A Roda da Vida: suas funcionalidades e benefícios

A Roda da Vida: suas funcionalidades e benefícios

A Roda da Vida é uma ferramenta de coaching que propõe o coachee entrar em contato com 12 áreas da sua vida, convidando ele a fazer uma reflexão de como ele entende cada uma delas e avaliar como elas se encontram no estado atual.

Indicadores

A grande sacada de fazer a Roda da Vida num processo de coaching ou mesmo psicoterapia é trazer indicadores de satisfação, realização e felicidade para o cliente se apropriar e provocar uma tomada de consciência de como está sua vida de modo integral, sistêmico, no presente momento. Sendo assim, é possível entender a Roda da Vida como uma ferramenta de auto-feedback com foco no autoconhecimento.

Alavancagem e Plano de ação

Uma vez que o cliente tenha avaliado a si mesmo nestas 12 esferas, ele passa para uma segunda etapa de reflexão que chamamos tecnicamente de alavancagem. Ou seja, a partir da reflexão feita através da Roda da Vida, ele é convidado a reconhecer quais áreas estão ok e quais estão lhe gerando incômodos ou precisam de ajustes, provocando-o a propor pelo menos uma ação para cada esfera que ele percebe precisar fazer algo para mudar, ser e viver melhor, mais feliz, satisfeito e com saúde integral.

Esta etapa de alavancagem é finalizada com a construção do Plano de Ação, de modo que o coachee saia da sua sessão com sua rota do que fará, a partir de hoje, para entrar em ação e seguir em busca de sua vida com mais equilíbrio, realização, felicidade, de forma integral, sistêmica.

Benefícios e funcionalidades

Outra funcionalidade e benefício que a Roda da Vida proporciona para o cliente de coaching ou psicoterapia é que ele entre em contato com habilidades e dificuldades, por exemplo, reconhecendo áreas que ele se destaca e áreas outras que não tem tanto engajamento e/ou boa performance. A ideia é que ele se pergunte por que isso acontece e como ele pode buscar equilibrar ou mesmo trazer uma habilidade/talento que ele tem numa esfera e propor direcionar nesta outra esfera que esteja dificuldade de gerar melhores resultados.

Esta ferramenta também serve como ótimo indicador de progresso do cliente no seu processo, para ser feita no início e final do trabalho, de modo que ele se depare com seu processo evolutivo, com as ações que ele se propôs realizar x realizadas, ou seja, gera um “antes x depois” bem direto gerando impacto nele do quanto vale a pena investir em si mesmo e do quanto ele consegue agir para fazer melhorias em sua vida.

Como consequência, ela também serve ao cliente como ferramenta auto-motivacional, uma vez que ele vendo e reconhecendo seu próprio progresso, certamente terá seu sistema retroalimentado com dados da realidades que comprovam seu sucesso no empenho de esforços para mudança, fortalecendo sua autovalidação, sua crença em si mesmo como alguém que pode ser e realizar muito mais, basta querer e colocar-se em ação.

 

Virei mãe…e agora? Maternidade e Carreira

Virei mãe…e agora? Maternidade e Carreira

Virei mãe…e agora? Será que consigo resgatar minha carreira profissional? Sim, é possível, mas certamente envolverá uma série de novos desafios. Mas você já parou para pensar no quanto está disposta a enxergar as infinitas possibilidades a partir da maternidade?

Vamos aproveitar que o mês de maio começou e ampliar esta reflexão sobre desafios de Maternidade x Carreira. Hoje separei para você que está pensando em tornar-se mãe, ou já está vivendo este momento a todo vapor, 5 estratégias que mulheres adotam para resgatarem e/ou ressignificarem suas carreiras a partir da maternidade:

  1. Organização e Planejamento: organizar e planejar, considerando seu momento atual, tempo a ser dedicado com qualidade, seja para o trabalho, seja para estar plenamente com seus filhos e em família. No início, a dedicação à criança é integral, mas vai mudando com o passar dos meses e anos, de modo que você possa incluir tarefas suas profissionais nos momentos em que a criança esteja dormindo, na escola, em atividades extras, ou com familiares.
  2. Gerenciamento Emocional: talvez seja um dos maiores desafios, pois não se pode excluir que a avalanche hormonal é grande durante e após a gestação. Mas perceber qual o seu momento, suas variações de humor e entender que isso vai passar, leva você a uma atitude mais positiva para ultrapassar esta fase. E se precisar de uma ajuda a mais (fazer terapia ou acompanhamento médico), não hesite em buscar profissionais que possam ajudar você a ultrapassar e lidar melhor com os altos e baixos desta etapa, resgatar seu poder de ação e auto-estima.
  3. Rede de apoio: Construir ou encontrar uma rede de apoio saudável é fundamental para que possa focar naquilo que só você possa fazer, seja pelo seu bebê, seja pelo seu trabalho. Não tenha receio de terceirizar tarefas que outras pessoas à sua volta (parceiro(a), familiares, amigos) possam fazer no seu lugar, porque é fato que não se pode dar conta de tudo sozinha. Além disso, ter pessoas à sua volta que você possa compartilhar sua experiência (ex: outras mães com mesmos desafios e dilemas) é muito importante para ter um espaço de escuta, apoio emocional e mesmo para pensar em estratégias de enfrentamento e resolução de problemas que sozinha você não esteja conseguindo visualizar e colocar em prática.
  4. Flexibilidade: esta estratégia vale para tudo, seja para ampliar seu horizonte e pensar em novos formatos de trabalho (home-office, meio período, freelancer, autônomo, empreendedorismo), seja para pensar em várias alternativas para enfrentar e solucionar problemas da sua jornada enquanto mãe, mulher, esposa e profissional. Sua rotina inclui mais responsabilidades e mais pessoas envolvidas, e a flexibilidade se torna mister para pensar vantagens e desvantagens antes de tomar decisões em qualquer esfera de vida.
  5. Tempo: é importante ressignificar sua relação com o tempo. Seja o seu tempo de agenda, rotina, seja de vivenciar experiências. Antes de ser mãe, muitas decisões suas poderia impactar somente em você mesma ou num número de pessoas mais reduzido ao seu redor. Ao ter um filho, você começa nesta nova jornada com um bebê que vai exigir no começo sua atenção integral e, com isso, tempo para fazer outras coisas se tornará escasso.

Focar na urgência, no não conseguir dar conta de tudo, no que está abrindo mão de fazer por ser mãe e cuidar de um bebê alimenta uma avalanche negativa de pensamentos, atitudes e emoções que só deixarão você muito mal e limitarão seu poder de ação.

Incluir a tolerância, autocompaixão, aceitar que existe um tempo para as coisas, fases temporais da maternidade, assim como perceber que você pode retomar  progressivamente ao seu trabalho, seja o antigo ou um novo a ser construído, leva você a fortalecer um mindset mais saudável, respeitando seu tempo de aprendizado, focando no que você pode fazer a cada etapa da sua jornada, dividindo melhor seu tempo (agenda, rotina) a partir dos desafios que você tem a ser superado em cada momento.

GRATIDÃO: motivos para exercitar

GRATIDÃO: motivos para exercitar

Muito tem-se falado sobre a importância de exercitar a Gratidão no dia a dia. Mas afinal, para que exatamente?

Significado

Semanticamente, entendemos que gratidão significa ser grato por algo que recebemos, vivemos, reconhecimento a alguém por um feito que nos beneficiou, agradecimento a Deus ou ser, entidade superior de luz, energia, no sentido de devolver ao universo a energia/benção que nos foi doada de forma a retroalimentar o sistema de abundância e prosperidade. Mas existe uma importância no exercício da gratidão  que se soma e ultrapassa este significado.

Mindset e Ciclo da Realidade

Quando decidimos agradecer, no exato momento que intencionamos nossa gratidão, fazemos uma escolha muito importante: optamos por enxergar o que de bom recebemos e aprendemos com nosso dia, a partir de nossas experiências.

Ao tomar esta decisão, enviamos um comando para o nosso cérebro enxergar os aprendizados a partir de cada situação em que vivemos e, como consequência, deixamos para trás um padrão reativo mental para assumir um mindset ativo e focado no aprendizado. Informamos também ao nosso “hardware” quais conexões desejamos fazer a partir do que vivemos e recebemos, e qual realidade decidimos ver e estruturar.

Tomada esta decisão, todo o nosso ciclo de realidade é estruturado. Ou seja, dos 400 bilhões de bites que recebemos e processamos por segundo, segundo os cientistas Joe Dispenza e John Hagelin, selecionamos 2.000 bites para processar de forma consciente e configurar nossa realidade, e, como consequência, o que decidimos ver faz com que direcionemos esforços e energias para criar o mundo que visualizamos, ser quem nele nos enxergamos, fazer o que precisa ser feito para ter e realizar o que vemos e estruturamos como realidade. Esta analise sintetiza as contribuições da Psicologia Positiva, Neurociência, Neuropsicologia, Medicina e Física Quântica para entendermos mais o que acontece conosco ao exercitar a gratidão, como enxergamos e estruturamos nossa realidade.

Motivos

Como este texto surgiu a partir do “para que devemos exercitar a gratidão?”, nada melhor, após entender o mecanismo, do que deixar os motivos para praticar. Confira:

  • Fortalecer o Mindset Ativo e voltado a aprendizados positivos.
  • Direcionar seu olhar para as coisas, situações e pessoas que surgem e que lhe proporcionam experiências de alegria, bem estar, felicidade, aprendizados positivos, exercício da compaixão.
  • Quebrar o padrão do vitimismo, deixando de se colocar como vítima de tudo que acontece à sua volta e conectado com o que há de ruim e negativo nas situações.
  • Quebrar o padrão persecutório e o julgamento dos outros e do mundo como vilões que o tempo todo dedicam tempo e energia para prejudicar você.
  • Potencializar seu poder de ação, de forma que você concentre seu olhar, esforços, tempo e energia naquilo que de fato está ao seu alcance para fazer, mudar e transformar.
  • Gerar conexões neuronais e ativação de bombas de neurotransmissores que proporcionam sensação de bem estar, equilibram o sistema imunológico, combatem e previnem a depressão, ansiedade crônica, assim como outros quadros de enfermidade física e mental.

E para concluir, deixo este vídeo com uma estratégia fácil de colocar em prática diariamente para exercitar a gratidão e você mesmo desfrutar dos benefícios por trás desta ferramenta de auto-cuidado:

Ferramentas de Coaching: o que são?

Ferramentas de Coaching: o que são?

Você deve ouvir muito falar por aí o quanto os coaches se utilizam, nos processos de coaching, de ferramentas para aprimorar resultados, performance, alcançar objetivos entre outros quesitos desejados pelos clientes. Mas afinal, o que são as ferramentas de coaching?

Como o nome em si já sugere, ferramentas de coaching tem por objetivo auxiliar o cliente a ajustar, alinhar, consertar ou superar alguma dificuldade/obstáculo que ele esteja encontrando na sua caminhada, seja pessoal, de negócio, de carreira, entre outros enfoques, mas que sozinho ele não está conseguindo resolver aquele problema / incômodo.

Falando mais tecnicamente, as ferramentas de coaching são um conjunto de estratégias, métodos, técnicas que os coaches se utilizam para ajudar seus coachees (clientes) na:

  • Tomada de Consciência: reconhecimento de seu estado atual, pontos críticos , de incômodos, fraquezas e ajuste.
  • Estruturação e visualização: para que o coachee possa se conectar com o que quer ser, qual realidade deseja viver e criar para si, de modo que o fazer, ter e realizar surjam como consequência e fluidez.
  • Geração de evidências: de modo que o coachee encare a realidade de frente, tanto aspectos positivos dela, como pontos a serem superados
  • Construção de Metas e Objetivos: para que o cliente consiga construir metas alcançáveis, estimulantes, para que ele tenha motivos para se colocar em ação.
  • Identificação de Habilidades e Competências: como estratégia de autoconhecimento, apropriação de suas capacidades e potencialidades.
  • Aprendizados de novas habilidades: com intuito de aprender novas formas de pensar, agir e comportar-se alinhado aos seus objetivos de vida, carreira e negócios.
  • Gestão e monitoramento: fundamental para que possa melhor usufruir do seu tempo com qualidade, gerar melhoria de processos, comunicar-se e agir com assertividade, bem como lidar com suas emoções e não deixar que as mesmas comprometam à qualidade das suas entregas.

São inúmeras as ferramentas e elas são estruturadas de acordo com as necessidades específicas dos clientes, ainda que existam muitas bastante conhecidas no mercado, como a Roda da Vida, o Road Map, entre outras.

A ideia não é simplesmente respondê-las e colocá-las em prática, mas sim ajudar o coachee na tomada de consciência do que precisa ser feito/ajustado, assim como direcionar ele na sua conexão com seus pontos de aprendizados, busca de sentido e propósito, melhoria de performance e produtividade, reestruturação e ressignificação de mindset, crenças, atitudes e comportamentos, e prática da continuidade.

Mas é muito importante ressaltar que elas não são feitas aleatoriamente pelos coaches. São estruturadas com base em referenciais teóricos da administração, engenharia, psicologia, neurociência, entre outros campos científicos, sempre objetivando levar para o coachee as melhores práticas e técnicas dentro do que ele tem como objetivo de processo e desenvolvimento.

 

Sua felicidade vai muito além do Carnaval

Sua felicidade vai muito além do Carnaval

Quarta-feira de cinzas. Muita gente ainda passou o dia nas ruas, aproveitando até o último segundo o fim de festa carnavalesca. Mas a maior parte de nós já retomou a rotina de trabalho desde cedo ou a partir das 12hs de hoje.

Acabei de voltar de alguns compromissos externos e atendimento a clientes e fiquei impactada com a quantidade de pessoas com rostos sisudos, emburrados, falando o estrito necessário para a convivência e muitos até sem olhar nos olhos dos outros. Seria uma “síndrome pós carnaval”? Será que tudo isso é ressaca? Enfim, seja o que for este comportamento, convido você para falarmos sobre Felicidade.

2 semanas de Carnaval

Por acaso você também notou que o Carnaval  já vem há alguns anos indo além dos dias efetivamente considerados carnavalescos (domingo, segunda e terça de carnaval)? Eu sou baiana e por muitos anos aqui em São Paulo e outros estados eu ouvia ” eh, baiana, na sua terra o carnaval começa 1 semana antes e ainda tem as micaretas o ano inteiro” .

Sempre ouvi sem muito me manifestar, até porque Carnaval nunca foi a minha festa predileta. Mas sempre percebi, na minha terra, um hábito de incluir e viver muitas festividades sacras e profanas como parte da vida cotidiana, ao longo do ano, sem que isso significasse deixar de trabalhar, acordar cedo, dar conta das metas, cumprir entregas, enfim, sem que impacte na produtividade. O impacto efetivo e positivo dá-se mesmo no índice de felicidade, receptividade, acolhimento e alegria deste povo.

E eis que passaram-se anos e hoje vemos o carnaval sendo realizado em várias partes do país seguindo o seguinte “plano de produção executiva”: pré-carnaval (1 semana) + carnaval (1 semana) + pós carnaval (4 finais de semana seguinte com festas + micaretas). E o que isso revela? O que mudou de lá pra cá?

Carnaval: tempo de felicidade

O fato é que, historicamente, as pessoas estabelecem com o Carnaval uma relação de “tempo de felicidade”, onde tudo pode, tudo é permitido, todas as ideias, expressões, comportamentos, sejam eles tranquilos, exagerados, arriscados ou não. É das poucas festas que a coletividade encara de verdade o “tempo de parar e viver o presente, como se não houvesse amanhã”.

Veja que interessante isso. São inúmeras as reportagens, artigos e pesquisas científicas que lemos, sejam com enfoque mais científico, psicológico, meditativo, espiritualista, entre outras vertentes que nos deparamos ao longo dos anos e que crescem cada vez mais chamando a nossa atenção para a importância de parar, descansar, quebrar rotina, incluir o lazer, atividades físicas, técnicas de mindfullness como estratégias para aumentar a produtividade e a criatividade. Aí eu pergunto: por que então muitos de nós só se permitem este parar e este extravasar efetivo no carnaval? Será que faz sentido isso quando falamos e procuramos viver uma vida mais equilibrada, incluindo todas as esferas de vida e relacionamento que vão muito além do trabalho e estudo? Convido você a refletir comigo.

Alegria x Felicidade

A Neurociência e a Psicologia Positiva são referenciais teóricos que pode nos revelar informações importantes sobre este tópico. Segundo pesquisas de neurocientistas do mundo inteiro, inclusive brasileiros, o nosso cérebro tem áreas que sua atividade impacta diretamente no nosso índice de felicidade, porém de formas diferentes: a imediata (alegria) e a duradoura (felicidade).

A alegria, segundo algumas destas pesquisas, está diretamente ligada à produção de dopamina na região do hipotálamo, neurotransmissor ligado à produção do estado de euforia e satisfação de necessidades básicas. Por ter este caráter mais intenso e efêmero, o efeito e duração é de curta duração. E explica certamente as “carinhas simpáticas” que hoje encontrei na minha rápida saída para providências.

Já a felicidade funciona de um modo diferente. Ela não é entendida como uma emoção (como é o caso da alegria), mas sim como um comportamento e uma visão de mundo. Sob a luz da psicologia positiva, a felicidade está diretamente relacionada ao como se dá a estruturação do mindset do indivíduo, se voltado ao aprendizado a partir de todas as experiências que ele vive ao longo da sua vida, sejam elas imediatas ou não, intensas ou brandas. Isto é, diz respeito ao como a pessoa processa e dar sentido às suas experiências vividas. Isto inclui a atividade do hipocampo (responsável pelo arquivo de nossas memórias passadas), da amigdala (onde nossas memórias visuais ganham intensidade e teor de emoção e onde nosso sistema reconhece o que nos faz bem x o que nos machuca) somada à atividade racional e de processamento de dados destas duas primeiras que se dá no lobo frontal esquerdo.

Observação e Pesquisa

Observe. A pessoa que se reconhece como feliz não parte de uma situação imediata, circunstancial. Se você perguntar para ela “por que você é feliz?” ela prontamente irá acionar seus arquivos do hipocampo e lobo frontal esquerdo para trazer à luz evidências de sua felicidade, a partir de fatos, experiências, motivos, que estruturam sua argumentação e evidência auto-perceptiva de “uma pessoa feliz”.

E isto é tão verdade que você pode encontrar pessoas felizes em diferentes lugares, cidades, estados, países, culturas, com ou sem dinheiro, fartura, infraestrutura de vida e carreira, que se reconhecem como felizes. E se você rapidamente der uma pesquisada (seguem alguns links ao final para ampliar sua reflexão), também encontrará pesquisas com validação científica sobre índices de felicidade em diferentes países e culturas no mundo, como evidência da contribuição direta do referencial da psicologia positiva.

Voltando às perguntas que fiz para você lá em cima e as “2 semanas tradicionais” de carnaval que agora oficialmente passamos a ter: para você, 2 semanas intensas de farra, parada, “sem pensar no amanhã”, relaciona-se mais com a alegria (efêmera) ou com a sua felicidade (longo prazo, duradoura)? Será que vivermos mais e melhor momentos de lazer, pausa, quebra de rotina, finais de semana com maior desfrute, ao longo do ano, contribui mais para experiências imediatas de prazer ou para gerar um histórico de diferentes boas memórias para a sua “biblioteca mental e emocional”? A sua vida e trabalho têm sentidos que extrapolam o dinheiro? Quais seus indicadores de felicidade?

Lembre-se: perceber-se como uma pessoa feliz, de sucesso, realizada, vai muito além de ter uma conta gorda e investimentos financeiros diversificados. Está sim diretamente relacionado ao seu comportamento de equilíbrio entre as diversas esferas de vida, promoção de saúde integral, ao vivenciar situações e relacionamento de forma saudável, promovendo um “estoque” de memórias racionais e afetivas positivas e de bem estar você consigo mesmo, você com os outros, você com o mundo, estruturar ou mesmo “reprogramar” seu mindset focado para aprendizados, sejam a partir de experiências ruins ou incríveis. Não precisamos deixar de ter um carnaval bem gostoso todos os anos. Mas podemos sim entender e reconhecer que a nossa felicidade vai muito além do carnaval.

Dicas de leituras para ampliar sua reflexão:

http://tioflavio.com/site-tio/wp-content/uploads/2014/07/fib_-_qual_o_seu_indice_de_felicidade.pdf

http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvexecutivo/article/view/34637

http://let.aedb.br/seget/artigos08/323_Indice%20de%20Felicidade%20Interna_SEGeT.pdf

https://veja.abril.com.br/revista-veja/para-nao-acabar-na-folia/

https://exame.abril.com.br/revista-exame/carol-duek-defende-em-livro-a-importancia-de-valorizar-o-esforco/

https://exame.abril.com.br/carreira/o-mindset-e-as-empresas/

Ciclos de Carreira

Ciclos de Carreira

Estamos em 2018 e muitas vezes ouvimos pessoas à nossa volta com a seguinte afirmação: “quando eu tiver o trabalho x, o salário y e morar na casa z eu realmente serei feliz e uma pessoa de sucesso”.E são pessoas muitas vezes extremamente dedicadas, comprometidas com suas jornadas profissionais. Mas por “N” motivos deixam de considerar que existem ciclos de carreira.

Gosto de tratar esta temática incluindo a teoria dos Setênios, proposta por Rudolf Steiner. Ele fala que a nossa jornada de vida pode ser dividida e entendida a partir de ciclos de 7 anos e que cada um destes setênios incluem dilemas, desafios, aprendizados próprios de cada momento de vida.

Ao considerarmos os ciclos de carreira, podemos entender primeiramente que, assim como nossa vida, nossa jornada profissional se apresenta em ciclos, não necessariamente de 7 em 7 anos, como a teoria dos setênios propõe. Mas ciclos que podem ser de:

  • Formação escolar e vestibular: onde normalmente surgem os primeiros conflitos relacionados à vocação e carreira.
  • Ingresso no nível superior e conclusão da faculdade: aqui além de haver uma exigência evidente de dedicação aos estudos para conseguir uma oportunidade no nível superior e concluí-la com sucesso, muitos enfrentam conflitos como “será que escolhi a faculdade certa?”, “como que conseguirei ingressar no mercado de trabalho sem experiência e concorrer com outros profissionais já experientes?”, ou mesmo “sinto que não é isso o que eu quero e gosto, e agora?
  • Um projeto: muitas áreas profissionais são estruturadas a partir de projetos, seja a área acadêmica, sejam as engenharias em geral, pesquisa, cultura, esportes, entre outras. Isto faz com que, muitas vezes, nossa presença e permanência sejam por um prazo estipulado, previamente determinado, independente da nossa qualificação, mas sim por conta do início, meio e fim de cada projeto.
  • Permanência numa empresa: hoje é quase que uma raridade encontrarmos pessoas que tenham estruturadas suas carreiras e currículos numa só empresa. E esta dinâmica de entrar e sair de empresas e novas posições sempre envolve expectativas, ansiedades e mesmo angústias no processo de transição
  • Maternidade e Paternidade: é um momento de uma montanha russa emocional e que exige bastante física, emocionalmente e impacta também na organização financeira, doméstica e familiar em geral. São aprendizados e questões que impactam tanto no âmbito do casal, individual, e envolve ajustes mudanças de jornada de trabalho, seja temporariamente (licença maternidade/paternidade) seja quando um deles ou mesmo os 2 partem para uma jornada autônoma, para empreender, como uma forma de melhor conciliar família e trabalho.
  • Aposentadoria: é um momento de transição de vida e carreira simultaneamente e que pode significar liberdade para uns e para outros o sofrimento de perceber-se na reta final de sua jornada produtiva.

Só aqui listamos 6 momentos de vida e carreira que necessariamente envolvem crises. As crises trazem com elas muita reflexão, uma avalanche de emoções seja de perda, de mudança, adaptação à nova realidade, identidade e novas formas de trabalho entre outras questões.

Os ciclos de carreira podem ou não acontecerem ao mesmo tempo com os de vida. E o gráfico abaixo ilustrativo evidencia que eles acontecem inúmeras vezes na nossa vida, não necessariamente sendo em proporção de reincidências as mesmas de um indivíduo para o outro.

O que aprender com tudo isso?

Tem muita coisa a aprender só de olhar este gráfico e perceber:

  • A vida é uma constante transformação. O trabalho faz parte da nossa vida. Logo, é natural que tenhamos fases, ciclos, que tenhamos de lidar com entrar e sair de situações profissionais por motivos diversos.
  • A carreira não é um gráfico linear sempre acendente como muitos ainda insistem em acreditar. Esta ideia de ascensão contínua é uma ilusão.
  • Uma jornada de Sucesso e Realização pessoal e profissional envolve muitos altos e baixos, muitos recomeços. E para recomeçar é fundamental você assimilar o que ficou de aprendizado de cada experiência/projeto/empresa/momento e desenvolver sua resiliência, sua capacidade de superar obstáculos e desafios, adversidades, crises, sejam elas provocadas pelo contexto ou mesmo pelas suas próprias escolhas. Tudo isso está conectado e é parte de um todo maior.

Espero que esta leitura possa acalmar sua mente e coração, suas expectativas sejam diminuídas e seus paradigmas quanto a uma jornada linear ascendente sejam quebrados. A sua vida e carreira tem vários inícios, meios e finais, vários recomeços e vários términos, vários nascer e vários morrer. É esta a condição única de viver. E não esqueça: Felicidade, Realização e Sucesso está na jornada, no viver, no aprender e crescer a cada etapa, na sua capacidade de renovar-se a cada ciclo, e não numa posição ao final da sua vida ou num degrau no pódium da sua jornada. Pense nisso!

O que aprendemos com a PSICOLOGIA POSITIVA

O que aprendemos com a PSICOLOGIA POSITIVA

Você sabe o que é a PSICOLOGIA POSITIVA? Sabe quais são as suas contribuições para o coaching e desenvolvimento humano? Hoje convido você a aprender um pouco mais sobre a ciência da Felicidade.

O psicólogo americano Martin Seligman propôs um novo olhar sobre o comportamento humano. Traz como proposta de trabalho:

  • Estudo das emoções positivas, atitudes, comportamentos,
  • Foco de trabalho com o cliente nas suas fortalezas, seus dons e talentos
  • Reconhecimento e promoção de relacionamentos saudáveis consigo mesmo, com os outros e com o mundo / instituições.

Quebrando paradigma

Sua teoria quebrou o paradigma que até então dominava na psicologia: de que somos consequência do nosso passado, dos nossos traumas, da nossa hereditariedade e que devemos tomar consciência das nossas sombras e aprender a conviver com elas, lidar melhor, etc.

Psicologia da Resiliência

Ao contrário de tudo isso, Seligman propôs um olhar de saúde, desenvolvimento e continuidade sobre o humano. Sua teoria da psicologia positiva trás como principal contribuição o foco no desenvolvimento de nossa RESILIÊNCIA, da capacidade de superação, de reconhecer aprendizados a partir dos momentos críticos de vida e carreira a ponto de encontrar neles motivos significativamente positivos e que nos façam seguir em frente, apesar das circunstâncias.

Nesta metodologia, o foco não é reconhecer e tratar as doenças e distúrbios psíquicos, comportamentais e emocionais. Mas sim, direcionar o olhar e trabalho junto ao cliente com foco em suas fortalezas, no seu aprendizados com conflitos e momentos de vida e carreira, ajudando-o a ressignificar sua jornada, identificar novos sentidos para seguir e frente e potencializar o seu poder de ação.

Gastar Melhor: conecte seus gastos com os seus objetivos

Gastar Melhor: conecte seus gastos com os seus objetivos

Você já parou para observar seu comportamento na hora de gastar seu dinheiro? Como que surge uma necessidade para você gastar? Ela é imediata ou ela é primeiro reconhecida, avaliada para depois ser estruturado critérios de tomada de decisão? Parece complexo falar disso, mas é muito mais simples do que você imagina.

Necessidades x Contemporaneidade

No mundo que vivemos da pós-modernidade, o que hoje chamamos de necessidade é bem diferente do que era para os homens do tempo das cavernas, ou melhor, do início da história da humanidade. Mas isso pode nos ajudar e muito ter consciência destas diferenças.

No princípio, a preocupação da humanidade se restringia a alimentar-se e sobreviver. E isto impactava diretamente na produção cultural e tecnológica, uma vez que para alimentar-nos era preciso caçar ou cultivar na terra e para sobreviver era preciso construir abrigos ou encontrá-los em cavernas. Ou seja, não se precisava de muito (olhando com nossos olhos de hoje) para ter as necessidades atendidas. A tal ponto que dinheiro nem era uma realidade, nem se cogitava em criá-lo. Só mesmo com o advento das grandes navegações, rotas de viagens e comércio de especiarias isso se tornou uma nova necessidade para mediar as relações de troca.

Porém, quando nos deparamos com a realidade que vivemos hoje, com o lidar com o mundo online e offline simultaneamente, facilmente percebemos que só o fato de vivermos em dimensões existenciais simultaneamente nos faz perceber que o número de necessidades se multiplicou. E posso dizer com convicção que infinitamente.

O que é uma necessidade?

Reconhecer o que de fato hoje é uma necessidade é se deparar com este leque infinito de possibilidades. E o que está por trás do que hoje entendemos ser necessidade são DESEJOS e MOTIVOS, muitas vezes INTANGÍVEIS. Quando alguém fala para você “nossa! Preciso super ter um iphone!” O que isso revela de suas necessidades? Revela efetivamente que ter um iphone é imprescindível para sua existência?

Em essência, o iphone é um telefone. Ok, um smartphone, “um telefone inteligente” e que exerce um papel específico: CONECTAR PESSOAS, seja através das ligações, seja das redes sociais, aplicativos, videoconferências, etc. Mas a ESSÊNCIA dele é CONECTAR PESSOAS.

Tendo esta mesma referencia e voltando à pergunta feita, o que de fato nos diz esta “necessidade de ter um iphone” ? Fala somente das vantagens operacionais e tecnológicas do aparelho ou da necessidade que a pessoa tem de fazer parte de um grupo, de uma classe sociedade, de ser reconhecida, aceita, incluída, considerada, vista, além de interagir e relacionar-se de diferentes formas?

Reais Necessidades

Falar sobre gastos e necessidades é muito importante neste nosso cenário. Porque as pessoas estão cada vez mais MENOS ATENTAS às suas REAIS NECESSIDADES. Cada vez mais elas se deparam com um universo infinito de ofertas de produtos e soluções vendidas como “a melhor solução”, como necessidades, como imprescindíveis para uma vida feliz e realizada. E o que isso fala sobre nossa sociedade como um todo? Que cada vez mais nos DESCONECTAMOS DA ESSÊNCIA DAS COISAS, DAS RELAÇÕES E EXPERIÊNCIAS, DA NOSSA ESSÊNCIA, e passamos a cultivar MAIS E NOVAS NECESSIDADES, sem se perguntar muitas vezes “eu preciso disso mesmo? Para quê?”.

Já viveu a situação de entrar numa loja vazia e de repente a loja encher? Já viveu a experiência de você está olhado ou experimentando um item e de repente a pessoa do seu lado dizer “ah eu quero este aqui” e pedir exatamente igual ao que você está pensando em levar? O que isso revela? Pessoas que passam a comprar com impulso e por necessidade de DIFERENCIAÇÃO e POSICIONAMENTO SOCIAL, e não exatamente pelo que precisam efetivamente.

#dicadomamtra

Não é à toda que os consultores e coaches financeiros super divulgam e propagam que, para gastar bem, é preciso conhecer seus hábitos, suas reais necessidades e fazer melhores escolhas, escolhas inteligentes, escolhas conscientes. O Autoconhecimento impacta sim nas suas decisões de compra e/ou investimento financeiro.

Quando você tem CLAREZA dos seus OBJETIVOS de vida e carreira, quando você consegue VISUALIZAR a vida que deseja viver, quem você quer SER, fica muito mais fluido o processo de fazer escolhas. Porque você passa a encontrar REAIS MOTIVOS, REAIS NECESSIDADES dentro do seu CICLO DA REALIDADE, dentro do que VOCÊ VÊ e do mundo que VOCÊ CRIA. E a consequência natural é FAZER e TER  o que você precisa, o que de fato faz parte do seu mundo, reforçando assim o seu ciclo de realidade, seja ele de ESCASSEZ, ou de ABUNDÂNCIA.

É isso. E aproveitando a reflexão, fica a dica para você pensar:

  • Quais são os meus HÁBITOS DE CONSUMO?
  • Quais são as NECESSIDADES que entendo precisar atender?
  • Você tem OBJETIVOS DE VIDA e CARREIRA a serem alcançados?
  • O que você precisa INVESTIR para SER quem você deseja ser e VIVER a vida que você quer para sua vida?
  • Você consegue conectar seus REAIS MOTIVOS E NECESSIDADES às suas DECISÕES DE COMPRA e INVESTIMENTO?
  • Você vive no vermelho, você gasta tudo o que entra, ou você guarda algo do que entra / recebe para uso futuro?
  • Você em algum momento da sua vida DECIDIU ECONOMIZAR, ESCOLHEU GUARDAR DINHEIRO? Para QUAL FINALIDADE / OBJETIVO / PROJETO?

Espero que estas perguntas possam ajudar você a se conectar mais com o que você DE FATO PRECISA E QUER  para sua vida, e assim GASTAR MELHOR, fazendo ESCOLHAS FINANCEIRAS INTELIGENTES.

Organizar-se para Recomeçar

Organizar-se para Recomeçar

O fim de ano, assim como o mês de julho, costumam ser períodos de férias para muita gente. Com isso, entramos numa rotina totalmente diferente do que estamos acostumados a viver: nos permitimos mais, fazemos coisas diferentes, relaxar, descansar, extravasar, comer, beber e experimentar novos sabores sem qualquer preocupação.

O complicado não é entrar em férias muitas vezes. O maior dilema vivenciado é voltar delas para a rotina de trabalho e estudo. Daí resolvi deixar esta #dicadomamtra para você ter um retorno mais sereno e com equilíbrio para sua rotina:

  • VOLTE ANTES: tenha dois ou três dias para desfazer a mala e organizar sua rotina de retorno ao trabalho. Você não acumulará funções e terá mais tempo para se adaptar a nova rotina.
  • DURMA MAIS CEDO: aproveite estes 2 ou 3 dias para acostumar o corpo com os novos horários de sono. Isso ajudará você se sentir mais disposto na hora de retomar o trabalho.
  • PRIORIZE: priorize as atividades mais importantes e organize a agenda. Separa tempos determinados para fazer o que precisa para que possa ter maior produtividade e restar tempo para fazer outras atividades importantes para sua vida e saúde.
  • TEMPO PARA VOCÊ: reserve tempo para você mesmo. Comer de forma balanceada, praticar atividade física, dormir bem e fazer algo que gosta fará você ser uma pessoa mais produtiva e que o seu corpo tenha energia e disposição para corresponder muito melhor aos estresses do dia a dia.
  • RESPEITE SEU TEMPO: não se cobre ter uma alta performance e produtividade já no primeiro dia de trabalho. Lembre-se que você esteve um tempo distante das atividades que fazia e você precisará de um tempo para voltar a responder na mesma velocidade. Ficar ansioso não resolve nada e ainda piora o seu rendimento.

Aproveite e coloque estas dicas em prática agora mesmo. Depois me conte como foi sua experiência e resultados!

Como Planejar Metas para meu novo ano

Como Planejar Metas para meu novo ano

Estamos começando mais um novo ano, repleto de oportunidades para você construir 365 histórias de realizações, mudanças, transformações e conquistas. Para isso planejar é uma excelente ferramenta para gerar sua Rota de Ação.
Um PLANEJAMENTO bem alinhado parte da seguinte sequência de REFLEXÃO e AÇÕES:
1. SER: Pense e estruture numa frase o que você quer SER a partir do seu planejamento, seja para seu novo ano, seu novo momento de vida e/ou carreira.
2. FAZER: Descarregue todas as ações, ideias, metas que vier á sua mente, sem julgamento, que possam potencializar suas forças, energia e ação para concretizer o que você quer ser
3. CRIE METAS: a partir do que você listou de ideias e ações, estruture METAS mínima, média, máxima e master plus para separar, selecionar suas ações para DIRECIONAR sua AÇÃO
4. REALIZAR: uma vez que você já sabe o que quer SER, como FAZER, parta para REALIZAR o que você está propondo a partir do seu planejamento
5. TER e CONQUISTAR: esta etapa será consequência de tudo o que você se propôs antes, será uma etapa de geração de EVIDÊNCIAS de que você está concretizando o seu SER a partir do que você se propôs fazer.
6. AJUSTAR e MONITORAR: esta é uma etapa que acompanhará todo o seu processo de REALIZAR para que possa verificar se o que você está fazendo de fato tem conexão com o que você se propôs SER e, caso necessário, você poderá AJUSTAR a sua rota como se manter alinhado.
Experimente colocar em prática estas etapas no seu planejamento e depois me conte como que foram os seus resultados. Um beijo grande e um 2018 INCRÍVEL para você e sua família!