A função da Terapia no manejo da Frustração

A função da Terapia no manejo da Frustração

Frequentemente ouço relatos de pessoas, sejam em sessão de terapia, seja em conversas familiares ou amistosas, trazendo sofrimentos relacionados à frustração. Algumas até colocam como uma inabilidade ou mesmo limitação a dificuldade em lidar com frustrações, sendo que as mais categóricas chegam a afirmar “eu não sei lidar com frustrações”. E algumas perguntas frequentemente surgem em minha mente: será que as pessoas sabem o que é frustração? Será que elas percebem quando acontecem, quando se frustram e quais fatores relacionados às suas frustrações? Daí surgiu o motivo para escrever estas linhas de hoje aqui no blog.

São diversas as definições que podemos encontrar do termo frustração, a exemplo:

  1. “estado de um indivíduo quando impedido por outrem ou por si mesmo de atingir a satisfação de uma exigência pulsional.” (dicionário Oxford Languange)
  2. “sentimento, uma emoção que ocorre quando algo que era esperado não ocorreu.” (https://www.significados.com.br/frustracao/)
  3. “sentimento desagradável que se produz quando as expectativas de uma pessoa não são satisfeitas por não poder conseguir aquilo que pretende.”(https://conceito.de/frustracao )

Só aqui temos três diferentes perspectivas a respeito do termo, porém o ponto em comum é: frustração gera insatisfação. Aprofundando um pouco mais, podemos identificar alguns tipos de frustração:

  1. Frustração por não ter necessidades atendidas: sejam elas emocionais, fisiológicas, materiais;
  2. Frustração por não alcance de um objetivo: seja qual for a meta, o objetivo, o indivíduo se sente frustrado ao não concretizar ou ser impedido por ele mesmo e/ou fatores externos de concretizar o que estabeleceu como objetivo;
  3. Frustração por elevadas e/ou distorcidas expectativas: quando o indivíduo não encontra na realidade, nas situações, nas interações, fatos congruentes com suas expectativas, termina se decepcionando consigo ou com o(s) outro(s), ou com o contexto, quando o que se apresenta é diferente do que ele esperava(expetava).
  4. Frustração por perda: seja de pessoas importantes, relacionamentos rompidos, perdas materiais, de um emprego, projeto, etc;
  5. Frustração dilemática: quando o sujeito necessita tomar decisão, fazer uma escolha e percebe que a escolha que fizer implicará em perdas e ganhos, ou seja, terá de escolher 1 entre diversas opções, o que o levará a abrir mão das outras e de alguns benefícios;
  6. Frustração por falta de reconhecimento: por falta de gratificação positiva, emocional e/ou material, ou seja, por não ser validado pelos outros em suas habilidades, talentos, resultados, desempenho ou mesmo por não ser promovido, premiado com bônus ou outro tipo de reconhecimento material.

São tantas? Pois é…O fato é que frustração é algo parte da vida, isto é, em algum momento (ou vários) nos depararemos com este sentimento, porque fatos acontecem, a maior parte deles estão fora do nosso controle, e muitos deles podem chegar de surpresa, de forma totalmente imprevisível, com menor ou maior impacto na nossa vida (ex. pandemia que nos levou ao isolamento social compulsório, perdas de familiares e amigos, perdas de emprego, crise econômica, limitação da liberdade, etc) . Daí a importância da terapia como estratégia no manejo da frustração.

A terapia é um espaço livre de qualquer julgamento. É aquele lugar que você chega e fala como quiser, rindo, chorando, com ou sem escárnio, raiva, perplexidade e outras emoções. Fala coisas que não se sentiria à vontade para falar com outras pessoas, mesmo as mais próximas e da sua confiança, seja por qual motivo for: sentir-se perdido(a), confus(a), receio de machucar, de ser mal compreendido, de não atender as expectativas, receio de perder ou alguém importante afastar-se por não gostar ou concordar com o que você disse.

Mas este falar exatamente o que você pensa e sente faz toda a diferença no manejo da frustração. É a partir do reconhecimento do que você acontece internamente a você, seus pensamentos, suas emoções, suas percepções, expectativas, fatores limitantes, tudo isso é material para a terapia. Porque é a partir deste conteúdo que você tem oportunidade de expressar suas verdades, sejam quão duras ou felizes elas sejam. E é a partir deste material que você tem, na terapia, a oportunidade de ampliar seu campo de visão sobre si  mesmo, os outros, as situações, o mundo e sobre o futuro.

Por estes princípios da ética, do não julgamento , da escuta ativa, do acolhimento, da empatia, do respeito, lugar de fala, da livre associação e expressão de ideias é que a terapia se torna importantíssimo espaço para toda e qualquer pessoa manjar e aprender a lidar com suas frustrações. É um espaço que provoca você a trabalhar a aceitação da frustração como algo parte da vida, mas que você poderá aprender e encontrar novos sentidos, ao compreender que fatores contribuíram para que se sinta frustrado(a), se eles são internos ou externos a você, se você tem ou não poder de ação para modificá-los ou modificar a realidade que se apresenta, desenvolver novas estratégias de enfrentamento para seguir e não ficar fixado na frustração, nem deixar de viver novas experiências por sentir-se frustrado(a) em algum momento.

A terapia auxilia você garimpar e levar consigo aprendizados a partir de cada momento de vida, sejam os mais felizes, sejam os mais limitantes, tristes, decepcionantes. Podemos aprender com cada situação que vivemos, a depender da nossa disposição e abertura emocional.

Por isso, deixo aqui este convite: FAÇA TERAPIA. Ao contrário do que muita gente ainda pensa, terapia não é coisa de gente louca ou com problemas mentais. Terapia é para pessoas corajosas e dispostas ao auto-enfrentamento, sejam elas com ou sem qualquer transtorno mais significativo. Qualquer pessoa pode e deve fazer terapia, exatamente por ser uma incrível estratégia de aprendizado, autoconhecimento, regulação emocional, desenvolvimento de habilidades sociais e outros muitos benefícios. Experimente e sinta você mesmo os benefícios e transformações que ela proporciona.

Benefícios do Coaching de Carreira

Benefícios do Coaching de Carreira

O Coaching de Carreira oferece vários benefícios por trás do trabalho  entre coach e coachee, que impactam não somente na sua carreira, mas na sua vida como um todo. Confira abaixo quais são os principais:

Foco

O trabalho do coach de carreira ajuda o cochee (cliente) a identificar qual direcionamento de carreira, estilo de vida, ele deseja viver. A partir de um mapeamento do perfil comportamental, aplicação de algumas ferramentas de autoavaliação e levantamento de aprendizados de sua jornada até aqui, o coachee terá condições de definir seu foco de atuação profissional, decidir cursos e trabalhos compatíveis com este foco, trazendo clareza para sua tomada de decisão.

Autoconhecimento

Aqui a proposta é conhecer-se para usar o que há de melhor em você, aprimorar habilidades, desenvolver e fortalecer competências, aprender a usar ferramentas e estratégias para alcançar o que deseja para sua carreira. Neste sentido, o coach irá aplicar avaliações de perfil comportamental, reconhecimento de valores, missão, de modo que você se aprofunde seu conhecimento sobre você mesmo, crucial nas tomadas de decisão sobre vida e carreira.

Gestão Emocional

No coaching, é proposto ao coachee desenvolver e fortalecer sua autoconfiança, busca de equilíbrio, reduzir índice de estresse, reconhecimento de emoções positivas e negativas, aprender a lidar com elas, bem como aprender estratégias para superar impactos negativos de algumas emoções e construir maturidade emocional.

Direcionamento

O coaching de carreira auxilia o coachee a criar uma rota de ação rumo ao objetivo que deseja alcançar, seja de transição, de mudança, ou mesmo de ressignificação de carreira. Isto impacta diretamente no incentivo e potencializa a tomada de decisões assertivas, otimização de tempo e recursos a serem investidos na sua jornada de realinhamento profissional.

Planejamento e Organização

Planejar etapas para concretizar sua rota de ação é um importante para saber por onde começar e o que será necessário ser feito em cada etapa da sua jornada. A organização é imprescindível para assimilar como hábito positivo e imprescindível na sua jornada profissional e pessoas. Através de ferramentas de identificação e classificação de atividades e tarefas como prioridade, urgentes e circunstanciais, o coachee terá condições de identificar ações que só ele pode fazer ou se poderá delegar outras de modo a deixar sua agenda melhor customizada, com tempo para descanso e atenção a questões pessoas, com ações alinhadas ao seu projeto de vida.

Ação

O coaching é extremamente positivo e impulsionador quando falamos de ação. Como a sua metodologia é baseada em tarefas e ferramentas, evidências que deixem claro para o coachee e seu coach das suas ações tomadas, o trabalho termina provocando a assimilação de uma filosofia de vida baseada em resultados. Ele exige prática e compromisso constante do cliente com seu processo, direcionando-o o tempo todo a agir.

Melhoria Contínua

Para o coaching, erros ao longo da jornada pessoal e profissional são encarados como parte do aprendizado e da busca de novos estágios evolutivos. É um trabalho que pretende criar no coachee uma mentalidade e prática de busca de melhoria contínua de seus resultados, e de que grandes conquistas são feitas de passos, de pequenas realizações diárias.

Espero que este texto possa contribuir na sua decisão de contratar um coaching de carreira para ajudar você na sua jornada de alinhamento pessoal e profissional.

Qual a diferença entre Coaching e Psicoterapia?

Qual a diferença entre Coaching e Psicoterapia?

Esta é uma pergunta bem frequente entre pessoas que são curiosas sobre o que é Coaching ou estão em dúvidas se o melhor para ela é contratar um Coach ou fazer psicoterapia. E hoje eu quero ajudar a melhor esclarecer esta questão.

O que é o Coaching?

O Coaching é uma metodologia de desenvolvimento e capacitação de pessoas, lideranças e grupos. É voltada a potencializar e promover o poder de ação individual e de equipes, a partir da identificação do estado atual, incômodos, insatisfações, visualização do estado desejado, objetivo, e geração de uma rota, um plano de ação a ser trilhado rumo ao resultado a ser alcançado.

Tem um foco comportamental e voltado a resultado, mas sem um caráter clínico envolvido. A depender do enfoque dado, pode promover benefícios e estratégias de como melhor lidar com as emoções, saúde e equilíbrio geral.

No Coaching, o coach (o profissional) utiliza um arsenal de ferramentas e técnicas de diversas áreas como a psicologia, a administração, neurociências, gestão de pessoas, visando maior foco, planejamento, organização, poder de ação, otimização de resultados por parte do cliente (empresa ou pessoa = coachee) e melhoria contínua.

O tempo num processo de Coaching tem início, meio e fim, seja na estrutura das sessões, seja pelo fato de se percorrer um plano, uma rota, um número de sessões previamente estabelecido para o desenvolvimento do trabalho.

O que é Psicoterapia?

A Psicoterapia propõe um trabalho com o indivíduo ou com grupos focado no caráter clínico, buscando tratar desequilíbrios de ordem emocional e/ou comportamental que impactem no saúde integral do paciente. Durante a psicoterapia, é percorrido um caminho para identificar os por quês de tais desajustes psíquicos de modo a propor um tratamento visando recuperação da saúde mental, equilíbrio, alinhamento de emoções, bem estar integral.

Na Psicoterapia, a depender da linha de referencial teórico-clínico, o terapeuta irá se utilizar de técnicas com enfoque no discurso, comportamento e/ou  manifestações de sintomas no corpo (psicossomática), com objetivo de remissão de sintomas, cura integral e progressiva, promoção de equilíbrio e bem estar físico e mental.

A relação com o tempo, na Psicoterapia, é elástica e psicológica, ou seja, o paciente interage com seu passado, presente e futuro sem uma estrutura temporal cronológica previamente definida, mas sim a partir da sua queixa e discurso. Um outro aspecto é que a duração de um trabalho de psicoterapia não estipula um número prévio de sessões a serem realizadas, pois relaciona-se com o tempo de enfrentamento, aprendizado e reestabelecimento do equilíbrio por parte do paciente.

Espero que estas respostas propostas acima possam ajudar você a melhor direcionar sua busca seja por um Coach ou seja por um Terapeuta. Desejo que você alcance os melhores resultados e o seu equilíbrio seja qual for a sua decisão. E conte comigo para direcionar as melhores estratégicas na sua jornada de autoconhecimento e alcance de melhores resultados.

SEQUESTRO EMOCIONAL: o que é?

SEQUESTRO EMOCIONAL: o que é?

Sequestro emocional  diz respeito ao sentir e agir antes mesmo de qualquer organização e processamento de informações da experiência vivida, ou seja, antes de entender e nomeá-las. 

Isso significa manifestar comportamentos impulsivos, a partir de emoções vivenciadas frente a situações, sem medir consequências. Daí muitas pessoas podem manifestar arrependimento, provocar impactos negativos, perdas ou consequências graves posteriormente por suas ações impensadas.

Quem criou este conceito foi o psicólogo Daniel Goleman para descrever o processo onde impressões sensoriais são enviadas diretamente do tálamo à amígdala, antes de serem plenamente processadas pelo neocórtex. Mas quem identificou primeiramente este processo foi o neurocientista americano Joseph E. LeDoux, em 1993. 

O sequestro emocional pode resultar em comportamentos impulsivos e inapropriados, dos quais os indivíduos podem vir a se arrependerem posteriormente, por exemplo, um acesso de fúria que podem resultar em agressão ou assassinato, onde a pessoa age com base em um impulso intenso de raiva, sem refletir ou pensar nas consequências de seus atos no momento da ação. 

E como evitá-lo? Confira as dicas abaixo:

  • Autoconsciência e Autopercepção: procure tomar consciência das situações que para você são gatilhos de medo, raiva ou que provoque você agir impulsivamente. Nomeie elas antes de agir, por exemplo “neste momento sinto medo”, “estou ansioso”, “estou com raiva”;
  • Regulação gestão emocional: desenvolva maior tolerância às emoções, especialmente às agradáveis, melhor auto-observação e percepção do como elas se manifestam no seu corpo;
  • Respire e conte antes de agir: respire, conte até 6 ou até 10 antes de agir, seja para fugir da situação, seja para atacar, explodir, ou seja, antes de agir impulsivamente. Isto permite seu cérebro dissipar a cascata de neurotransmissores envolvidos antes de agir;
  • Mindfullness: exerecícios de mindfullness são excelentes para promover autoconsciência, regulação emocional, atenção plena e evitar o sequestro emocional;
  • Tenha uma válvula de escape: aqui os esportes, atividades corporais em geral, atividades artísticas, meditação, jardinagem e outras práticas são excelentes ferramentas para que possa liberar as emoções de forma assertiva;
  • Faça terapia: como estratégia de promover todas as outras acima, ampliar seu autoconhecimento, aprender estratégias de regulação emocional, identificação de emoções, treinamento de habilidades sociais, inteligência emocional entre outros conhecimentos e estratégias de promoção de saúde mental.
Quanto tempo dura o processo de coaching?

Quanto tempo dura o processo de coaching?

Muitas pessoas perguntam com frequência se há um número de sessões fixas e pré-estabelecidas para um processo de coaching. Por isso resolvi hoje falar um pouco da minha experiência como coaching para esclarecer esta dúvida.

Os processos de coaching são focados em alcançar um objetivo, um resultado e/ou transformação específica por vez. E para este objetivo é dimensionado pelo coach um número de sessões de acordo com a experiência com clientes anteriores e metodologia por ele estruturada.O programa MAMTRA trabalha com pacotes de 8, 10 ou 12 sessões em que eu, a coach, direciono cada um deles de acordo com a demanda específica de cada cliente. Com isto o tempo mínimo de processo é de 8 semanas. Mas em média clientes permanecem até 6 meses quando realizam sessões quinzenais.

Há clientes que alcançam resultados antes do fim do número de sessões previstas. Quando isto acontece, as sessões seguintes restantes são direcionadas para uso como acompanhamento de continuidade.

Há outros clientes que estruturam objetivos a serem alcançados num prazo que extrapola o número de sessão. Nestes caso, o processo de coaching é voltado para instrumentalizar ele para estruturar sua rota de ação com o que precisa ser feito para alcançar seu resultado, fortalecer novos hábitos  e comportamentos que o coloquem nesta rota e especialmente o da continuidade, para que ele se sinta capaz de andar com autonomia pernas após seu processo de coaching

A primeira vez a gente nunca esquece

A primeira vez a gente nunca esquece

Hoje resolvi falar um poquinho sobre minha história e como iniciei meus primeiros atendimentos como coach. O primeiro desafio que me deparei era ter um espaço para realizar meus atendimentos. Isto envolvia custo e como ainda não tinha uma agenda lotada de clientes, precisava levar em conta até onde poderia dar o meu passo naquele momento, final de 2014 e início de 2015.

Ainda que eu já tivesse até ali 10 anos de experiência como psicóloga atuante no mundo corporativo, com seleção, gestão de pessoas, treinamento e desenvolvimento, atuar como autônoma foi algo que se mostrou desafiante, porque não foi algo que planejei para minha carreira. Foi algo que me deparei na jornada, lá em 2008, após ser demitida juntamente com outros colegas, em plena crise da bolha dos EUA. Na ocasião eu tinha como clientes somente empresas americanas, e elas, em virtude da crise, reduziram drasticamente os contratos com a multinacional que eu prestava serviços como consultora de RH. Resultado: caí no mercado.

Cheguei a prospectar vagas CLT, porém o que foi surgindo a partir dali, daquele momento totalmente fora do meu controle, foram oportunidades para atuar como prestadora de serviço, temporário ou não, mas como autônoma. Abracei estas oportunidades por ser com algo que sempre gostei de fazer: treinar e desenvolver pessoas.

A minha formação em coaching foi uma consequência deste momento de virada na minha carreira como psicóloga, assim como minha atuação como psicóloga clínica. Encarei e aceitei a realidade como ela se apresentava e foquei no que estava ao meu alcance para seguir. E não é que deu certo!?

Esta é uma imagem que mostra como foi o início dos meus atendimentos. Atendendo em cafés, coworkings, salas sublocadas de acordo com a demanda de novos clientes, dando um passo por vez, assim como você. Não era a melhor condição, os melhores recursos, o espaço perfeito, mas era o que eu tinha ao alcance naquele momento.

Por isso convido você a FOCAR NO QUE ESTÁ AO SEU ALCANCE, USAR OS RECURSOS DISPONÍVEIS NESTE MOMENTO E NÃO ESPERE AS CONDIÇÕES PERFEITAS PARA ENTRAR EM AÇÃO. Acredito que cada passo da nossa jornada importa e a junção de todos eles é a maior evidência de sucesso, de realização e do seu potencial em ação. BOA SEMANA e COMECE AGORA MESMO A VIABILIZAR AQUILO QUE DESEJA NA SUA JORNADA.

COACHING ASSESSMENT:  o que é?

COACHING ASSESSMENT: o que é?

Coaching Assessment uma avaliação comportamental que visa identificar qual o perfil predominante atitudinal do coachee. Além disso, é uma ferramenta que realiza um mapeamento de 21 competências  e como elas se expressam no seu atual momento de vida e carreira.

Trata-se de um software (sistema) com validação científica de mapeamento de tendências comportamentais com referencial teórico na metodologia DISC. É uma excelente ferramenta de autoconhecimento que permite verificar qual expressão predominante do coachee, se mais executor, comunicador, analítico ou planejador, ou mesmo se uma combinação de 2 ou mais destes estilos.

A partir desse mapeamento é possível detectar os pontos fortes e os pontos de desenvolvimento do cliente, bem como estilo de liderança e seu processo de adaptação às demandas do meio. Para fazer esta avaliação, o coachee é convidado a responder um questionário atitudinal, que poderá ser respondido online ou offline de uma forma prática e objetiva.

A avaliação leva em torno de 07 a 10 minutos para ser feita, sendo o ele orientado a dar respostas sinceras sobre seu comportamento e atitudes. A partir de suas respostas, o sistema fornece instantaneamente um relatório de Perfil Comportamental, com dados qualitativos e quantitativos.

Fazer o Coaching Assessment , como ferramenta parte do processo de coaching ,certamente ajuda você a potencializar  suas perspectivas de vida e carreira, ao conhecer melhor seu comportamento, seu perfil predominante, pontos fortes e de melhoria.  Ela permitirá você traçar estratégias a serem implementadas visando otimizar seu poder de ação, melhorar seus relacionamentos, lidar com demandas sob pressão, bem como seu posicionamento no meio para atingir mais e melhores resultados.

O Coaching Assessment somente é aplicado por Analistas de Perfis Comportamentais devidamente certificados pelo do Instituto Brasileiro de Coaching. Ele também pode ser feito extra processo de coaching, ao menos 1 vez por ano, como uma estratégia de autoconhecimento, desenvolvimento e monitoramento, para promover ajustes eventuais de atitudes e competências necessários em diferentes momentos da sua vida e carreira, assim como para desenvolver líderes e equipes .

Dicas para organizar sua Agenda

Dicas para organizar sua Agenda

Agenda é algo que dinamiza e muito o nosso dia a dia, exatamente por ela nos ajudar a direcionar ação para o que precisamos fazer. Segue algumas dicas pra facilitar ainda hoje a organização da sua:

Programe número de dias para sua Agenda de 1 semana

1 semana é um ciclo que se não todo mundo, a maioria das pessoas se baseia para organizar rotinas de trabalho, familiar e mesmo outras atividades, como atividade física, dieta, etc. Por ser um ciclo com início, meio e fim de curta direção, fica fácil para distribuir as tarefas que realmente importam. A 1ª dica tenha clareza se você quer uma agenda integral, de segunda à domingo, que inclui todas as suas atividades, trabalho, lazer, família, saúde, ou se você quer estruturar uma agenda temática, por exemplo, uma agenda de trabalho, de cardápio para a família, agenda de atividade física, de segunda à sexta ou com número de dias que faça sentido para esta agenda temática.

Liste atividades e tarefas proporcionais ao número de dias da sua agenda

Liste todas as atividades e tarefas a serem compridas, que sejam realmente importantes serem feitas naquela semana, tanto em termos profissionais, como pessoais. Não insira coisas que só servirão para deixar você mais estressado por saber que não vai conseguir realizar. Minha dica aqui é listar de 3 a 5 coisas a serem feitas no máximo por dia. Por exemplo, uma semana de segunda à domingo, com 5 coisas a fazer realmente importante por dia, terá um total de 35 coisas a serem realizadas. Lembre-se: melhor listar o que de fato você fará do que encher de tarefas todos os dias e gerar um sentimento de frustração e mesmo de incapacidade de cumprir o que se propõe. Neste caso, menos é sempre mais!

Tenha 1 a 2 objetivos semanais

Pense em 2 temas ou objetivos que você queira direcionar seus esforços durante os dias, especialmente no que diz a atividades produtivas. Por exemplo, digamos que esta semana eu escolha para meu foco no trabalho o tema “prospecção de novos clientes. Isso fará eu direcionar atividades e tarefas para realizar este objetivo, como “fazer anúncio do meu site no Google adwords, entrar em contato com os clientes que me enviaram email ou whtsapp, criar posts para me conectar e tirar dúvidas do meu público/clientes. Isto ajuda você ter um norte e conexão das ações a serem feitas com o que deseja realizar num espaço de 1 semana.

Faça blocos

Se por acaso você não tiver clareza do que fazer para sua semana inteira, por exemplo, em momentos que você não está 100% bem de saúde ou mesmo com muitas demandas familiares ou pessoais para dar conta, a sugestão é você planejar e fazer blocos de 3 dias seguidos. O resultado pode ser surpreendente e você sentirá o gostinho de ter realizado bastante coisas num curto espaço de 3 dias.

Tenha intervalos

Deixar um intervalo entre uma atividade e outra, por exemplo, eu deixo o intervalo de 30 minutos entre um cliente e outro que eu atendo de coaching. Isso faz com que você neste tempo possa fazer tarefas rápidas como um lanche, se hidratar, retornar alguma solicitação importante, enviar retorno imediato ao seu cliente que você acabou de atender e não deixar nada para depois, etc. Acha 30 min muito, faça, 20, 15, ou mesmo 10 minutos. O importante é que faça sentido e você gere estas pausas para um café e qualquer outra ação que te ajude a oxigenar seu cérebro e corpo, se preparar minimamente para a próxima demanda.

Delegue

Tudo aquilo que outras pessoas possam fazer por você, no seu lugar, e que proporcionará o mesmo resultado, delegue e tire da sua agenda. Isso fará você se dedicar somente às coisas que só você poderá fazer para atingir o resultado que deseja. Isso além de otimizar sua produtividade fará você ter mais tempo livre

Espero que goste e experimente estas dicas ainda hoje para tornar sua agenda mais organizada e mais produtiva no seu trabalho e na sua vida.

TRANSTORNO DO PÂNICO: como lidar

TRANSTORNO DO PÂNICO: como lidar

O transtorno do pânico (TP) é um dos tipos de transtornos de ansiedade caracterizado por crises de ansiedade intensa e repentina que provoca alto grau de angústia, medo, mal estar, com sintomas físicos, cognitivos e comportamentais associados. São crises que podem acontecer em qualquer lugar, com duração média de 15 a 30 minutos de duração, acarretando a pessoa intenso sofrimento psíquico e emocional.

Estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam para a ocorrência de transtornos relacionados à ansiedade em 9,3% da população brasileira e que acomete 33% da população mundial. Números mais que expressivos e que, em agosto de 2021, evidenciou que os brasileiros pesquisaram sobre ansiedade no google 48 milhões de vezes, superando marcas de buscas de países como Alemanha, Reino Unido, Espanha, ficando apenas atrás dos Estados Unidos. Além destes números, pesquisa recente realizada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP revelou que 4 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade, representando percentual de 12% do total da população nacional, estimando ainda que 23% dos brasileiros podem sofrer de algum distúrbio relacionado à ansiedade ao longo da vida.

Pessoas que sofrem de ansiedade têm suas vidas impactadas seriamente quanto à qualidade de vida, nas suas relações, escolhas e realizações. Quem sofre do transtorno de pânico pode ter maior agravamento deste impacto, especialmente quando a pessoa passa a viver em função das crises, tentando evitá-las ou evitar situações de medos irreais, imaginários ou desproporcionais à realidade, deixando de viver plenamente e impactando fortemente na sua saúde integral.

os principais sintomas do transtorno do pânico são:

  • Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos);
  • Falta de ar;
  • Pressão e/ou dor intensa no peito;
  • Sudorese;
  • Sensação de desmaio;
  • Alteração da pressão sanguínea;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Formigamento;
  • Tremores;
  • Calafrios ou ondas de calor;
  • Medo de intenso de morrer, de enlouquecer, de perder o controle, de perder alguém importante, medo de que algo de pior aconteça (ex: ser atropelado, levar um tiro de bala perdida, adoecimento grave, etc.);
  • Desmaios, vômitos no pico da crise.

*os sintomas podem variar de pessoa para pessoa em quantidade, intensidade e cognições

É possível vivenciar uma crise de pânico fruto de uma experiência estressante (perdas de pessoa querida, separação, conflitos, momentos de mudança de estágio de vida, violência urbana, etc). Mas quando as crises se tornam recorrentes e sem causas aparentes relacionadas, podem estar sinalizando a presença do transtorno do pânico. Outro aspecto importante a ser considerado é o histórico familiar, ou seja, pessoas com parentes que apresentem transtornos de ansiedade, ou outras doenças psiquiátricas relacionadas à depressão e ansiedade, mostram-se mais suscetíves a desenvolver este quadro. Mas é fundamental observar o histórico de desenvolvimento do próprio indivíduo e como se encontra seu contexto atual, se há presença de fatores que sirvam de gatilhos para suas crises contribuindo para a expressão do quadro.

Com o extender do tempo de isolamento social, trabalho em home-office, aumento de sobrecarga de tarefas, medo frequente de contágio do coronavírus, números assustadores de mortes por COVID-19, que no Brasil já ultrapassaram 584mil, que assolaram milhares de famílias, o nível de estresse elevou-se significativamente neste período de pandemia, impactando diretamente no aumento de casos de ansiedade, depressão e outros transtornos psiquiátricos, bem como o debate sobre a importância do cuidado com a saúde mental.

A boa notícia é que existe tratamento para o transtorno do pânico, sendo considerado como tratamento de primeira linha a associação de psicoterapia cognitivo comportamental com medicação sob orientação do psiquiatra. Mas é importante ressaltar que, tanto para que sofre de transtorno do pânico, como de outros quadros de ansiedade, depressão, a mudança de hábitos e de estilo de vida são chave para remissão de sintomas, recuperação das crises, assim como na prevenção de recaídas. Seguem algumas dicas importantíssimas de como lidar com este transtorno:

  • Pratique atividade física: ela faz você sentir liberar neurotransmissores de prazer que auxiliam na regulação cerebral, acelera frequência cardio-respiratória promovendo bem estar, sensação de prazer e relaxamento.
  • Evite uso de álcool e outras substâncias lícitas ou ilícitas para alívio da ansiedade, eles podem potencializar os sintomas e crises.
  • Yoga, Meditação, Mindfullness, Pilates: são atividades que fazem você exercitar a atenção plena, desacelerar a respiração, focar em cada movimento feito, relaxar corpo e mente, agindo diretamente na redução da ansiedade e promovendo bem estar.
  • Exercícios respiratórios: de modo a desacelerar progressivamente sua respiração, ampliar sua capacidade respiratório com o aprendizado da respiração diafragmática, promovendo bem estar e contribuindo para sair da crise.
  • Aromaterapia, acupuntura, massagem e outras práticas intergrativas de autocuidado.
  • Atividades manuais, artesanato, atividades artísticas, teatro, canto, arteterapia, musicoterapia, etc.
  • Alimentação saudável, com presença e alimentos relaxantes, redução ou exclusão dos excitantes, com equilíbrio de nutrientes.

Se você se identificou com alguns dos sintomas presentes neste artigo, procure suporte profissional agora mesmo de um(a) psicólogo(a), psiquiatra e coloque em prática as dicas acima.

Para saber mais sobre o transtorno do pânico, confira os links abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=ptesl_1Ly0g

https://www.youtube.com/watch?v=bQ6YoWtjgAg

https://www.youtube.com/watch?v=EphcMchveNA

Transtorno do pânico

https://oglobo.globo.com/saude/pesquisas-no-google-relacionadas-ansiedade-panico-nunca-foram-tao-altas-25187071

https://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Transtornodopanico/not01.htm

https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-que-e-transtorno-do-panico-e-como-tratar/

https://www.purebreak.com.br/noticias/sindrome-do-panico-o-que-e-como-identificar-e-tratamentos/100473

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/03/19/qual-e-a-diferenca-entre-sindrome-do-panico-e-crise-de-ansiedade.htm

https://www.tuasaude.com/tratamento-natural-para-sindrome-do-panico/