ressignificar relações e vida como um todo, rumo a viver com mais sentido.

Por estes pontos é que dizemos que felicidade é um caminho. E que para seguir nele é preciso entrarmos em contato com nossa essência e preferências. Momentos em que nos percebemos fazendo o que gostamos, seja profissionalmente ou não, agindo coerente com valores que tomamos como referenciais da nossa existência, tomando decisões e fazendo escolhas também alinhadas a eles e as sensações agradáveis de alegria, paz, plenitude certamente nos ajudam a entender o que é felicidade para nós e servem de referenciais para buscar cada vez mais momentos como estes em nossa vida, assim como superar desafios e momentos difíceis, promover mudanças, seja no nosso jeito de ser, no nosso estilo de vida, relacionamentos, hábitos, ações sociais, trabalho, entre outros aspectos.

E com objetivo de ajudar você na sua jornada de busca da felicidade, deixo aqui algumas perguntas para que possa fazer a si mesmo sobre o assunto:

  • Quem é você? Qual a sua essência?
  • O que move você?
  • O que faz você acordar e viver seus dias?
  • Por que você vive, para que você vive? Como você vive?
  • Por que você faz o que faz? Para que você faz o que faz? Como você faz o que faz?
  • Quais seus interesses, gostos e preferências?
  • Quais seus valores?
  • Qual seu propósito?
  • Quais pessoas são referências positivas para você? Por quê?
  • Quais os momentos mais felizes que viveu até aqui? O que aconteceu que deixou você feliz nestas situações?
  • Quais piores momentos que viveu até aqui? O que aconteceu? O que faltou nestas situações?
  • O que você faz hoje que deixa você feliz, pleno, em paz e realizado?
  • Em quais situações você se sente completo? Como?
  • O que realmente importa para você?
  • Felicidade para você é… (complete a frase)

Espero que você faça este exercício e que esta pequena reflexão ajude você a ampliar sua visão sobre se mesmo, os outros e o mundo, sobre o que é felicidade para você e de modo que possa realizar ajustes e melhorias na sua jornada de autoconhecimento e realização.

Para saber mais:

https://mamtra.com.br/felicidade-o-que-te-faz-feliz/

O que é Coaching Ontológico?

PLANO DE VIDA X PLANO DE CARREIRA: como conciliar

PLANO DE VIDA X PLANO DE CARREIRA: como conciliar

Cada vez mais ouvimos as pessoas e empresas falando sobre a importância do trabalho com significado, do propósito, de gerar impactos e contribuições através do trabalho, projetos que fazemos parte. Mas o que isso de fato quer nos chamar a reflexão? Vamos falar sobre isto e especialmente sobre como conciliar plano de vida e plano de carreira.

TRABALHO FAZ PARTE DA VIDA

Um primeiro ponto que é fundamental lembrarmos é que o trabalho é uma dimensão da nossa vida. Vida e trabalho não são coisas separadas. Você não é mais de uma pessoa. Você é um ser único, que vive dimensões de vida e existência de forma integrada, sendo o trabalho uma destas dimensões.

Porém vivemos numa sociedade que supervaloriza o foco no trabalho, na performance, nos resultados através do trabalho, de que pessoas de sucesso necessariamente trabalho 12h ou mais horas por dia e que focam somente nesta esfera de vida.

Mas isto é uma distorção, totalmente disfuncional, que vem adoecendo física e psicoemocionalmente milhares de pessoas, já que somos seres que temos múltiplas dimensões e necessidades.

Veja nesta imagem que mostra as 5 dimensões do ser que precisamos promover e fazer florescer na nossa jornada:

 

“QUANDO EU …AÍ EU PODEREI…”

Se o trabalho é uma dimensão da nossa vida, então, como podemos estruturar um plano de carreira conciliando com o plano de vida? Esta pergunta surge exatamente porque não estamos habituados a pensar nossa vida como um todo, e para muitas pessoas simplesmente parece estranho pensar nesta pergunta. Porque estão automatizadas a focar no trabalho, a priorizar o trabalho e aquele velho pensamento “quando eu me aposentar”, ou “quando eu conseguir meu primeiro milhão”, ou mesmo “quando eu for reconhecido profissionalmente” ou “quando eu comprar meu apartamento e meu carro…, aí eu poderei focar na vida pessoal”.

Como podemos ver, estes pensamentos simplesmente fazem a gente viver focado numa perspectiva de trabalhar, direcionar esforços, para algo que está no nível das idéias, de hipóteses futuras que poderão se concretizar ou não, afinal, é simplesmente irreal a ideia de que podemos controlar todas as variáveis da nossa vida e que os planos sempre podem sair como os imaginamos.

Este movimento seriamente contribui para os altos índices de pessoas com sérias dificuldades de lidar com frustrações, dificuldades de regulação emocional, índices cada vez mais alarmantes de quadros de depressão, burnout, ansiedade e suicídio. Isto porque tal mentalidade estimula a criação de muitas expectativas, que poderão ou não serem concretizadas (o famoso meme “expectativa x realidade” representa bem isto) e dificulta o experienciar do presente, do aqui e agora, do como a vida real se mostra a cada instante.

CICLO DA REALIDADE

O fato é que é preciso lembrar do conceito de ciclo da realidade. Este conceito nos faz refletir que, antes de fazermos, de entrarmos em ação, é preciso termos clareza de quem queremos SER. Veja a imagem abaixo sobre como se estrutura o ciclo da realidade:

Quando primeiro pensamos o que queremos SER, estamos direcionando o nosso mental a pensar num senso de IDENTIDADE e numa VIDA COM SENTIDO. E naturalmente começamos a estruturar pensamentos que geram motivos para estruturarmos objetivos, metas, para entrarmos em ação, ou seja, uma congruência cognitiva e comportamental, isto é, pensamento congruente com atitude direcionado ao que se estruturou de mentalidade, de sentido de vida. Isto faz toda a diferença na estruturação de um plano de vida e de carreira bem alinhados, conciliados, contribuindo fortemente para melhor lidar com eventuais mudanças de rotas e frustrações.

CLAREZA PARA SER>>FAZER>>TER>>REALIZAR

Em suma, é preciso termos clareza do que queremos SER, para podermos FAZER ações congruentes com este sentido de existência, de viver. Daí ao entrarmos em ação, ao fazer o que precisa ser feito, nós chegamos no TER, ou seja, nos retornos e resultados das ações que fizemos e por fim alcançamos o REALIZAR, que é o senso de realização com o que desejamos ser, com o que fizemos ao longo da jornada, com as conquistas e resultados, tudo isso alinhado, congruente, contribuindo para a sensação de felicidade, plenitude, vida com sentido.

PROPÓSITO E CONTRIBUIÇÃO

E a história de que começamos falando sobre trabalho com sentido, propósito, contribuição?  Exatamente entra nesta mesma lógica. Quando falamos sobre trabalho com sentido estamos trazendo esta lógica de criar uma congruência entre o trabalho, o negócio e quem faz ele acontecer. Naturalmente o propósito vem como o sentido que se espera deste trabalho, o por quê trabalhar e para quê trabalhar, o por quê e o para quê de um negócio existir, gerar serviços, produtos. E a contribuição por trás de tudo isso se conectar com o incluir as pessoas, a comunidade, o meio ambiente, ou seja, qual impacto positivo e responsabilidade social se deseja gerar para construir um mundo melhor para se viver, preservar os recursos que hoje e contribuir com inovações para as gerações futuras.

E para concluir nossa reflexão de hoje, convido você a pensar o que você quer ser neste novo ano que está chegando. Procure visualizar a pessoa que você quer ser, como estará, quais sensações, emoções quer sentir, quais relações quer viver, construir, fortalecer, seja com você com outras pessoas, com os grupos e comunidades que você faz parte. Visualize o que você fará para estar alinhado com quem você quer ser, em todas as esferas de vida, incluindo seu trabalho, seu negócio.

A partir daí construa e/ou atualize o seu plano de carreira a partir desta ótica de quem você quer ser. E vá construindo uma rota do que você precisa fazer nos próximos 12 meses, 2 anos, 5 anos, 10 anos, 15 anos, 20 anos na sua jornada profissional para ser quem você quer ser e gerar as contribuições e impactos positivos no seu raio de ação a partir do seu trabalho. Fazendo isso você construirá um plano de carreira alinhado com sua vida, seu sendo de identidade, seus valores, seu propósito. Experimente fazer diferente neste novo ano que está se aproximando.

 

PS: Se precisar de ajuda, é só entrar em contato que fazemos esta rota de ação juntos em sessão.

COACHING DE VIDA: Seja protagonista da sua vida

COACHING DE VIDA: Seja protagonista da sua vida

Vivenciar um processo de coaching de vida, ou life coaching, é uma experiência riquíssima de autoconhecimento, aprendizado, busca de melhoria contínua, mas especialmente, você é chamado a tornar-se protagonista da sua vida.

Ser protagonista da própria vida é exercer um papel ativo, assumir a responsabilidade sobre o que acontece na sua vida, autocomprometimento em ser, fazer, ter e realizar aquilo que se propõe, entendendo ser de sua responsabilidade os resultados, mudanças, transformações a serem realizados.

O coaching de vida provoca reflexões neste sentido, de provocar você empoderar-se de suas forças pessoais, habilidades, competências, valores, virtudes, ter um sentido claro para sua existência que o motive a entrar em ação e apropriar-se da sua própria vida.

Além disso,  as reflexões ao longo do coaching de vida leva você a tomar consciência que ser protagonista na vida é perceber e tomar para si as oportunidades de agir e promover contribuição social no seu raio de ação, no microcosmo, ou seja, fazendo a sua parte com as pessoas à sua volta, na sua comunidade, empresa, projeto, entendendo o seu papel ativo na transformação de vidas e do mundo.

No coaching de vida, são trabalhadas ferramentas de autoconhecimento sistêmico (Roda da Vida, Roda da Abundância, Ciclo da Realidade, etc), de análise de cenário interno e externo (SWOT), avaliação de perdas e ganhos, vantagens e desvantagens, fortalecimento e prática de princípios e estratégias de autocuidado, autorrespeito, autocompaixão, autocompromisso, autorresponsabilidade, poder de ação, sendo você o tempo todo convidado a avaliar o que está a seu alcance em suas mãos para promover a mudança que deseja na sua vida.

Pontos que você é convidado a tomar consciência e mudar de mentalidade e atitudes:

  • Vitimismo,
  • Autocritica e culpa excessivas e paralisantes,
  • Terceirização de responsabilidade da sua vida e de coisas que lhe acontece a outras pessoas à sua volta (familiares, chefias, colegas, empresas, amigos, comunidade, sociedade, etc),
  • Crenças limitantes sobre você mesmo, os outros e o mundo que desqualificam, minam o seu poder de ação ou faz você assumir uma postura completamente resignada da vida, entendendo como se não houvesse nada a ser feito.

Convido você a experimentar esta metodologia de ação e resultado e assumir o autocompromisso de ser protagonista da sua vida, das suas conquistas, das suas realizações e viver uma vida com sentido. Experimente e veja você mesmo o quanto vale a pena!

FELICIDADE: como identificar o que te faz feliz

FELICIDADE: como identificar o que te faz feliz

O que é felicidade? Você sabe o que faz você feliz? Pois bem, estas perguntas constantemente são temas de conversas prolongadas, em qualquer lugar, inclusive nas redes sociais. São perguntas que provocam a gente entrar em contato com o sentido de nossa vida, nossas escolhas, o que somos, o que fazemos, por que somos e fazemos o que fazemos, para quê, para quem. Pensando em contribuir com mais uma reflexão sobre vida e plenitude, hoje vamos falar sobre como identificar fatores que promovam felicidade na sua jornada.

FELICIDADE: o que é?

Primeiro ponto importante a ressaltar é que não existem um conceito único sobre o que é felicidade. Se pararmos para considerar os grandes pensadores e filósofos, de cara já encontraremos diferentes definições sobre este conceito. Eis abaixo algumas que mais me chamam a atenção e gostaria de compartilhar com você:

“Só há um caminho para a felicidade. Não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade” (Epicuro : 341 a.C. – 271d.C.)

“A felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana.” (Aristóteles: 384 a.C.–322 a.C)

“A felicidade é frágil e volátil, pois só é possível senti-la em certos momentos. Na verdade, se pudéssemos vivenciá-la de forma ininterrupta, ela perderia o valor, uma vez que só percebemos que somos felizes por comparação” (Friedrich Nietszche: 1844–1900)

“Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia.” (Mahatma Gandhi: 1869–1948)

“Todo mundo quer a felicidade sem qualquer dor, mas você não pode ter o arco-íris sem um pouco de chuva.” (Bob Marley: 1945–1981)

“Somos o resultado das circunstâncias da existência. Não só da genética que herdamos, como do processo intrauterino, quanto ao processo de nascimento e das experiências que passamos. Se quisermos um estado de bem-estar, que o budismo chama de nirvana, não significa a ausência de dores e insatisfações, elas existem.” (Monja Coen: 1947- )

“Felicidade é um bom projeto de vida. E não perca tempo com bobagens.” (Leandro Karnal: 1963 – )

Fiz questão de compartilhar definições de felicidade por diferentes autores, de diferentes momentos históricos, desde antes de Cristo até os que ainda são vivos hoje. Isto porque de cara já nos faz perceber que este conceito não é único e quebrar o mito de busca da felicidade sob um “formato X”, “modelo y”, que infelizmente muitas pessoas ainda têm em mente nos dias atuais, em pleno século XXI.

O fato é que, como ponto comum a todas as definições, estamos falando de como as pessoas vivem, de busca de sentido da vida, isto é, a percepção de felicidade está relacionada a uma visão de mundo e valores norteadores de forma de pensar, sentir e agir no mundo.

WHP e o FIB

A psicologia positiva é um campo recente da ciência do comportamento humano. A partir da década de 1990, estudos foram estruturados e pesquisas feitas em diversos países por pesquisadores das universidades de Harvard, Yale, Pensilvania, Michigan, buscando entender o que levariam o ser humano à felicidade, se existiriam fatores de felicidade e quais seriam eles.

O resultado de décadas de pesquisa, levaram a estruturação de um ranking mundial dos países mais felizes do mundo, atualizado anualmente desde 2016, em 156 diferentes países, o  World Happiness Report (WHP) , com dados da ONU e da Consultoria Gallup, que monitoram o estado de felicidade nos países pesquisados.

Em 1972, o rei do Butão estruturou 9 indicadores de felicidade, como forma de indicar o crescimento do país sem considerar o aspecto econômico, mas sim, psicológico, espiritual, cultural, ambiental. Daí estruturou-se o índice FIB (Felicidade Interna Bruta), tomado pela ONU como referência nas pesquisas sobre felicidade mundo. São eles:

  1. Bem-estar psicológico: Mede o otimismo que cada cidadão tem em relação a sua vida, relativo à autoestima, nível de stress e espiritualidade;
  2. Saúde: Avalia medidas de saúde implantadas pelo governo (exercícios físicos, nutrição e autoavaliação da saúde);
  3. Uso do tempo: Tempo que o cidadão perde no trânsito, carga horário de trabalho, divisão de horas entre o trabalho, descanso, lazer e estudos;
  4. Vitalidade comunitária: Relacionamento e das interações entre as comunidades. Analisa a segurança dentro da comunidade, assim como sensação de pertencimento e ações de voluntariado;
  5. Educação: Verificação de itens como participação na educação informal e formal, valores educacionais, educação no que se refere ao meio ambiente e competências.
  6. Cultura: Análise de tradições culturais locais, festejos tradicionais, práticas culturais, desenvolvimento de capacidades artísticas e discriminação de raça, cor, ou gênero.
  7. Meio ambiente: Relação entre os cidadãos e os meios naturais como solo, ar e água. Estuda a acessibilidade para áreas verdes, sistemas para coletar o lixo e biodiversidades da comunidade.
  8. Governança: Estuda a maneira da relação entre a população e a mídia, poder judiciário, sistemas de eleições e segurança.
  9. Padrão de vida: Análise da renda familiar e individual, seguridade nas finanças, dívidas e qualidade habitacional.

Entrar em contato com o ranking WHP e o índice FIB também é uma evidência que o conceito de felicidade não é único e que a sua percepção varia nas diferentes culturas e economias, assim como é fundamental incluir fatores subjetivos como a espiritualidade, a cultura, interações sociais, saúde física e psico-emocional, valores, comportamentos como constituidores do que é felicidade para cada pessoa, cada povo.

COMO IDENTIFICAR O QUE TE FAZ FELIZ

Agora que já percebemos que felicidade não é única para todos, e que vivenciá-la é uma percepção e experiência particular para cada ser humano, vamos então ao objetivo principal da nossa reflexão de hoje: como identificar fatores que fazem você feliz.

Ao trazer as diversas definições de felicidades dos pensadores e filósofos de diferentes períodos históricos, percebemos que falar de felicidade inclui valores e o sentido da vida. E isso é algo bem variado, particular para cada pessoa, comunidade, povo.

Mas é possível aqui elencar algumas estratégias que contribuem para você se conectar com o sentido da sua vida, seus valores, senso de pertencimento, identidade, necessidades emocionais, necessidades materiais e direitos:

  1. Leituras e Filmes: que proponham reflexões sobre sentido da vida, felicidade, autoconhecimento, o que realmente é importante para você e te gera um senso de realização e plenitude;
  2. Socialização: como oportunidade de compartilhar, ouvir, ser ouvido, relacionar-se, comunicar-se a partir de relações saudáveis e que te gere sendo de pertencimento e identidade. Ex: encontros familiares, encontros com amigos, coletivos de identidade social, de gênero, de empreendedorismo, artísticos, espirituais, etc;
  3. Voluntariado: como estratégia de você ajudar o outro, contribuir diretamente para o bem estar do outro, seja ele psicoemocional, físico, material, saúde, educação, moradia, alimento, escuta ativa, roupas, etc. Isto gera sentimento de ser parte de um todo maior, autorresponsabilidade, contribuição social, empatia, gratidão;
  4. Psicoterapia: que pode ser individual ou em grupo. Uma estratégia de autoconhecimento, aprendizado de habilidades sociais, enfrentamento de medos, dilemas, perdas, superações, que gera muitos aprendizados consigo mesmo e na interação com os outros parte do grupo;
  5. Coaching Ontológico: um processo de life coaching que faz você refletir sobre o que realmente importa para sua vida, valores, senso de identidade, pertencimento, contribuição social e gerar uma rota de ação com o que você está disposto a entrar em ação para viver uma vida com sentido, alinhado a tudo isso;
  6. Atividades Culturais e Esportivas: como forma de desenvolver habilidades criativas, físicas, mentais, autoconhecimento, visão de mundo, identidade, expressão, pertencimento e contribuição social.

Convido você a começar agora mesmo a investir no seu processo de autoconhecimento, seja ele qual for, para entrar em contato com o sentido da sua vida, seus valores, o que realmente importa para você, para que possa dar novos passos para viver uma vida com sentido, realização, plenitude, uma vida feliz.

Para saber mais:

https://mamtra.com.br/o-que-e-coaching-ontologico/

https://mamtra.com.br/o-que-e-coaching-criacional/

https://exame.abril.com.br/mundo/estes-sao-os-paises-mais-felizes-do-mundo-em-2019/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Mundial_da_Felicidade

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fibfelicidade-interna-bruta.htm

Coaching Clínico: existe? O que é?

Coaching Clínico: existe? O que é?

Algumas pessoas têm me procurado comentando “Lilah, tenho pesquisado na internet e encontrado páginas sobre coaching clínico. Existe isso? Você sempre comenta que coaching e psicoterapia são metodologias diferentes…como é isso?”. Fruto de perguntas como estas, resolvi escrever este artigo de hoje.

O que é o Coaching Clínico

O que encontramos na internet e redes sociais falando sobre o coaching clínico nada mais é do que um tipo de life coaching, ou seja, um processo de coaching voltado para questões de vida como um todo. Isso porque os aspectos que costumam ser abordados em processos com este enfoque envolvem:

  1. Desenvolvimento de Inteligência Emocional: de modo que o coachee identifique suas dificuldades psicoemocionais e o que ele precisa fazer/entrar em ação para trabalhar elas, tornar-se mais resiliente e viver uma vida com mas leveza, menos estresse e mais otimismo;
  2. Mudança de mindset: provocando o cliente a reconhecer qual configuração do seu mindset, se fixo, resistente à mudanças  e com olhar pessimista sobre si, os outros, os fatos e o mundo, quais crenças limitantes o impedem de agir rumo à vida que deseja viver e o que precisa ser feito para mudar sua forma de pensar e agir de modo a tornar-se mais assertivo;
  3. Sentido da vida: promovendo reflexões e trabalhando técnicas que faça o coachee reconhecer qual sentido da sua vida, o que faz e porque faz as coisas /atividades/ações/tarefas/trabalho, qual seus valores de vida, o que o move , qual seu propósito e como ele pode a partir de agora viver uma vida com mais sentido.

Trocando em miúdos…

O que você tem encontrado por aí nomeado como Coaching Clínico nada mais é que um processo de coaching ontológico, ou seja, integrado sistêmico, que amplia o olhar e reflexão do coachee de forma holística acerca da vida, provocando ele enxergar seu estado atual, estado desejado, construir um road map e colocar-se em ação para viver com maior senso de realização, plenitude e felicidade.

É importante lembrar que o coaching é uma metodologia de ação e resultado, especificamente de aceleração de resultados. E o que isso significa dizer? Que necessariamente pessoas que fazem estão dispostas a reconhecer o que precisam mudar/ajustar/fazer para alcançar objetivos específicos que estão se propondo, seja de vida, carreira, transformação, bem estar, etc. É exatamente ai onde mora a diferença do coaching em relação a psicoterapia. No coaching, com ação, com resultados, sem ação sem resultados. Mais do que isso, a metodologia do coaching entende que as pessoas procuram-na não porque não conseguem gerar resultados, mas porque querem  fazer de forma mais assertiva e mais rápida aquilo que sozinhas elas não estão conseguindo alcançar de resultado / transformação.

Já na psicoterapia, quando você entra em ação ou não tudo se torna importante material de trabalho. E muitas vezes, você pode entender que sim faz sentido entrar em ação ou não, assim como há momentos que você poderá tomar decisões ou não, resolver problemas ou não. O que isso quer dizer? Que em terapia, o terapeuta irá no seu tempo conduzindo técnicas dentro do que faz sentido para você naquele momento ser trabalhado/desenvolvido, entendendo que o entrar em ação é consequência de insghts/respostas provenientes de reflexões que levam você encontrar/construir novos sentidos e ressignificar situações críticas, relações, histórias, perdas, etc.

Importante ainda ressaltar que é possível sim utilizar técnicas/ferramentas de coaching em processo de psicoterapia e vice e versa, com exceção apenas dos testes psicológicos e algumas técnicas de uso exclusivos de psicólogos e que exigem tal formação/qualificação/preparo/experiência. Não é em si a ferramenta ou técnica exclusiva de uma metodologia ou de outra. Tudo depende do que o profissional entende ser mais assertivo para trabalhar com seu cliente rumo ao que ele está se propondo alcançar de resultado, mudança, transformação, autoconhecimento, saúde, equilíbrio, etc. Seja através do coaching, seja através da psicoterapia.

Outro ponto chave a ser lembrado é: nem todo coach é psicólogo e nem todo psicólogo é coach. O que isso significa para você? Pesquise, conheça, avalie e busque profissionais tecnicamente preparados, qualificados, mas também experientes com a questão / objetivo / resultado / transformação que você quer trabalhar / alcançar.

Ou seja, não tenha receio de experimentar conhecer e pesquisar o currículo / histórico do profissional que você venha escolher como seu coach ou como seu psicólogo. É um direito seu. Você está investindo em você e isso requer identificar um profissional que você se sinta seguro, à vontade, que ele tenha atitude empática, escuta ativa e esteja preparado tecnicamente e experiencialmente para trabalhar com você na sua jornada de autoconhecimento e desenvolvimento.

Aplicações do Coaching de Vida – Life Coaching

Aplicações do Coaching de Vida – Life Coaching

Quais aplicações do coaching com foco em vida pessoal? São inúmeras e hoje quero compartilhar com você alguns exemplos já trabalhados em consultório com clientes meus.

Essencialmente, o coaching de vida, ou life coaching, convida você a repensar sua vida como um todo e se apropriar do seu estado atual para identificar incômodos que deseja trabalhar rumo à vida que você quer viver com maior satisfação, felicidade e plenitude.

Sendo assim, quando falamos de coaching com foco na vida pessoal, normalmente trazemos à luz objetivos relacionados à mudança de estilo de vida, de mindset, de atitude, de comportamento. E aqui seguem alguns exemplos de aplicação do coaching de vida:

  1. Pessoas que buscam maior controle, organização sobre sua vida e rotina, consequentemente maior grau de independência, autonomia e produtividade;
  2. Pessoas que fazem o coaching para alinhar e conectar objetivos de diversas áreas de sua vida de forma sustentável (ex: objetivos de trabalho, estudo, financeiro, família, relacionamentos, saúde, lazer, espiritualidade, contribuição social);
  3. Pessoas que se sentem confusas e buscam o coaching para ter clareza de onde querem chegar ao final da sua jornada de vida e carreira, de forma alinhada e respeitando seus valores, propósito, talentos, interesses, escolhas;
  4. Pessoas que sentem que “não vão para frente” em algumas áreas de vida por conta da sua forma de pensar e buscam mudar sua mentalidade (mindset) para alcançar mais e melhores resultados em sua vida como um todo;
  5. Pessoas que estão cansadas de levar uma vida só “casa-trabalho-casa” e querem encontrar novos sentidos e incluir mais atividades nas suas vidas;
  6. Pessoas que estão insatisfeitas com seus hábitos de consumo e querem mudar sua relação com dinheiro e compras;
  7. Pessoas que estão insatisfeitas com algum aspecto do seu físico (ex: peso, visual) e querem promover esta mudança com ajuda profissional;
  8. Pessoas que têm dificuldades de colocar ideias, projetos e sonhos em prática e/ou dificuldade de permanecerem engajadas fazendo o que precisa ser feito para concretizar um objetivo.

Estes são 8 aplicações do coaching com foco na vida pessoal que já trabalhei com diferentes clientes em consultório. Se você se identificou com uma destas aplicações do coaching/necessidades/buscas acima listadas, entre em contato para agendar e fazer sua sessão. Será um imenso prazer ajudar você na sua jornada de transformação.

A Hierarquia das Necessidades de Maslow

A Hierarquia das Necessidades de Maslow

Abrham Maslow (1908 – 1970), psicólogo americano, estruturou a ideia de que nós humanos temos necessidades a serem supridas ao longo da nossa vida, e que elas vão se modificando e sofisticando à medida que vamos satisfazendo aquelas mais básicas até às mais complexas.

Este conceito de hierarquia das necessidades foi desde sua criação propagado e muito contribuiu no estudo da motivação e comportamento humano no que diz respeito ao grau de realização, satisfação, felicidade e plenitude do indivíduo. Sob a ótica de Maslow, nós humanos estamos na jornada de nossas vidas buscando suprir as seguintes necessidades:

Hierarquia das Necessidades

1 – Necessidades fisiológicas: relacionam-se com o nosso aspecto do ser biológico, sendo as mais importantes: sobrevivência (manter-se vivo), de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc. Quando olhadas no âmbito do trabalho, reconhecemos elas nas seguintes necessidades: necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho, alimentação, etc.

2 – Necessidades de segurança: estão vinculadas com a necessidade de nos sentirmos seguros e amparados: sem perigo, em ordem, com segurança, preservação da espécie. No trabalho, reconhecemos elas nas seguintes necessidades: de conservar o emprego, emprego estável, plano de saúde, seguro de vida, contrato formal por tempo indeterminado (CLT), concurso público, boa remuneração, infraestrutura/ambiente adequados e seguros,etc.

3 – Necessidades sociais: necessidades de relacionamento, de busca de interação e pertencimento: sentir-se parte de um grupo, de uma família, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto. No âmbito profissional, reconhecemos elas na nossa busca por:conquistar amizades, manter boas relações, relacionar-se bem com colegas e superiores, buscando atender suas expectativas etc.

4 – Necessidades de estima: a estima relacionada ao reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos (autovalidação) e o reconhecimento dos outros (validação do outro). Visualizamos estas necessidades na busca de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.No trabalho identificamos elas na busca de: reconhecimento pelos resultados, boas contribuições e pelas interações de qualidade, reconhecimento por todos do grupo, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

5 – Necessidades de auto-realização: são as necessidades de crescimento e desenvolvimento, de melhoria contínua. Isto se expressa na busca por realização, aproveitamento de todo o potencial, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Estão intrinsecamente relacionadas com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o autocontrole. No ambiente profissional, vemos pessoas buscando satisfazer estas necessidades ao buscarem novos desafios profissionais, exercer influência nas decisões relevantes, autonomia, independência, etc.

Ponderações sobre a teoria

Por terem sido estruturadas sob a ótica de necessidades mais básicas às mais subjetivas, este constructo foi estruturado em formato de pirâmide, como na imagem  abaixo:

Todavia, a partir de estudos do comportamento humano, em destaque para os dos estudiosos Wahba e Brigdwell, foi observado que nós humanos não necessariamente para ter necessidades de estima e autorrealização satisfeitas deveriam ter os níveis anteriores já resguardados.

O que cada vez mais tem sido observados em estudos sobre grau de felicidade e plenitude, especialmente na última década, é exatamente o relativizar destas conexões entre necessidades, ou seja, variando de cultura para cultura o que significa felicidades e quais aspectos materiais e subjetivos envolvidos na experiência de realização e plenitude de cada indivíduo e grupo. isto significa dizer que podemos encontrar indivíduos que tem os 3 ou 4 níveis da pirâmides satisfeitos, porém ainda vivenciando sentimento de insatisfação e infelicidade, assim como podemos encontrar outras pessoas super realizadas, satisfeitas e gratas, mas vivendo em condições mínimas ou mesmo precárias de necessidades fisiológicas, segurança atendidas.

De qualquer modo, entrar em contato com a pirâmide de Maslow nos propõe a reflexão: o quanto nos percebemos como felizes, realizados e satisfeitos? Como cultivamos estes sentimentos no nosso dia a dia? De onde alimentamos esta chama da motivação em nós? Quais necessidades percebemos serem mais chaves no nosso senso de realização e felicidade?

Fica aqui para você mais uma reflexão para ampliar seu processo de autoconhecimento, além de aprofundar conhecimento de técnicas e ferramentas de coaching.